terça-feira, 25 de outubro de 2011

Estudante cria aplicação para escrita em braille em tablets



“Há uma app para isso” é cada vez mais uma forma apropriada de descrever a inovação crescente dos tempos em que vivemos. Um estudante norte-americano desenvolveu uma aplicação que permite a invisuais escreverem em braille num tablet.
Adam Duran, estudante universitário, desenvolveu esta app com a ajuda de dois mentores, Adrian Lew e Sohan Dharmaraja, durante um curso de verão na Universidade de Stanford, localizada em Palo Alto, na Califórnia.
Esta invenção poderá vir a facilitar em muito a vida dos invisuais, que até agora, se quisessem uma ferramenta de escrita, não tinham alternativa aos dispositivos com preços de vários milhares de dólares, os quais se assemelham às antigas máquinas tipográficas.
O desenvolvimento desta aplicação tomou lugar no Army High-Performance Computing Research Center (AHPCRC) da Universidade de Stanford, mas a ideia que esteve na sua origem não foi a de uma aplicação para escrever em braille mas, sim, para o ler.
“A tecnologia, apesar de definitivamente útil, seria limitada na sua aplicação ao dia a dia” disse Adam Duran à publicação “Stanford Report”. “A killer app não era um leitor, mas sim uma ferramenta de escrita” adicionou Sohan Dharmaraja.
Este software aproveita-se dos amplos ecrãs táteis da maioria dos tablets, os quais já estão devidamente preparados para reconhecer o toque e agir consoante o mesmo, algo que torna a ferramenta útil para os invisuais pois o toque é um dos sentidos pelos quais se orientam no desempenho das tarefas diárias.
Graças à “inteligência” dos ecrãs táteis, o teclado e as teclas podem reajustar-se automaticamente à posição dos dedos do utilizador de cada vez que este os pousa no aparelho. O tamanho dos dedos e o estilodatilográfico dos utilizadores também não é um problema para o software.
Uma vez associada às tecnologias de reconhecimento de voz cada vez mais populares, esta invenção poderá providenciar uma panóplia de usos para os invisuais, como aliás demonstra Sohan Dharmaraja num vídeo do YouTube.

Atividade ao ar livre ajuda a combater a miopia

As atividades ao ar livre, desde um simples passeio ou piquenique até à prática de desporto, inibem a progressão da miopia, enquanto as atividades de visão ao perto potenciam o seu aumento, confirmam estudos da Universidade do Minho, coordenados pelo professor Jorge Jorge.
“A nossa pesquisa vem mostrar que o elevado número de horas a utilizar a visão ao perto, nomeadamente estar no computador ou na leitura, pode levar ao aumento da miopia. Em sentido contrário, a prática de atividade física funciona como um inibidor da sua progressão”, explica Jorge Jorge, do Departamento de Física (área de Optometria e Ciências da Visão) da Escola de Ciências da UMinho. Caso para dizer que, afinal, não são só as cenouras que fazem bem aos olhos.
A sua equipa desenvolve uma série de trabalhos que confirmam as alterações provocadas por aqueles fatores no desenvolvimento da miopia. Está ainda a realizar estudos sobre a redução da taxa de progressão da miopia utilizando lentes de contacto de geometria progressiva e lentes deortoqueratologia. Os projetos decorrem no CEORLab - Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental do Centro de Física da UMinho.
A miopia é um problema visual que afeta um quarto da população mundial. Em Portugal, a prevalência média ronda os 20%, mas nos mais jovens ultrapassa já 30%. Considerando que em valores de miopia superiores a 6 Dioptrias existe um risco acrescido de ocorrerem determinadas patologias oculares é por isso necessário enveredar todos os esforços para conhecer as razões do aparecimento e progressão da miopia assim como as técnicas para redução da sua taxa de progressão.
Jorge Jorge licenciou-se em Física Aplicada – especialização em Optometria em 1995 e doutorou-se em Ciências em 2006, na UMinho. Nesta universidade é professor auxiliar e diretor do mestrado em Optometria Avançada. Integra o conselho editorial do “Journal of Optometry” e tem publicados mais de 30 artigos científicos e três capítulos de livro.

ACAPO relança Revista Louis Braille


Decorridos 10 anos da edição do último exemplar, a ACAPO relançou no dia do seu 22º aniversário, uma das mais marcantes publicações da história da Instituição. Trata-se de Louis Braille, uma revista especializada na área da deficiência visual, que regressa agora em versão digital e com uma periodicidade trimestral.
“Embora ancorada em princípios ligeiramente diferentes”, a nova publicação pretende assumir “a relevância de outros tempos, colmatando uma lacuna, no que concerne à produção e difusão de conhecimento relacionado com a deficiência visual”, tal como se lê no editorial do número 0 da revista, da autoria do Presidente da Direcção Nacional da ACAPO, Carlos Lopes.
Na edição número 0 da revista poderá ler uma entrevista à Presidente da União Mundial de Cegos; um artigo sobre acessibilidades; uma reportagem sobre o caso de sucesso do Grupo Jerónimo Martins na integração profissional de pessoas com deficiência visual; um artigo do médico oftalmologista Florindo Esperancinha, que faz uma retrospetiva dos avanços da oftalmologia nos últimos 20 anos; e uma reflexão de Graça Pegado, Professora Especializada na Área da Deficiência Visual, sobre a integração educativa dos alunos com deficiência visual.
Ler a revista em PDF AQUI.

Graça Pegado A integração educativa do aluno com deficiência visual

Professora Especializada na área da deficiência visual

Independentemente da sua natureza, a existência de um défice visual significativo condiciona o processo de aprendizagem dos alunos que o manifestam. A inclusão sócio-educativa dos mesmos exige um trabalho concertado por parte da família, dos professores ou educadores e outros agentes educativos que possam, de uma forma ou de outra, encontrar-se envolvidos no contexto escolar dos alunos, no sentido de verem minimizadas as consequências decorrentes dos problemas de visão que lhes possam vir a limitar as oportunidades de um desempenho académico desejável.

Com o objetivo de regulamentar a organização da Educação Especial nas escolas portuguesas, teve lugar a publicação do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de janeiro. O diploma em vigor dedica um artigo à Educação de alunos cegos e com baixa visão, onde é consagrado um conjunto de medidas aplicáveis aos alunos portadores de deficiência visual, de cuja articulação depende a qualidade da resposta educativa que as escolas de referência para estes alunos estariam, à partida, habilitadas a oferecer, sendo múltiplos os fatores que para esse fim concorrem. Os recursos humanos e materiais que são colocados à disposição, a constituição das turmas, a adaptação do currículo e as atitudes, as práticas e as competências do pessoal docente constituem aspetos que condicionam a eficácia das medidas enunciadas, na promoção do sucesso escolar e inclusão social.

Fazendo uma retrospetiva relativamente ao acompanhamento de alunos com deficiência visual na última década, é-nos dado a perceber que a modernização das tecnologias em muito beneficiou o esforço que o Ministério da Educação tem vindo a desenvolver, no sentido de proporcionar aos alunos que a escola em si acolhe, as respostas mais adequadas às suas especificidades.

Por outro lado, através de uma desconstrução criteriosa da realidade que os nossos alunos vivem nas escolas da Grande Lisboa, concluímos que esse investimento não é, de todo, suficiente para assegurar que princípios como a promoção da igualdade de oportunidades pelos quais se rege a Escola Inclusiva estejam a ser respeitados.

Com efeito, é do conhecimento comum que um número significativo de medidas enunciadas na lei não encontra, frequentemente, a correspondência desejada na escola pública. É este o caso da sobejamente conhecida falta de equipamentos informáticos e materiais didáticos adequados, bem como a total ausência de preocupação com a acessibilidade dos alunos dentro da escola e nas suas imediações. De facto, a conceção arquitectónica da maioria dos espaços escolares que integram a rede de escolas de referência em nada difere dos demais estabelecimentos de ensino, não se verificando sequer a utilização de recursos alternativos, tais como pisos tácteis, placas sinalizadoras em braille, etc.

Ainda no vasto campo das acessibilidades, um outro aspeto que importa aqui sublinhar, é a escandalosa falta de acesso que os alunos cegos têm aos manuais escolares quando os mesmos são disponibilizados em formato digital, à luz de um protocolo que o M.E. celebrou com um número considerável de editoras. O formato que os alunos recebem via e-mail não é compatível com os leitores de ecrã que utilizam. E, mesmo após várias chamadas de atenção junto das entidades competentes, nenhuma posição foi ainda tomada no sentido de resolver uma situação inaceitável que compromete seriamente a garantia da igualdade tão apregoada pelo referido diploma.

Por outro lado, a abordagem das questões que se relacionam com os recursos humanos e sua preparação para o desempenho das funções que lhes estão designadas obriga, irremediavelmente, à análise refletida da sua formação. Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que a oferta formativa na área da deficiência visual é extremamente escassa na zona da Grande Lisboa.

Acresce ainda o facto de os programas curriculares dos cursos de especialização se encontrarem, regra geral, desajustados relativamente às necessidades da prática educativa.

Áreas de importância central como a orientação e mobilidade, a avaliação visual e funcional, a aplicação de programas de estimulação visual, a utilização de meios informáticos específicos, o treino de atividades de vida diária e a promoção de competências sociais estão, habitualmente, ausentes do currículo.

Mesmo um professor especializado no domínio da visão, sem ter ainda acumulado alguns anos de experiência, chega à escola com uma preparação deficitária, uma vez que os conhecimentos adquiridos não satisfazem, em larga medida, as necessidades das suas funções.

Tendo em conta o atual cenário acerca do qual nos foi possível enunciar apenas um número reduzido de situações exemplificativas, parece-nos fundamental deixar claro que a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo sistema educativo depende, em primeira instância, de um processo de consciencialização coletiva, em que o respeito inadiável pelo aluno com deficiência visual se impõe de forma perentória. Trata-se de uma realidade que implica, essencialmente, uma outra conceção de organização escolar, ultrapassando a via da uniformidade e reconhecendo o direito à diferença.

Câmara de Silves promove Jornadas Cinematográficas da Deficiência

Durante o próximo mês de Novembro, a Câmara Municipal de Silves vai promover, todos os sábados, na biblioteca municipal, as Jornadas Cinematográficas da Deficiência, evento com o qual se pretende abordar, em cada sessão, um tipo de deficiência específica, mental, visual, motora ou auditiva.

Para além de divulgar o SIM-PD (Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade) de Silves, esta iniciativa visa “não só sensibilizar os munícipes para as problemáticas da deficiência”, através da visualização de filmes sobre várias temáticas, mas também “abrir um espaço de diálogo onde no final de cada sessão os participantes irão opinar sobre a temática que inspirou o filme”.

«I Am Sam – A força do amor», de Jessie Nelson, será o primeiro filme a ser exibido, a 5 de novembro, numa belíssima reflexão sobre a capacidade de cuidar que uma pessoa com deficiência mental pode ter, fazendo o público refletir sobre a discriminação sofrida por estas pessoas no seu meio social.

No dia 12 de novembro, será a vez de «À primeira vista» ser exibido. De Irwin Winkler, o enredo explora a jornada de um homem cujo mundo era a escuridão da cegueira, mas que pode ser iluminado por “um milagre da ciência e pela magia do amor”.

Baseado em factos da vida real, será exibido no dia 19 de novembro o filme «Mar Adentro», que relata a história de Ramón Sampedro, um marinheiro que ficou tetraplégico após um acidente de mergulho, mostrando a sua luta pelo direito de acabar com a própria vida.

As jornadas terminam no dia 26 de Novembro, com o filme «Filhos do Silêncio», de Randa Haines, numa abordagem da deficiência auditiva.

Software abre as portas do mundo digital a invisuais

Em 1999, há doze anos, Abílio Duarte reivindicava um computador para aquele que era um dos maiores acervos em braille do País, a funcionar na Biblioteca Professor Machado Vilela, em Vila Verde. Hoje há vários PC e Abílio foi um dos responsáveis pela disseminação de um software revolucionário para cegos.

Há pouco mais de uma década, um computador adaptado para utilizadores invisuais custava três mil euros, verba que a Biblioteca Professor Machado Vilela não tinha. Mas depois do apelo lançado por Abílio Duarte, responsável pelo acervo em braille daquela instituição, a autarquia arranjou forma de fornecer o equipamento, indispensável para a pesquisa de livros e acesso à internet.

Ainda assim, muita coisa mudou desde então. Hoje, a biblioteca usa nos seus três computadores um software NVDA, um sistema de leitura do ecrã (através de voz sintética) para Windows, com a particularidade de ser gratuito. E isso deve-se, mais uma vez, à vontade de Abílio.

"Existem vários outros softwares deste género mas custam cerca de 1300 euros, sem contar depois com as actualizações. Ora, se tivermos em conta que é um programa que se destina a uma população com uma elevada taxa de desemprego, é incomportável. Já o NVDA é completamente gratuito e faz praticamente tudo o que os outros programas fazem", justifica.

Abílio Duarte, de 40 anos, estava em Londres quando ouviu pela primeira vez falar do software desenvolvido numa plataforma comunitária em vários países. Quando regressou a Portugal, entrou em contacto com quem trabalhava no projecto, testou-o e envolveu-se. A ele se deve grande parte da divulgação, incentivo e acções de formação para o uso do programa, que pode mudar a vida de muitos invisuais, permitindo-lhes consultar a internet, o e-mail, as redes sociais ou usar o Skype.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Movimento Pais em Rede - Matosinhos

O Movimento Pais em Rede - Coordenações Distritais do Porto/Vila Real vão realizar, no dia 5 de Novembro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, o encontro "Escola/Sociedade Inclusiva e Pais Especiais" , que contará com a presença de individualidades reconhecidas na área da Educação, de testemunhos na primeira pessoa de pessoas "especiais" e de pais.

O principal objetivo deste encontro é dar a conhecer o poder que os pais de "filhos especiais" têm, na construção de uma verdadeira Escola/Sociedade Inclusiva. Queremos, assim, que a inclusão seja possí­vel e que pais e técnicos caminhem juntos para que a chegada seja um sucesso.


As inscrições poderão ser feitas através do link: https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dE4tcjNFWDNJZW9xcXVUN01sSmF3cHc6MQ





Pais em Rede

Coordenação Distrital do Porto

Ilda Taborda - 919717627

Celeste Carvalho - 919008382

Fátima Carvalho -916498826

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mil Brinquedos Mil Sorrisos (4ª edição)


O Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) da ESECS - Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria, lançou a quarta edição da Campanha "Mil Brinquedos Mil Sorrisos".
Desde 2008 que o CRID-IPL se lançou nesta odisseia da fantasia, recebemos brinquedos eletrónicos, novos ou usados que são adaptados pelos alunos e professores do curso de Engenharia Eletrotécnica ESTG-Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do IPL, dedicando parte do seu tempo livre a uma tarefa tão nobre. Posteriormente são tratados, embrulhados e oferecidos às crianças que deles precisam, nomeadamente crianças com deficiências motoras.
A campanha, tal como nos anos anteriores, tem como objetivo recolher brinquedos junto de toda a sociedade civil e proceder à respetiva adaptação. De forma a poderem ser adaptados, os brinquedos devem ter um sistema eletrónico.
A recolha deste ano reverterá para as Equipas Locais de Intervenção Precoce.
Os Brinquedos podem ser entregues até ao dia 20 de Novembro no CRID na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, na Câmara Municipal de Leiria, na ESTG- Escola Superior de Tecnologia e Gestão, junto à Associação de Estudantes, nos serviços Centrais do Instituto Politécnico de Leiria e no Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. em Lisboa (de segunda a sexta, no horário do expediente)
A entrega dos Brinquedos será efetuada no dia 3 de Dezembro, no decorrer da II Gala da Inclusão na cidade de Leiria.
A Campanha recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Alto Patrocínio de Sua Excelência Dra. Maria Cavaco Silva.
Mais informações em:
http://sites.ipleiria.pt/milbrinquedos/

Guia informativo para pessoas com deficiência

A ANACOM acaba de editar um guia com o objetivo de informar as pessoas com necessidades especiais sobre os equipamentos, funcionalidades e serviços de telefone fixo, telemóvel e Internet disponíveis em Portugal.
O anúncio foi feito durante o II Congresso Nacional de Inclusão, que decorreu em Coimbra, subordinado ao tema “Inclusão Digital = Cidadania Ativa”.
A Autoridade Nacional de Comunicações apresenta, deste modo, um conjunto de respostas possíveis adequadas a múltiplas situações: há respostas especiais para utilizadores com problemas de visão, de audição, de mobilidade reduzida, bem como soluções pensadas especificamente para os idosos.
O guia – denominado “Guia para utilizadores com necessidades especiais: conheça as soluções adaptadas de telefone e Internet” – já pode ser consultado online, na página da ANACOM. Porém, a sua divulgação irá ser alargada. Laura Henriques avançou que esta nova ferramenta será distribuída em papel por todo o País em data a revelar e terá também uma versão em áudio e outra em braille.

Clique AQUI para consultar o Guia integral publicado pela ANACOM.

Crianças com deficiência vão poder usar brinquedos eletrónicos com uma pulseira

Estudantes da Guarda estão a desenvolver uma pulseira que permitirá às crianças com deficiência acionarem o funcionamento de brinquedos.
Segundo explicou Tiago Caldeira, a nova pulseira destina-se a“crianças com deficiências muito profundas” e deverá ficar concluída até ao final do ano.“A ideia é adaptar o comando do brinquedo com uma ficha que fará a ligação à pulseira que, com um simples toque, irá comandar o controlo remoto do brinquedo”, explicou o coordenador do projeto.O sistema, que será oferecido a instituições de solidariedade social que acolhem crianças com deficiência, permitirá assim que as crianças brinquem de “forma autónoma com vários brinquedos (eletrónicos) ao mesmo tempo”.
“Os movimentos na pulseira equivalem às instruções no comando, por assim dizer”, acrescentou Tiago Caldeira, que não esquece a alegria de uma menina de nove anos quando conseguiu, pela primeira vez, brincar com uma boneca (adaptada).
O especialista em robótica sublinhou que a “simples colocação de um interruptor acessível num brinquedo pode significar para uma criança com deficiência brincar ou não com ele”.
Os interruptores dos brinquedos são, por norma, colocados de forma a “não se notarem muito” e o acesso torna-se difícil para crianças com deficiência, mas para os jovens que desenvolvem a sua adaptação o objectivo é “ligar o brinquedo, mesmo que seja com um murro, para que todos possam brincar com ele de forma autónoma”, afirma Tiago Caldeira.
A pulseira está a ser criada no âmbito do projecto Co(n)tacto, na Associação Desenvolver o Talento, da Guarda, com o apoio da Fundação Montepio.

Biblioteca Aberta do Ensino Superior

Biblioteca com conteúdos acessíveis on-line, resulta do trabalho em parceria entre nove Instituições de Ensino Superior e constitui-se pela articulação de três grandes áreas: produção de informação, acesso à informação e partilha de informação.

Possui um acervo de mais de 3000 títulos em Braille, áudio e texto integral. Sendo uma estrutura em desenvolvimento, na BAES é possível encontrar muita informação, na área das Ciências Sociais e Humanas. Pretende-se, a curto prazo, alargar a produção para as áreas da Matemática, Música e Química, aumentar o nº de títulos para as actuais áreas e, a médio prazo, introduzir novas áreas do saber.

Os estudantes do ensino superior com necessidades educativas especiais podem aceder ao texto integral de colecções específicas que lhes são dirigidas, designadas pelo título genérico de colecções ALFA, autenticando-se, quando para tal são solicitados pelo sistema, com as mesmas credenciais que utilizam para o acesso à rede wireless (e-U/eduroam) das suas instituições.

O acesso está disponível a partir da Biblioteca Virtual da Universidade do Porto.


Em caso de dificuldade no processo de autenticação ou para obter mais informação são disponibilizados os contactos dos diversos parceiros BAES:

Universidade do Porto: saed@letras.up.pt
Universidade de Aveiro: difusao@doc.ua.pt
Universidade de Coimbra: atped@dtp.uc.pt
Universidade de Évora: nae@uevora.pt
Universidade de Lisboa
(Reitoria): div.alunos@reitoria.ul.pt
(FCUL): gapsi@sa.fc.ul.pt
(FLUL): saa@fl.ul.pt
Universidade do Minho: gaed@reitoria.uminho.pt
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro: certic@utad.pt

Banco do livro escolar PORTO

O que é o Banco do Livro escolar?

Reutilizar é ainda melhor que Reciclar!
No Banco do Livro escolar todos ganham.

O Banco do Livro escolar fuciona há 2 anos no Porto e pretende promover a troca gratuita de livros escolares entre alunos do ensino básico e secundário.
No momento em que escrevo esta nota existem aprox 400 livros escoalres à espera de quem precise deles!

Como funciona?

O Banco do Livro escolar recebe os livros de que os alunos já não precisam.

O Banco do Livro escolar disponibiliza gratuitamente os mesmos livros a quem precisa deles.

O Banco do Livro escolar funciona no

Centro de Estudos - Henrique Cunha

Av Dr Antunes Guimarães, 63 - 3º dto

4100 079 Porto

tel 912447177

Os livros disponíveis no Banco do Livro escolar são fotografados e publicados diariamente no perfil:

http://facebook.com/henriquecunha

https://www.facebook.com/pages/Henrique-Cunha-Centro-de-estudos/119818878031610

As fotos são 'públicas' pelo que qualquer pessoa as pode ver.

Se já ofereceu os livros escolares a outra pessoa já cumpriu o princípio de funcionamento do Banco do Livro pelo que pode levantar novos livros escolares sem entregar outros livros.
Onde entregar / levantar os Livros escolares?


Como ajudar o Banco do Livro escolar não tendo nem precisando de livros?



Para que esta ideia se transforme num sucesso e beneficie mais gente precisa de ser bem divulgada!

A melhor colaboração que pode dar é totalmente gratuita e passa apenas por 'partilhar' esta Nota com os seus amigos.

Biblioteca de S. João da Madeira abre Centro de Leitura Especial para os 400 cegos e amblíopes da região

A Biblioteca Municipal Renato Araújo, de S. João da Madeira, abre na terça-feira ao público um Centro de Leitura Especial dirigido aos cerca de 400 cegos e amblíopes identificados na região.

No dia em que comemora 50 anos de existência, esse equipamento do município passa a dispor de uma sala que, vocacionada para utilizadores com necessidades especiais decorrentes de deficiência visual, lhes proporciona um acesso facilitado à informação e, sobretudo, autonomia na pesquisa e consulta de conhecimento.

Para Rui Costa, vice-presidente da Câmara de S. João da Madeira e responsável pela biblioteca enquanto vereador da Cultura, este serviço é um "contributo para tornar mais acessível a informação em geral e a literatura em particular, cumprindo-se também a função inclusiva da Biblioteca Municipal".

Fonte da Biblioteca Renato Araújo adiantou à Lusa que, em termos práticos, a nova sala funcionará com recurso ao fundo em Braille já disponível nesse espaço, acrescentando-lhe, contudo, "equipamento específico para leitura, ampliação de textos e imagens, pesquisa na internet, audição de livros e elaboração de materiais pelo próprio utilizador".

A aquisição desses recursos implicou um investimento de 23 mil euros financiados em cerca de 90 por cento pela Fundação Calouste Gulbenkian e foi justificada com a indicação de que, segundo a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, existirá em S. João da Madeira e nos municípios mais próximos uma comunidade de cerca de 400 invisuais.

"Espera-se que a implementação deste centro aumente, por um lado, a consciencialização para a inclusão pela diferença", lê-se no documento de apresentação do projeto à Gulbenkian, "e que, por outro, aproxime da biblioteca os públicos que, até este momento, não encontravam a satisfação das suas necessidades culturais e informativas nesta instituição".

A nova estrutura implicará ainda "um serviço de esclarecimento da comunidade local, para dar a conhecer a problemática da deficiência nas suas múltiplas vertentes" e ajudar a criar em torno desse tema "uma imagem desprovida de preconceitos".

O objetivo é também "responder eficazmente às necessidades informativas de públicos relacionados direta ou indiretamente com esta temática, designadamente famílias, educadores, técnicos de reabilitação e técnicos de bibliotecas, entre outros".

Numa primeira fase, a Biblioteca Renato Araújo irá promover visitas domiciliárias e ações de esclarecimento junto da população alvo, para divulgação direta do seu Centro de Leitura Especial.

Na etapa seguinte, incentivar-se-á essa comunidade a tornar-se frequentadora assídua da Biblioteca "e de toda a sua dinâmica cultural".

iPad pode ajudar crianças com deficiência visual cortical a enxergar melhor

Um pesquisador da Universidade do Kansas acredita que o iPad pode ajudar a melhorar as vidas e perspectivas de crianças com deficiência visual cortical (DVC), uma doença neurológica severa resultante de danos cerebrais e que impede seus portadores de processarem informações visuais.

- Testamos 15 crianças e ficamos absolutamente chocados - disse Muriel Saunders, professor pesquisador assistente da universidade. - Cada uma delas ficou fascinada com o iPad. Crianças que geralmente não olhavam para as pessoas, não respondiam a objetos ou respondiam de forma muito repetitiva, ficaram completamente entretidas com o iPad. Foi uma experiência maravilhosa.

Saunders disse que essas crianças geralmente trabalham com terapeutas e com os pais usando uma caixa de luz, semelhante à caixa de luz de um médico para ver um raio-X. Isto porque elas respondem mais a luzes e a objetos em alto contraste. - Uma pessoa com DVC vai passar muito tempo olhando luzes - explicou o pesquisador.

Com a tela brilhante, o iPad é uma espécie de réplica de uma caixa de luz - mas sua interatividade, som e cor são muito mais atraentes para as crianças.

Os pais das crianças com DVC foram os primeiros a notar o potencial do iPad como ferramenta terapêutica para seus filhos. A perspectiva de uso do aparelho para esse fim começou a se espalhar pela internet, mas nenhuma pesquisa formal foi realizada ainda.

Uma intervenção precoce em crianças com DVC não é apenas crucial para seu desenvolvimento, mas também pode ajudá-las a ter uma visão melhor à medida em que crescem.

Saunders agora está conduzindo os testes iniciais com iPad em parceria com o instituto Junior Blind of America em Los Angeles.

Exposição Multissensorial "Olha Por Mim"

07 a 27 de Outubro de 2011
Casa Municipal da Cultura de Coimbra
Galeria Pinho Dinis

“Olha por mim” é uma exposição Multissensorial e Inclusiva, concebida com cuidados de inclusão, podendo também ser “vista” por cegos. Para tal foi criado um áudio-guia com características únicas que, contrariando as normas europeias, oferece-nos uma viagem pelos sentidos, através de um texto poético que expressa toda a emoção contida nas telas (e muitas as surpresas acústicas…) aliado a uma experiência táctil e outros pequenos nadas que prometem, a todos os visitantes, sem excepção, fazer desta uma experiência única.

Desta forma, esta exposição é um tubo de ensaio, uma mala pedagógica, que pretende levar a todo o País, um conjunto de técnicas simples, para que outros aprendam com elas, melhorando-as e aperfeiçoando-as.

As verbas conseguidas através deste projecto revertem, na sua totalidade, para a “Quinta dos Girassóis“, um projecto, sem fins lucrativos, de apoio à Idade Maior, no domínio das demências degenerativas e cuidados paliativos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Glaucoma é a primeira causa prevenível de cegueira em Portugal e no mundo

15 de Outubro:
Dia da Bengala Branca no
Mosteiro de Santa Clara-a-Velha em Coimbra





O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, da Direcção Regional de Cultura do Centro e a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, escolheram o próximo dia 15 de Outubro - Dia Mundial da Bengala Branca para, no quadro do projecto “Património para Todos – Todos Têm Direito a Ter Direitos”, realizar uma iniciativa conjunta destinada a sensibilizar o público em geral e as individualidades em particular para a promoção do acesso das pessoas com deficiência visual à fruição do Património.

Algumas personalidades, nas quais se incluem V. Ex.ª serão convidados a - de olhos vendados - participar num conjunto de actividades que lhes permitirão melhor compreender como as pessoas sem visão podem orientar-se nos espaços e fruir do património.

O programa em anexo apresenta com maior detalhe as propostas para esta iniciativa.

Dada as características da iniciativa solicitamos confirmação da presença até ao próximo dia 13 de Outubro.
Artur Côrte-Real

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Rua das Parreiras
3040-266 Coimbra
Tel: 239 801 160
Mosteiro.scvelha@drcc.pt


publicado por MJA [11.Out.11]


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Biblioteca de S. João da Madeira abre
Centro de Leitura Especial para
os 400 cegos e amblíopes da região

RTP notícias

8.10.2011


A Biblioteca Municipal Renato Araújo, de S. João da Madeira, abre na terça-feira ao público um Centro de Leitura Especial dirigido aos cerca de 400 cegos e amblíopes identificados na região.

No dia em que comemora 50 anos de existência, esse equipamento do município passa a dispor de uma sala que, vocacionada para utilizadores com necessidades especiais decorrentes de deficiência visual, lhes proporciona um acesso facilitado à informação e, sobretudo, autonomia na pesquisa e consulta de conhecimento.

Para Rui Costa, vice-presidente da Câmara de S. João da Madeira e responsável pela biblioteca enquanto vereador da Cultura, este serviço é um "contributo para tornar mais acessível a informação em geral e a literatura em particular, cumprindo-se também a função inclusiva da Biblioteca Municipal".

Fonte da Biblioteca Renato Araújo adiantou à Lusa que, em termos práticos, a nova sala funcionará com recurso ao fundo em Braille já disponível nesse espaço, acrescentando-lhe, contudo, "equipamento específico para leitura, ampliação de textos e imagens, pesquisa na internet, audição de livros e elaboração de materiais pelo próprio utilizador".

A aquisição desses recursos implicou um investimento de 23 mil euros financiados em cerca de 90 por cento pela Fundação Calouste Gulbenkian e foi justificada com a indicação de que, segundo a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, existirá em S. João da Madeira e nos municípios mais próximos uma comunidade de cerca de 400 invisuais.

"Espera-se que a implementação deste centro aumente, por um lado, a consciencialização para a inclusão pela diferença", lê-se no documento de apresentação do projeto à Gulbenkian, "e que, por outro, aproxime da biblioteca os públicos que, até este momento, não encontravam a satisfação das suas necessidades culturais e informativas nesta instituição".

A nova estrutura implicará ainda "um serviço de esclarecimento da comunidade local, para dar a conhecer a problemática da deficiência nas suas múltiplas vertentes" e ajudar a criar em torno desse tema "uma imagem desprovida de preconceitos".

O objetivo é também "responder eficazmente às necessidades informativas de públicos relacionados direta ou indiretamente com esta temática, designadamente famílias, educadores, técnicos de reabilitação e técnicos de bibliotecas, entre outros".

Numa primeira fase, a Biblioteca Renato Araújo irá promover visitas domiciliárias e ações de esclarecimento junto da população alvo, para divulgação direta do seu Centro de Leitura Especial.

Na etapa seguinte, incentivar-se-á essa comunidade a tornar-se frequentadora assídua da Biblioteca "e de toda a sua dinâmica cultural".

AYC.
Lusa/Fim


publicado por MJA [10.Out.11]


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iPad pode ajudar crianças com
deficiência visual cortical a enxergar melhor

06/10/2011

O Globo


Um pesquisador da Universidade do Kansas acredita que o iPad pode ajudar a melhorar as vidas e perspectivas de crianças com deficiência visual cortical (DVC), uma doença neurológica severa resultante de danos cerebrais e que impede seus portadores de processarem informações visuais.

- Testamos 15 crianças e ficamos absolutamente chocados - disse Muriel Saunders, professor pesquisador assistente da universidade. - Cada uma delas ficou fascinada com o iPad. Crianças que geralmente não olhavam para as pessoas, não respondiam a objetos ou respondiam de forma muito repetitiva, ficaram completamente entretidas com o iPad. Foi uma experiência maravilhosa.

Saunders disse que essas crianças geralmente trabalham com terapeutas e com os pais usando uma caixa de luz, semelhante à caixa de luz de um médico para ver um raio-X. Isto porque elas respondem mais a luzes e a objetos em alto contraste. - Uma pessoa com DVC vai passar muito tempo olhando luzes - explicou o pesquisador.

Com a tela brilhante, o iPad é uma espécie de réplica de uma caixa de luz - mas sua interatividade, som e cor são muito mais atraentes para as crianças.

Os pais das crianças com DVC foram os primeiros a notar o potencial do iPad como ferramenta terapêutica para seus filhos. A perspectiva de uso do aparelho para esse fim começou a se espalhar pela internet, mas nenhuma pesquisa formal foi realizada ainda.

Uma intervenção precoce em crianças com DVC não é apenas crucial para seu desenvolvimento, mas também pode ajudá-las a ter uma visão melhor à medida em que crescem.

Saunders agora está conduzindo os testes iniciais com iPad em parceria com o instituto Junior Blind of America em Los Angeles.



publicado por MJA [10.Out.11]


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Exposição Multissensorial "Olha Por Mim"

de Mirtilo Gomes


07 a 27 de Outubro de 2011
Casa Municipal da Cultura de Coimbra
Galeria Pinho Dinis

“Olha por mim” é uma exposição Multissensorial e Inclusiva, concebida com cuidados de inclusão, podendo também ser “vista” por cegos. Para tal foi criado um áudio-guia com características únicas que, contrariando as normas europeias, oferece-nos uma viagem pelos sentidos, através de um texto poético que expressa toda a emoção contida nas telas (e muitas as surpresas acústicas…) aliado a uma experiência táctil e outros pequenos nadas que prometem, a todos os visitantes, sem excepção, fazer desta uma experiência única.

Desta forma, esta exposição é um tubo de ensaio, uma mala pedagógica, que pretende levar a todo o País, um conjunto de técnicas simples, para que outros aprendam com elas, melhorando-as e aperfeiçoando-as.

As verbas conseguidas através deste projecto revertem, na sua totalidade, para a “Quinta dos Girassóis“, um projecto, sem fins lucrativos, de apoio à Idade Maior, no domínio das demências degenerativas e cuidados paliativos.



publicado por MJA [6.Out.11]


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Formação Especializada em
Alunos Cegos e com Baixa Visão
~ domínio 930 ~

Universidade Lusófona


A Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI) da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) oferece um Curso de Formação Especializada, na modalidade de Pós-Graduação, no Domínio 930 ("Alunos Cegos e com Baixa Visão"), abrangendo a literacia braille e desenvolvimento sensorial e cognitivo, desenvolvimento conceptual e da tifloperceptibilidade, orientação e mobilidade, autonomia e independência, sociocomunicabilidade e interacção, relacionamento e competências sociais, inclusão e qualidade de vida destes alunos/cidadãos, incluindo aprofundada formação e prática em:

Grafia braille da língua portuguesa e de outras línguas, bem como grafias científica, informática e musicográfica;
Leitura e escrita na polivalência do Sistema Braille;
Tifloperceptibilidade, orientação e mobilidade, autonomia e independência, sociocomunicabilidade e interacção, relacionamento e competências sociais, inclusão e qualidade de vida;
Promoção e orientação da adequabilidade de escolas/escolas de referência/serviços e outros equipamentos públicos e privados a pessoas cegas e com baixa visão;
Hardware/software e tecnologias específicas/leitores de ecrã e formatos alternativos/imagens tácteis para alunos cegos e com baixa visão.

DURAÇÃO: 270 horas
Inscrições até dia 15 de Outubro de 2011


UNIDADES CURRICULARES TEÓRICAS:

>> "Teorias e Sistemas de Comunicação: Especificidades Aumentativas e Alternativas, Braillológicas e Tiflológicas"

>> "Tecnologias de Acesso à Informação e Comunicação Aumentativa e Alternativa"

>> "Didáctica Comunicacional e Desenvolvimento Sensorial e Cognitivo"

>> "Competências Comunicativas, Inclusão e Qualidade de Vida"


UNIDADES CURRICULARES TEÓRICO-PRÁTICAS:

>> "Desenvolvimento Tiflopercepcional e Relacional: Orientação e Mobilidade"

>> "Literacia Braille: Formação e Prática de Leitura e Escrita na Polivalência do Sistema Braille"

>> "Literacia e Tecnologia Adaptativa: Formação e Prática em Hardware/Software e Tecnologias Específicas/Leitores de Ecrã e Formatos Alternativos/Imagens Tácteis para Alunos Cegos e com baixa Visão"


CORPO DOCENTE:
Aquilino Rodrigues
Augusto Deodato Guerreiro
Francisco Ramos Leitão
Isabel Amaral
Júlio Damas Paiva
Maria Benedita da Maia Lima


HORÁRIO:
- Sexta-feira (17h30-23h00, com meia hora de intervalo)
- Sábado (a partir das 09h00)


E-mails:
filipa.vieira@ulusofona.pt / mestrado.com.alternativa@ulusofona.pt


Fonte: LERPARAVER


publicado por MJA [6.Out.11]


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Mudar de Vida
"Os Cegos"

RTP 1

3 Out 2011

"Mudar de Vida" é um novo programa de reportagem que mostra o mundo como ele é. Todas as semanas um repórter conta experiências de vida passando – literalmente - por elas. Vive como e com pessoas de varias profissões e de múltiplas existências.

O lema é: Viver e contar. Nas primeiras semanas a jornalista Rosário Salgueiro veste a pele de um bombeiro e vive como ele acompanhando os fogos de Verão ou o socorro dos doentes. Veste também a pele de uma agricultora num tempo em que se apela a um regresso aos campos ou de uma auxiliar num centro de emergência para crianças abandonadas.

No 3.º programa "Os Cegos" Rosário Salgueiro vive durante uma semana, como cega, para nos mostrar as dificuldades vividas pelas pessoas cegas, no dia-a-dia.

Direção: Nuno Santos/Rosário Salgueiro
Coordenação: Rosário Salgueiro

Veja aqui o vídeo passado na RTP1 em 3 de Outubro:
http://www0.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=28064&c_id=1&dif=tv&idpod=63617



publicado por MJA [4.Out.11]


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Glaucoma é a primeira causa prevenível
de cegueira em Portugal e no mundo

04/10/2011

RCM Pharma


SPO deixa alerta pela saúde visual dos portugueses

O glaucoma continua a ser uma das principais causas de cegueira em Portugal e afecta mais frequentemente pessoas idosas. A propósito do Dia Mundial da Visão, que se assinala no próximo dia 13 de outubro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) lembra que o glaucoma continua a ser a segunda causa de cegueira a nível mundial, sendo a primeira causa prevenível de cegueira irreversível, em comunicado de imprensa.

Segundo o Plano Nacional de Visão 2005-2010, a doença afecta cerca de 67 mil portugueses, estando, no entanto, identificados 200 mil hipertensos oculares, isto é, pessoas com valores altos de pressão intraocular, mas que ainda não sofrem de glaucoma.

O glaucoma é uma doença do nervo óptico, de evolução crónica, que conduz à perda progressiva do campo visual. Na fase inicial é geralmente assintomático, tornando-se incapacitante nas fases mais tardias e originando dependência de terceiros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta para uma prevalência mundial de 70 milhões de indivíduos afetados e 2,5 milhões de novos casos por ano.

Segundo Manuela Carvalho, do Grupo Português de Glaucoma da SPO, “o impacto social do glaucoma é pesado, dado que atinge 1 a 4 por cento da população com mais de 40 anos. Um estudo publicado recentemente no jornal científico «Current Medical Research and Opinion» revela que o custo anual do tratamento do glaucoma é bastante inferior ao custo anual social da cegueira. O seu diagnóstico pode ser realizado por um oftalmologista numa consulta de rotina, pelo que é fundamental que toda a população esteja sensibilizada para a importância de consultar um oftalmologista de forma regular”.

A vigilância regular é também fundamental na infância, explica Eduardo Silva, especialista em oftalmologia pediátrica e membro da SPO, que realça que “a promoção da saúde visual em idade pediátrica e na adolescência é muito importante , pois a deteção precoce de problemas visuais pode garantir um melhor desenvolvimento físico, emocional e social das nossas crianças”.

Já Fernando Bivar, do Grupo Português de Ergoftalmologia da SPO, refere que “a saúde oftalmológica dos portugueses está condicionada pela ineficácia das escolhas da informação visual por parte das várias instituições da nossa sociedade. As cores e os contrastes escolhidos e a forma de colocar informação vertical e horizontal deveriam obedecer à fisiologia da visão, para que toda a sinalética possa ser melhor percebida por quem vê bem mas também por aqueles que sofrem de patologias oculares”.

A “Saúde visual na criança”, “Ambiente e oftalmologia” e o Glaucoma serão os temas debatidos pela SPO com representantes de outras sociedades médicas portuguesas numa sessão comemorativa do Dia Mundial da Visão, promovida com o objetivo de “sensibilizar os colegas das restantes especialidades para a importância da saúde visual da população portuguesa, focando os problemas que podem ser prevenidos ou tratados quando detetados numa fase inicial, como é o caso do glaucoma e das doenças oftalmológicas pediátricas”, explica Manuela Carmona, presidente da SPO.

A presidente realça ainda que “a SPO considera que uma maior colaboração entre especialistas contribui para que o doente seja melhor tratado, pelo que estamos à disposição das outras sociedades para colaborar naquilo que for necessário. Ao trabalharmos juntos podemos contribuir para que a população portuguesa seja mais saudável e seja tratada de forma mais eficaz”.

Co(n)tato se vê a obra no BERARDO

- Dirigida a cegos e pessoas com baixa visão -


Explore o nosso museu de forma criativa. Acionamos os sentidos e criamos diferentes contatos com as obras de arte. Como ver o que está lá e o que não está lá? Vamos conversar co(n)tato e criar objetos dialogantes.

concepção: Rita de Sá

Para além destas, outras atividades da nossa programação podem ser adaptadas ao público com necessidades especiais.

Para mais informações contate o Serviço Educativo: Tel. 213 612 800.


FUNDAÇÃO DE ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
COLECÇÃO BERARDO
Praça do Império
1449-003 Lisboa

Tel +351.213.612.878
E-mail museuberardo@museuberardo.pt
http://www.museuberardo.pt/

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CONFERÊNCIA TOCAR … OUVIR … SENTIR …



Data: 12 de Outubro 2011
Local: Coimbra - Casa Municipal da Cultura


PROGRAMA

10:00 Sessão de Abertura
Prof. Doutora Maria José Azevedo Santos (Vice-Presidente da CMC e Vereadora da Cultura)

10:15 1.º Tema: ARTE ACESSÍVEL
Moderação: Berta Duarte (Chefe da Divisão de Museologia da CMC)

Participantes:

Josélia Neves (prof.ª universitária) – A Audiodescrição: No cinema, no teatro, na dança...

Tânia Lopes - (artista plástica) - Uma exposição para ver de olhos fechados

11:00 Debate

11:15 2.º Tema: INCLUSÃO DIGITAL
Moderação: Nuno Pimenta (Chefe da Divisão de Informática da CMC)

Participantes:

Jorge Fernandes (responsável pela unidade de Acesso da UMIC) – Toda a informação ao alcance dum clic… ou de uma tecla de atalho

Alice Ribeiro (responsável do Serviço de Apoio Ao Estudante com Deficiência da Universidade do Porto) - Biblioteca Aberta do Ensino Superior - Cooperação para partilha da informação

12:00 Debate
12:30 Pausa para Almoço

14:00 3.º Tema: LIVROS QUE FALAM
Moderador: Rita Santos (Directora de Informação da RUC)

Fernando Alvim (locutor e apresentador da RTP) Leitura de audiolivros. Ler ou interpretar?

Júlio Costa (responsável da Biblioteca Sonora da BPMP) -uma experiência de décadas na gravação de livros falados

Sofia Vaz Serra (locutora voluntária na BMC) – O prazer de partilhar leituras: relato de uma experiência de voluntariado

16:00 Debate

16:15 4.º Tema: A INFORMAÇÃO NA PONTA DOS DEDOS
Moderação: Maria José Miranda (Chefe da Divisão de Bibliotecas da CMC)

Participantes:

Joana Branco – (tradutora e professora do ensino básico e secundário): "Traduzindo a visão noutros sentidos"

Bruáa Editora - "O livro negro das cores" ou a aproximação do ver e não ver: Conversa com Menena Cottin e Mónica Bergna (via Skype) sobre a concepção do "Livro Negro das Cores".

Ana Fontes (ex-professora do ensino especial) – "Mãos que lêem. Técnicas de leitura Braille com leitura de um texto".


Inscrições:
leitura.especial@cm-coimbra.pt
jose.guerra@cm-coimbra.pt
Tel. 239 702 630
Entrada Livre (condicionada à lotação da sala)

Nota: no acto da inscrição deve ser referida a eventual necessidade de apoio especial, como por exemplo tradução em LGP (Língua Gestual Portuguesa) ou informação impressa em Braille, com pelo menos uma semana de antecedência da data de realização da Conferência.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Programa Mudar de vida - Viver para Contar "CEGOS"


Mudar de Vida é um novo programa de reportagem que mostra o mundo como ele é
Todas as semanas um repórter conta experiências de vida passando – literalmente - por elas. Vive como e com pessoas de varias profissões e de múltiplas existências. O lema é: Viver e contar.
Mudar de Vida é um novo programa de reportagem que mostra o mundo como ele é.

Direção: Nuno Santos/Rosário Salgueiro Coordenação: Rosário Salgueiro

Clique aqui para ver ver o Viver para Contar "CEGOS"
Rosário Salgueiro viveu uma semana como cega para nos mostrar por que dificuldades passam os cegos do nosso país.