segunda-feira, 28 de julho de 2014

Língua Gestual Portuguesa – Módulo I


No âmbito da missão do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. e da promoção dos direitos das pessoas com deficiência, vai realizar-se nos próximos dias 1, 8, 15, 22, e 29 de setembro, no auditório do INR, I.P., em Lisboa, a ação de formação "Língua Gestual Portuguesa - Módulo I".
Consulte os objetivos e conteúdos programáticos sobre esta ação no menu próximas ações de formação

As inscrições devem ser enviadas para inr@inr.msess.pt até ao próximo dia 11 de agosto.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Direito à participação política das pessoas com deficiência



A Agência Europeia para os Direitos Fundamentais publicou, em Viena, o relatório “O Direito à participação política das pessoas com deficiência: indicadores de direitos humanos”. O relatório analisa a situação da participação política das pessoas com deficiência em 28 Estados-Membros da União Europeia (UE).

O relatório revela que na maioria dos Estados-Membros da UE , as pessoas com deficiência são cidadãos ativos, mais interessados ​​em participar na vida política do que a restante população se lhe forem dadas as condições necessárias.
Todavia, os dados revelam também que subsistem desafios significativos que afetam algumas pessoas com deficiência e que surgem agrupados em quatro temas-chave:
- Supressão de obstáculos jurídicos e administrativos;
- Aumentar a consciência dos direitos ;
- Tornar a participação política mais acessível;
- Expandir as oportunidades de participação.

Segundo a entidade, na União Europeia existem 80 milhões de pessoas com deficiência e uma em cada quatro famílias na UE inclui uma pessoa com deficiência .
 
Fonte: Agência Europeia para os Direitos Fundamentais

“Verão em Ação” em Coimbra



Aproxima-se uma época de férias e com ela mais um período em que muitos procuram usufruir de bons momentos de recreação e lazer. Assim, para além da organização da Colónia de Férias em São Martinho do Porto, a Delegação de Coimbra vai preparar a semana “Verão em Ação” – de 28 de julho a 01 de agosto – com um programa de atividades inteiramente baseada nos contributos dos seus associados e utentes.

Os interessados poderão dirigir as suas sugestões ao cuidado do colaborador Luís Martins, através de carta ou correio eletrónico (luismartins@acapo.pt) e até ao próximo dia 30 de maio de 2014.

O contributo de cada um será devidamente analisado, de forma a obtermos um programa de atividades que possa traduzir os interesses e as necessidades de todos. Oportunamente será divulgado o programa definitivo da semana «Verão em Ação».

Os cheiros favoritos de um cego



 
vídeo Sapo: Favourite smells to a blind person

Tommy Edison é já uma pequena celebridade no YouTube. De espírito aberto, disponível e brincalhão, este utilizador da rede social tem ajudado os seus seguidores a saber um pouco mais sobre como é ser invisual.
Tommy Edison é cego. E é também já uma celebridade no YouTube, com os seus vídeos descontraídos, onde explica aos utilizadores como é que um invisual ‘vê’ as cores ou quais é que são os seus sons favoritos.
Desta vez o assunto do dia são os seus cheiros favoritos.
Em poucos minutos fazemos uma pequena viagem pela memória de Edison, que, entre outras coisas, confessa que gosta do fumo passivo – lembra-lhe a infância porque “toda a gente fumava” – e que acha que o cheiro a gasolina já não é a mesma coisa.

Livro "A menina que vivia no País Azul" dá cor às histórias de cegos

Uma menina que vive num país só com duas cores e que o vai pintar com a ajuda do sol, da lua, do arco-íris, de uma estrela e do vento, é a história de um livro infantil para cegos.

CULTURA
A menina que vivia no País Azul dá cor às histórias de cegos
Lusa
A obra surge das brincadeiras que a autora faz com o neto, com quem gosta de pintar e de fazer experiências, para criar cores novas.
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À Lusa, a autora, Antónia Rodrigues, disse que se trata da história de uma menina que vive num país só com duas cores, o azul-escuro e o azul-claro e que o quer pintar.
Com a ajuda do sol, do arco-íris, da lua, do vento e de uma estrela, "A menina que vivia no País Azul" vai conseguir criar novas cores e pintar o país todo.
"A mensagem é para todos os pais. Temos de dar muito tempo e afeto às nossas crianças porque a criança da história vive muito sozinha", contou Antónia Rodrigues, 57 anos.
O livro foi inicialmente escrito e editado em 2012, mas ver na rua uma criança cega levou a autora a questionar-se sobre como é que seria o seu processo de leitura, como é que percecionaria as ilustrações.
É então que Antónia Rodrigues tem a ideia de adaptar o livro que já tinha escrito num formato acessível a crianças invisuais, tendo para isso contactado a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).
Para a elaboração do livro, a escritora pediu também a ajuda de uma professora do ensino especial, que é cega, e de duas alunas, também invisuais, com o objetivo de perceber como é que elas liam a história e de que forma a poderia tornar mais interessante.
"Levei dois desenhos em relevo e pedi à professora para ler a parte da história correspondente e ela disse-me que não tinha ideia de como é que as nuvens eram representadas em desenho", contou Antónia Rodrigues.
Deste contacto, nasceu a ideia de transformar em brinquedo as personagens principais, de modo a que a história ganhe vida nas mãos de quem a lê.
Cada livro traz cinco bonecos, que representam as personagens principais: sol, lua, estrela, arco-íris e gota de água.
A elaboração e edição foram apoiadas por várias empresas, o que permitiu que os 250 livros sejam, na sua maioria, oferecidos e distribuídos entre a Biblioteca Nacional, o Instituto Português de Oncologia e escolas.
Antónia Rodrigues adiantou que alguns serão vendidos numa livraria e que o valor das vendas irá reverter para a ACAPO.
À Lusa, a presidente da ACAPO destacou a importância que este livro pode ter na formação das mentes mais jovens.
"Estes livros cumprem um desígnio importante que é o da sensibilização porque, a partir do momento que conseguimos chegar a este público numa idade mais tenrinha, estamos a contribuir para um desenvolvimento destas crianças para que elas conheçam e aceitem o valor da inclusão", defendeu Ana Sofia Antunes.
Segundo a ACAPO, e com base nos Censos 2011, cerca de 18.299 portugueses (com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos) têm muita dificuldade em ver e 644 pessoas, com a mesma idade, não consegue ver.

Alunos criam roteiro do Porto para invisuais (e ganham prémio)


Alunas do 11º ano de uma escola de Espinho foram premiadas pela Fundação da Juventude. Agora, vão disputar essa proposta com outros jovens inovadores europeus
Texto de Lusa • 10/07/2014 - 11:53
Em causa está o projecto "Blind Senses [Sentidos Cegos]", com que Ana Lopes, Caroline Alves, Diana Lago, Liliana Oliveira e Sofia Oliveira, alunas do 2.º ano do Curso Profissional de Técnico de Turismo, venceram a competição de ideias inovadoras em contexto de "Turismo e Mobilidade".

Patrícia Martins é a docente que orientou o projecto e, em declarações à Lusa, realça que o "Blind Senses" nasceu da sensibilidade das próprias estudantes, que, após a sua pesquisa, "detectaram uma lacuna na oferta turística do Porto, que é o facto de não haver roteiros para este tipo específico de público".

"Hoje em dia dá-se muito destaque às sensações no que se refere a spas, programas de bem-estar ou gastronomia, mas a realidade é que não se explora isso na perspectiva das pessoas que, por não terem visão, até têm os outros sentidos mais apurados", explica a professora.

Ana Lopes, porta-voz as autoras do projecto Blind Senses, confirma que o objetivo do grupo era "criar algo diferente, que incluísse todo o tipo de turistas e permitisse que os não podem ver pudessem conhecer na mesma o Porto, nas suas diferentes formas".

A parte mais divertida na concretização dessa proposta foi "experimentar as coisas de olhos fechados", como se as cinco estudantes fossem invisuais, e a mais decepcionante foi cortar no número de itens inicialmente previsto para o roteiro, "ou porque tinham acessibilidades difíceis, ou porque eram muito caros".

Ana Lopes garante que o roteiro definitivo propõe, ainda assim, "experiências muito boas", como a degustação de uma francesinha num estabelecimento reputado, para potenciar a descoberta de uma das maiores tradições da cidade ao nível do paladar.

Já no que se refere à audição e ao olfacto, por exemplo, o percurso do "Blind Senses" inclui passagens pela Praça da Ribeira, para vivência do Douro, e continua pelo Mercado do Bolhão, onde Patrícia Martins diz que se irá apreciar "o aroma das frutas, das flores, e também o bulício próprio da clientela e os pregões dos comerciantes".

O tacto, por sua vez, estará em destaque na Igreja de S. Francisco, onde os turistas invisuais à descoberta do Porto terão oportunidade de tocar a talha dourada e sentir as pedras dos claustros, numa experiência potenciada "por luvas de algodão".

Terá sido por esses e outros detalhes que o júri da Fundação da Juventude distinguiu o Blind Senses. "[O projecto] foi escolhido por unanimidade pela sua criatividade, inovação e exequibilidade", lê-se no site desse organismo. "É inclusivo, criativo e de fácil implementação, tendo as alunas feito uma abordagem muito profissional e com pleno domínio dos conteúdos", acrescenta.

A disponibilização efectiva deste circuito está dependente, contudo, da sua dinamização por empresas e entidades do sector do turismo e hotelaria. Patrícia Martins revela que o projeto já foi apresentado a algumas empresas, mas desconhece ainda o que possa vir a resultar desse contacto.

Certo é que, no arranque do próximo ano lectivo, as autoras do Blind Senses começarão a preparar a sua participação no concurso em que o projecto premiado pela Fundação da Juventude "deverá competir com as propostas que venceram em Espanha e Itália" - os países que, com Portugal, integram o cluster Sea Cities [Cidades Marítimas].

Mosteiro da Batalha já oferece informações em braille

Mosteiro da Batalha já oferece informações em braille


O Mosteiro da Batalha, que este ano assinala o seu 30.º aniversário como Património Mundial da Humanidade classificado pela UNESCO, começou, esta segunda-feira, a disponibilizarinformações em braille sobre o monumento.

Em declarações à Lusa, o diretor do mosteiro, Joaquim Ruivo, explicou que o objetivo é "fazer do monumento um espaço mais inclusivo", defendendo que é "essencial permitir" que o mesmo "se disponha à leitura de qualquer visitante" e que é "importante que o mosteiro possa ser fruído por todos, incluindo os que têm limitações". 

Segundo Joaquim Ruivo, que estimou em "algumas dezenas por ano" o número de pessoas invisuais que passam por este ícone da Batalha, a informação que passou, esta semana, a ser disponibilizada inclui os principais aspetos da arquitetura e da história do monumento. 

O responsável adiantou ainda que, além desta medida, "está igualmente a ser testado um guião de visita em braille, com imagens e plantas em relevo, para permitir ao visitante cego a perceção do espaço, com referência a algumas particularidades históricas e arquitetónicas".  

Candidatura ensino superior - Contingente especial para candidatos portadores de deficiência física ou sensorial

O Anexo II da Portaria n.º 143/2014 define as regras de admissão do contingente especial para candidatos portadores de deficiência física ou sensorial.


Assim, consideram-se:

a) «Candidatos com deficiência física» as pessoas com deficiência motora permanente congénita ou adquirida que apresentem limitações significativas das funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento, resultando, ao nível das atividades e da participação, em dificuldades acentuadas nas funções das articulações e da estrutura óssea, musculares e do movimento, na autonomia pessoal e na mobilidade e que exigiram apoios especializados no âmbito da educação especial, ao longo do seu processo de ensino e de aprendizagem no ensino secundário;

b) «Candidatos com deficiência sensorial» as pessoas com:
i) Deficiência visual permanente bilateral (cegueira e baixa visão) que apresentem limitações significativas das funções visuais ou das funções das estruturas adjacentes do olho, resultando, ao nível das atividades e da participação, em dificuldades acentuadas na comunicação (leitura e escrita), na orientação e na mobilidade e na aprendizagem e aplicação de conhecimentos que exigiram apoios especializados no âmbito da educação especial, ao longo do seu processo de ensino e de aprendizagem no ensino secundário;

ii) Deficiência auditiva bilateral de grau severo ou profundo que apresentem limitações significativas das funções auditivas, resultando, ao nível das atividades e da participação, em dificuldades acentuadas na comunicação oral e escrita e que, ainda que utilizando próteses auditivas, exigiram apoios especializados no âmbito da educação especial, ao longo do seu processo de ensino e de aprendizagem no ensino secundário;

c) «Apoios especializados» aqueles que visam responder a necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível das atividades e da participação, num ou em vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas, nomeadamente nas áreas de aprendizagem e aplicação de conhecimentos, comunicação oral e escrita, receção de informação, mobilidade, autonomia nas atividades da vida diária e relacionamento interpessoal e da participação social. (cf. art.º art.º 1º do Anexo II).

A avaliação de deficiência considera as incapacidades funcionais do candidato, nomeadamente nas seguintes áreas:
a) Manipulação;
b) Mobilidade;
c) Aprendizagem e aplicação de conhecimentos;
d) Comunicação oral e escrita;
e) Receção de informação;
f) Autonomia nas atividades da vida diária;
g) Relacionamento interpessoal e de participação social.

Na avaliação do desempenho individual dos candidatos, devem ser tidos em consideração os seguintes aspetos:
a) As repercussões, em termos de funcionalidade, das suas limitações em relação às áreas referidas no número anterior;
b) Tipo e grau de êxito das compensações e adaptações que foram desenvolvidas.

A apreciação dos pedidos processa-se através de análise documental e, se considerada necessária, de entrevista e de análise funcional das capacidades dos candidatos.
Os pedidos de admissão a este contingente de estudantes com necessidades educativas especiais decorrentes de situações clínicas devidamente comprovadas e fundamentadas são objeto de análise casuística por parte da comissão de peritos, considerando a informação constante no processo escolar e no processo individual de candidatura.

Para mais informações, consultar o GUIA DA CANDIDATURA - ensino superior - PÚBLICO.

AMAR é preparar um filho para a vida, fantástico!





"Você é guerreiro!"