quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Chinês cego e amigo sem braços, juntos já plantaram 10 mil árvores

fotografia de Jia Haixia e do seu amigo Jia Wenqi.


Jia Haixia nasceu com cataratas hereditárias e perdeu um dos olhos num acidente de trabalho. O seu amigo, Jia Wenqi perdeu os dois braços aos 3 anos de idade.
 
fotografia de Jia Haixia e do seu amigo Jia Wenqi.

Juntos, há mais de dez anos, plantam árvores na região chinesa de Yeli com o único objectivo reflorestar a área e dar esperança à humanidade. Já alcançaram o número redondo de 10 mil árvores plantadas.
Cansados de lhes serem negados trabalhos, dadas as deficiências de que padecem, os dois homens conseguiram, com muito esforço, alugar um terreno ao governo chinês para tirarem dai o sustento das famílias e deixar um futuro melhor aos filhos.
Todos os dias saem de casa às sete da manhã, levam as suas ferramentas, uma barra de ferro e um martelo, e dirigem-se ao monte. Jia Wenqi leva o seu amigo cego sobre as suas costas.
 
fotografia de Jia Haixia e do seu amigo Jia Wenqi.

Dado não terem dinheiro para comprar árvores, resta-lhes recolher partes de outras que ali têm nascido. Para isso, Jia Haixia escala às árvores guiado pela a voz do seu velho amigo e procura partes de árvores que possam ser plantadas. Ao baixar-se faz um buraco, enquanto Wnqi fica encarregue de plantar os rebentos.
 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Conoce la primera tablet con sistema Braille

Conoce la primera tablet con sistema Braille: pBlitab es un dispositivo electrónico con sistema operativo Android que incluye una superficie Braille, especial para que las personas con discapacidad visual puedan usarla./p

Psiquiatria do Hospital de Santarém abre oficinas de arte na cidade para promover a inclusão

O projeto tem como objetivo permitir que os utentes com doença mental se insiram em grupos que integram pessoas referenciadas por exclusão social pela Santa Casa da Misericórdia.
Numa sala do Convento de S. Francisco, em Santarém, um grupo que inclui pessoas com doença mental aprende a desenhar e a pintar, num projeto que trabalha o crescimento pessoal através da criatividade e a inclusão na comunidade. O projeto, do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santarém (HDS), financiado neste primeiro ano pela Fundação EDP, permite que os utentes, com doença mental grave, se insiram em grupos que integram igualmente pessoas referenciadas por exclusão social pela Santa Casa da Misericórdia e membros da comunidade, para frequentarem, duas vezes por semana, uma “oficina artística” orientada pelo jovem artista plástico e estudante de psicologia João Maria Ferreira.
A criação destes grupos – um a funcionar desde o início de dezembro de 2016 até ao final de maio e outro a partir de junho até ao fim de novembro deste ano – constituiu um “passo à frente” no trabalho que o serviço tem desenvolvido no sentido da inclusão e da redução do estigma.
“Nos últimos anos, todos os nossos trabalhos, todos os nossos projetos, procuram abrir portas para a comunidade. Sair do hospital e deslocar para a comunidade. O que é inovador neste projeto é que não é só formado por pessoas com doença mental”, salientou à Lusa Ana Mendes, psicóloga da equipa do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santarém.
Antónia Lança, funcionária da Câmara Municipal de Santarém, de baixa médica por uma doença oncológica, encontrou na “oficina artística” uma forma de “viver momentos diferentes” e de “esquecer” a doença.
Começou por “tomar o gosto” pela escrita – escreve poesia desde os 50 anos – e, mesmo sem nunca ter desenhado antes, está agora a “tomar o gosto” por uma arte que lhe tem feito “muito bem”, disse à Lusa.
A ideia de que a experiência “está a ser boa” e que ajuda a “ocupar o tempo” é partilhada por utentes como Manuela da Conceição, que tem na pintura uma “paixão” e que se esforça por gostar de desenho, como Rodrigo Rodrigues, antigo estudante de artes com o sonho de ser arquiteto, que leva daqui “mais conhecimentos” para os desenhos e pinturas que vai fazendo em casa, ou como Luísa Ferreira, que dá os primeiros passos numa arte de que sabe “muito pouco”.
João Maria Ferreira criou um “diário de bordo”, o blogue “A Caverna da Andorinha”, onde vai mostrando os desenhos dos alunos e narrando as vivências de um desafio que lhe foi lançado no verão de 2016 e no qual embarcou sem esconder o nervosismo perante “tamanha responsabilidade” mas com uma vontade enorme de mostrar que a “paixão por rabiscos pode tocar a todos, sobretudo aos que procuram um refúgio para a alma, às vezes tão fragmentada”.
A exemplo do que acontece com outros projetos da Psiquiatria do HDS, como a “Loja de Trocas” aberta há pouco mais de um ano no Bairro de S. Domingos, com funcionamento assegurado por utentes do serviço, também as “oficinas criativas” decorrem em espaços da cidade.
Além das aulas num “espaço emblemático” cedido pela autarquia, dentro do Convento de S. Francisco, estão previstas ações em vários lugares públicos com convite à participação da comunidade. “Estamos a conseguir ir mais longe na nossa ambição pela inclusão e de tirar as pessoas com doença do hospital”, sublinhou Ana Mendes.
Das aulas orientadas por João Maria Ferreira sairão as obras de arte que vão estar expostas, e à venda, em dois momentos, em locais cedidos pelo Centro Cultural Regional de Santarém, um livro com “histórias de vida” em banda desenhada e uma escultura do “Tintas”, o “ícone” do projeto, que ficará num espaço público.
Carla Ferreira, enfermeira da equipa, disse à Lusa que além de toda a comunidade ter acesso ao trabalho desenvolvido, o objetivo é reunir os meios financeiros para a continuidade do projeto.
Previsto está ainda o envolvimento dos utentes do Hospital no “fabrico” de pequenos “Tintas” em material reciclado para funcionarem como meio de divulgação das ações na comunidade.
Por outro lado, vai ser feito um estudo para avaliar o impacto desta intervenção, que será apresentado nas primeiras Jornadas “Arte & Inclusão” e que conta com a colaboração de alunos da Escola Superior de Tecnologias da Saúde, do Instituto Politécnico de Santarém, na aplicação de inquéritos (antes e depois) na comunidade e no próprio grupo para avaliar os níveis de estigma e os impactos na autoestima dos doentes, e de um professor de estatística da Escola Superior de Gestão do IPS para tratamento dos dados, afirmou.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Menino cego vê pela primeira vez após cirurgia


Até há pouco tempo, Criscent Bwambale fazia parte das 18 milhões de pessoas de países em desenvolvimento com cegueira curável. A cegueira comprometia o futuro do menino mas uma simples cirurgia mudou a sua vida.

Criscent Bwambale, do Uganda, tem apenas seis anos e até há pouco tempo fazia parte das 18 milhões de pessoas de países em desenvolvimento com cegueira curável. As cataratas comprometiam o futuro do menino mas uma simples cirurgia mudou a sua vida.

Criscent Bwambale vive com sua avó numa casa de barro no Uganda. Em janeiro, a família respondeu ao anúncio de uma equipa médica, apoiada por uma ONG, que convidou as crianças da comunidade a fazerem exame à vista.

A equipa médica e a ciurgia foram organizadas pela ONG Sightsavers, uma organização que tem como prioridade combater o flagelo da cegueira evitável em todo o mundo. No seu site, a ONG divulgou a comovente "viagem" de Criscent.

Criscent nasceu com cataratas nos dois olhos e só conseguia distinguir vagas zonas de luz e escuridão. Através da Sightsavers, o menino foi submetido, com sucesso, a uma cirurgia em ambos os olhos num hospital de Mbarara, no oeste do país.

A cirurgia de Criscent aconteceu mais tarde do que os médicos gostariam. A visão humana deixa de se desenvolver aos 7 anos de idade, por isso as intervenções médicas devem ser prestadas antes desta idade crítica.

Mesmo assim, graças a um acompanhamento médico regular e a um bom par de óculos, Criscent já conseguiu recuperar cerca de 50 por cento da sua visão.

“Sempre rezei e tive esperança, mas nunca consegui arranjar a ajuda que ele necessitava porque somos demasiado pobres. Com o tempo acabei por aceitar que a sua vida seria marcada pela cegueira.”

"Adquirir visão é um processo", disse o médico Magyezi. "Com os óculos, Criscent vai aprender a usar os olhos e o que vê com eles. Assim poderá interpretar o mundo".

A Sightsavers é uma organização internacional que trabalha em mais 30 país, sobretudo no continente africano, para curar ou prevenir casos de cegueira.

Apesar de 80% dos casos de cegueira poderem ser evitados, graças à medicina atual, nos países em vias de desenvolvimento, sobretudo na África Subsariana, mais de 50% dos pacientes não recebem tratamento acabando por perder a visão, alerta a Organização Mundial de Saúde.

Fonte: Boas Notícias

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Serviço de Leitura Especial da Biblioteca Municipal de Coimbra Audiolivros para utentes deficientes visuais

Desde 2011 que o Serviço de Leitura para Deficientes Visuais (SLDV) da Biblioteca Municipal de Coimbra, através de um projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, passou a deter os meios para a produção de livros áudio, ao abrigo do artigo 80.º do Código dos Direitos de Autor.

Estes livros, cuja leitura é feita por voluntários, são disponibilizados gratuitamente a pessoas portadoras de deficiência visual - para serem ouvidos nos seus leitores de MP3, computadores ou telemóveis - sendo a sua transferência realizada via plataformas electrónicas (WE TRANFER e MEO CLOUD) ou através do envio postal das gravações em CD ou DVD.

Os utilizadores - nacionais ou estrangeiros - devem efectuar a sua inscrição, fornecendo, para o efeito, cópia digital do Atestado Multiusos de Incapacidade e os seus dados de identificação.

link para consulta dos audiolivros disponíveis


CONTACTOS:
Serviço de Leitura Especial
Biblioteca Municipal de Coimbra
telefone: 239.702.630 - ext. 2322 ou 2320
email: leitura.especial@cm-coimbra.pt
Web: http://www.cm-coimbra.pt/biblioteca/b309.htm

"EDUCAÇÃO 2016: TRANSIÇÃO E EXPECTATIVAS" - Relatório do Observatório das Políticas de Educação, Formação e Ciência


O Observatório das Políticas de Educação, Formação e Ciência divulgou o Relatório "Educação 2016: Transição e expectativas".


De acordo com a nota introdutória, o "Relatório anual do OP.EDU, Observatório de Políticas de Educação e Formação, é publicado pelo quarto ano consecutivo. Analisa as políticas públicas de Educação e Formação, a legislação produzida, a sua orientação e objetivos, bem como os pontos fortes e fracos da vida educativa nacional. Em 2015, divulgámos “Menos Estado Social, uma Escola mais Desigual”, em 2014, “O Estado da Educação num Estado Intervencionado” e, em 2013, “Educação: Levanta-te e Luta”."


No que diz respeito à educação especial, refere que em ambos os programas (dos governos anterior e atual), são fracas e ambíguas as referências a esta valência do sistema, que constitui uma oferta essencial para a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE). 


No que refere à dimensão das turmas e às turmas com alunos com necessidades educativas especiais (NEE), apesar das referências no discurso político, ainda estamos longe de atingir os patamares exigíveis à prossecução dos objetivos proclamados no Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, acima referido. Existe, atualmente, uma Subcomissão na Assembleia da República sobre este assunto.

Educação especial: três contradições e três conceitos

A leitura da proposta do PCP relativa a um novo regime de educação especial e criação de um Instituto Nacional de Educação Inclusiva, que o PÚBLICO noticiou no passado dia 20 de Dezembro, leva-me a apresentar o seguinte comentário ao que considero serem três contradições e três conceitos desadequados e expresso nessa proposta:

Primeira contradição:
A proposta de criação de um “Instituto de Educação Inclusiva”
A educação inclusiva pressupõe que os serviços educativos se destinem a todos os alunos, para que cada um possa atingir o máximo desenvolvimento escolar e social possível. Ou seja, pressupõe uma perspetiva “centrada nas orientações pedagógicas”, capaz de se adequar da melhor forma às características de cada um.

Em 1979 foi publicada a Lei nº 66 que criava um Instituto de Educação Especial que, nessa época distante, pretendia, de facto, enquadrar de uma forma separada e o que era considerado educação especial. Devido à dificuldade de colaboração entre os diferentes serviços envolvidos, esse Instituto não chegou nessa altura a ser regulamentado e, mais tarde, com o despontar de uma nova orientação educativa denominada como “inclusiva” deixou de ser equacionado.

Propor-se agora, mais de uma década depois do Congresso Mundial de Salamanca em que se proclamou a educação inclusiva como o caminho a seguir, e depois de outras décadas em que em Portugal – como em muitos outros países – se foi prosseguindo nessa direção, o ressuscitar de um Instituto de Educação que se destinaria a encarar de forma separada dos serviços educativos comuns o atendimento dos alunos considerados como tendo necessidades especiais – chamando-lhe “inclusivo” representa, a meu ver, um retrocesso e uma clara contradição.

Segunda contradição:
A subordinação da ação educativa de alunos considerados como tendo Necessidades Educativas Especiais (NEE) a um Instituto de Educação Inclusiva
A proposta que comentamos propõe que caiba a um Instituto de Educação Inclusiva coordenar os Centros de Recursos para a Inclusão e os Gabinetes de Apoio à Inclusão o que consideramos uma medida com conceitos contraditórios.

Para que os “recursos para a inclusão” e os “gabinetes de apoio à Inclusão” possam cumprir a sua missão é indispensável que estejam intimamente ligados, diria mesmo fundidos, com as estruturas e com os profissionais que atuam na educação de todos os alunos: escolas, direções de escolas, direções de turma, professores, auxiliares de educação, e outros agentes que atuem nesta área. Pretender incluir alunos, separando os recursos que lhe são destinados e agrupando-os num organismo próprio, constitui de facto uma segunda contradição.

Terceira contradição:
O Instituto proposto iria “agregar uma série de responsabilidades e competências que hoje estão dispersas pelos Ministérios da Educação, do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social.”

Numa perspetiva inclusiva, cabe aos ministérios acima referidos incluir no âmbito das suas competências as crianças, jovens ou adultos que sejam portadoras de qualquer tipo de necessidade especial e não transferi-los para um organismo específico, intitulado como “inclusivo”. A coordenação entre estes diferentes departamentos deve ser garantida através da respetiva atuação e, para a tornar mais eficaz, foi criado em 1977 o Secretariado Nacional de Reabilitação, atualmente designado Instituto Nacional para Reabilitação. .

A proposta de “agregação de responsabilidades” no referido Instituto de Educação Inclusiva contradiz assim o conceito de inclusão.

Primeiro conceito desadequado:
Nenhuma dessas turmas poderia ter mais de dois alunos com NEE
A organização das turmas e a colocação de alunos nas mesmas deve competir às entidades gestoras de cada escola em conjunto com o respetivo corpo docente. A característica de cada escola, de cada classe, de cada nível de ensino e, sobretudo de cada aluno, devem ser avaliados pelas pessoas diretamente implicadas e não por orientações externas.

Segundo conceito desadequado:
Proposta de que o programa educativo individual seja dado por uma dupla pedagógica com um professor de turma ou disciplina e um professor de educação especial
A organização do apoio a prestar aos alunos que dele necessitem deve ser equacionado por cada escola e o seu corpo docente, podendo revestir-se de inúmeras formas, dada a diversidade de cada situação. Por esta razão, é desadequado afirmar-se, em geral, qual a melhor estratégia educativa a ser adotada.

Terceiro conceito desadequado:
A categorização dos alunos como condicionante de orientações educativas
O conceito de inclusão veio apresentar uma forte contestação ao que que constituiu ao longo dos anos o suporte-mestre da educação especial: a classificação e categorização dos alunos considerados com deficiência (numa primeira fase) e, em seguida, com NEE.

A difusão em Portugal do documento da Organização Mundial de Saúde intitulado “Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde” (CIF) e a sua aplicação no setor da educação especial tem sido objeto de numerosas críticas por parte de diversas entidades, nomeadamente diversas Escolas Superiores de Educação (ver referências aqui e aqui). No entanto, a proposta que aqui comentamos, considera que a sua atual aplicação unicamente aos casos de alunos com NEE de caráter permanente irá prejudicar o apoio aos que não se enquadrem nesta categoria o que podemos interpretar como o desejo de que venha a ser alargada a mais categorias de alunos, de modo a favorecer a sua inclusão.

Este tema é certamente controverso, mas considero que fomentar e ampliar a aplicação da CIF contraria claramente o conceito de inclusão e constitui uma proposta desadequada.

Ana Maria Bénard da Costa

Fonte: Público

Dia Mundial do Braille - 4 de janeiro



Neste dia assinala-se o nascimento de Louis Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade.
Louis Braille ficou cego aos 3 anos de idade e aos 20 anos conseguiu formar um alfabeto com diferentes combinações de 1 a 6 pontos que se alastrou pelo mundo e que ainda hoje é usado como forma oficial de escrita e de leitura das pessoas cegas.




Deste modo, hoje é um dia muito importante, 4 de Janeiro, data de nascimento de Louis Braille e Dia Mundial do Braille
Um pouco sobre Luís Braille:
 Nasceu em Coupvray, França, a 4 de Janeiro de 1809. Aos 3 anos de idade, quando brincava na oficina de seu pai, feriuse num dos olhos, e em consequência de uma infecção que progrediu e se alastrou ao outro olho, levando a que, pouco tempo depois, Luís Braille viria a ficar completamente cego. Mais tarde, quando tinha cerca 10 anos de idade, ingressou na Escola de cegos Valentin Hay onde se destacou na aprendizagem de órgão. Inspirandose no código, inventado pelo Capitão de artilharia do exército francês, Charles Barbier de la Serre  que o utilizou para comunicar com os seus soldados em tempo de guerra  Luís Braille concebeu um sistema ao qual foi atribuído o seu próprio nome.


A todos os que gostariam de aprender Braille.
Aqui vai o Braille Virtual que é um curso on-line aberto, público e gratuito, destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que vêem.
Clique aqui para aprender Braille