Cientistas identificam proteína essencial no funcionamento e sobrevivência das células fotorrecetoras e que é essencial para evitar a cegueira. Com os novos resultados, os cientistas esperam avançar no tratamento de doenças degenerativas da visão.
Investigadores do Institut de Recherches Cliniques de Montréal (IRCM), afiliado da Universidade de Montreal, no Canadá, publicam na edição de 15 de outubro da revista científica The Journal of Neuroscience, um estudo em que descrevem um novo mecanismo essencial para evitar a cegueira.
Os investigadores revelam que identificaram uma proteína denominada Numb que desempenha um papel essencial nas células fotorrecetoras (essenciais para a visão) para evitar que estas degenerem e morram causando cegueira.
Para chegar a estes resultados, os cientistas estudaram um processo denominado de compartimentalização, que assegura a existência de vários compartimentos dentre de uma célula, onde em cada um existe um conjunto de proteínas.
Os «compartimentos dentro de uma célula são muito semelhantes a diferentes partes de um carro», explica Vasanth Ramamurthy, primeiro autor do estudo, citado em comunicado do IRCM. «Da mesma forma que a gasolina tem de estar no tanque de combustível para alimentar o motor do carro, as proteínas têm de estar num compartimento especifico para exercerem corretamente as suas funções».
No estudo agora publicado, os cientistas quiseram compreender como funciona a compartimentalização no caso das células fotorrecetoras na retina e identificaram «um novo mecanismo» através do qual «uma proteína denominada Numb funciona como um controlador de tráfego para direcionar as proteínas para os compartimentos adequados», explica Michel Cayouette, Diretor da Unidade de Investigação de Neurobiologia Celular, no IRCM.
«Demonstrámos que na ausência da Numb, os fotorrecetores são incapazes de enviar para o compartimento correto uma molécula essencial para a visão, o que leva a que as células degenerem progressivamente e acabem por morrer», adianta Vasanth Ramamurthy.
O cientista explica que estes resultados são «importantes porque a morte das células fotorrecetoras é conhecida por causar doenças degenerativas da retina em humanos e que levam à cegueira. Desta forma o nosso trabalho fornece uma nova peça do puzzle para ajudar a melhor compreender como e porque é que as células morrem».
Já Michel Cayouette está convencido que os «resultados poderão eventualmente ter um impacto substancial no desenvolvimento de tratamentos para as doenças degenerativas da retina, como a retinose pigmentar e a neuropatia ótica hereditária de Leber, ao fornecer novos alvos para medicamentos para prevenir a degeneração fotorrecetora».
Os investigadores revelam que identificaram uma proteína denominada Numb que desempenha um papel essencial nas células fotorrecetoras (essenciais para a visão) para evitar que estas degenerem e morram causando cegueira.
Para chegar a estes resultados, os cientistas estudaram um processo denominado de compartimentalização, que assegura a existência de vários compartimentos dentre de uma célula, onde em cada um existe um conjunto de proteínas.
Os «compartimentos dentro de uma célula são muito semelhantes a diferentes partes de um carro», explica Vasanth Ramamurthy, primeiro autor do estudo, citado em comunicado do IRCM. «Da mesma forma que a gasolina tem de estar no tanque de combustível para alimentar o motor do carro, as proteínas têm de estar num compartimento especifico para exercerem corretamente as suas funções».
No estudo agora publicado, os cientistas quiseram compreender como funciona a compartimentalização no caso das células fotorrecetoras na retina e identificaram «um novo mecanismo» através do qual «uma proteína denominada Numb funciona como um controlador de tráfego para direcionar as proteínas para os compartimentos adequados», explica Michel Cayouette, Diretor da Unidade de Investigação de Neurobiologia Celular, no IRCM.
«Demonstrámos que na ausência da Numb, os fotorrecetores são incapazes de enviar para o compartimento correto uma molécula essencial para a visão, o que leva a que as células degenerem progressivamente e acabem por morrer», adianta Vasanth Ramamurthy.
O cientista explica que estes resultados são «importantes porque a morte das células fotorrecetoras é conhecida por causar doenças degenerativas da retina em humanos e que levam à cegueira. Desta forma o nosso trabalho fornece uma nova peça do puzzle para ajudar a melhor compreender como e porque é que as células morrem».
Já Michel Cayouette está convencido que os «resultados poderão eventualmente ter um impacto substancial no desenvolvimento de tratamentos para as doenças degenerativas da retina, como a retinose pigmentar e a neuropatia ótica hereditária de Leber, ao fornecer novos alvos para medicamentos para prevenir a degeneração fotorrecetora».
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