A secretária de Estado da Inclusão defende que é preciso evoluir no sentido dos estudantes com deficiência poderem escolher o curso em função das suas motivações. Ana Sofia Antunes falava em Aveiro na abertura do seminário dedicado ao tema "Inclusão - Boas Práticas no Ensino Superior".
* O sucesso está muitas vezes conexo
com o sítio onde decide estudar *
com o sítio onde decide estudar *
"Temos ainda grandes desafios. É fundamental que os alunos com necessidades educativas especiais tenham a possibilidade de escolher o seu percurso académico em função das suas próprias motivações, sem estarem condicionados pelas condições que encontram em cada universidade", disse Ana Sofia Antunes.
A secretária de Estado salientou que "o sucesso está muitas vezes conexo com o sítio onde decide estudar", mas lembrou que "há um caminho importante já feito" porque "há 20 anos, apenas havia a opção por um número restrito de cursos e hoje há cada vez mais alunos com percursos diversificados".
"Temos ainda realidades muito diversas e o nível de acompanhamento depende da sensibilidade e mobilização das universidades e institutos para as questões da deficiência",referiu.
Ana Sofia Antunes defendeu que o acompanhamento tem de ser feito, desde logo, no ensino secundário, "porque se mal orientado nas opções isso vai condicionar o seu percurso" e admitiu que ao nível dos pré-requisitos de acesso ao ensino superior também há trabalho a ser feito no sentido de estes não condicionarem as escolhas dos alunos com necessidades educativas especiais.
A secretária de Estado salientou que "o sucesso está muitas vezes conexo com o sítio onde decide estudar", mas lembrou que "há um caminho importante já feito" porque "há 20 anos, apenas havia a opção por um número restrito de cursos e hoje há cada vez mais alunos com percursos diversificados".
"Temos ainda realidades muito diversas e o nível de acompanhamento depende da sensibilidade e mobilização das universidades e institutos para as questões da deficiência",referiu.
Ana Sofia Antunes defendeu que o acompanhamento tem de ser feito, desde logo, no ensino secundário, "porque se mal orientado nas opções isso vai condicionar o seu percurso" e admitiu que ao nível dos pré-requisitos de acesso ao ensino superior também há trabalho a ser feito no sentido de estes não condicionarem as escolhas dos alunos com necessidades educativas especiais.
* O direito ao conhecimento é para todos e o direito
à opção do que se quer aprender é inalienável *
à opção do que se quer aprender é inalienável *
A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, disse que a inclusão "é um projeto de cidadania que deve ser claramente assumido pelo ensino superior".
"O direito ao conhecimento é para todos e o direito à opção do que se quer aprender é inalienável. Não podemos abdicar disso e temos de trabalhar para que as universidades possam acolher todos sem distinção", disse.
Maria Fernanda Rollo partilhou da preocupação de que o acompanhamento vocacional dos estudantes com necessidades educativas especiais deve feito no ensino secundário, observando que "cerca de 10 mil alunos nessas condições estão a acabar secundário, verificando-se ainda que apenas um em cada três frequenta o ensino superior na idade em que devia".
A secretária de Estado deixou ainda um repto para que o ensino superior olhe para o desafio da inclusão não apenas no acolhimento, mas também na produção de investigação nesses domínios".
O reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, realçou "o papel múltiplo que cabe às universidades, não apenas na criação de condições para os estudantes com necessidades especiais, mas também na formação dos colegas "como processo de crescimento da cidadania".
Manuel Assunção sumariou várias medidas que a Universidade de Aveiro tem vindo a adotar no sentido da inclusão e anunciou que vai passar a ter um piso tátil na sua zona mais nobre, para facilitar a orientação, com o apoio de uma empresa privada.
"O direito ao conhecimento é para todos e o direito à opção do que se quer aprender é inalienável. Não podemos abdicar disso e temos de trabalhar para que as universidades possam acolher todos sem distinção", disse.
Maria Fernanda Rollo partilhou da preocupação de que o acompanhamento vocacional dos estudantes com necessidades educativas especiais deve feito no ensino secundário, observando que "cerca de 10 mil alunos nessas condições estão a acabar secundário, verificando-se ainda que apenas um em cada três frequenta o ensino superior na idade em que devia".
A secretária de Estado deixou ainda um repto para que o ensino superior olhe para o desafio da inclusão não apenas no acolhimento, mas também na produção de investigação nesses domínios".
O reitor da Universidade de Aveiro, Manuel Assunção, realçou "o papel múltiplo que cabe às universidades, não apenas na criação de condições para os estudantes com necessidades especiais, mas também na formação dos colegas "como processo de crescimento da cidadania".
Manuel Assunção sumariou várias medidas que a Universidade de Aveiro tem vindo a adotar no sentido da inclusão e anunciou que vai passar a ter um piso tátil na sua zona mais nobre, para facilitar a orientação, com o apoio de uma empresa privada.
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