Sem precisar de grandes pesquisas científica, é fácil
apontar alguns dos inúmeros benefícios de ter um animal de estimação ou mesmo
estar próximo deles. No entanto, o que poucos sabem, é que os animais também podem
ser protagonistas de terapias de reabilitação de pessoas com deficiência.
Uma das terapias é o trabalho com cavalos. Une as técnicas
de equitação e atividades equestres com a finalidade de reabilitar e educar as
pessoas com deficiência. Os principais ganhos são motores e os psicológicos,
aumentando a autoestima e a autoconfiança.
Durante a sessão, os
terapeutas também ajudam a estimular a fala, a linguagem, o tato, a
lateralidade, cor, organização e orientação espacial e temporal, memória,
percepção visual e auditiva, direção, análise e síntese, raciocínio, e vários
outros aspectos.
Na esfera social, esta terapia é ainda capaz de diminuir a
agressividade, tornar o paciente mais sociável, diminuir antipatias, construir
amizades e treinar padrões de comportamento como: ajudar e ser ajudado, aceitar
regras, encaixar as exigências do próprio indivíduo com as necessidades do
grupo, aceitar as próprias limitações e as limitações do outro.
A terapia com estes animais é indicada para o tratamento de paralisia
cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais; deficiências mentais,
como a Síndrome de Down, problemas sociais, tais como: distúrbios de
comportamento, autismo, esquizofrenia, psicoses; problemas emocionais;
deficiência visual; deficiência auditiva; problemas escolares, tais como distúrbio de
atenção, percepção, fala, linguagem, hiperactividade.
Um cão-guia é um tipo
de cão de assistência. É um animal adestrado para guiar pessoas cegas ou com
deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.
Durante a condução dos deficientes visuais o cão deve ter a
capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos suspensos, o que
requer cães de inteligência bastante elevada e treinamento avançado.
Embora os cães possam ser treinados para desviar vários
obstáculos, eles não são capazes de distinguir cores como verde e vermelho, não
podendo interpretar um semáforo. Eles são treinados para observarem o fluxo da
área a ser percorrida e daí sim realizar a ação desejada com segurança.
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