fonte: Público
A plataforma pretende facilitar as actividades quotidianas (NELSON GARRIDO)
Plataforma CE4BLIND pretende ajudar à leitura de textos, ementas de restaurantes ou ao reconhecimento de embalagens alimentares.
O Inesc Tec - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores - Tecnologia e Ciência (Inesc Tec) do Porto, juntamente com a Universidade do Texas e a Acapo — Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, está a desenvolver uma plataforma digital móvel para garantir uma maior autonomia dos invisuais nas suas actividades diárias.
A plataforma CE4BLIND pretende tirar partido dos últimos avanços tecnológicos ao nível dos dispositivos móveis e câmaras miniaturizadas, permitindo aos cegos e às pessoas com capacidade de visão reduzida mais facilidades nas actividades quotidianas.
João Barroso, investigador do Inesc Tec e responsável pelo projecto, explica que com a CE4BLIND será possível "a leitura automática de texto de livros, revistas, ementas de restaurantes ou o reconhecimento de embalagens alimentares", tudo com "recurso a técnicas de visão por computador". No projecto vão ainda ser exploradas novas formas de interpretação de dados 3D de objectos estáticos e em movimento, o que irá permitir uma melhor percepção do mundo real.
Actualmente existem diversos meios adaptados às necessidades das pessoas cegas e/ou com capacidade de visão reduzida, desde smartphones, que possibilitam o reconhecimento de objectos através de uma fotografia, a tablets com teclados braille.
A plataforma em desenvolvimento será concebida de forma a não ser necessário alterar as rotina dos invisuais, através de uma interface natural, e será usada por um grupo de utilizadores de uma forma adaptada às suas características e limitações.
No âmbito da parceria, a Universidade do Texas, em Austin, Estados Unidos, fica responsável pela ligação do projecto às empresas e pela colocação no mercado de produtos inovadores na área de apoio aos cidadãos com necessidades especiais. Já a Acapo vai disponibilizar recursos humanos para a realização de testes extensivos com a plataforma.
O projecto CE4BLIND é o mais recente na área. Em 2008 surgiu o projecto SmartVision, que fornecia ao utilizador invisual instruções para chegar a um determinado destino. Seguiu-se o Blavigator, onde se desenvolveu uma bengala electrónica que sinaliza obstáculos.
A plataforma CE4BLIND pretende tirar partido dos últimos avanços tecnológicos ao nível dos dispositivos móveis e câmaras miniaturizadas, permitindo aos cegos e às pessoas com capacidade de visão reduzida mais facilidades nas actividades quotidianas.
João Barroso, investigador do Inesc Tec e responsável pelo projecto, explica que com a CE4BLIND será possível "a leitura automática de texto de livros, revistas, ementas de restaurantes ou o reconhecimento de embalagens alimentares", tudo com "recurso a técnicas de visão por computador". No projecto vão ainda ser exploradas novas formas de interpretação de dados 3D de objectos estáticos e em movimento, o que irá permitir uma melhor percepção do mundo real.
Actualmente existem diversos meios adaptados às necessidades das pessoas cegas e/ou com capacidade de visão reduzida, desde smartphones, que possibilitam o reconhecimento de objectos através de uma fotografia, a tablets com teclados braille.
A plataforma em desenvolvimento será concebida de forma a não ser necessário alterar as rotina dos invisuais, através de uma interface natural, e será usada por um grupo de utilizadores de uma forma adaptada às suas características e limitações.
No âmbito da parceria, a Universidade do Texas, em Austin, Estados Unidos, fica responsável pela ligação do projecto às empresas e pela colocação no mercado de produtos inovadores na área de apoio aos cidadãos com necessidades especiais. Já a Acapo vai disponibilizar recursos humanos para a realização de testes extensivos com a plataforma.
O projecto CE4BLIND é o mais recente na área. Em 2008 surgiu o projecto SmartVision, que fornecia ao utilizador invisual instruções para chegar a um determinado destino. Seguiu-se o Blavigator, onde se desenvolveu uma bengala electrónica que sinaliza obstáculos.
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