Aumentou «exponencialmente» a prevalência de miopia na população universitária. A conclusão é de um estudo levado a cabo na Universidade do Minho. Os dados comparam 2002 e 2014 e, se há treze anos eram 23% os alunos que tinham miopia, agora são quase metade.
A equipa liderada pelo professor Jorge Jorge, do laboratório de Investigação em Optometria clínica e experimental, detetou que num espaço de doze anos há muito mais pessoas a verem mal.
O investigador sublinha que estes valores são possíveis porque em «Portugal estamos provavelmente a assistir ao que temos vindo a verificar noutros países da Europa e da Ásia que é um aumento da prevalência de miopia em crianças e jovens».
O investigador avisa que a doença pode ter repercussões graves, já que a miopia «a partir de determinado valor, normalmente seis ou sete dioptrias» começa a danificar a estrutura do olho e isso pode levar a «algumas patologias como retinopatia miópica que a longo prazo tem efeitos na visão e nalguns casos pode levar à cegueira».
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