segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Conheça o impacto dos dispositivos móveis na saúde visual
Com o objetivo de avaliar a perceção que os consumidores têm sobre o uso prolongado de dispositivos digitais e o impacto que o mesmo pode ter na saúde ocular e na visão a longo prazo, a Novartis em parceria com o Dr. Esen Akpek, Professor de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, EUA, implementou um estudo sobre a tensão ocular causada pelo uso de dispositivos digitais.
Nesta investigação, os consumidores relataram ter sintomas como olho seco, irritação, visão turva, fadiga ocular e dores de cabeça após duas horas a olhar para um ou mais dispositivos.
Apesar disso, o estudo revela que a maioria dos entrevistados (64%) não estão familiarizados com os sintomas da síndrome visual do computador e não estão preocupados com os efeitos do uso prolongado de dispositivos:
51% dos consumidores afirmam que aumentaram a utilização de dispositivos digitais em relação ao ano anterior, com 32% a prever um aumento dessa utilização no ano seguinte.
A dor de cabeça foi o sintoma mais comum, apontado por 55% dos consumidores.
64% dos consumidores são obrigados a usar dispositivos digitais durante quatro ou mais horas diárias, mas 43% dizem que a produtividade diminui após mais de quatro horas de trabalho em frente ao ecrã.
A maioria dos consumidores (74%) referem que a entidade patronal não oferece qualquer formação para minimizar a síndrome visual do computador.
10% da população corresponde aos consumidores muito ativos, ou seja, aqueles que passam a maior parte do tempo a usar dispositivos digitais, mais de 23 horas diárias combinadas em todos os equipamentos (smartphone, tablet, televisão).
A síndrome visual dos computadores é um problema de saúde pública emergente, epidémico e global, com uma prevalência 60 a 90% nos utilizadores de computador e é uma das principais causas de olho seco. Esta doença engloba um conjunto de problemas visuais resultantes da exposição visual prolongada a computadores, tablet e telemóveis.
Habitualmente, esta patologia manifesta-se como um desconforto físico temporário que pode ser sentido após várias horas à frente de um ecrã digital. Outros sintomas podem incluir olhos vermelhos, irritados ou secos, visão turva e fadiga ocular, bem como dor nas costas e pescoço e dores de cabeça. O nível de desconforto parece aumentar com o número de horas de exposição visual a dispositivos digitais.
A Síndrome de Olho Seco afeta significativamente a qualidade de vida dos doentes. Manifesta-se em 25% da população mundial, sendo mais frequente na mulher e no idoso. Em Portugal, cerca de 33% das pessoas com mais de 65 anos sofrem de olho seco.
Existe uma grande variedade de dispositivos eletrónicos que podem causar a síndrome visual do computador, especialmente quando são usados simultaneamente ou quando alternam repetidamente de um dispositivo para outro. Estudos revelam que o uso prolongado de dispositivos digitais pode causar alterações no pestanejar, levando a uma maior prevalência de olho seco. Esse movimento diminui cerca de 40 a 60%, durante a exposição visual prolongada a ecrãs digitais. Uma taxa de intermitência normal é considerada entre 10 a 16 piscar de olhos por minuto, no entanto, durante o uso do dispositivo esse movimento diminui para 5 a 9.
Existem opções terapêuticas para ajudar a aliviar os sintomas e a reduzir os efeitos do olho seco. O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida, os sintomas e a função visual. É importante a mudança no ambiente de trabalho de forma a evitar tabaco, fumo, vento, ambientes muito secos e adotar uma postura visual correta no computador e na leitura. É fundamental o uso de lágrimas artificiais fundamentalmente sem conservantes e nos casos mais graves, antibióticos gerais.
Sobre o estudo
O estudo sobre a síndrome visual dos computadores foi realizado entre fevereiro e março de 2017, junto de consumidores com mais de 18 anos oriundos dos seguintes países: E.U.A., Austrália, Brasil, China, Polónia e Reino Unido. A margem de erro dos resultados é maior ou menor que 1.27%, com um nível de confiança de 95%.
Sobre Esen Akpek
Professor de Oftalmologia no Wilmer Eye Institute, Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, e Diretor da OcularSurface Disease and Dry Eye Clinic. A sua consultoria neste estudo foi patrocinada pela Novartis. Todas as opiniões expressas nesta investigação não refletem os pontos de vista da Universidade Johns Hopkins ou do Sistema de Saúde Johns Hopkins.
Sobre o Institute for the Future (IFTF)
O IFTF é uma Organização Não Governamental e independente com mais de 45 anos de experiência em ajudar qualquer tipo de Instituição a alcançar o futuro que pretende. A equipa de investigação e o estúdio de design criativo do IFTF trabalham em conjunto para fornecer uma visão prática, num mundo em rápida mudança. A rede inclui afiliados que trazem uma variedade de perspetivas e experiências para a investigação. Desde professores universitários até influenciadores independentes e empreendedores, estes profissionais ajudam o IFTF a posicionar-se na vanguarda de novas ideias e práticas em todo o mundo.
Sobre a Novartis
A Novartis disponibiliza soluções de saúde inovadoras destinadas a dar resposta às necessidades em constante evolução dos doentes e da sociedade. Sediada em Basileia, na Suíça, a Novartis dispõe de um portefólio diversificado para responder de forma adequada a estas necessidades: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares económicos e cuidados oculares. A Novartis é a única empresa global com posições de liderança em todas estas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou um volume total de vendas de 48.5 mil milhões de dólares e investiu 9 mil milhões de dólares em Investigação e Desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118 mil colaboradores, desempenhando as suas atividades em mais de 155 países. Para obter mais informações, visite http://www.novartis.pt.
Fonte: Mais Algarve
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