terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Protótipo de bengala eletrónica para deficiente visual vence prémio de design

[São José/SC] O protótipo Bengala Longa Eletrônica, desenvolvido por pesquisadores do mestrado em Computação Aplicada da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi o primeiro colocado na categoria protótipos eletroeletrônicos durante o 24.º prêmio de Design Museu da Casa Brasileira. O prêmio é referência no desenvolvimento do design brasileiro e uma das mais importantes e respeitadas premiações da área no país.

Peça propõe um novo conceito de produto para o portador de deficiência visual

A peça premiada propõe um novo conceito de produto para o portador de deficiência visual. Ela auxilia na locomoção em ambientes abertos, superando o problema dos obstáculos urbanos localizados acima da linha de cintura. O protótipo é constituído por uma pega feita de polímero para acomodar o sistema eletrônico (sensor, placas eletrônicas, micromotor vibratório, potenciômetro e bateria). Também fazem parte do conjunto uma haste de alumínio e uma ponteira de nylon.

Os testes finais com o protótipo mostraram sua eficácia para a identificação de barreiras físicas localizadas acima da linha da cintura dos deficientes visuais em espaços urbanos abertos. “Com base no desenvolvimento e testes deste protótipo, o equipamento poderá ser reproduzido e comercializado”, explica Alejandro Rafael Garcia Ramirez, pesquisador responsável pelo projeto.

Como funciona o equipamento

Diferente da bengala tradicional, que acompanha os desníveis do piso, mas não pode prever variações superiores, como orelhões, caixas de correio e outros, está possui sensores que, ao detectarem um obstáculo, fazem com que uma resposta tátil seja enviada ao usuário por meio de uma vibração na própria bengala.

A medida que o deficiente visual se aproxima do obstáculo esta resposta tátil torna-se mais freqüente. O projeto integra design, hardware, software e linguagens de baixo nível utilizando a tecnologia conhecida como Haptics, ou mídia baseada em resposta (feedback) tátil.

Mais informações: (48) 3281-1559/9102-9107, com Alejandro Rafael Garcia Ramirez, pesquisador do mestrado em Computação Aplicada da Univali.

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