sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

livro: amizade sobre rodas


Melhor atleta mundial com deficiência intelectual é português

Lenine Cunha, de 32 anos, mostrou-se, naturalmente, satisfeito com a nomeação, que considerou ser um prémio pelo seu trabalho.
Lenine Cunha
Foto: Lusa@Estela Silva
Lenine Cunha
Por SAPO Desporto c/Lusa sapodesporto@sapo.pt
O paralímpico português Lenine Cunha foi hoje nomeado para o prémio melhor atleta mundial da Federação Internacional para Atletas com Deficiência Intelectual (INAS), cujo vencedor será anunciado a 11 de abril.
O atleta português, medalha de bronze no salto em comprimento nos Jogos Paralímpicos Londres2012, terá como opositor na luta pelo galardão - que será atribuído pela primeira vez - o nadador Wai Lok Tang, de Hong Kong.
“Lenine Cunha colecionou o incrível número de 163 medalhas internacionais, numa carreira de 14 anos, e é detentor de vários recordes mundiais no heptatlo, pentatlo e triplo salto”, refere a INAS no seu sítio de internet.
Em declarações à agência Lusa, Lenine Cunha, de 32 anos, mostrou-se, naturalmente, satisfeito com a nomeação, que considerou ser um prémio pelo seu trabalho.
“É um reconhecimento do meu trabalho, o INAS sabe que sou um atleta de topo e reconheceu isso”, disse Lenine Cunha, lembrando que entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014 conquistou 40 medalhas internacionais e estabeleceu dois recordes mundiais no salto com vara.
O nome do melhor atleta mundial da INAS será anunciado a 11 de abril, em Sheffield, Inglaterra.

Miopia aumentou «exponencialmente» nos universitários nos últimos 12 anos

Aumentou «exponencialmente» a prevalência de miopia na população universitária. A conclusão é de um estudo levado a cabo na Universidade do Minho. Os dados comparam 2002 e 2014 e, se há treze anos eram 23% os alunos que tinham miopia, agora são quase metade.

A equipa liderada pelo professor Jorge Jorge, do laboratório de Investigação em Optometria clínica e experimental, detetou que num espaço de doze anos há muito mais pessoas a verem mal.
O investigador sublinha que estes valores são possíveis porque em «Portugal estamos provavelmente a assistir ao que temos vindo a verificar noutros países da Europa e da Ásia que é um aumento da prevalência de miopia em crianças e jovens».
O investigador avisa que a doença pode ter repercussões graves, já que a miopia «a partir de determinado valor, normalmente seis ou sete dioptrias» começa a danificar a estrutura do olho e isso pode levar a «algumas patologias como retinopatia miópica que a longo prazo tem efeitos na visão e nalguns casos pode levar à cegueira».

32 filmes sobre Autismo e Asperger

Filmes são sempre uma boa pedida e, consequente, uma boa dica.  Sendo assim, oReab disponilizou uma lista atualizada com 32 filmes sobre Autismo e Asperger

Então, vamos à eles!! Notem que alguns são mais antigos e outros mais recentes (ou seja, querendo ver os mais recentes vai láaaa para baixo!). Organizamos a lista de acordo com o ano de lançamento, dos mais antigos aos mais recentes. Abaixo do nome e do resumo do filme vocês podem ver os trailers.
1. Meu amargo pesadelo (1972)
A cena do Duelo de Banjo gerou a seguinte “Lenda Urbana”, que circula pela Internet:“O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho (este era autista e nunca saía do terreno da casa).Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores, que sendo músico sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas, aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa, aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.Como houve uma resposta “musical” por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante, você verá no vídeo.
Atente para alguns detalhes: O garoto é verdadeiramente um autista. Ele não estava nos planos do filme. A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos… dançando. A felicidade da mãe captada numa janela da casa. A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. Repare na sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria. A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada “por acaso” no filme, que conta com a presença dos atores John Voight e Burt Reynolds.”De acordo com a Wikipedia, no entanto, o rapaz não é autista de verdade. O ator Billy Redden foi escolhido na escola local, maquiado, etc. Hoje em dia é dono de um restaurante…


2. Meu filho, meu mundo (1979)
Quando nasceu, Raun era um saudável e feliz bebê. Com o passar dos meses, seus pais começam a observar que há alguma coisa estranha com ele, sempre com um ar ausente. Um dia vem a confirmação do que suspeitavam… Raun era autista. Decidem então penetrar no mundo da criança, acreditando que somente o milagre do amor poderá salvá-lo.







3. O garoto que podia voar (1986)
Após a morte dos pais, num acidente de avião, garoto se fecha e não conversa com ninguém. Ele vive com o tio alcoólatra e é tratado como autista. Na escola, porém, se torna amigo de uma bela jovem, que conquista sua confiança e o faz “voar” sobre a cidade.


4. Rain Man (1988)
O insensível Charlie Babbitt espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, a quem ele não vê há anos. Mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um “autista sábio” com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, a longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina a ambos algumas lições sobre a vida.





5. Gilbert Grape: Aprendiz de Um Sonhador (1993)
Na pequena cidade de Endora, Gilbert cuida de seu irmão autista Arnie e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.


6. Retratos de família (1993)
Retratos de Família é a saga de uma família americana, que durante três decadas, lutou para sobreviver e manter o convívio familiar.
Uma história de promessas feitas promessas quebradas, que tem como pivô da maior crise a descoberta que seu terceiro filho é autista. Transformações, corações feridos, amor e paixão, são sentimentos mais profundos na luta por uma reconciliação.


7. Testemunha do Silêncio (1994)
Não há pistas, nem motivos, nem suspeitos. E a única testemunha ocular sabe que nem tudo poderá ser dito. Ele é uma criança autista de nove anos cujas memórias do brutal massacre de seus pais estão seladas dentro dele, a não ser que um determinado e carinhoso psicólogo infantil possa acessá-las.


8. Prisioneiro do Silêncio (1994)
Sally Goodman tem um filho adolescente, David (Goorjian) com uma disfunção mental. Sua excessiva dedicação a ele fizeram-na perder boa parte de sua vida e felicidade. E agora o marido e a filha ameaçam afastar-se dela. Sally então conhece um homem (Sam Waterston) que parece ter grande e saudável influência sobre David.


9. À Sombra do Piano (1996)
Franny luta por mais de trinta anos para dar apoio e respeito a Rosetta, sua irmã mais nova, que é autista. Ela acredita que Rosetta tenha uma intensa vida emocional e intelectual escondida sob o seu rosto impassível. O principal obstáculo é a mãe, Regina, uma cantora lírica que abandonou a carreira para se dedicar à família e agora, amarga e ressentida, é obcecada por controle e carente de adulação.


10.  A Lenda do Pianista do mar (1998)
Um garoto nasce em pleno alto-mar, ganhando o nome do ano em que nasceu: 1900. A criança cresce num mundo encantado de fortes ventos tempestuosos e cobertas balançando, conhecendo toda a existência disponível a seu toque nos confins do transatlântico em que nasceu. Já crescido, seu talento natural no piano chama a atenção da lenda do jazz Jelly Roll Morton, que sobe a bordo para desafiar 1900 para um duelo. Indiferente com sua súbita notoriedade, 1900 mantém uma fixação pelo mar, sendo sempre seduzido pelos sons do oceano.
Segundo uma de nossas leitoras, o personagem principal tem características de Asperger. =)


11. Código Para o Inferno (1998)
Art Jeffries (Bruce Willis), um renegado agente do FBI, combate inescrupulosos agentes federais para proteger Simon, um garoto autista de 9 anos, que desvendou um “indecifrável” código secreto. Ele consegue ler o Mercury, um avançado código criptográfico do governo americano, tão facilmente, quanto outros garotos lêem inglês. Essa habilidade, torna vulnerável esse código de 1 bilhão de dólares, especialmente se os inimigos do governo descobrirem Simon e o capturarem. Nick Kudrow (Alec Baldwin), chefe do projeto Mercury, ordena que a “ameaça” seja eliminada, sem imaginar que Jeffries está envolvido.


12. Ressurreição (1998)
Conta a história de uma jovem mulher (Loretta), que vive em Chicago com sua mãe e dois filhos, uma delas (Tracy) tem autismo. Por insistência da mãe, Loretta vai passar o verão com as filhas em uma cidadezinhade interior, onde vivem seu tio e sua tia (que têm alzheimer). Durante sua estadia, aprende a lidar melhor com os problemas dos filhos e os seus próprios.


13. Experimentando a Vida (1999)
Elisabeth Shue interpreta Molly, uma jovem autista que sai do período de internação e fica sob os cuidados de seu irmão, Buck (Aaron Eckhart). Ele permite que a irmã inicie um tratamento experimental. Molly se transforma em um gênio, com inteligência superior, para a surpresa de Buck. Mas esse progresso acaba sendo relativo, já que Molly não se livra completamente da sua extrema concentração autista. Buck e sua irmã enfrentam agora outro grande desafio.


14. Uma Viagem Inesperada (2004)
Quando Corrine descobre que seus dois filhos gêmeos são autistas, ela fica inconformada, mas acaba aceitando o veredito. Ela então conta ao marido sobre o fato, e ele lhe diz que não quer lidar com o problema do autismo. Por isso, Corrine o abandona, e passa a criar os meninos sozinha. Ela os coloca numa escola e não informa sobre problema dos meninos. Mas a atitude estranha das crianças faz com que os professores a acusem de maus tratos e, quando Corrine conta a verdade, eles a mandam procurar outra escola.


15. Loucos de Amor (2005)
Donald Morton (Josh Hartnett) e Isabelle Sorenson (Radha Mitchell) sofrem da síndrome de asperger, uma espécie de autismo que provoca disfunções emocionais. Donald trabalha como motorista de táxi, adora os pássaros e tem uma incomum habilidade em lidar com números. Ele gosta e precisa seguir um padrão em sua vida, para que possa levá-la de forma normal. Entretanto, ao conhecer Isabelle em seu grupo de ajuda tudo muda em sua vida.


16. Um Certo Olhar (2006)
Alex Hughes, um ex-presidiário, está viajando para Winnipeg para ver um velho amigo. Ao longo do caminho, ele encontra o chato, mas vivaz, Vivienne Freeman que consegue pegar uma carona com ele, mas o veículo de Alex sofre um sério acidente, que mata Vivienne. Alex decide então falar com a mãe de Vivienne e vai até sua casa. Lá, ele descobre que a mãe, Linda, é uma mulher autista de alta funcionalidade. Ela o convence a ficar mais tempo, após o funeral e, naqueles dias, Alex descobre novas amizades e aprende mais sobre a singularidade de Linda mesmo enquanto ele se esforça para lidar com sua própria dor.


17. Um amigo inesperado (2006)
É a História de Kyle Gram que é um menino que sofre de autismo. Seus pais fazem de tudo para tentar se comunicar com ele até que o garoto ganha um cachorro e o batiza com o nome de Thomas, aquele trenzinho do desenho animado que ele mais gosta. Através do cão, os pais conseguem criar uma relação com o menino que o ajudará a escapar do seu silêncio. Me identifiquei muito com o filme, pois tenho um filho autista que sempre teve a oportunidade de se relacionar com animais (cães e gatos) e que atualmente com dez anos, está tendo uma experiência, juntamente com um cão e eu, de nos treinarmos mutuamente. Ele e o cão estão tendo uma interação bastante interessante em passeios, com limites e responsabilidades.


18. O Nome dela é Sabine (2007)
A atriz Sandrine Bonnaire narra a história da irmã Sabine, que é autista, através de imagens filmadas ao longo de 25 anos. Sandrine testemunha o momento atual de Sabine, que depois de uma estadia infeliz em um hospital psiquiátrico, passa a viver em uma estrutura adaptada a ela. E, dessa forma, numa casa na região de Charente, na França, reencontra a felicidade. A partir desse episódio, o documentário mostra a penúria e o despreparo de algumas instituições especializadas e as dramáticas conseqüências que podem causar aos doentes.


19. Ben X: A Fase Final (2007)
Ben é um jovem que sofre da síndrome de asperger e que se isola em sua própria realidade no mundo de Archlord, um jogo virtual. Seu modo de vida causa estranheza em seus colegas de classe, que o julgam e não o aceitam.


20. Autismo: o musical (2007)
Henry, filho de Stephen Stills (do Crosby, Stills e Nash), refere-se ao mundo através de um conhecimento quase enciclopédico de dinossauros. Lexy Quatorze anos de idade, à beira da adolescência, tem um novo interesse nos meninos. Wyatt, precocemente verbal e aterrorizada por bullies, tem uma paixão por orquídeas. Adão aprendeu sozinho a tocar gaita blues, antes que ele tinha dois anos, e atualmente tem levado o violoncelo. Além de seus interesses e atividades, todas essas crianças também têm alguma forma de autismo.
O documentário de Tricia Regan rebitagem segue cinco famílias diferentes, participantes do Projeto Miracle (um programa de teatro criado especificamente para crianças com necessidades especiais), como seus filhos escrever e realizar sua própria produção musical. O filme é muito sobre como os pais de crianças autistas, pois é sobre as próprias crianças. Como se comunicar com uma criança que não vai falar? O que você faz quando seu filho só dorme duas horas por noite? Como você lida com um mundo que h como pouco ou compaixão para as crianças que são tão diferentes? Estas são apenas algumas das perguntas que os pais devem lidar com, as questões ilustrada por uma série de encontros quase dolorosamente honesto e franco. Talvez a mais surpreendente das crianças perfiladas é Neal, o filho de Elaine Hall, que fundou o Projeto Milagre. Profundamente autista, ele quase não fala, e é propensa a birras violentas, mas quando ele finalmente está equipado com um teclado voicebox, uma personalidade doce, inteligente é revelado. Um triunfo completo!


21. Sei Que Vou Te Amar (2008)
Thomas Mollison é um jovem de 16 anos que quer apenas ter uma vida normal. Seu irmão mais velho, Charlie, tem autismo e TDAH e o funcionamento de toda sua família gira em torno de lhe oferecer um ambiente de vida seguro. Ao se mudar para uma nova casa e uma nova escola, Thomas conhece Jackie Masters e começa a se apaixonar por ela. Quando sua mãe fica confinada na cama devido à gravidez, Thomas então deve assumir a responsabilidade de cuidar de seu irmão, o que pode custar a sua relação com Jackie, especialmente quando isso desencadeia um violento confronto na família em sua festa de aniversário.


22. Mary e Max: Uma Amizade Diferente (2009)
Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com síndrome de asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é exploram a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.


23. O Menino e o Cavalo (2009)
O jornalista britânico Rupert Isaacson se apaixonou pela americana Kristin Neff, professora de psicologia, quando viajava pela Índia. Sete anos depois, em 2001, nasceu seu filho Rowan. O mundo parecia perfeito até o menino ser diagnosticado com autismo. Tendo recorrido a todo tipo de terapia, sem sucesso, Rupert decide apostar numa jornada espiritual. Percebendo o amor do filho por cavalos, ele pesquisa como conciliar este fato com a busca por uma técnica de cura ancestral. A família parte assim para a Mongólia, onde, cavalgando por milhas, irão atrás do xamã mais poderoso da região.


24. A Mother’s Courage: Talking Back to Autism (2009)
Narrado por Kate Winslet, este inspirado filme mostra a busca de uma mulher para desbloquear a mente de seu filho autista. Margret encontra os principais especialistas e advogados no assunto e se conecta com várias outras famílias tocadas pelo autismo. À medida em que se depara com terapias inovadoras, Margret encontra a esperança de que seu filho possa ser capaz de se expressar em um nível que nunca pensou ser possível.

25. Adam (2009)
Adam, um rapaz com síndrome de asperger, é apaixonado por astronomia, e passa a morar sozinho após a morte do pai. Tem um único amigo para apoiá-lo, Harlan. O filme trata do seu relacionamento com uma nova vizinha, a professora Beth. Foi escrito e dirigido por Max Mayer, que teve a ideia quando ouviu uma entrevista de um homem que sofria da doença. Foi premiado no Sundance Film Festival e no Method Fest Independent Film Festival do ano seguinte.


26. Temple Grandin (2010)
É baseado no livro Uma Menina Estranha, da própria Temple, uma mulher com autismo que acabou se tornando uma das maiores especialistas do mundo em manejo de gado e planejamento de currais e matadouros.


27. Meu nome é Khan  (2010)
Rizwan Khan, um muçulmano da região Borivali de Mumbai, sofre do transtorno de Asperger. Mas Rizwan consegue viver praticamente de forma normal, chegando até a se casar com uma mulher em São Francisco, Estados Unidos. Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Rizwan é detido por engano pelas autoridades americanas no aeroporto de Los Angeles por causa de seu incomum comportamento. É quando ele conhece Radha, uma terapeuta que vai ajudar o rapaz a lidar com sua situação e sua aflição. O problema é que agora Rizwan tem seu nome numa lista de suspeitos. Para resolver essa questão, ele decide fazer uma jornada ao encontro do presidente americano Barak Obama e limpar sua ficha.


28. Ocean Heaven (2010)
A história do amor incansável de um pai pelo seu filho autista. Uma pessoa em cada mil nasce com autismo. Como consequência, a China tem 1 milhão de pacientes autistas. Dafu é um deles: parece distraído, repete o que as pessoas lhe dizem, nada com maestria, mantém tudo em casa em lugares determinados e talvez não esteja totalmente ciente da morte de sua mãe, ocorrida há alguns anos. Trabalhando em um aquário, Sam Wong mostra extremo cuidado e carinho com seu filho de 22 anos. Com a generosa ajuda de seus vizinhos, os dois vivem prosperamente. Porém, Wong compreende muito bem que um dia deixará o mundo e seu filho ficará sozinho. O que ele ainda não descobriu é que esse dia pode estar mais perto do que imagina.


29. Um Time Especial (2011)
Baseado no livro The Legend of Mickey Tussler, o filme conta a história de um técnico de uma liga juvenil de beisebol que chama um garoto com autismo para ser seu lançador. Os dois terão que vencer preconceitos e a rejeição de alguns jogadores do time para seguir em frente.


30. Tão forte, tão perto (2012)
Oskar Schell (Thomas Horn) é um garoto muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks), que inventou que Nova York tinha um distrito hoje desaparecido para fazer com que o filho tivesse iniciativa e aprendesse a falar com todo tipo de pessoa. Thomas estava no World Trade Center no fatídico 11 de setembro de 2001, tendo falecido devido aos ataques terroristas. A perda foi um baque para Oskar e sua mãe, Linda (Sandra Bullock). Um ano depois, Oskar teme perder a lembrança do pai. Um dia, ao vasculhar o guarda-roupas dele, quebra acidentalmente um pequeno vaso azul. Dentre há um envelope onde aparece escrito Black e, dentro dele, uma misteriosa chave. Convencido que ela é um enigma deixado pelo pai para que pudesse desvendar, Oskar inicia uma expedição pela cidade de Nova York, em busca de todos os habitantes que tenham o sobrenome Black.

 31. Arthur e o Infinito: Um olhar sobre o Autismo (2012)
Arthur e o Infinito é um média metragem criado pela jovem cineasta Julia Rufino. O filme conta a história de Marina e César, pais de duas crianças: Sofia de 10 anos e Arthur, de 6 anos. Quando Arthur tinha um ano e meio de idade, começou a apresentar um comportamento diferente das outras crianças, como por exemplo a sua comunicação era precária, parecia não ouvir quando seus pais o chamavam e quase não tinha contato visual. Essas características levaram os pais a procurarem médicos e especialistas.
A longa busca dos pais só terminou quando Arthur completou seis anos, e foi diagnosticado como autista. Marina sente maior responsabilidade sobre o menino e decide se dedicar unicamente a tentar desenvolve-lo o máximo possível. A família passará por momentos difíceis onde Marina colocará em questão a sua capacidade de lidar com seu filho.

32. White Frog (2013)
“White Frog” conta a história de uma família obcecada com a ideia de parecer perfeita. O único “problema” aparente dos Young é o filho mais novo, Nick, que nasceu com Síndrome de Asperger, uma espécie de autismo, que faz com que a pessoa tenha dificuldades para se socializar. Quando o filho mais velho, Chaz, morre em um acidente, a família cai em pedaços. Nick, muito ligado a ele, precisa então juntar as peças. O longa é estrelado por Booboo Stewart (Nick), o Seith de “Crepúsculo”, Harry Shum (o Mike Chang de “Glee”), interpretando Chaz, um personagem que esconde durante a vida toda que é gay, e Tyler Posey (Doug), de “Teen Wolf”.

ATIVIDADES PARA DOWNLOAD

TÉCNICAS DE REDAÇÃO
REDAÇÃO 1
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RODA DAS SÍLABAS
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A tecnologia desafia o impossível: Cegos que vêm e surdos que ouvem

Depois dos implantes auditivos, começam a ser dados os primeiros passos na área da visão. Doenças e deficiências tidas como definitivas começam a ser desafiadas pela tecnologia.
Imagem YouTube

A tecnologia está por todo o lado no mundo moderno, mas a revelação da sua importância ganha um destaque especial quando permite aquilo que era, até há pouco tempo, impossível. As melhorias na área da saúde são, provavelmente, um dos melhores exemplos. Em 2011 um vídeo correu mundo (24 milhões de visualizações) com uma revelação emotiva. Sloan Churman, surda de nascença, ligou o botão de um implante auditivo que lhe permitiu ouvir pela primeira vez.

Em janeiro, a eSight divulgou imagens de Kathy Beitz, uma mulhertecnicamente cega desde os 11 anos que voltou a ver e, seguramente, com uma das melhores imagens que algum dia poderia ter: o seu filho recém-nascido.

Esta tecnologia baseia-se nuns óculos especiais que incluem um câmara capaz de ampliar e modificar a imagem, permitindo a cegos/amblíopes em determinadas condições recuperar a visão de forma indireta, ou seja, uma projeção nos óculos em tudo semelhantes aos utilizados nos modernos dispositivos de realidade virtual.
A semana passada a Mayo Clinic revelou imagens de mais um passo importante na tecnologia da saúde. Allen Zderad, um paciente com retinite pigmentosa, perdeu a visão quase na totalidade há dez anos, sendo capaz de distinguir a luz de uma forma muito ténue. Uma prótese na retina chamada Argus II Retinal Prosthesis System é capaz de “projetar” imagens diretamente no nervo ótico, contornando a retina defeituosa. O sistema baseia-se numa câmara e num processador que converte a imagem num sinal elétrico.
Allen Zderad é um dos 15 pacientes nos EUA a usar este sistema. A instalação é complexa e requer um plano de adaptação motora. Mas é um esforço que compensa. As imagens, sempre emotivas, falam por si.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Formação "Educação Cognitiva: Introdução aos programas de aprender a pensar"

O Centro de Formação da PIN-ANDEE (Pró-Inclusão- Associação Nacional de Docentes de Educação Especial" vem por este meio divulgar a Ação de Formação "Educação Cognitiva: Introdução aos programas de aprender a pensar" acreditada com o registo CCPFC/ACC-74275/13- 25H - 1U.C que se vai realizar na Escola secundária José Cardoso Pires- St. António dos Cavaleiros, com a seguinte calendarização:



















Formador: Professor Doutor Vítor Cruz.

Ainda dispomos de vagas podendo as inscrições ser realizadas até quinta-feira (dia 26 fevereiro).

A ação tem o custo de 30€ para sócios da PIN-ANDEE e de 50€ para não Associados.
Após a inscrição em http://cfpinandee.weebly.com/inscriccedilotildees.html deve efetuar o pagamento através de transferência para o NIB 003601069910004232974 e enviar-nos o respetivo comprovativo para este e-mail.

Mulheres cegas detectam cancro da mama antes de exame clínico

Da BBC News em Duisburg, Alemanha


Exames para detectar câncer de mama estão sendo feitos por mulheres cegas na Alemanha. A ideia já existe há alguns anos, e uma pesquisa inédita sugere que pessoas cegas podem, de fato, detectar tumores mais cedo do que aquelas que enxergam.
Esta ideia simples, mas surpreendente, passou pela cabeça de um médico alemão uma manhã enquanto ele estava tomando banho: mulheres cegas poderiam fazer seu trabalho muito melhor do que ele?
"Três minutos é o tempo que eu tenho para fazer exames clínicos das mamas", diz o ginecologista baseado em Duisburg Frank Hoffmann. "Isso não é suficiente para encontrar pequenos nódulos no tecido mamário, o que é crucial para detectar o câncer de mama cedo."
Pessoas treinadas para ler em braille têm o tato altamente desenvolvido. Por isso, Hoffmann supôs que as mulheres cegas e com deficiência visual seriam mais qualificadas do que qualquer outra pessoa para realizar exames de mama em seus pacientes.
A evidência agora é inequívoca, diz ele. Em um estudo ainda não publicado, realizado com a Universidade de Essen,mulheres cegas conseguiram detectar quase um terço a mais de nódulos que outros ginecologistas.
Hoffmann treinou pessoas cegas para fazer exames
"Mulheres que fazem autoexame podem sentir tumores de 2 cm ou maiores", diz Hoffmann. "Os médicos costumam encontrar tumores entre um centímetro e dois centímetros, enquanto os examinadores cegos encontraram nódulos com tamanhos entre 6 mm e 8 mm. Isso faz uma diferença real. Esse é o tempo que um tumor leva para se espalhar pelo corpo."

ExperiênciaNa Alemanha e no Reino Unido, mamografias regulares são oferecidas apenas a mulheres com 50 anos ou mais - mas, em ambos os países, o câncer de mama é a maior causa de morte de mulheres entre 40 e 55 ano, e na Alemanha, a idade das mulheres afetadas está caindo.
Hoffmann diz que fundou sua organização, Discovering Hands, para salvar vidas pela detecção precoce. Ele desenvolveu um curso para treinar mulheres cegas para se tornarem examinadoras médicas táteis (MTEs, na sigla em inglês), e agora existem 17 trabalhando em clínicas em toda a Alemanha.
Uma delas, Filiz Demir, atende cerca de sete mulheres por dia, realizando exames que podem durar até 45 minutos - o que seria pouco usual para um ginecologista.
Há pouco mais de um ano, Demir trabalhava em uma agência de viagens. Mas, quando ela completou 35 anos, sua visão se deteriorou lentamente, e fazer seu trabalho tornou-se cada vez mais difícil. Ela pediu demissão e aprendeu braille, mas não conseguia sequer ser chamada para entrevistas de emprego.
"A cegueira era minha maior deficiência naquela época", diz ela. "Agora, minha deficiência tornou-se minha força. Eu não sou dependente de ninguém e posso ajudar os outros. É um ótimo sentimento."
Curiosa para saber como Demir e suas colegas trabalham, eu decidi fazer um exame.
Usando tiras de fita marcadas com coordenadas em braille, o MTE faz uma "grade" sobre o peito. Ela examina lentamente por esta grade de modo que possa indicar a localização precisa se encontrar um nódulo.
Demir faz uma análise detalhada, mas os 30 minutos passam voando. É um ambiente descontraído e relaxante, nem um pouco desconfortável e há ampla oportunidade de fazer perguntas.
Depois de sete meses neste trabalho, Demir claramente se mostra aliviada por ter encontrado principalmente tumores benignos. Apenas algumas semanas atrás ela encontrou o primeiro maligno, que a balançou um pouco.
Mas é a minha vez de ser pega de surpresa quando ela remove as tiras em Braille e cuidadosamente me diz que encontrou algo. Um nódulo de cada lado, na verdade. Se eu fosse uma paciente regular na clínica, eu teria ido para a próxima sala para um ultrassom. Infelizmente, tive de levar essa informação para meu ginecologista em Berlim, onde fui encaminhada para um ultrassom e uma mamografia.
Depois de algumas semanas de espera por uma consulta, o ultrassom finalmente ficou pronto e não mostrou nada. O radiologista me disse que não fazia sentido fazer uma mamografia - e sugeriu que o examinador provavelmente só sentiu um pouco das minhas costelas.
O conselho de Hoffmann em situações do tipo é repetir o exame com o MTE algumas semanas mais tarde, na primeira metade do ciclo menstrual. Se um nódulo ainda puder ser detectado "a mamografia faz sentido", diz ele.
É exatamente esse ciclo de check-ups que podem levar a alarmes falsos, angústia e cirurgias desnecessárias, de acordo com o professor Gerd Gigerenzer, diretor do Instituto Max Planck para o Desenvolvimento Humano.
"Conheço muitas mulheres que ficaram assustados com alarmes falsos. Algumas fizeram biópsia, que não mostrou nada, mas vivem suas vidas de mamografia em mamografia."
Há pouco consenso sobre os benefícios dos programas de detecção de câncer de mama e se exames regulares realmente salvam vidas. Gigerenzer adverte explicitamente contra eles, e não se anima com a ideia de que agora é possível detectar nódulos menores.
Especialistas alertam que detecção precoce pode descobrir cânceres clinicamente irrelevantes. "Quanto mais precisas forem as técnicas de diagnóstico, mais cânceres clinicamente irrelevantes serão detectados", diz ele. "Isto pode levar a cirurgias e radioterapias desnecessárias. Neste caso, a detecção precoce só prejudica."
O método Discovering Hands, segundo ele, está fora de julgamento até que a equipe possa fornecer provas que comprovem que a técnica de fato reduz a mortalidade. Um estudo sobre o assunto está previsto para ser concluído e publicado ainda este ano.
PacienteEnquanto isso, uma das pacientes de Hoffmann, Heike Gothe, me diz que deve sua vida a uma dessas examinadoras. Ainda tendo que lidar com a morte prematura de seu marido por doença, Gothe assumiu o comando do negócio da família, uma pequena empresa de exportação internacional de sucesso. Mas não demorou muito para que ela recebesse seu próprio diagnóstico.
"Eu tinha sentido um caroço no meu seio direito e fui ver o médico", diz Gothe. "Eles confirmaram o que eu tinha encontrado e, em seguida detectaram um pequeno nódulo no lado esquerdo, com apenas 2 milímetros de tamanho. Ele nem sequer apareceu na ultrassonografia ou mamografia, apenas o MTE cego sentiu."
O encontro deste pequeno tumor pode ter salvado sua vida. Ambos os tumores foram diagnosticados como malignos, mas com quimioterapia e radioterapia, ela superou o câncer. Gothe é uma batalhadora, mas ela credita sua energia e positividade a estes exames feitos por um MTE a cada seis meses. Segundo Gothe, é assim que ela consegue dormir à noite e tocar seu negócio.
"O medo aparece de vez em quando", diz Gothe. "E só consigo lidar com isso porque sei que estou em boas mãos."
Algumas companhias de seguros alemães também estão convencidas. Seis delas agora cobrem os custos para os seus pacientes fazerem esses exames clínicos das mamas.
Enquanto novos MTES ocupam cargos permanentes em clínicas por toda a Alemanha e na Áustria, o fundador do Discovering Hands, Frank Hoffmann, está em negociações com Israel e Colômbia. Ele vê oportunidades ainda mais longe.
"Estou convencido", diz ele, "de que, especialmente em países que não são tecnicamente tão avançados como a Alemanha, este modelo poderia melhorar a qualidade de normas médicas muito dramaticamente."

III SEMINÁRIO ONLINE DA ONCB - A INDEPENDÊNCIA E A AUTONOMIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:LOCOMOÇÃO, AUTOCONFIANÇA E PROTAGONISMO

28/03/2015 – Sábado

A independência e a autonomia das pessoas com deficiência visual foram historicamente abaladas e, em alguns momentos, inviabilizadas, por sociedades as quais relacionavam, equivocadamente, a falta da visão com a capacidade de ir e vir, viver e residir só e desenvolver outras ações da vida diária.
Consciente desse contexto histórico e de sua influência ainda nos dias de hoje, a Organização Nacional de Cegos do Brasil pretende abordar, nesse evento, a importância de construir e aplicar um programa adequado de orientação e mobilidade, ter conhecimentos das alternativas de atendimento, da importância dessa habilidade para a auto estima, empoderamento e inclusão da pessoa cega em todos os espaços que acabam, muitas vezes, por perpassar pela condição de locomoção independente.
Data: 28/03/2015 – Sábado.
Programação
  • 20h30 – Mesa de abertura;
  • 20h40 –A mobilidade e independência da pessoa com deficiência visual: Prof. João Álvaro de Moraes Felipe;
  • 21h00 – O contexto de um professor de Orientação e mobilidade com deficiência visual: Vantagens e desvantagens para o orientando: Prof. Nelson santos Cauneto;
  • 21h20 – A orientação familiar no processo de autonomia e independência da pessoa com deficiência visual: Psicóloga Carla Azevedo;
  • 21h40 – Depoimento: Tornando-me autônoma e independente após os 50 anos: Vanilda da Rosa;
  • 22h00 – Espaço para perguntas;
  • 22h30 – Encerramento.
Inscreva-se – Vagas limitadas!
O Seminário será realizado por meio do Teamtalk e as inscrições podem ser feitas no site da ONCB, diretamente no link http://www.oncb.org.br/independencia.
O evento será transmitido em tempo real pela rádio Mundo Cegal e poderá ser acompanhado no link: mundo Cegal.
 

Comunicação e desenvolvimento da linguagem


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Lentes de contacto com zoom (basta um “piscar de olhos”)

Por Jornal i

Já imaginou poder fazer zoom com os seus olhos? Sim, já é possível e apenas num “piscar de olhos” (literalmente), segundo um artigo da revista Galileu.

A inovação consiste numas lentes de contacto telescópicas, desenvolvidas no Instituto Federal Suíço de Tecnologia. Foram desenvolvidas especialmente para doentes com degeneração macular, ou seja, que perdem a visão gradualmente.

Segundo o artigo, são maiores que as lentes convencionais e cobrem a “parte branca” dos olhos. São constituídas por espelhos pequenos de alumínio em forma de “anel” em volta do centro do olho. Estes espelhos aumentam a partir do momento em que os olhos são atingidos pela luz (tal e qual como uma lente de uma câmara). Assim, o mundo parecerá cerca de 2,8 vezes maior do que é na realidade.

As novas lentes devem ser utilizadas com uns óculos electrónicos. Se piscar uma vez, faz “zoom”, se piscar duas volta tudo ao normal. Ou seja, se piscar um dos olhos, o fluxo de luz aumenta, se piscar o outro, pode modificar a configuração para que a luz passe normalmente para o olho, novamente.

Os investigadores testaram-na apenas mecanicamente. A lente revelou uma falha no fluxo de ar, que já foi solucionada. Agora apenas resta que os cientistas realizem os testes em seres humanos.
 

Turismo dispõe de nova certificação de acessibilidade


O sector do turismo vai dispor de uma nova Certificação de Acessibilidade, a mais recente novidade da multinacional alemã TÜV Rheinland, que vai estar em destaque na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), entre os dias 25 de Fevereiro e 1 de Março. Este ‘selo’ é uma forma de auxiliar as unidades hoteleiras a melhorar as suas instalações e ofertas, tornando-as “acessíveis a todo o tipo de público”.
A certificação “permitirá aos operadores hoteleiros distinguir a sua oferta dos demais concorrentes bem como a captação de novos públicos”, explica a empresa em comunicado. Isto porque concede especial atenção “a pessoas com deficiência motora, visual, auditiva ou cognitiva ou, ainda, a crianças, pais com bebés, mulheres na fase final de gravidez e pessoas idosas”.
De salientar que, em Portugal, o potencial de negócio do Turismo Acessível ascende a mais de 500 milhões de euros. Já na Europa, o seu valor bruto superou os 352 milhões de euros em 2012, projectando-se “um aumento significativo nos próximos anos”. Segundo dados da União Europeia, prevê-se um crescimento dos fluxos turísticos no segmento das pessoas com necessidades especiais, espelhado num salto de 783 milhões de viagens, em 2012, para cerca de 862 milhões em 2020.
A questão da acessibilidade é, de resto, um dos principais focos do Turismo de Portugal, assente na estratégia “Tornar Portugal num destino acessível para Todos”, que visa manter o estatuto do país nas questões de acolhimento e hospitalidade — destacadas como pontos fortes em Inquéritos Anuais de Satisfação do Turista. 

ABRIR PORTAS À DIFERENÇA


O programa «Abrir portas à diferença» é desenvolvido no sentido de promover a possibilidade, a cidadãos portugueses portadores de deficiência permanente, independentemente da sua idade, de viajarem por todo o território continental, prevendo a estadia em regime de pensão completa em unidades hoteleiras da Fundação INATEL.
Estes poderão aceder ao programa mediante o contato efetuado pela Fundação INATEL junto do Instituto da Segurança Social, I.P., do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. e de associações representativas dos cidadãos portadores de deficiência e incapacidade física.
ObjectivosProporcionar a integração e o desenvolvimento psíquico, físico e social, permitindo o acesso ao gozo de férias organizadas a um número significativo de pessoas, independentemente da sua idade, constituindo um importante instrumento de promoção da igualdade de oportunidades e de inclusão social.

Destinatários
Cidadãos portugueses, independentemente da idade, com deficiências e incapacidades em grau igual ou superior a 60% e respetivos acompanhantes.
O acesso ao programa carece de candidatura junto dos serviços da Fundação INATEL. A candidatura poderá ser coletiva, apresentada por instituições ou associações representativas dos cidadãos com deficiências e incapacidades ou individual, quando o candidato se apresenta em nome individual.

Valores de inscriçãoOs custos do programa são suportados pela entidade financiadora e pelos participantes.
Considerando a necessidade de salvaguardar a vocação social e integradora do programa, estabeleceu-se uma taxa única de pagamento para o participante e uma outra para o acompanhante, promovendo o crescente acesso aos cidadãos com deficiências e incapacidades.
Valor a pagar*:Participante (associado) 110,00€
Participante (não-associado) 130,00€
Técnicos especializados de acompanhamento aos participantes ou acompanhantes familiares (associado) 130,00€
Técnicos especializados de acompanhamento aos participantes ou acompanhantes familiares (não-associado) 150,00€
(1) Quarto individual: 10,00€ / noite = 50,00€ / 5 noites.
(2) Acresce valor de transporte, quando solicitado pela instituição ou pelos Participantes, entre o local de partida e a unidade hoteleira de destino. Neste caso, os custos inerentes à contratação dos referidos meios de transporte são da responsabilidade da instituição ou dos Participantes, de acordo com os valores apresentados pelas empresas transportadoras.
Programa
Ao inscreverem-se, os grupos terão a oportunidade de usufruírem de um conjunto de atividades lúdicas ajustado aos mesmos e às diferentes realidades culturais e turísticas de cada região onde se realize.

No programa estão incluídos os seguintes serviços:
Estada com a duração de 6 dias e 5 noites;
Alojamento em unidades hoteleiras INATEL, em regime de pensão completa;
Atividades diversas de caráter cultural e recreativo;
Acompanhamento permanente por animador sociocultural.
Quando solicitado por entidade coletiva ou instituição que requer a inscrição, o transporte em autocarro próprio, nos percursos entre o ponto de origem da viagem (ou aeroporto selecionado) e a unidade hoteleira de destino poderá ser facultado pela organização, sendo a primeira a responsável pelos custos inerentes.
 

Jornadas Educativas "Pensar a Educação... 2015"

O Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva vai realizar, nos dias 11 e 18 de abril, as Jornadas Educativas "Pensar a Educação... 2015".

Os temas abordados são transversais à educação e primam pela pertinência e pela atualidade. O desenvolvimento da temática da educação inclusiva estará a cargo do Prof. Doutor David Rodrigues.

As jornadas estão acreditadas pelo CCPFC com 0,6 crédito, correspondente a 15 horas de formação. O processo de acreditação é da responsabilidade do Centro de Formação EduFor, parceiro nesta iniciativa.

Para inscrição e informações adicionais, consultar o EduFor.

Engenho ajuda cães cegos a circular em segurança


Engenho ajuda cães cegos a circular em segurança
Foto © Muffin's Halo For Blind Dogs
Nos Estados Unidos foi criado um objeto que dá mais seguraça aos cães cegos: umas 'asas' e uma auréola que impedem o animal de bater em objetos.

Este equipamento foi criado por Silvie Bordeaux, dona de Muffin, um Poodle de 13 anos e meio que perdeu a vista por causa das cataratas.

"O Muffin começou a ir contra as paredes e a cair das escadas. A dona ficava comovida com a situação e quis arranjar uma solução para o cão", é a explicação para a origem da ideia que se encontra no site oficial do produto.

O 'Muffin's Halo for Blind Dogs' ('Auréola de Muffin para Cães Cegos', em inglês) tem uma faixa de velcro ajustável, de forma a poder ser usado por qualquer cão.

Português cria cadeiras de rodas com banco elevável

Jorge Silva é engenheiro eletrotécnico e portador de uma distrofia muscular. Com o objetivo de facilitar a vida de quem se desloca de cadeira rodas, Jorge criou uma cadeira 'low-cost' com um banco elevável. Em Janeiro, o protótipo valeu-lhe o 2.º prémio numa feira de inventores, no Brasil.

Este protótipo tem várias funcionalidades, entre as a possibilidade de subir o assento para alcançar objetos que estão mais altos e que normalmente são inacessíveis aos utilizadores de cadeira de rodas.

Nas subidas e descidas, esta cadeira pode inclinar-se para trás, de forma a não haver um desequilíbrio. Para criar este protótipo, Jorge comprou duas trotinetes, no valor total de 300 euros, e adaptou-as para criar o projeto.  

"As cadeiras de rodas, mesmo as mais simples, têm valores que superam os três e os quatro mil euros", começou por explicar Jorge à RTP, acrescentando ainda que pretende que a sua ideia seja vendida por metade do preço, isto é, entre os 1500 e os dois mil euros.