Está a nascer um novo projeto na Psieducare!
PROJETO DE TRANSIÇÃO PARA A VIDA ATIVA
Independência e Autonomia
Este projeto tem como campo de atuação a elaboração e desenvolvimento de programas de transição para a vida ativa de jovens com idade igual ou superior a 14/15 anos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente (NEE) e com necessidades de acompanhamento permanente, fruto das suas limitações cognitivas.
Este Gabinete é destinado a jovens que frequentem o ensino (ao abrigo do decreto lei 3/2008 de 7 de janeiro), bem como para os indivíduos que já não frequentem o ensino obrigatório e que estejam ao encargo dos seus familiares e ou instituições.
Acrescido a isso, também está destinado à criação de um Núcleo de Atendimento às Famílias (NAF) de jovens/adultos com NEE de carater permanente, pois não podemos esquecer do papel que desempenha a família no processo de transição deste jovens para a vida ativa. Quanto mais altas forem as expectativas da família em relação aos filhos, mais possibilidades terão de se tornarem autónomos, o que facilitará a sua participação na sociedade. Contribuir para a sua autonomia e integração na sociedade é um dos aspetos que esta equipa multidisciplinar pretende, sempre com a colaboração com a família próxima.
OBJETIVOS
Fornecer acompanhamento contínuo e sistemático aos jovens e adultos com NEE, bem como à sua família, no sentido de:
- Promover conhecimentos, capacidades, atitudes que proporcionem aos jovens e adultos com NEE uma autonomia de vida social e funcional;
- Aumentar o nível das suas capacidades adaptativas e funcionais;
- Capacitar para a resolução de problemas do quotidiano;
- Desenvolver atividades/situações, envolvendo ações em que o jovem/adulto tenha participação ativa na sua execução e que façam parte da sua experiência de vida;
- Criação de um portfólio funcional.
O processo de Transição para a Vida Ativa deve:
- Ser flexível;
- Estar relacionado com a idade cronológica;
- Ser individualizado e relacionado com os ambientes em que o jovem vive;
- Preparar o jovem para funcionar de uma forma independente e produtiva, promovendo a autoconfiança e a eficácia pessoal;
- Ensinar competências em ambientes naturais extra-escolares;
- Promover no jovem o sentido de responsabilidade por si e pelos outros;
- Contribuir para uma melhor qualidade de vida.
- As competências a delinear deverão obedecer ao princípio da funcionalidade. Deverão ser apropriadas e selecionadas em função de cada jovem/situação de intervenção;
- É importante que os alunos realizem também atividades que não obedeçam ao critério de funcionalidade, mas é necessário verificar se são significantes para o aluno e se contribuem para melhorar a sua qualidade de vida;
- Quer as competências obedeçam ou não ao critério da funcionalidade devem ser sempre objeto de análise e de avaliação antes de serem incluídas no processo de transição para a vida ativa;
- De entre uma multiplicidade de atividades funcionais e ou não funcionais é necessário selecionar as que se adequam ao aluno, questionando o porquê dessas atividades em detrimento de outras.
As atividades devem ter por base uma fundamentação, a saber:
- Aceder a ambientes naturais em condições não escolares;
- Utilizar nas situações de ensino os materiais utilizados em contextos reais;
- Exigir o cumprimento dos critérios para funcionamento em contexto real;
- Ensinar um menor número de competências em diversos ambientes;
- Estender a intervenção a ambientes em que os alunos normalmente funcionam ou que se prevê que venham a funcionar;
EQUIPA TÉCNICA:
Composta por uma equipa multidisciplinar, designadamente:
- Psicóloga
- Psicopedagoga
- Terapeuta da Fala
- Psicomotricista
- Professora de Educação Especial
- Nutricionista
Um agradecimento especial à Professora Ana Beja ( uma das autoras do livro Programa de Treino de Competências Funcionais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais) por aceitar e abraçar este projeto desde o primeiro momento, na qual fará parte integrante da nossa Equipa Técnica.
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