quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Uma questão perfumada...(artigo Jornal I)

O tipo e a qualidade de apoio que uma sociedade dá às pessoas com deficiência é um espelho directo do grau de civilização e humanismo dessa sociedade


“Reparei que pões perfume à tua filha.” A pergunta caiu assim, de repente, e a mãe da Vera ficou surpresa. “Porque não?”, retorquiu. “Não pões à tua?” As duas crianças, de dois anos de idade, estavam frente a frente, nos respectivos carrinhos de passeio, a Francisca agitando-se, rindo, fazendo caretas para a Vera. Esta, com paralisia cerebral, emitia sons e tentava libertar-se da cinta que a mantinha na posição de sentada.
“Sim, ponho, isso é um facto... mas a Francisca é normal, quer dizer, a Vera, como é assim, não deve dar muito por isso… foi por isso que achei original.”
A mãe da Vera disse, com um tom calmo: “Sabes que a Vera, por ser ‘assim’, como tu dizes, tem algumas funções muito desenvolvidas, como é o caso do olfacto. E pondo-lhe um perfume bom estará também protegida quando encontra pessoas rançosas e mentalmente malcheirosas. Percebes a ideia...”
E enquanto a conversa terminava logo ali, a Francisca despedia-se da Vera acenando-lhe um adeus e a Vera tentava sorrir, mesmo que com muita dificuldade.
Foi decidido! Hoje ninguém anda de óculos. É, leitor, quer ler o i, procurar um livro na sua livraria preferida ou até escolher um CD para ouvir em casa? Paciência. Queria ir ao banco e acabou no sapateiro… azar! E… cuidado com essas escadas. Ui! Deve ter doído, esse trambolhão. Não sabe onde está o seu carro? Nem sabe ler as matrículas? Ah! Já nem reconhece os seus filhos entre as várias crianças que estão na escola. Pois é… tudo isto porque hoje não o deixaram usar os seus óculos, você, um deficiente que sem a sua prótese ocular se transforma numa pessoa com handicap.
Agora imagine que este sonho (pesadelo, leia-se) é real para muitos e que estes ainda são desconsiderados pelos outros, que se julgam superiores na escala humana? 
Ainda não nos convencemos de que o caminho não é “integrar”, ou seja, dar umas benesses aos “pobres desgraçados”, mas construir uma sociedade e um meio ambiente onde todos possam estar. Todos temos deficiências, só que algumas são aceites e outras não. O que é injusto. O que não é decente. O que fere os valores fundamentais da humanidade!
Mesmo com enormes melhorias e avanços, há ainda que lutar para que as pessoas portadoras de deficiência, seja qual for o seu grau de handicap, vivam plenamente a cidadania. A variedade do tecido social é a sua maior “mais-valia”. Aliada a esta concepção do mundo está a questão da qualidade de vida e de como este conceito, associado aos conceitos de felicidade, auto-estima, respeito por si e pelos outros e participação, constitui os objectivos individuais e sociais, ao nível dos diversos ecossistemas, numa perspectiva solidária e complementar da sociedade. Uma sociedade onde todos possam, se quiserem, “usar perfume”, pesem ainda as muitas barreiras, obstáculos e dificuldades que se colocam no quotidiano da pessoa com deficiência e da sua família.
A sociedade é composta por diversas matizes e cada um de nós, mesmo vendo-nos a nós próprios como “sem deficiência”, temos também uma série de “fraquezas” e mesmo handicaps, os quais muitas vezes nos causam até maior impacte social e relacional do que as consideradas deficiências “tradicionais” – veja-se a timidez, por exemplo. A complementaridade do tecido social e a participação de todos na vida comum é a única maneira de potenciar toda a riqueza da espécie humana.
É por isso que a mãe da Vera lhe põe perfume, tal como a mãe da Francisca… todavia, na atitude preconceituosa da mãe da segunda é que reside a diferença conceptual e civilizacional.
Pediatra

Prémio de Inovação Tecnológica Eng.º Jaime Filipe

Convidam-se os investigadores e inventores, das áreas do design e das tecnologias a participar na edição 2015 do Prémio Engenheiro Jaime Filipe. As candidaturas podem ser apresentadas, por pessoas singulares ou coletivas, de 10 de julho a 30 de setembro.

Este prémio visa promover a invenção de equipamentos, instrumentos, utensílios e tecnologias que aumentem a autonomia das pessoas com deficiência nos actos da vida diária, pessoal e social, que estimulem eprolonguem as suas capacidades físicas, cognitivas e sociais, e contribuam para uma maior qualidade de vida.

Participe e divulgue esta informação a todas as pessoas que desenvolvam a sua atividade nos processos de inclusão e participação das pessoas com deficiência.


Devo partilhar o diagnóstico? - Life&Style

Devo partilhar o diagnóstico? - Life&Style

domingo, 23 de agosto de 2015

Software de fala de Stephen Hawking está disponível gratuitamente

A Intel acabou de lançar o mesmo sistema de voz utilizado por Stephen Hawking como um software de código livre. Dessa maneira, a companhia acredita que os desenvolvedores vão expandir o uso da aplicação e descobrir novas formas de utilizar a tecnologia.

Chamado de Assistive Context-Aware Toolkit (ACAT), a ferramenta permite que os usuários usem computadores com poucos movimentos físicos — tanto que ela foi desenvolvida para Hawking, que possui esclerose lateral amiotrófica (ALS). O físico usava o ACAT para transformar os movimentos faciais em texto e, posteriormente, voz.

"Nossa esperança é que, ao deixar a plataforma configurável em código livre, os desenvolvedores vão continuar expandindo o sistema e adicionando novas interfaces para os usuários, novas modalidades de sensibilidade, predição de palavras e outros recursos", comentou Sai Prasad, dono do ACAT, no site da Intel.

A ferramenta é constituída por três partes: um sensor infravermelho ou uma webcam que detecta os movimentos faciais, uma interface que seleciona letras para formar palavras e um software de predição para entender a mensagem que o usuário deseja passar.

O ACAT é gratuito e está disponível apenas para PCs. É importante notar que o código livre não é voltado para os usuários finais, mas sim para desenvolvedores. O link para download está aqui (ele também inclui um guia de uso com técnicas avançadas de navegação).


Fonte: TecMundo 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Número de alunos com necessidades especiais aumentou 73,5% em cinco anos

Em cinco anos, entre 2010/2011 e 2014/2015, o número de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) a estudar em escolas regulares aumentou 73,5%, passando de 45.395 para 78.763, segundo revelam dados divulgados recentemente pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência.

Um aumento que já era esperado devido ao alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, mas que segundo o presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, David Rodrigues, se deve também a um crescendo das “dificuldades sentidas pelos alunos face aos programas e metas curriculares mais exigentes” que têm sido adotados. 

“Há cada vez mais alunos que são diferentes do estudante padrão para os quais os programas e as metas são concebidos. E as escolas têm muitas dificuldades em encontrar outra resposta para eles que não seja o acompanhamento pela educação especial“, refere David Rodrigues.

João Adelino Santos, professor e autor do blogue Incluso, tem uma perspetiva diferente e fala antes de uma “maior consciencialização” quer por parte dos docentes, como dos pais, “que deixaram de encarar as necessidades educativas especiais ou a educação especial como um estigma para os seus educandos e passaram a reclamar os seus direitos”. “Os docentes estão mais sensibilizados para as dificuldades de aprendizagem decorrentes de aparentes limitações estruturais e funcionais e referenciam os alunos mais precocemente na tentativa de esbater as dificuldades de aprendizagem e, consequentemente, combater o insucesso escolar”, especifica.

Este professor chama também a atenção para o impacto do alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, lembrando que “antes da aplicação desta obrigatoriedade, uma fatia muito significativa dos alunos com necessidades educativas especiais abandonava o sistema educativo no final do 9.º ano de escolaridade”. O primeiro lote de alunos abrangido pela nova escolaridade obrigatória chegou ao ensino secundário em 2012/2013. Nesse ano o número de alunos com NEE neste nível de ensino (5426) quase duplicou em relação ao registado em 2010/2011 (2997). No ano passado tinha subido para 8978.

Sobre o aumento do número destes alunos, João Adelino Santos lembra ainda que os estudantes com NEE que prosseguiam estudos faziam-no habitualmente em escolas profissionais, dadas as suas “aparentes dificuldades de aprendizagem”. O facto de atualmente serem as escolas públicas que concentram grande parte da oferta de cursos profissionais “teve o efeito de manter esses alunos nestas escolas, ainda que na modalidade de ensino profissional. Ou seja, os alunos passaram a permanecer mais tempo e em maior número no sistema educativo regular e a serem considerados também para efeitos estatísticos”, acrescenta.

David Rodrigues alerta que se pode estar a caminho de “um sistema de ensino muito diferente, com os alunos que apresentem dificuldades a serem desviados precocemente para as vias profissionalizantes ou currículos alternativos, porque não existem os apoios que seriam necessários” nas escolas.

Considera-se que um aluno tem necessidades educativas especiais quando apresenta dificuldades no processo de aprendizagem e participação, devendo nestes casos ser apoiados pela educação especial. Há as chamadas NEE de caráter temporário, em que se incluem os alunos com problemas ligeiros de desenvolvimento ou de aprendizagem. E as permanentes, onde se incluem os alunos com deficiência mental, com problemas de cegueira e de surdez, entre outros.

Segundo os dados divulgados pela DGEEC, entre os alunos com NEE os dois grupos mais representados integram os que apresentam dificuldades na aquisição de competências e na execução de tarefas. Um aluno pode ter dificuldades em vários níveis em simultâneo. Em 2013/2014, último ano com esta informação, dos 63.657 alunos com NEE a estudar em escolas regulares, 60.498 estavam no primeiro grupo e 48.165 no segundo.

As medidas mais frequentes adotadas pela educação especial são o chamado “apoio pedagógico personalizado”, que no ano letivo passado abrangeu 70.182 alunos, e as “adequações no processo de avaliação”, destinadas a estudantes com NEE permanentes e que foi aplicada a 64.453.

Dos 78.763 estudantes identificados como tendo necessidades educativas, apenas 13.937 estavam abrangidos por currículos específicos individuais, a medida adotada para os casos mais severos, onde se substitui as competências definidas para cada nível de educação para as adaptar às características e necessidades de cada aluno. A medida menos aplicada foi a da adequação no processo e matrícula, através da qual os alunos com NEE permanentes têm condições especiais de acesso às escolas, podendo por exemplo frequentar estabelecimentos que não estejam na sua área de residência ou matricular-se por disciplina. Foi aplicada a 6752 alunos.


Fonte: Público

EDUPROFS: Necessidades Especiais de Educação, ano 2014/2015

EDUPROFS: Necessidades Especiais de Educação, ano 2014/2015: A DGEEC apresenta os principais resultados relativos a necessidades especiais de educação, ano letivo 2014/2015 . Continuando a produçã...

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Nomeação da comissão de avaliação dos requerimentos referentes ao contingente especial para candidatos ao ensino superior portadores de deficiência física ou sensorial

Nos termos Regulamento do Concurso Nacional de Acesso e Ingresso no Ensino Superior Público para a Matrícula e Inscrição no Ano Letivo de 2015-2016, podem concorrer às vagas do contingente especial para candidatos portadores de deficiência física ou sensorial os estudantes que satisfaçam os requisitos constantes do anexo II do referido Regulamento. 

Nos termos do artigo 30.º do mesmo Regulamento, os estudantes que pretendam candidatar-se às vagas do referido contingente especial devem apresentar um requerimento instruído com os documentos descritos no n.º 1 desse mesmo artigo bem como com todos os outros que considerem úteis para a avaliação da sua deficiência e das consequências desta no seu desempenho individual no percurso escolar no ensino secundário. 

Os requerimentos são apreciados por uma comissão de peritos nomeada por despacho do Secretário de Estado do Ensino Superior a quem compete proceder à verificação da satisfação dos referidos requisitos. 

As deliberações da comissão estão sujeitas a homologação por despacho do diretor -geral do Ensino Superior.

O Despacho n.º 9005/2015 vem, deste modo, proceder à nomeação da comissão de avaliação dos requerimentos referentes ao contingente especial para candidatos ao ensino superior portadores de deficiência física ou sensorial.

Necessidades especiais de educação no ano letivo 2014/2015

A DGEEC apresenta os principais resultados relativos a necessidades especiais de educação, ano letivo 2014/2015.
Continuando a produção e difusão de informação estatística oficial relativa a Necessidades Especiais de Educação, a DGEEC apresenta os principais resultados associados a crianças e alunos com necessidades especiais de educação, à Intervenção Precoce na Infância, Unidades de Apoio Especializado, professores e outros técnicos de educação especial e técnicos disponibilizados pelos Centros de Recursos para a Inclusão.  
A informação refere-se a Portugal Continental, ano letivo 2014/2015.
Necessidades especiais de educação 2014/2015 [XLSX]


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Contos de fadas para crianças com deficiência visual


Fundação Dorina lança coleção que reúne clássicos da literatura infantil, como ‘Chapeuzinho Vermelho’, ‘Branca de Neve’, ‘Bela Adormecida’, ‘Cinderela’, ‘João e Maria’, ‘Os Três Porquinhos’, ‘Peter Pan’, ‘Pinóquio’, ‘Robin Hood’ e ‘Rapunzel’, com audiodescrição, impressos em braille e fonte ampliada, com relevos nas imagens e cores vibrantes.

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O que você precisa saber sobre pessoas com deficiência
Coleção Clássicos Acessíveis reúne 'Chapeuzinho Vermelho', 'Branca de Neve', 'Bela Adormecida', 'Cinderela', 'João e Maria', 'Os Três Porquinhos', 'Peter Pan', 'Pinóquio', 'Robin Hood' e 'Rapunzel', todos com audiodescrição, impressos em braille e fonte ampliada, com relevos nas imagens e cores vibrantes. Imagem: Divulgação
Coleção Clássicos Acessíveis reúne ‘Chapeuzinho Vermelho’, ‘Branca de Neve’, ‘Bela Adormecida’, ‘Cinderela’, ‘João e Maria’, ‘Os Três Porquinhos’, ‘Peter Pan’, ‘Pinóquio’, ‘Robin Hood’ e ‘Rapunzel’. Foto: Divulgação
Infância e imaginação combinam, estão unidas. Cada criança tem sua forma única de entender e descrever as histórias da vida. E a literatura amplia esse universo, ajuda a criar personagens, a estabelecer relações, a compreender conceitos.
Na era da tecnologia, dos tablets e smartphones, das redes sociais, aquela conhecida reunião familiar antes de dormir, quando pai e mãe contam histórias aos filhos, com livros em mãos, ganhou novos formatos, mas ainda é fundamental para criar vínculos e incentivar o pensamento.
Para pessoas com deficiência, durante muito tempo, a literatura era algo distante, inacessível, desconhecido, somente porque não havia publicações em versões específicas. Essa realidade tem se transformado para melhor, resultado do esforço de instituições como a Fundação Dorina, que lançou uma coleção de contos de fadas em versão para crianças com deficiência visual.
Livros têm todos com audiodescrição, são impressos em braille e fonte ampliada, com relevos nas imagens e cores vibrantes. Foto: Divulgação
Livros têm todos com audiodescrição, são impressos em braille e fonte ampliada, com relevos nas imagens e cores vibrantes. Foto: Divulgação
Criada para comemorar os 69 anos da fundação, a coleção Clássicos Acessíveis reúne ‘Chapeuzinho Vermelho’, ‘Branca de Neve’, ‘Bela Adormecida’, ‘Cinderela’, ‘João e Maria’, ‘Os Três Porquinhos’, ‘Peter Pan’, ‘Pinóquio’, ‘Robin Hood’ e ‘Rapunzel’, todos com audiodescrição, impressos em braille e fonte ampliada, com relevos nas imagens e cores vibrantes.
São três mil unidades distribuídas, de graça, em bibliotecas, escolas públicas e instituições que atuam com o público com deficiência visual. Cada kit tem dez exemplares, acompanhados por um CD com e sem audiodescrição. Também será possível comprar os livros no site da Fundação Dorina e no Dona Dorina Outlet.
Audiodescrição de ‘Chapeuzinho Vermelho’
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Audiodescrição de ‘Cinderela’
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O projeto tem apoio do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), em parceria com Cielo, Azul Linhas Aéreas, Innova, Magazine Luiza, Alupar & Cemig, Kraton, Concessionária de Rodovias TEBE, Isapa, Faber-Castell, CRS Brands, Unifi do Brasil, Mineração Jundu, Planservi Engenharia e Bandeirantes Logística Integrada. Realização e iniciativa são da Fundação Dorina Nowill para Cegos, em parceria com o Ministério da Cultura e Governo Federal.
São três mil unidades distribuídas, de graça, em bibliotecas, escolas públicas e instituições que atuam com o público com deficiência visual. Foto: Divulgação
São três mil unidades distribuídas, de graça, em bibliotecas, escolas públicas e instituições que atuam com o público com deficiência visual. Foto: Divulgação

Criação da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens

Em substituição da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, o Decreto-lei nº 159/2015 procede à criação da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e define as respetivas missão, atribuições, tipo de organização interna e funcionamento.

DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA "A INCLUSÃO NA DIVERSIDADE"

Para assinalar o aniversário da Plural&Singular e o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, ambos comemorados a 3 de dezembro de 2015, este órgão de comunicação, em parceria com o Centro Português de Fotografia, está a promover a 2.ª edição do concurso de fotografia intitulado "A Inclusão na Diversidade" para captar através de uma imagem o verdadeiro sentido de inclusão ou que denuncie a falta dela. 
O tema para este concurso - "A Inclusão na Diversidade" – assenta na ideia que a verdadeira inclusão deverá abarcar, em igualdade de direitos, de cidadania e participação ativa na vida pública, aqueles que são tendencialmente excluídos porque são mais débeis ou fogem ao padrão da normalidade e, por isso, são alvo de discriminação, como é o caso das mulheres, dos idosos, das crianças, das pessoas com algum tipo de limitação, dos pobres, dos doentes.
Ao promover esta iniciativa, a Plural&Singular, para além de celebrar o seu 3.º aniversário, pretende estimular o “olhar atento” por parte das pessoas ao verdadeiro sentido de inclusão e à presença ou ausência dela no meio que as rodeia, assim como, fazer com que reflitam sobre o que é uma sociedade caracterizada pela diversidade.
Desmistificar a deficiência junto das pessoas sem deficiência e combater os atos discriminatórios associados às ‘diferenças’ são outros propósitos importantes deste concurso de fotografia promovido em prol de uma sociedade verdadeiramente inclusiva na diversidade.
    
    
1.º Prémio | José Pedro Martins | Alone&…| 2011 | Gondomar
1.º Prémio | Fotografia Solidária | Sê Feliz! | 2014 | Vizela
2.º Prémio | Pedro Fontes| iLimitado 1 | 2013 | Vila do Conde
3.º Prémio | Léo Sombra| Monocular 1 | 2009 | São Paulo, Brasil 

As fotografias são avaliadas com base nos seguintes critérios: adequação ao tema do concurso; originalidade; criatividade; composição e podem concorrer todos os fotógrafos, amadores e profissionais, crianças e adolescentes, jovens, adultos e idosos, a título individual ou em representação de alguma entidade.
A entrega de trabalhos decorre entre os dias 27 de julho e 15 de outubro e os vencedores do concurso são anunciados publicamente com o lançamento da 13.ª edição da Plural&Singular durante a manhã do dia 3 de dezembro e numa cerimónia a realizar na parte da tarde no Centro Português de Fotografia, no Porto. 
Documentos para participar:
Mais informações através do email geral@pluralesingular.pt ou pelo telefone 913077505 

Crianças cegas criam obras de arte em braile

Será possível desenhar através do Braille? Parece que sim!
http://expresso.sapo.pt/…/2015-08-10-Criancas-cegas-criam-o…

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

7 guías de apoyo – Necesidades educativas especiales

Comparto con ustedes estas 7 guías de apoyo, espero y sean de gran ayuda.
Para poder avanzar hacia una cultura escolar más inclusiva, que responda a la diversidad de necesidades educativas de todos y todas sus estudiantes, incluidos los que presentan discapacidad, se precisa, además de potenciar las condiciones que favorecen los procesos educativos en la escuela común, identificar las barreras que existen en el propio sistema educativo para el aprendizaje y participación de todos y de todas.

todos1
7 guías de apoyo – Necesidades educativas especiales 
DESCARGAR MEDIANTE MF 

Ruby in Her Own Time

tactile duckling
Chasity Griffin, a wonderful VI Assistant, created this tactile book.  Her tactile images are beautiful!  She uses “layering” meaning that some pictures have multiple layers of textures.  Example:  The eggs have a “squishy” material (sponge-type texture) under the top texture.  The eggs that are waiting to be hatched not only have the squishy material but there is a hard material in the basic shape of a duck under the squishy material!  On the pictures that show flying ducks, the wings actually move to show how the wings flap.  (The page has a slit.  The wing slides through the slit and is taped on the backside.)  FYI:  The moveable wings will eventually tear and have to be replaced, as they are more fragile than the rest of the tactile pictures.) However, this really teaches the concept of how wings flap!   The young ducks have feathers.  The orange ducks (like the first picture) is made from material that I bought in a fabric store - it feels realistic and is the same material as the physical toy duck that I included in my kit.
 
When creating the ducks with feathers, draw the duck shape on the double sided adhesive page.  Peel off the backing on one side and attach feathers to the sticky side.  Then, cut out the duck shape (cutting through both the feathers and the sticky material).  Peel off the second side of backing and stick the feathered duck shape to the page in the book.
 
FYI:  Most of the duck shapes used in the tactile book were traced from the actual print book.  Sometimes I use the copy machine to enlarge or shrink a picture so that it will work for the tactile picture.
 

Listen to the story of "Ruby in Her Own Time" here:

 
ruby in her own time cover
Ruby in Her Own Time
by Jonathan Emmett & Rebecca Harry
tactile lake
Once upon a time, upon a nest,
beside a lake, there lived two ducks.
a tactile mother duck and father duck
a mother duck and a father duck.
a tactile mother duck and father duck
There were five eggs in the nest. Mother Duck sat upon the nest all day and all night...
tactile eggs with rain
through howling wind... and driving rain. looking after the eggs all five of them.
tactile eggs in the sunlight
Then, one bright morning. The eggs began to hatch. One two three four little beaks poked out. Into the sunlight.
tactile ducklings
Little ducklings shook their feathers in the breeze. 'We'll call them Rufus, Rory, Rosie, and Rebecca" said Father Duck and Mother Duck agreed.
tactile egg
But the fifth egg did nothing.
tactile mother and father ducks
"'Will it EVER hatch?" said Father Duck.  "It will," said Mother Duck "in its own time."
tactile broken egg shell
And - sure enough - it did.
tactile ruby duck
"'She's very small' said Father Duck. 'What shall we call her?' 'We'll call her Ruby" said Mother Duck "because she's small and precious.'"
tactile worms and butterflies
They ate whatever they were given. They ate anything and everything.
tactile mother duck and father duck
"Will she ever eat?" said Father Duck "She will," said Mother Duck "in her own time."
tactile ruby duck
And - sure enough - she did.
tactile mother and father ducksRoofus, Rory, Rose and Rebecca swam off whenever they were able. They swam anywhere and everywhere. But Ruby swam nowhere. "Will she ever swim?" said Father Duck. "She will," said Mother Duck, '"n her own time."
5 tactile ducks
And - sure enough - she did. Roofus, Rory, Rose, and Rebecca grew bigger.
4 tactile ducks
And Ruby grew bigger too. Her feathers grew out and her wings grew broad and beautiful. And when Roofus, Rory, Rosie and Rebecca began to fly...
tactile ruby flying
Ruby flew too!
tactile tree
Roofus, Rory, Rosie and Rebecca flew far and wide. They flew out across the water. They flew up among the trees.
tactile tree and feather
But Ruby flew farther and wider. She flew out beyond the water. She flew up above the trees. She flew anywhere and everywhere.
tactile bird stretched out
She stretched out her beautiful wings... and soared high among the clouds.
tactile mother and father ducks
Mother Duck and Father Duck watched Ruby flying off into the distance. "Will she ever come back?" said Mother Duck. "She will," said Father Duck, "in her own time."
tactile water with ducks
And - sure enough - SHE DID.
 

Enjoy the related activity: Circle Time Braille Kit: Ruby in Her Own Time

ruby in her own time

Circular nº. S-DGE/2015/2555 "Articulação entre o PEI e o PIIP

Articulação entre o Programa Educativo Individual (PEI) e o Plano Individual de Intervenção Precoce (PIIP)
Atenção ao Ponto 10:
10. A transição para a educação pré-escolar ou para o 1.º ciclo do ensino básico, prevista no Decreto-Lei n.º 281/2009, deve ser preparada e planeada atempadamente. Para o efeito, a ELI deverá auscultar a família sobre qual o Estabelecimento que esta pretende que o seu educando frequente e informar o órgão de gestão a que o mesmo pertencer, até ao mês de março, para arealização dos procedimentos relativos à transição.