fonte: TVI 24
Editas Medicine, uma empresa de biotecnologia, pretende utilizar métodos avançados de engenharia genética para tratar a cegueira
Uma empresa de biotecnologia privada, a Editas Medicine, anunciou que pretende iniciar os primeiros testes utilizando uma técnica inovadora e, assim, criar seres humanos geneticamente modificados. A tecnologia tem como objetivo tratar uma doença rara que provoca a cegueira, noticia o The Telegraph.
Katrine Bosley, a presidente-executiva da Editas Medicine, anunciou numa conferência dos EUA, que a empresa pretende iniciar a experimentação da tecnologia em pacientes cegos daqui a dois anos, em 2017.
Os cientistas da Editas Medicine acreditam que se usarem a CRISPR, uma inovadora tecnologia de edição genética, irão conseguir editar o ADN de doentes que sofram de Amaurose Congénita de Leber (ACL), uma doença rara e degenerativa que impede que a retina funcione normalmente. A doença provoca uma perda grave de visão desde o nascimento e, com o passar dos anos pode levar à cegueira total.
A técnica CRISPR, também conhecida como Repetições Palindromicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, tem sido usada por muitos cientistas e funciona como uma espécie de “tesoura molecular” que remove áreas mutantes do ADN.
Darren Griffin, professor de Genética na Universidade de Kent, na Inglaterra, acredita que a tecnologia é uma esperança para pessoas que sofram de alguma anomalia genética.
Katrine Bosley, a presidente-executiva da Editas Medicine, anunciou numa conferência dos EUA, que a empresa pretende iniciar a experimentação da tecnologia em pacientes cegos daqui a dois anos, em 2017.
Os cientistas da Editas Medicine acreditam que se usarem a CRISPR, uma inovadora tecnologia de edição genética, irão conseguir editar o ADN de doentes que sofram de Amaurose Congénita de Leber (ACL), uma doença rara e degenerativa que impede que a retina funcione normalmente. A doença provoca uma perda grave de visão desde o nascimento e, com o passar dos anos pode levar à cegueira total.
A técnica CRISPR, também conhecida como Repetições Palindromicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, tem sido usada por muitos cientistas e funciona como uma espécie de “tesoura molecular” que remove áreas mutantes do ADN.
Darren Griffin, professor de Genética na Universidade de Kent, na Inglaterra, acredita que a tecnologia é uma esperança para pessoas que sofram de alguma anomalia genética.
"A tecnologia CRISPR está a oferecer uma série de aplicações interessantes, incluindo opções de tratamento para doenças genéticas”.
Mas a técnica CRISPR gera alguma controvérsia porque muda o código genético das pessoas, fazendo com que seja transmitido aos descentes nessa “nova forma”. Alguns críticos também temem que as mudanças genéticas possam ter consequências inesperadas para outras partes do genoma e, além disso, levar os pais a querer ter o bébé perfeito, escolhendo as características físicas que eles podem vir a ter.
Se os planos da Editas Medicine avançarem, a empresa será o primeiro laboratório do mundo a conseguir modificar os genes de um ser humano e eliminar milhares de doenças hereditárias causadas por erros de genes, tais como a doença de Huntington e a fibrose cística.
Se os planos da Editas Medicine avançarem, a empresa será o primeiro laboratório do mundo a conseguir modificar os genes de um ser humano e eliminar milhares de doenças hereditárias causadas por erros de genes, tais como a doença de Huntington e a fibrose cística.
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