quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Curiosidades oftalmológicas
Oftalmologista Richard Yudi Hida cita as principais curiosidades sobe o mundo da oftalmologia
A maior parte do contato e da interação com o mundo exterior realiza-se através da visão. Ela, portanto, merece atenção especial, afinal, dependemos da visão talvez mais do que qualquer outro sentido.
Quem nunca foi aconselhado pela avó e colocou água boricada ou chá de camomila nos olhos para aliviar uma irritação? E aquele dia que o seu olho não para de coçar durante o trabalho, você sabe o que pode ser? Abaixo, o oftalmologista Richard Yudi Hida reuniu algumas curiosidades oftalmológicas para cuidar-se no dia-a-dia. Confira!
ÓCULOS DE SOL
O óculo de sol não é só um acessório para incrementar o visual, mas também é item essencial para a saúde dos olhos. De acordo com Dr. Richard, a principal função do adereço é proteger os olhos dos raios ULTRAVIOLETA (UVA, UVB e UVC), que podem trazer sérios problemas aos olhos. “Os óculos escuros devem ter proteção específica contra raios UV e devem ser adquiridos em locais apropriados e de confiança. Itens com proteção adequada ajudam a afastar ou retardar o surgimento de problemas oculares relacionados a idade”, alerta o especialista.
SORO FISIOLÓGICO X ÁGUA BORICADA
Segundo o oftalmologista, o uso de ambos não é indicado. O paciente deve utilizar apenas colírios prescritos pelo oftalmologista, se necessário, e não produtos químicos. “A água boricada é tóxica para as células da córnea, da pálpebra e da pele. Já o soro fisiológico não causa danos oculares, mas o frasco quando aberto deve ser descartado imediatamente”, ressalta.
OLHO DE VIDRO
O “olho de vidro” é uma prótese que ajuda principalmente na autoestima e a conviver melhor com a falta de um olho devido à perda do conteúdo ocular. “A prótese é uma meia esfera oca, como uma concha fina encaixada sobre o olho danificado, se ele ainda existe. Caso contrário, a prótese é encaixada sobre uma esfera implantada cirurgicamente na cavidade ocular”, explica Hida.
TERÇOL
Um dos problemas oculares mais comuns é o “terçol”, nome popular à uma doença chamada hordéolo. Causado por uma inflamação provocada por uma oclusão das glândulas que se localizam na base dos cílios. Geralmente essa oclusão é causada pelo aumento da oleosidade local associada a detritos locais. No início, a região fica inchada, dolorida e aparenta um “caroço”, juntamente com sintomas como vermelhidão, dor e calor local. “Na maioria dos casos, o “terçol” cura espontaneamente. Em casos mais graves, pode evoluir para uma infecção em toda a região orbitária (celulite orbitária). Em todos os casos, uma visita ao oftalmologista é imprescindível para confirmar o diagnóstico e orientação para evitar novas recidivas”, afirma o Dr. Richard.
OLHO BIÔNICO
Os olhos “biônicos” já são uma realidade em nosso meio e são sistemas eletrônicos implantados diretamente na retina, que proporcionam às pessoas cegas a percepção de luz e objetos grandes, conforme explica o oftalmologista: “esse sistema é formado por uma espécie de óculos de sol acoplado a uma microcâmera, que emite sinais eletrônicos e dados visuais para o implante dentro dos olhos. Depois de receber impulsos elétricos, o implante estimula artificialmente as células da retina afetada”, explica.
SÍNDROME DO PRÉDIO DOENTE
A Síndrome do Edifício Doente, traduzida do inglês “Sick Building Syndrome”, afeta grandes prédios que possui sistema de ventilação “comunitário”. Devido a má qualidade do sistema de ar em ambientes fechados, seus ocupantes apresentam sintomas oculares persistentes como alergias, tosses, dor de cabeça e garganta, irritação nos olhos e demais sintomas corriqueiros. “Isso ocorre na maioria dos indivíduos do prédio exposto a esse tipo de microclima. Dentre os principais distúrbios visuais estão irritações, ardências, vermelhidão, vista embaçada, sensaçao de olho seco e de areia nos olhos”, conta o oftalmologista.
CÉLULAS-TRONCO DA RETINA
Ainda em pesquisa, o tratamento com células-tronco poderá recuperar a visão de portadores da retinose pigmentar, uma doença genética que causa a degeneração da retina e a perda gradual da visão, provocando cegueira irreversível. O processo consiste no uso de células-tronco retiradas da medula óssea dos próprios pacientes para estimular a retina deles a recuperar sua função, ao menos parcialmente.
DALTONISMO
O daltonismo é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar determinadas cores. “O daltonismo é uma doença genética, caracterizada por alterações dos cromossomos relacionados ao sexo. As pessoas daltônicas podem ver cores, mas não enxergam na mesma tonalidade das pessoas não daltônicas”, afirma o especialista. A maioria dos daltônicos são homens e não sabem que são daltônicos. Portanto, procure seu oftalmologista e faça o teste de daltonismo.
Sobre Dr. Richard Yudi Hida
Dr. Richard Yudi Hida é um dos maiores cirurgiões oculares reconhecido mundialmente. Há quase 20 anos, Dr. Richard Yudi Hida atua na área de oftalmologia clínica e cirúrgica, no tratamento das mais variadas doenças visuais.
O profissional é especializado em oftalmologia pelo Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo.
Foi Fellow nas 2 melhores Universidades do Japão (Keio University- School of Medicine e Kyorin University) onde dominou várias áreas da oftalmologia cirúrgica.
Atualmente, é chefe do Setor de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, responsável por cerca de 500 cirurgias por mês. É também diretor técnico do Banco de Tecidos Oculares da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, responsável por coordenar a distribuição de tecidos oculares para transplante desta instituição. O profissional ainda é membro da equipe de Transplante de Córnea da Santa Casa de São Paulo.
É médico voluntário, colaborador e membro do Grupo de Estudo em Superfície Ocular do Departamento de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (USP), responsável por orientar inúmeras pesquisas internacionais sobre tratamento e diagnóstico de doenças da superfície ocular.
Fonte: http://www.segs.com.br/saude/27213-curiosidades-oftalmologicas.html
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