"Luz Profunda" é um ensaio fotográfico que mostra um fragmento da vida dos cegos num espaço onírico: a água, a origem da vida. A piscina é um espaço "onde eles potenciam os seus sentidos e onde as suas supostas carências desaparecem. Ali são livres", explica Miriam Sánchez Varela, autora de "Luz Profunda".
A fotografia a preto e branco é parte de um discurso simbólico. "A água, a luz e a escuridão levam-nos a questionar a fragilidade daquilo que significa ser cego e a sua relação com o mundo daqueles que veem e, mais ainda, com o ato fotográfico." Para Miriam Sánchez Varela, a água funcionou como "uma espécie de laboratório fotográfico de onde emergem imagens". "Para mim, eles são luz. Procuro representar a cegueira de uma forma muito subtil e com isso quebrar preconceitos", resume. "Luz Profunda" é um dos trabalhos candidatos ao Nexofoto - Concurso Iberoamericano de fotografia.
Para aceder às restantes fotografias, clicar aqui, página P3 do Público.
Por indicação de Livresco.
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