Biohacker com visao noturna
Uma equipe de biohackers da Califórnia conseguiu com sucesso uma sensação temporária de visão noturna através da injeção de um simples coquetel químico diretamente no olho. Incrivelmente, a solução lhes permitiu ver quase 50 metros no escuro por um breve período de tempo.
O grupo, chamado de Ciência para as Massas, queria ver se uma espécie de clorofila química – clorina e6 (ou CE6) – criaria o efeito esperado. Esta mistura química é encontrada em alguns peixes de águas profundas e muitas vezes usada para tratar o câncer e a cegueira noturna.
Em 2012, uma mistura que, quando absorvida pela retina, agiria para induzir a visão noturna foi patenteada. Ela daria a capacidade de ver objetos próximos em condições de pouca luz.
Os detentores da patente alegaram que a substância era segura para uso no tratamento de uma condição conhecida como cegueira noturna, mas também para melhorar a visão noturna em pessoas saudáveis. Os hackers do Ciência para as Massas basicamente usaram esta mesma fórmula, mas criaram a sua própria mistura através da adição de insulina e dimetilsulfóxido (o que aumenta a permeabilidade) à solução salina (normalmente, apenas insulina é usada em conjunto com CE6 e a solução salina). O composto funciona influenciando as hastes sensíveis à luz da retina a trabalharem no escuro.
O bioquímico Gabriel Licina se ofereceu para ser a cobaia. 50 microlitros de CE6 foram injetados nos seus olhos. “Para mim, foi um rápido borrão preto-esverdeado em toda a minha visão, e em seguida, se dissolveu em meus olhos”, conta Licina.
E então eles esperaram. Os efeitos deveriam começar a funcionar dentro de uma hora. Após este tempo, eles foram para um campo escuro e testaram os novos superpoderes de Licina.
E funcionou. Tudo começou com formas, penduradas a cerca de 10 metros de distância. Em pouco tempo, eles foram capazes de aumentar as distâncias, e Licina ainda reconheceu símbolos e identificou objetos em movimento.
“Em outro teste, colocamos pessoas de pé numa floresta”, diz ele. “A 50 metros, poderíamos descobrir onde elas estavam”. Licina teve uma taxa de sucesso de 100%. O grupo de controle, que não foi dosado com CE6, só acertou em um terço das vezes.
•Rato é primeiro animal a ganhar sexto sentido biônico: visão noturna
O aumento da amplificação de luz pode ter efeitos adversos sobre a estrutura celular do olho se usado de forma inadequada, e alguns dos materiais utilizados nesta mistura não devem ser administrados em seres humanos ou animais. Os autores afirmam que o objetivo do estudo foi “apenas para fins informativos e de investigação”.
Há muitas aplicações possíveis. Além de tratar doenças, a CE6 poderia ser usada para melhorar a visão noturna em soldados, patrulheiros noturnos, policiais, motoristas, trabalhadores de fábrica e qualquer outra pessoa envolvida em trabalho, viagens e diversão depois que o sol se põe.
O grupo, chamado de Ciência para as Massas, queria ver se uma espécie de clorofila química – clorina e6 (ou CE6) – criaria o efeito esperado. Esta mistura química é encontrada em alguns peixes de águas profundas e muitas vezes usada para tratar o câncer e a cegueira noturna.
Em 2012, uma mistura que, quando absorvida pela retina, agiria para induzir a visão noturna foi patenteada. Ela daria a capacidade de ver objetos próximos em condições de pouca luz.
Os detentores da patente alegaram que a substância era segura para uso no tratamento de uma condição conhecida como cegueira noturna, mas também para melhorar a visão noturna em pessoas saudáveis. Os hackers do Ciência para as Massas basicamente usaram esta mesma fórmula, mas criaram a sua própria mistura através da adição de insulina e dimetilsulfóxido (o que aumenta a permeabilidade) à solução salina (normalmente, apenas insulina é usada em conjunto com CE6 e a solução salina). O composto funciona influenciando as hastes sensíveis à luz da retina a trabalharem no escuro.
O bioquímico Gabriel Licina se ofereceu para ser a cobaia. 50 microlitros de CE6 foram injetados nos seus olhos. “Para mim, foi um rápido borrão preto-esverdeado em toda a minha visão, e em seguida, se dissolveu em meus olhos”, conta Licina.
E então eles esperaram. Os efeitos deveriam começar a funcionar dentro de uma hora. Após este tempo, eles foram para um campo escuro e testaram os novos superpoderes de Licina.
E funcionou. Tudo começou com formas, penduradas a cerca de 10 metros de distância. Em pouco tempo, eles foram capazes de aumentar as distâncias, e Licina ainda reconheceu símbolos e identificou objetos em movimento.
“Em outro teste, colocamos pessoas de pé numa floresta”, diz ele. “A 50 metros, poderíamos descobrir onde elas estavam”. Licina teve uma taxa de sucesso de 100%. O grupo de controle, que não foi dosado com CE6, só acertou em um terço das vezes.
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O aumento da amplificação de luz pode ter efeitos adversos sobre a estrutura celular do olho se usado de forma inadequada, e alguns dos materiais utilizados nesta mistura não devem ser administrados em seres humanos ou animais. Os autores afirmam que o objetivo do estudo foi “apenas para fins informativos e de investigação”.
Há muitas aplicações possíveis. Além de tratar doenças, a CE6 poderia ser usada para melhorar a visão noturna em soldados, patrulheiros noturnos, policiais, motoristas, trabalhadores de fábrica e qualquer outra pessoa envolvida em trabalho, viagens e diversão depois que o sol se põe.
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