domingo, 26 de dezembro de 2010

Votos de Boas Festas e um próspero 2011.

Hoje deixo um conto:

Todos os anos, pelo Natal, eu ia a Belém. A viagem começava em Dezembro, no princípio das férias. Primeiro pela colheita do musgo, nos recantos mais húmidos do jardim. Cortava-se como um bolo, era bom sentir as grandes fatias despregarem-se da areia, dos muros ou dos troncos das árvores velhas, principalmente da ameixieira. Enchia-se a canastra devagar, enquanto a avó ia montando o que hoje se chamaria as estruturas, ou mesmo as infra-estruturas, junto da parede da sala de jantar que dava para o jardim. Eram caixotes, caixas de chapéus e de sapatos viradas do avesso, tábuas, que pouco a pouco ela ia cobrindo de musgo, ao mesmo tempo que fazia carreiros e caminhos com areia e areão. Mais tarde, os rios e os lagos, com bocados de espelhos antigos, de vidros ou mesmo de travessas cheias de água. Até que todos os caixotes, caixas e tábuas desapareciam. Ficavam montanhas, planícies, rios, lagos. Era uma nova criação do mundo. Aqui e ali uma casinha ou um pastor com suas cabras. E todos os caminhos iam para Belém.
Não era como o presépio da Igreja que estava sempre todo pronto, mesmo antes de o Menino nascer. A cabana, a vaca, o burro, os três reis do Oriente. Maria, José, Jesus deitado nas palhinhas. Via- se logo que era a fingir. Não o da avó, que era mais do que um presépio, era uma peregrinação, uma jornada mágica ou, se quiserem, um milagre. Nós estávamos ali e não estávamos ali. De repente era a Judeia, passeávamos nas margens do Tiberíades, andávamos pelo Velho Testamento, João Baptista baptizava nas águas do Jordão e aquele monte, ao longe, podia ser Sinai ou talvez o último lugar onde Moisés, sem lá entrar, viu finalmente a terra onde corria o leite e o mel. Mas agora era o Novo Testamento. A avó ia buscar as figuras ao sótão, eram bonecos de barro comprados nas feiras, alguns mais antigos, de porcelana inglesa, como aquele caçador que a avó colocava à frente dizendo: Este é o pai. Seguia-se a mãe, de vestido comprido, dir-se-ia que ia para o baile, mas não, saía de cima de uma mesinha da sala de visitas e agora estava ao lado do pai, olhando levemente para trás onde, entretanto, a avó já tinha colocado figuras mais toscas, eu, a minha irmã, os primos, alguns amigos, todos a caminho de Belém.
— E a avó? — perguntava eu.
— Eu já estou velha para essas andanças.
De dia para dia mudávamos de lugar. E todas as manhãs deparávamos com novas casas, mais rebanhos, pastores, gente que descia das serras, atravessava os rios e os lagos. Os caminhos ficavam cada vez mais cheios. E todos iam para Belém. À noite tremulavam luzes. Acendiam e apagavam. Mas ainda não se via a cabana, nem Maria, nem José.
Então uma noite, entre as estrelas do céu, aparecia uma que brilhava mais que todas.
— Esta é a estrela — dizia a avó.
Era uma estrela que nos guiava. Na manhã seguinte lá estavam eles, os três reis do Oriente, Magos, explicava o pai, que também não dizia Pai Natal, dizia S. Nicolau, talvez por influência de uma misse de origem russa que em pequeno lhe falava de renas e trenós e de S. Nicolau atravessando as estepes.
Cheirava a musgo na sala de jantar. Cheirava a musgo e a lenha molhada que secava em frente do fogão. E os Magos lá vinham, a pé, de burro, de camelo. Traziam o oiro, o incenso, a mirra. Às vezes nós, os mais pequenos, juntávamo-nos e cantávamos: “Os três reis do Oriente/Já chegaram a Belém.”
— Não chegaram nada — atalhava a avó — ainda não.
Estávamos cada vez mais perto. E também nervosos. Confesso que às vezes fazia batota. Empurrava-os um pouco mais para a frente, para mais perto de Belém e do lugar onde eu sabia que mais tarde ou mais cedo a avó ia pôr a cabana. Mas ela descobria.
— Não lucras nada com isso, podes apressar toda a gente, não podes apressar o tempo.
Cada vez havia mais luzes na Judeia. Por vezes surgiam novos lagos, eram mistérios da minha avó. E a estrela lá estava, a grande estrela de prata que brilhava mais do que todas as outras, às vezes eu ia à janela e via a projecção daquela estrela, ficava confuso, já não sabia se era a estrela da sala ou uma estrela do céu, era uma estrela nova, uma estrela de prata, era uma estrela que nos guiava. No céu, na sala, na Judeia, talvez dentro de nós.
Até que chegava o primeiro dos grandes momentos solenes. A avó chamava-nos ao sótão (nós dizíamos forro), abria uma velha arca e desempacotava a cabana. Depois, muito comovida, quase sempre com lágrimas nos olhos, as figuras de Maria e José.
— Não há nada tão antigo nesta casa, já eram dos avós dos meus avós.
Impressionava-me sobretudo o manto muito azul de Maria e o rosto magro, quase assustado, de José. A avó limpava-os com muito cuidado e mandava-nos sair. Nunca nos deixou ver o resto.
À noite, quando regressávamos da missa do galo, a que a avó não ia, chegávamos a casa e finalmente estávamos em Belém.
A estrela brilhava intensamente sobre a cabana, Maria e José debruçavam-se sobre o berço, onde Jesus, todo rosado, deitado nas palhinhas, agitava os braços e as pernas, envolvido pelo bafo quente dos animais, enquanto os três reis do Oriente, agora sim, chegavam a Belém para depositar aos pés do Menino o oiro, o incenso, a mirra. E vinham os pastores, e vinha o pai, de caçador, a mãe, de vestido de baile, e vínhamos nós, eu, a minha irmã, os primos, não eramos de porcelana nem de barro, estávamos ali em carne e osso, era noite de Natal, uma estrela nos guiava, brilhava sobre a Judeia e sobre o presépio, brilhava cá fora entre as estrelas, brilhava dentro de nós. Naquela noite, naquele momento, nós não estávamos na sala de jantar em frente do presépio, tínhamos chegado finalmente a Belém para adorar o Menino ao lado de Maria e José e dos três reis do Oriente, Magos, não consegui deixar de corrigir o meu pai. Mas mágica, verdadeira mágica, era a avó. Era ela que fazia o milagre da transfiguração, trazia o Natal para dentro de casa, levava-nos a todos até Belém. O cheiro a musgo e a lenha. Os montes, os vales, os rios, os lagos. Caminhos e caminhos que iam para Belém. E a estrela de prata, a estrela que nos guiava. Era uma estrela no céu, dentro de casa, dentro de nós. Pela mão da avó ela brilhava. Pela sua magia, Belém estava dentro de casa. E a casa também ia até Belém.
Mais tarde, muito mais tarde, eu estava no exílio. Na noite de Natal, os revolucionários ficavam tristes e nostálgicos. Talvez recordassem outras avós, outros presépios, outros lugares. Reuniam- se em casa deste ou daquele, improvisava-se uma árvore de Natal, trocavam-se presentes. Mas ninguém, nem mesmo os mais duros, os que faziam gala em dizer que o Natal para eles não significava nada, nem mesmo esses conseguiam disfarçar uma sombra no olhar. Saudade, dir-se-á. Mas talvez fosse mais do que saudade e solidão e o pior de todos os exílios é o de se sentir estrangeiro no mundo. Talvez fosse a consciência de que, para lá de todas as crenças ou não crenças, havia um irremediável sentimento de perda. Muitas vezes me perguntei o que seria. Mas não conseguia responder. Sentia o mesmo aperto, o mesmo buraco por dentro, o mesmo sentimento de algo para sempre perdido.
Uma noite de Natal, em Paris, eu estava sozinho. Comprei uma garrafa de vinho do Porto, mas não fui capaz de bebê-la assim, completamente só, num quarto de criada num sexto andar duma velha rua do Quartier Latin. Peguei na garrafa e fui até aos Halles. Procurei o bistrô onde costumava comer uma omelete de fiambre. Felizmente estava aberto. Pedi a omelete e abri a garrafa. Havia mais três solitários no bistrô, um velho de grandes barbas, um tipo com cara de eslavo, um africano. Convidei-os para partilharem comigo a garrafa de Porto, que não resistiu muito tempo. Encomendámos outras bebidas.
— Conta uma história de Natal do teu país — pediu o velho.
— Só se for a do presépio da minha avó.
— Então conta.
Eu contei. Era já muito tarde e o patrão disse-nos que queria fechar. Chegados à rua, o africano apontou para o céu e disse-me:
— Olha.
E eu vi. Uma estrela que brilhava mais que as outras estrelas. Era uma estrela de prata. A estrela da avó. Brilhava no céu, brilhava outra vez dentro de mim, quase posso jurar que brilhava dentro dos outros três.
Então eu perguntei ao africano como se chamava. Ele respondeu:
— Baltazar.
Perguntei ao velho e ele disse:
— Melchior.
E sem que sequer eu lhe perguntasse, o eslavo disse:
— O meu nome é Gaspar.
Era noite de Natal e talvez ainda por magia da avó eu estava na rua, em Les Halles, com os três reis do Oriente, Magos, diria o meu pai.
— E agora? — perguntei a Baltazar.
— Agora — respondeu o africano apontando a estrela — agora vamos para Belém.

Lisboa, 3.10.2000
Manuel Alegre
Uma Estrela
Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2005

E um Postal de Natal



A Todos votos sinceros de um Santo e Feliz Natal!!!

Bonecos com Deficiência

Você compraria para este NATAL um "BONECO COM DEFICIÊNCIA" para uma criança de suas relações?


Sou DEBORAH PRATES - advogada cega e usuária de cão-guia - residente no Rio de Janeiro. Faz 4 anos que fiquei DEFICIENTE e, desse marco para cá, constatei que a realidade não é colorida. Desde que meu cão-guia e eu colocamos os pés na calçada para um novo dia nos deparamos com todo tipo de DISCRIMINAÇÃO e dificuldades inerentes a toda grande metrópole.

Resido num condomínio faz 8 anos e passados 4 ouvi dos meus vizinhos: "A DRA. DEBORAH É ADVOGADA COMPETENTE, MAS É CEGA! POR ISSO TEM QUE SAIR DO CONSELHO CONSULTIVO E DAS AÇÕES DO CONDOMÍNIO." Chorar, lastimar e maldizer é sinônimo de PERDA DE TEMPO! Arregacei as mangas e parti para uma luta SUSTENTÁVEL em prol de um Planeta mais confortável para todos.

Interessa para este momento um projeto de minha autoria de nome "BONECOS COM DEFICIÊNCIA". Seu objetivo é educar a sociedade - em geral - para que aprenda a conviver com os DIFERENTES.

São dois bonecos: Uma boneca CEGA - apresentada num kit contendo: 3 pares de óculos usados, 3 bengalas (sendo uma em forma de varinha de condão), um cão-guia com seus apetrechos e dois tapa olhos (para que tanto a criança, quanto quem esteja com ela na brincadeira possam simular a realidade do cego e experimentar o uso do tato). Outro boneco, um DEFICIENTE MOTOR – apresentado num kit com sua cadeira de rodas e vestido de para-atleta, contendo toda a indumentária característica do esporte escolhido pelo fabricante que faça parte dos próximos jogos paraolímpicos, além de um bloco contendo todos os esportes adaptados. Sem dúvida uma forma lúdica de interagir com a criança (adulto do amanhã) em seu "mundinho de faz de conta".

Enviei o projeto para uma indústria de brinquedos do Brasil e fui barrada no marketing. Fizeram-me a pergunta: "QUEM COMPRARIA UM "BONECO COM DEFICIÊNCIA"? Entendi o ponto de vista industrial e, através da mídia, estou divulgando essa ideia de modo a PERGUNTAR ao leitor: ESTE NATAL, VOCÊ COMPRARIA PARA UMA CRIANÇA DE SUAS RELAÇÕES UM "BONECO COM DEFICIÊNCIA"? Na verdade, o próprio Governo deveria assumir o ônus com esses "BONECOS COM DEFICIÊNCIA", com o foco de MATERIAL PEDAGÓGICO.

Essa ideia, na prática, mitigaria o constrangimento, de parte a parte, de uma criança chegar na sala de aula (1.º dia) e se deparar com coleguinhas DIFERENTES dando-lhes tratamento rotineiro.

BASTA de surpresas! Nós, pessoas com deficiência, somos uma realidade, pelo que temos que entrar na brincadeira com as crianças. Então, conclamando a SOLIDARIEDADE dos leitores é que sugiro um exercício de cidadania, no sentido de que REFLITAM sobre o tema, respondam e repassem para o maior número de conhecidos possível a pergunta: VOCÊ COMPRARIA ESTE NATAL PARA SEU FILHO UM "BONECO COM DEFICIÊNCIA"?

Homenageio a todos com o pensamento de Martin Luther King: "Aprendemos a voar como pássaros, e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos."
FELIZ NATAL!

email: deborahprates@yahoo.com.br
telefones: RJ - (021) 2242-8222 E (CEL) 8853-8336


Fonte: blog da Audio Descrição

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Luva falante para invisuais

A localização e a identificação de objectos por deficientes visuais são tarefas, no mínimo, complicadas. Uma equipa de cientistas americanos trabalha há um par de anos numa luva que pode reconhecer diversos produtos e que identifica em alta-voz o objecto com que entra em contacto. Cada objecto foi previamente marcado e associado a um ficheiro áudio com o seu nome.


Protótipo de bengala eletrónica para deficiente visual vence prémio de design

[São José/SC] O protótipo Bengala Longa Eletrônica, desenvolvido por pesquisadores do mestrado em Computação Aplicada da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi o primeiro colocado na categoria protótipos eletroeletrônicos durante o 24.º prêmio de Design Museu da Casa Brasileira. O prêmio é referência no desenvolvimento do design brasileiro e uma das mais importantes e respeitadas premiações da área no país.

Peça propõe um novo conceito de produto para o portador de deficiência visual

A peça premiada propõe um novo conceito de produto para o portador de deficiência visual. Ela auxilia na locomoção em ambientes abertos, superando o problema dos obstáculos urbanos localizados acima da linha de cintura. O protótipo é constituído por uma pega feita de polímero para acomodar o sistema eletrônico (sensor, placas eletrônicas, micromotor vibratório, potenciômetro e bateria). Também fazem parte do conjunto uma haste de alumínio e uma ponteira de nylon.

Os testes finais com o protótipo mostraram sua eficácia para a identificação de barreiras físicas localizadas acima da linha da cintura dos deficientes visuais em espaços urbanos abertos. “Com base no desenvolvimento e testes deste protótipo, o equipamento poderá ser reproduzido e comercializado”, explica Alejandro Rafael Garcia Ramirez, pesquisador responsável pelo projeto.

Como funciona o equipamento

Diferente da bengala tradicional, que acompanha os desníveis do piso, mas não pode prever variações superiores, como orelhões, caixas de correio e outros, está possui sensores que, ao detectarem um obstáculo, fazem com que uma resposta tátil seja enviada ao usuário por meio de uma vibração na própria bengala.

A medida que o deficiente visual se aproxima do obstáculo esta resposta tátil torna-se mais freqüente. O projeto integra design, hardware, software e linguagens de baixo nível utilizando a tecnologia conhecida como Haptics, ou mídia baseada em resposta (feedback) tátil.

Mais informações: (48) 3281-1559/9102-9107, com Alejandro Rafael Garcia Ramirez, pesquisador do mestrado em Computação Aplicada da Univali.

A carga económica da cegueira

Aumento da expectativa de vida elevou número de casos da
doença que pode trazer perda financeira para o país

Mais de 3,7% dos brasileiros foram aposentados por invalidez e ficaram incapacitados para o trabalho em função de problemas no olho ou anexo nos últimos anos, de acordo com os dados do Ministério da Previdência Social. A deficiência visual severa é responsável pela grande quantidade de pessoas cegas com idade entre 30 e 75 anos de idade, período em que ele está economicamente ativo. Preocupado com essa realidade, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia lança o Programa de Incentivo à Educação do Paciente que tem como objetivo contribuir para a prevenção da cegueira e levar conceitos de saúde ocular para toda a população brasileira.

A perda da visão também implica na redução da qualidade de vida, decorrente de restrições ocupacionais, econômicas, sociais e psicológicas. Para a sociedade, representa encargo oneroso e perda de força de trabalho. Essa condição incapacita o indivíduo, aumenta sua dependência, reduz sua condição social, sua autoridade dentro da família e da comunidade e o aposenta precocemente da vida_ avalia o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o médico Paulo Augusto de Arruda Melo.

A carga econômica da cegueira é significativa para o individuo, para a família e para a sociedade, o que significa que o indivíduo deve apresentar uma boa capacidade visual para que possa desempenhar o seu papel na comunidade. A pessoa com baixa acuidade visual tem diminuição de sua autoestima, depressão, maior probabilidade de trauma por quedas, produtividade diminuída e acarreta gastos extras para a família, comunidade e Governo.

Uma das principais preocupações é a catarata. Essa doença torna limitadas as pessoas que estão fisicamente bem. É um grande sofrimento para a pessoa, para a família e para a sociedade avalia o presidente do CBO.

A catarata é considerada a principal causa de cegueira no Brasil e o impacto financeiro que essa doença traz é grande. Os custos diretos incluem o tratamento de doenças oculares, incluindo a parcela relevante de custos para a execução de serviços médicos e de serviços de saúde aliados, enquanto os custos indiretos incluem os ganhos perdidos - subsídios visuais, equipamentos, modificações em casa, reabilitação, bem estar e morte prematura por deficiência visual. Estudos recentes sugerem que a restauração da visão pela cirurgia de catarata produz benefícios econômicos e sociais para a família, para o indivíduo e para a sociedade e aumentam produtividade anual do paciente operado em cerca de 1500% do valor do custo da cirurgia.

O Programa de Incentivo à Educação do Paciente do CBO inclui um kit com material educativo e apresentações para realização de palestras por médicos oftalmologistas. Nele, há duas cartilhas com informações para a população sobre como evitar acidentes oculares mais comuns e sobre a importância dos cuidados com a visão nas diferentes fases da vida.

Nossa intenção é incentivar e potencializar a discussão do assunto com os pacientes como forma de prevenção e diagnóstico precoce da doença. Com isso, esperamos promover a atenção e conscientização da população quanto à importância das ações preventivas em doenças passíveis de controle e tratamento, com potencial de cegueira irreversível, como o glaucoma e retinopatia_ explica Arruda Melo.

A iniciativa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) também tem como objetivo contribuir para reduzir drasticamente a cegueira evitável até o ano de 2020.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dia Internacional da pessoa com deficiência





Já agora,

Todos os dias são dias para sensibilizar......