A ACAPO e a Sports dão-lhe a possibilidade de participar nas edições de Lisboa e do Porto do Bike Tour, respectivamente, nos dias 26 de Junho e 31 de Julho.
A ACAPO dispõe de quatro inscrições para cada uma das provas, a atribuir a associados efectivos com quotas em dia em função da ordem de chegada das inscrições, dando-se prioridade a quem nunca tenha participado em edições anteriores.
Os associados inscritos deverão assumir a responsabilidade por encontrar um guia, bem como pelo transporte da bicicleta que, após a prova, lhes será oferecida.
Para se inscrever contacte, a partir das 10 horas do dia 21 de Junho, Susana Venâncio, na Direcção Nacional da ACAPO, apenas pelo telefone 213 244 529.
Fazemos notar que não serão aceites inscrições feitas por outro meio que não o telefone.
Mais informamos:
Bike Tour Lisboa 2011, dia 26 de Junho – Partida no tabuleiro da Ponte Vasco da Gama às 10:30 horas, e chegada ao Parque das Nações.
Bike Tour Porto 2011, dia 31 de Julho – Partida no tabuleiro da Ponte da Arrábida às 11:30 horas, e a chegada estará instalada na Av. General Norton de Matos, Matosinhos.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Novidade: bengala E-Touch
A E-Touch traz um mapa e guia o deficiente visual com instruções, via Bluetooth, para um fone de ouvido [24 de Maio de 2011]
Os designers Messizon Li e Fan Yang criaram um protótipo de uma bengala do futuro, que usa tecnologia de ponta para aprimorar algo que pouco evoluiu durante os anos. O projeto da dupla foi divulgado no site-referência Yanko Design.
A bengala é chamada de E-Touch e foi desenvolvida para pessoas com deficiência visual. Portanto, consegue guiar o usuário de acordo com informações enviadas por um GPS embutido.
Com um espaço para cartão SD, a bengala pode armazenar mapas e transmitir, via Bluetooth, as instruções de caminho para um fone de ouvido. Então, assim que o mapa é carregado e o destino do usuário é digitado, basta a pessoa seguir as intruções para chegar ao local de destino sem nenhum problema, pois o aparelho ainda possui detector de espaço.
Os designers Messizon Li e Fan Yang criaram um protótipo de uma bengala do futuro, que usa tecnologia de ponta para aprimorar algo que pouco evoluiu durante os anos. O projeto da dupla foi divulgado no site-referência Yanko Design.
A bengala é chamada de E-Touch e foi desenvolvida para pessoas com deficiência visual. Portanto, consegue guiar o usuário de acordo com informações enviadas por um GPS embutido.
Com um espaço para cartão SD, a bengala pode armazenar mapas e transmitir, via Bluetooth, as instruções de caminho para um fone de ouvido. Então, assim que o mapa é carregado e o destino do usuário é digitado, basta a pessoa seguir as intruções para chegar ao local de destino sem nenhum problema, pois o aparelho ainda possui detector de espaço.
Soluções Especiais PT, DRELVT
A DRELVT, através da Equipa Multidisciplinar para a Inclusão e Sucesso Educativo, propõe-se realizar um encontro, sobre serviços e produtos, disponibilizados pela Fundação Pt para os alunos com necessidades educativas especiais, que complemente os já realizados sobre baixa visão e Ajudas Técnicas para Alunos com Deficiência Visual.
PLANO DO ENCONTRO
Designação: Apresentação sobre Soluções Especiais PT
Organização: Equipa Multidisciplinar Para A Inclusão E Sucesso Educativo
Local: Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Praça de Alvalade nº 12, Lisboa
Data: 06 de Julho, Quarta-Feira
Horário: das 15 às 18 horas
Destinatários: Docentes em funções nos Crtic da Drelvt de Lisboa; docentes de apoio aos alunos com deficiência visual; docentes de outros Crtic
Dinamização: Fundação Pt Dr. Paulo Garcês, Eng. Miguel Cavaco
Apoio logístico: Agostinho Costa
Contactos: e-mail: agostinho.costa@drelvt.min-edu.pt
Tel: 218434628, 917551285
Telm: 917551285
PLANO DO ENCONTRO
Designação: Apresentação sobre Soluções Especiais PT
Organização: Equipa Multidisciplinar Para A Inclusão E Sucesso Educativo
Local: Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Praça de Alvalade nº 12, Lisboa
Data: 06 de Julho, Quarta-Feira
Horário: das 15 às 18 horas
Destinatários: Docentes em funções nos Crtic da Drelvt de Lisboa; docentes de apoio aos alunos com deficiência visual; docentes de outros Crtic
Dinamização: Fundação Pt Dr. Paulo Garcês, Eng. Miguel Cavaco
Apoio logístico: Agostinho Costa
Contactos: e-mail: agostinho.costa@drelvt.min-edu.pt
Tel: 218434628, 917551285
Telm: 917551285
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Institutoptico oferece próteses oculares e rastreios a 400 crianças
O Institutoptico, em parceria com a Cáritas e com a Sic Esperança, vai apoiar o projecto “Ver para Aprender” que pretende ajudar cerca de 400 alunos do ensino básico carenciados, com rastreios visuais gratuitos e ofertas de próteses oculares. Uma iniciativa que estará em consonância com o evento Torneio Golf Impresa.
O Institutoptico decidiu apoiar este projecto da SIC esperança, disponibilizando rastreios gratuitos, bem como procedendo à doação de próteses oculares às crianças mais carenciadas. Uma iniciativa que se insere no programa de Responsabilidade Social do grupo de ópticos e que tem como principal objectivo a redução do insucesso escolar derivado de problemas visuais em alunos carenciados a frequentar o ensino básico.
“Ver Para Aprender” surge da necessidade de sensibilização da população para a saúde visual das crianças, e da necessidade de disponibilizar o acesso ao rastreio e equipamentos correctivos a alunos carenciados do ensino básico.
O Institutoptico vai disponibilizar, para esta iniciativa, uma equipa de Optometristas, uma unidade móvel e todo o equipamento necessário à realização do rastreio que pretende abarcar um total de 400 crianças em três zonas do país diferentes: Porto, Algarve e Setúbal.
O primeiro rastreio acontecerá amanhã, dia 15 de Junho na Praça do Marquês, no Porto, e nos dias 16 e 17 de Junho no Pólo da Foz da Universidade Católica do Porto, das 09h30 às 13h e das 14h30 às 18h. Paralela a esta acção irá decorrer o Torneiro Golfe Imprensa, um evento que irá reunir as mais variadas figuras e empresas nacionais de renome.
Nos dias 20 e 21 de Junho, a iniciativa terá lugar em Faro, e no dia 23 de Junho em Tavira. Seguir-se-á Setúbal em Outubro.
Sobre o Institutoptico…
O Institutoptico nasceu em 1989 por iniciativa de um conjunto de ópticos portugueses. Desde então o seu número de sócios tem vindo a aumentar de ano para ano, cobrindo actualmente o Norte, Centro e Sul do País e Açores, com mais de 170 pontos de venda e serviços ópticos. Criado para apoiar e orientar estrategicamente as ópticas tradicionais numa era de globalização, o Institutoptico apresentou-se desde cedo como a solução equilibrada e transparente que o mercado óptico necessitava e, mais do que nunca, necessita, oferecendo um serviço de proximidade, pautado pela elevada qualidade de relacionamento entre pares e clientes. A aposta na responsabilidade social é marca integrante no posicionamento do grupo que acredita que todo o seu trabalho só pode ser sustentado por uma cada vez mais forte humanização dos seus agentes e interacção com a comunidade na qual se insere.
O Institutoptico decidiu apoiar este projecto da SIC esperança, disponibilizando rastreios gratuitos, bem como procedendo à doação de próteses oculares às crianças mais carenciadas. Uma iniciativa que se insere no programa de Responsabilidade Social do grupo de ópticos e que tem como principal objectivo a redução do insucesso escolar derivado de problemas visuais em alunos carenciados a frequentar o ensino básico.
“Ver Para Aprender” surge da necessidade de sensibilização da população para a saúde visual das crianças, e da necessidade de disponibilizar o acesso ao rastreio e equipamentos correctivos a alunos carenciados do ensino básico.
O Institutoptico vai disponibilizar, para esta iniciativa, uma equipa de Optometristas, uma unidade móvel e todo o equipamento necessário à realização do rastreio que pretende abarcar um total de 400 crianças em três zonas do país diferentes: Porto, Algarve e Setúbal.
O primeiro rastreio acontecerá amanhã, dia 15 de Junho na Praça do Marquês, no Porto, e nos dias 16 e 17 de Junho no Pólo da Foz da Universidade Católica do Porto, das 09h30 às 13h e das 14h30 às 18h. Paralela a esta acção irá decorrer o Torneiro Golfe Imprensa, um evento que irá reunir as mais variadas figuras e empresas nacionais de renome.
Nos dias 20 e 21 de Junho, a iniciativa terá lugar em Faro, e no dia 23 de Junho em Tavira. Seguir-se-á Setúbal em Outubro.
Sobre o Institutoptico…
O Institutoptico nasceu em 1989 por iniciativa de um conjunto de ópticos portugueses. Desde então o seu número de sócios tem vindo a aumentar de ano para ano, cobrindo actualmente o Norte, Centro e Sul do País e Açores, com mais de 170 pontos de venda e serviços ópticos. Criado para apoiar e orientar estrategicamente as ópticas tradicionais numa era de globalização, o Institutoptico apresentou-se desde cedo como a solução equilibrada e transparente que o mercado óptico necessitava e, mais do que nunca, necessita, oferecendo um serviço de proximidade, pautado pela elevada qualidade de relacionamento entre pares e clientes. A aposta na responsabilidade social é marca integrante no posicionamento do grupo que acredita que todo o seu trabalho só pode ser sustentado por uma cada vez mais forte humanização dos seus agentes e interacção com a comunidade na qual se insere.
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Fontes AJUDAS.COM
ACAPO promove Cursos para a Comunidade
A ACAPO, através do seu Departamento de Apoio ao Emprego e Formação Profissional, apresenta o Calendário dos Cursos para a Comunidade, a realizar no 2.º semestre de 2001, nas seguintes localidades, Braga, Coimbra, Lisboa e Porto.
Cursos:
Grafia Braille para a Língua Portuguesa
Adaptação das TIC para pessoas com Deficiência visual
Técnicas de Orientação e Mobilidade para pessoas com Deficiência visual.
Para mais informações:
ACAPO
Av. D. Carlos I, n.º 126 9º andar
1200-651 Lisboa
T. 0351 213 244 500
F. 0351 213 244 501
susanavenancio@acapo.pt
www.acapo.pt
Cursos:
Grafia Braille para a Língua Portuguesa
Adaptação das TIC para pessoas com Deficiência visual
Técnicas de Orientação e Mobilidade para pessoas com Deficiência visual.
Para mais informações:
ACAPO
Av. D. Carlos I, n.º 126 9º andar
1200-651 Lisboa
T. 0351 213 244 500
F. 0351 213 244 501
susanavenancio@acapo.pt
www.acapo.pt
terça-feira, 14 de junho de 2011
Software Monet
O Monet é um software para desenhar gráficos numa impressora Braille.
Monet / Braille Fácil
Trata-se de um software desenvolvido para desenhar gráficos numa impressora Braille. Pode ser utilizado sozinho ou em conjunto com o software Braille Fácil e permite a criação de uma impressão Braille de uma maneira rápida e fácil.
O programa é composto de:
- editor de textos integrador
- editor gráfico para gráficos táteis
- pré-visualizador da impressão Braille
- impressor Braille automatizado
- simulador de teclado Braille
- utilitários para retoque em braille
Utilização do Monet
Para utilizar o Monet basta ter o Java 1.6 instalado em sua máquina: http://www.java.com/pt_BR/
Depois de ter instalado o Java baixe o Monet: Monet r88 (1.5MB)
O Monet pode funcionar sozinho, mas foi feito para trabalhar em conjunto com o Braille Fácil.
O Braille Fácil é um editor de texto em Braille que pode ser baixado em: http://intervox.nce.ufrj.br/brfacil
Monet / Braille Fácil
Trata-se de um software desenvolvido para desenhar gráficos numa impressora Braille. Pode ser utilizado sozinho ou em conjunto com o software Braille Fácil e permite a criação de uma impressão Braille de uma maneira rápida e fácil.
O programa é composto de:
- editor de textos integrador
- editor gráfico para gráficos táteis
- pré-visualizador da impressão Braille
- impressor Braille automatizado
- simulador de teclado Braille
- utilitários para retoque em braille
Utilização do Monet
Para utilizar o Monet basta ter o Java 1.6 instalado em sua máquina: http://www.java.com/pt_BR/
Depois de ter instalado o Java baixe o Monet: Monet r88 (1.5MB)
O Monet pode funcionar sozinho, mas foi feito para trabalhar em conjunto com o Braille Fácil.
O Braille Fácil é um editor de texto em Braille que pode ser baixado em: http://intervox.nce.ufrj.br/brfacil
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Aldeia de Alijó tem oito residentes cegos
É um caso invulgar.
Em Vale de Agodim, uma aldeia de Alijó há oito invisuais. Os mais idosos viveram durante muitos anos de esmolas e estão na pobreza, dizem que precisam agora de quem tome conta deles. Agora que recebem reforma dizem que não é suficiente para o que mais precisam que é ter alguém que tome conta deles a tempo inteiro.
Vídeo Sic
Em Vale de Agodim, uma aldeia de Alijó há oito invisuais. Os mais idosos viveram durante muitos anos de esmolas e estão na pobreza, dizem que precisam agora de quem tome conta deles. Agora que recebem reforma dizem que não é suficiente para o que mais precisam que é ter alguém que tome conta deles a tempo inteiro.
Vídeo Sic
EMA aprova expansão da aprovação do Lucentis® da Novartis
A Novartis anunciou esta segunda-feira que os reguladores europeus expandiram a aprovação do Lucentis® (ranibizumabe) para incluir o tratamento de doentes com deficiência visual por edema macular secundário a oclusão da veia central da retina (RVO). David Epstein, director da divisão de medicamentos da companhia, referiu que o produto "é a primeira terapia anti-VEGF disponível para doentes com RVO ramo e RVO central”, avança o site FirstWord.
A decisão, que seguiu uma recomendação positiva Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em Março, teve como base os resultados dos estudos BRAVO e CRUISE, que revelaram os benefícios do medicamento. A Novartis avançou que os resultados dos ensaios mostraram que o uso mensal do Lucentis® levou a uma "melhora precoce e sustentada na visão dos doentes em seis meses", em comparação com o tratamento padrão. Além disso, os ganhos de acuidade visual foram mantidos a partir dos sete até aos 12 meses com dose regulável do composto “quando necessário".
O Lucentis® foi desenvolvido pela Novartis e pela unidade da Roche, a Genentech, que tem direitos sobre o medicamento nos EUA, onde o produto foi aprovado no ano passado para o tratamento do edema macular após oclusão venosa retiniana. O medicamento também está aprovado na União Europeia para o tratamento de doentes com deficiência visual devido a edema macular diabético, bem como para a degeneração macular molhada relacionada com a idade em ambos os mercados.
A decisão, que seguiu uma recomendação positiva Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em Março, teve como base os resultados dos estudos BRAVO e CRUISE, que revelaram os benefícios do medicamento. A Novartis avançou que os resultados dos ensaios mostraram que o uso mensal do Lucentis® levou a uma "melhora precoce e sustentada na visão dos doentes em seis meses", em comparação com o tratamento padrão. Além disso, os ganhos de acuidade visual foram mantidos a partir dos sete até aos 12 meses com dose regulável do composto “quando necessário".
O Lucentis® foi desenvolvido pela Novartis e pela unidade da Roche, a Genentech, que tem direitos sobre o medicamento nos EUA, onde o produto foi aprovado no ano passado para o tratamento do edema macular após oclusão venosa retiniana. O medicamento também está aprovado na União Europeia para o tratamento de doentes com deficiência visual devido a edema macular diabético, bem como para a degeneração macular molhada relacionada com a idade em ambos os mercados.
Coreógrafo brasileiro leva o universo dos cegos aos palcos de Berlim
Baseado no mundo das crianças cegas e nas percepções do não-ver, o coreógrafo potiguar Clébio Oliveira encena, ao lado da argentina Mercedes Appugliese, seu primeiro espetáculo depois que se mudou para a capital alemã.
Não basta ver para sentir. Com isso todos concordam, mas isso se aplica a um espetáculo de dança? A arte deve instigar, aguçar os sentidos. No caso da dança, é necessário vê-la para conseguir entender sua expressão.
É esse ponto complexo e delicado que o espetáculo Milchstrasse (Via Láctea) do coreógrafo brasileiro Clébio Oliveira aborda. O ponto de partida não é a deficiência visual em si, mas o universo de sons, sentidos, dependência e sombras que envolve as pessoas que não podem ver.
Apesar de o espetáculo ter se tornado realidade na Alemanha, o interesse de Clébio por esse universo começou quando ele ainda estava no Brasil, aguardando seu visto para vir para a Alemanha. Nessas semanas de espera ele começou a pesquisa que daria origem ao espetáculo.
Clébio passou uma semana visitando o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, onde pôde observar e interagir com deficientes visuais. Seu foco eram principalmente as crianças e os processos de aprendizado e comunicação. "Queria fazer um trabalho em cima de quem não pode ver, principalmente as crianças. O mundo infantil tem um colorido diferente e muito rico. Tento colocar sempre esse universo no meu trabalho", diz Clébio.
Paixão por Berlim
O coreógrafo trocou o Rio de Janeiro por Berlim em 2008. Essa paixão pela cidade surgiu no ano anterior, quando ele ainda fazia parte da companhia da coreógrafa Deborah Coker. "Já havia visitado a Alemanha algumas vezes com outros espetáculos, mas foi minha primeira vez em Berlim e me apaixonei", diz o bailarino.
De volta ao Brasil, ele saiu da companhia e, sem falar nem inglês nem alemão, veio tentar a sorte na cidade. Com uma carreira consolidada no Brasil, busca se estabelecer em Berlim. Em 2010 formatou a ideia do espetáculo sobre o mundo dos cegos e conseguiu apoio público para realizar o projeto.
"Voltei a pesquisar a subjetividade da cegueira, sempre com foco no lado poético. Nunca tinha recebido apoio público, foi uma grande responsabilidade, já que gostaria de estabelecer minha companhia aqui em Berlim", diz Clébio, que encontrou uma barreira maior na interação com os deficientes visuais na Alemanha.
A preocupação de fugir dos estereótipos foi o primeiro passo no processo de criação de Clébio, que quis explorar no espetáculo três pontos principais que unem a dança a esse universo: a estrutura corporal relacionada com a fisicalidade e o espaço corporal do indivíduo: a imaginação e fantasia associadas à educação e à estimulação: e questões filosóficas como a subjetividade do ver, o olhar condicionado e a potencialização dos outros sentidos. "Não basta fechar os olhos para saber o que o cego sente", afirma.
Cores e estrelas
O espetáculo é todo construído em cima dos sentidos e sensações. O que vemos não são dois cegos no palco, mas personagens que flertam com a exacerbação dos sentidos e a dependência. A referência ao universo infantil aparece nos objetos de cena, mas não há inocência e sim um pouco de caos e perversidade.
Clébio falou da dificuldade de coreografar e estar em cena e isso é perceptível no decorrer do espetáculo, onde partes destoam do todo, deixando algumas ideias um pouco perdidas. Mas o espetáculo consegue ser um mergulho interessante no universo dos deficientes visuais. A concepção do som é um dos pontos altos, criando um mundo à parte que completa o que vemos no palco, tanto criando conflito como conforto.
A argentina Mercedes Appugliese foi a escolha ideal. Ela brilha com uma naturalidade crua, onde o ordinário e a beleza se completam. No palco ela é controlada, manipulada e dependente sem perder a graça e a força.
No final do espetáculo o público é levado para bem longe e ao mesmo tempo para dentro de si, quando fecha os olhos. Bolinhas de gude, trazem cores, desordem e brilho, assim como a Via Láctea que dá nome ao espetáculo. "Tinha a curiosidade de saber o que os cegos realmente veem. Alguns têm sensibilidade para o claro e o escuro, outros que ficaram cegos se lembram de cores e formas. Numa das entrevistas o deficiente via pontos de luz como estrelas. Essa mistura do negro, com luzes uma névoa colorida é a imagem da Via Láctea", completa Clébio.
O espetáculo Milchstrasse está em cartaz no teatro Heimathafen em Berlim até o dia 12 de Junho.
Texto: Marco Sanchez
Revisão: Alexandre Schossler
Não basta ver para sentir. Com isso todos concordam, mas isso se aplica a um espetáculo de dança? A arte deve instigar, aguçar os sentidos. No caso da dança, é necessário vê-la para conseguir entender sua expressão.
É esse ponto complexo e delicado que o espetáculo Milchstrasse (Via Láctea) do coreógrafo brasileiro Clébio Oliveira aborda. O ponto de partida não é a deficiência visual em si, mas o universo de sons, sentidos, dependência e sombras que envolve as pessoas que não podem ver.
Apesar de o espetáculo ter se tornado realidade na Alemanha, o interesse de Clébio por esse universo começou quando ele ainda estava no Brasil, aguardando seu visto para vir para a Alemanha. Nessas semanas de espera ele começou a pesquisa que daria origem ao espetáculo.
Clébio passou uma semana visitando o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, onde pôde observar e interagir com deficientes visuais. Seu foco eram principalmente as crianças e os processos de aprendizado e comunicação. "Queria fazer um trabalho em cima de quem não pode ver, principalmente as crianças. O mundo infantil tem um colorido diferente e muito rico. Tento colocar sempre esse universo no meu trabalho", diz Clébio.
Paixão por Berlim
O coreógrafo trocou o Rio de Janeiro por Berlim em 2008. Essa paixão pela cidade surgiu no ano anterior, quando ele ainda fazia parte da companhia da coreógrafa Deborah Coker. "Já havia visitado a Alemanha algumas vezes com outros espetáculos, mas foi minha primeira vez em Berlim e me apaixonei", diz o bailarino.
De volta ao Brasil, ele saiu da companhia e, sem falar nem inglês nem alemão, veio tentar a sorte na cidade. Com uma carreira consolidada no Brasil, busca se estabelecer em Berlim. Em 2010 formatou a ideia do espetáculo sobre o mundo dos cegos e conseguiu apoio público para realizar o projeto.
"Voltei a pesquisar a subjetividade da cegueira, sempre com foco no lado poético. Nunca tinha recebido apoio público, foi uma grande responsabilidade, já que gostaria de estabelecer minha companhia aqui em Berlim", diz Clébio, que encontrou uma barreira maior na interação com os deficientes visuais na Alemanha.
A preocupação de fugir dos estereótipos foi o primeiro passo no processo de criação de Clébio, que quis explorar no espetáculo três pontos principais que unem a dança a esse universo: a estrutura corporal relacionada com a fisicalidade e o espaço corporal do indivíduo: a imaginação e fantasia associadas à educação e à estimulação: e questões filosóficas como a subjetividade do ver, o olhar condicionado e a potencialização dos outros sentidos. "Não basta fechar os olhos para saber o que o cego sente", afirma.
Cores e estrelas
O espetáculo é todo construído em cima dos sentidos e sensações. O que vemos não são dois cegos no palco, mas personagens que flertam com a exacerbação dos sentidos e a dependência. A referência ao universo infantil aparece nos objetos de cena, mas não há inocência e sim um pouco de caos e perversidade.
Clébio falou da dificuldade de coreografar e estar em cena e isso é perceptível no decorrer do espetáculo, onde partes destoam do todo, deixando algumas ideias um pouco perdidas. Mas o espetáculo consegue ser um mergulho interessante no universo dos deficientes visuais. A concepção do som é um dos pontos altos, criando um mundo à parte que completa o que vemos no palco, tanto criando conflito como conforto.
A argentina Mercedes Appugliese foi a escolha ideal. Ela brilha com uma naturalidade crua, onde o ordinário e a beleza se completam. No palco ela é controlada, manipulada e dependente sem perder a graça e a força.
No final do espetáculo o público é levado para bem longe e ao mesmo tempo para dentro de si, quando fecha os olhos. Bolinhas de gude, trazem cores, desordem e brilho, assim como a Via Láctea que dá nome ao espetáculo. "Tinha a curiosidade de saber o que os cegos realmente veem. Alguns têm sensibilidade para o claro e o escuro, outros que ficaram cegos se lembram de cores e formas. Numa das entrevistas o deficiente via pontos de luz como estrelas. Essa mistura do negro, com luzes uma névoa colorida é a imagem da Via Láctea", completa Clébio.
O espetáculo Milchstrasse está em cartaz no teatro Heimathafen em Berlim até o dia 12 de Junho.
Texto: Marco Sanchez
Revisão: Alexandre Schossler
Pessoas com deficiência:São mais de mil milhões em todo o mundo e debatem-se com barreiras diárias - OMS
Lisboa, 10 jun (Lusa) -- Mais de mil milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência e uma em cada cinco lida diariamente com barreiras intransponíveis, revela um relatório mundial divulgado hoje pela Organização Mundial de Saúde e Banco Mundial.
O primeiro relatório mundial sobre Deficiência (World Report on Disability) estima que entre 110 a 190 milhões de pessoas tenham a vida dificultada por falta de condições. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial (BM) apelam por isso aos governos para que tomem medidas que promovam a integração.
Os investigadores responsáveis pelo estudo consideram que poucos países têm mecanismos adequados para responder às necessidades. Além das barreiras físicas (transportes e edifícios inacessíveis), o relatório aponta o "estigma" e a "discriminação", a falta de cuidados de saúde e a inexistência de serviços de reabilitação adequados.
O primeiro relatório mundial sobre Deficiência (World Report on Disability) estima que entre 110 a 190 milhões de pessoas tenham a vida dificultada por falta de condições. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Banco Mundial (BM) apelam por isso aos governos para que tomem medidas que promovam a integração.
Os investigadores responsáveis pelo estudo consideram que poucos países têm mecanismos adequados para responder às necessidades. Além das barreiras físicas (transportes e edifícios inacessíveis), o relatório aponta o "estigma" e a "discriminação", a falta de cuidados de saúde e a inexistência de serviços de reabilitação adequados.
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fonte visão
quinta-feira, 9 de junho de 2011
1º Encontro Nacional “Superar Barreiras com TIC: Políticas, Ideias e Práticas”
As tecnologias são um aliado poderoso da educação. Quando se trata de alunos com Necessidades Educativas Especiais, adquirem ainda maior dimensão ao assumirem-se como a diferença entre o ser espectador e o ser actor no seu processo de aprendizagem. São ferramentas que superam barreiras e promovem o acesso e a participação daqueles que, por algum motivo, não acompanham o normal fluir da aprendizagem. O 1º Encontro Nacional “Superar Barreiras com TIC: Políticas, Ideias e Práticas” pretende reunir vários intervenientes na educação de alunos com Necessidades Educativas Especiais para apresentarem, debateram e demonstrarem como é possível conseguir que estes alunos aprendam mais e melhor com as TIC e as Tecnologias de Apoio a seu lado. Encontrar e difundir boas práticas, mas acima de tudo, contribuir para a modelagem de atitudes e fomentar a pro-actividade na exploração destas ferramentas para a supressão de barreiras na aprendizagem de todos os alunos constitui a ideia base deste 1º Encontro Nacional.
O evento, surge do esforço concertado do Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro e o Laboratório de Conteúdos Digitais, uma das estruturas funcionais do Centro de Investigação de Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) com sede no Departamento de Educação (DE) da Universidade de Aveiro. Estas entidades acreditam no potencial que as TIC possuem no auxílio de alunos com problemas de aprendizagem e pretendem sensibilizar e incrementar o conhecimento sobre estas ferramentas.
O Encontro irá realizar-se no Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro, nos dias 17 e 18 de Junho de 2011.
Para mais informações AQUI
O evento, surge do esforço concertado do Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro e o Laboratório de Conteúdos Digitais, uma das estruturas funcionais do Centro de Investigação de Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) com sede no Departamento de Educação (DE) da Universidade de Aveiro. Estas entidades acreditam no potencial que as TIC possuem no auxílio de alunos com problemas de aprendizagem e pretendem sensibilizar e incrementar o conhecimento sobre estas ferramentas.
O Encontro irá realizar-se no Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro, nos dias 17 e 18 de Junho de 2011.
Para mais informações AQUI
II Seminário Ibérico - Percursos em Educação Especial: 8 e 9 de Julho/2011
Local: Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa em
Braga
Data: 8 e 9 de Julho de 2011
Organização: AE Maximinos
Dando continuidade às iniciativas de anos anteriores, o Agrupamento de Escolas de Maximinos e a Escola Secundária Carlos Amarante, escolas de referência para alunos cegos e com baixa visão do distrito de Braga, vão realizar o II Seminário Ibérico - Percursos em Educação Especial.
Com este evento pretende-se criar um espaço de partilha e de reflexão aberto a toda a comunidade, contribuindo para a construção de práticas educativas que respeitem a diversidade e promovam a colaboração entre todos aqueles que a seu cargo têm esta responsabilidade.
Programa
08.07.2011 - Avaliação e Intervenção Educativa na Baixa Visão
08:30 Entrega da documentação
09:00 Sessão de Abertura: Presidente da CM Braga • Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN • Directora da ESCA • Directora do CFAE Braga/Sul • EAE Alto Cávado
09:30 Painel I - Avaliação funcional da visão no contexto escolar - Moderadora: Doutora Leonor Moniz Pereira, Professora Catedrática da FMH - UTL
Bateria da avaliação funcional da visão da ML Leonhardt - Psicóloga Mercè Leonhardt da Universidade de Barcelona
11:30 A importância da avaliação funcional da visão na organização do desenho curricular - Mestre Joaquin Herrera da IOBA da Universidade de Valladolid
14:30 Painel II - Avaliação clínica e funcional na baixa visão -Moderador: Dr. Fernando Vaz, Director do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Braga
Percursos e desafios de uma escola de referência - Dra. Diana Santos da AE Maximinos
Avaliação funcional da visão no contexto das consultas de baixa visão - DREN / Centro Hospitalar do Porto - Dra. Rosa Manuela Bastos - Serviço de Consultas de Baixa Visão
16:30 Contributo clínico na avaliação das situações do funcionamento visual - Dra. Sandra Guimarães - Hospital de Braga
09.07.2011 - Afectos no âmbito da Educação Sexual
09:00
Painel I - A sexualidade e o desenvolvimento da criança e do jovem - Moderadora: Mestre Ana Paula Vilela, Directora do CFAE Braga/Sul
O imaginário dos afectos nos alunos com deficiências / incapacidades - Dra. Helena Ferreira - AE Maximinos
Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar no Agrupamento de Escolas de Maximinos - Dra. Cristina Fertusinhos e Psicóloga Sónia Dias da AE Maximinos
11:00 Educação para a sexualidade e para os afectos - “Coisas a aprender no colo da minha mãe(?)” - Professora Doutora Zélia Caçadora da Universidade do Minho
"Sexualidades e identidades atípicas" - Professora Doutora Judite Cruz da Universidade do Minho
12:45 Sessão de Encerramento
Director Regional da Educação do Norte • Governador Civil de Braga • Representante do Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência da CM Braga• Presidente da CAP do AE Maximinos• Vogal da CAP do AE Maximinos
Para mais informações e acesso à ficha de inscrição:
http://caminhopartilhado.blogspot.com/
caminhopartilhado@gmail.com
Braga
Data: 8 e 9 de Julho de 2011
Organização: AE Maximinos
Dando continuidade às iniciativas de anos anteriores, o Agrupamento de Escolas de Maximinos e a Escola Secundária Carlos Amarante, escolas de referência para alunos cegos e com baixa visão do distrito de Braga, vão realizar o II Seminário Ibérico - Percursos em Educação Especial.
Com este evento pretende-se criar um espaço de partilha e de reflexão aberto a toda a comunidade, contribuindo para a construção de práticas educativas que respeitem a diversidade e promovam a colaboração entre todos aqueles que a seu cargo têm esta responsabilidade.
Programa
08.07.2011 - Avaliação e Intervenção Educativa na Baixa Visão
08:30 Entrega da documentação
09:00 Sessão de Abertura: Presidente da CM Braga • Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN • Directora da ESCA • Directora do CFAE Braga/Sul • EAE Alto Cávado
09:30 Painel I - Avaliação funcional da visão no contexto escolar - Moderadora: Doutora Leonor Moniz Pereira, Professora Catedrática da FMH - UTL
Bateria da avaliação funcional da visão da ML Leonhardt - Psicóloga Mercè Leonhardt da Universidade de Barcelona
11:30 A importância da avaliação funcional da visão na organização do desenho curricular - Mestre Joaquin Herrera da IOBA da Universidade de Valladolid
14:30 Painel II - Avaliação clínica e funcional na baixa visão -Moderador: Dr. Fernando Vaz, Director do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Braga
Percursos e desafios de uma escola de referência - Dra. Diana Santos da AE Maximinos
Avaliação funcional da visão no contexto das consultas de baixa visão - DREN / Centro Hospitalar do Porto - Dra. Rosa Manuela Bastos - Serviço de Consultas de Baixa Visão
16:30 Contributo clínico na avaliação das situações do funcionamento visual - Dra. Sandra Guimarães - Hospital de Braga
09.07.2011 - Afectos no âmbito da Educação Sexual
09:00
Painel I - A sexualidade e o desenvolvimento da criança e do jovem - Moderadora: Mestre Ana Paula Vilela, Directora do CFAE Braga/Sul
O imaginário dos afectos nos alunos com deficiências / incapacidades - Dra. Helena Ferreira - AE Maximinos
Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar no Agrupamento de Escolas de Maximinos - Dra. Cristina Fertusinhos e Psicóloga Sónia Dias da AE Maximinos
11:00 Educação para a sexualidade e para os afectos - “Coisas a aprender no colo da minha mãe(?)” - Professora Doutora Zélia Caçadora da Universidade do Minho
"Sexualidades e identidades atípicas" - Professora Doutora Judite Cruz da Universidade do Minho
12:45 Sessão de Encerramento
Director Regional da Educação do Norte • Governador Civil de Braga • Representante do Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência da CM Braga• Presidente da CAP do AE Maximinos• Vogal da CAP do AE Maximinos
Para mais informações e acesso à ficha de inscrição:
http://caminhopartilhado.blogspot.com/
caminhopartilhado@gmail.com
terça-feira, 7 de junho de 2011
Projecto + aLER
Iniciativa que visa a criação de recursos de leitura para os alunos com Necessidades Educativas Especiais.
Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), através dos Centros de Recursos TIC (CRTIC) sediados na Região, e em parceria com o Plano Nacional de Leitura (PNL) e o Programa Rede de Bibliotecas Escolares (PRBE), deu início formal ao Projecto + aLER que visa a criação de recursos de leitura para os alunos com Necessidades Educativas Especiais.
O Projecto surgiu com o ensejo de criar uma cultura de inclusão na comunidade educativa adstrita a cada CRTIC – sob a égide do Ano Internacional do Voluntariado -, constituindo-se como ponto estratégico de acção a capacidade de assegurar a aplicação do PNL nos estabelecimentos de ensino, alargando o número de obras adequadas aos diferentes níveis de leitura dos alunos e à diversidade dos perfis leitores, designadamente dos que não têm acesso aos usuais suportes de leitura, por inibição física, mental ou outra. A transcrição de textos para escrita com símbolos permitirá a criação de uma biblioteca digital dedicada a estes produtos, tendo por base os trabalhos realizados nas escolas.
Como intervenientes nodulares do Projecto estarão os técnicos dos CRTIC, os professores bibliotecários e os alunos voluntários, que, no espaço da Biblioteca Escolar ou dos Centros de Recursos, dinamizarão as actividades que estarão previstas nos respectivos planos de actividades.
Colóquio - Deficiência e a Transformação Social: fronteiras e futuros
O CES - Centro de Estudos Sociais (Laboratório Associado), Universidade de Coimbra, vai dinamizar, no dia 8 de Junho, entre as 14h00 e as 17h00, o colóquio "Deficiência e a Transição Social: fronteiras e futuros". Este evento decorre no Picoas Plaza, Rua de Viriato 13, CES-Lisboa e Centro de Informação Urbana de Lisboa.
A realidade das pessoas com deficiência em Portugal tem sido dominada por uma abordagem reabilitacional e individualizada da deficiência. Perante os constrangimentos que este quadro de abordagem coloca, afigura-se urgente a consolidação de um questionamento cultural e sociopolítico capaz de confrontar as condições estruturais que obstam a efectivos horizontes de inclusão social.
Contrariamente a outros contextos, onde os Estudos Deficiência se têm configurado como o ‘braço intelectual’ do movimento de pessoas com deficiência, em Portugal esta área de reflexão caracteriza-se pelo seu carácter embrionário e pela desarticulação com o activismo. Um tal quadro — em conjugação com a realidade das condições objectivas de existência das pessoas com deficiência em Portugal — tem coarctado a politização da questão da deficiência em Portugal e, crucialmente, tem impedido o movimento social de pessoas com deficiência de forjar uma política cultural de identidade com impacto mobilizador.
O presente colóquio, consagrado ao tema “Deficiência e a Transformação Social. Fronteiras e Futuros”, integra-se nas iniciativas que irão ser desenvolvidas pelo projecto ‘Da lesão vértebro-medular à inclusão social: a deficiência enquanto desafio pessoal e sociopolítico’, a decorrer no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Procurando articular uma reflexão sobre a sociedade portuguesa com a contribuição de Colin Barnes, renomado activista e académico nos Estudos da Deficiência, propomos uma reflexão em torno da investigação sobre deficiência em Portugal. Quais são as condições presentes para a consolidação de um campo de investigação académico alicerçado na emancipação das pessoas com deficiência? Qual a pertinência e actualidade do modelo social da deficiência no contexto português? Estas são algumas das questões a que procuramos responder num debate alargado em que contaremos com a voz das pessoas deficiência, com as organizações que as representam, com investigadores a fazer trabalho na área, com profissionais de reabilitação e com o público em geral.
Programa
14h15 – Abertura | Pedro Hespanha (CES/FEUC)
14h30 – "Deficiência e emancipação social: o lugar da investigação científica", Aleksandra Berg (CES), Bruno Sena Martins (CES) e Fernando Fontes (University of Leeds/ CES)
15h00 – Comentário | Paula Pinto (CAPP/ISCSP Universidade Técnica de Lisboa)
15h10 – Comentário | Isabel Freitas (Númena, Centro de Investigação em Ciências Sociais e Humanas)
15h20 – Debate
15h35 – Pausa para café
16h00 – "The Social Model of Disability and its impact on our Understanding of Disablement in the UK and Beyond", Colin Barnes (Centre for Disability Studies, University of Leeds)
16h30 – Comentário | Humberto Santos (Associação Portuguesa de Deficientes)
16h40 – Comentário | José Arruda (Associação dos Deficientes das Forças Armadas)
16h50 – Debate | Moderação: Adalberto Fernandes (Instituto Nacional da Reabilitação)
NOTA: O colóquio decorre em instalações acessíveis a cidadãos com deficiência. Existirá intérprete de Língua Gestual, assim como tradução simultânea. A entrada é livre.
Contactos:
Colégio de São Jerónimo, Apartado 3087 3001-401 Coimbra | Tel.: 239 855 570 | Fax: 239 855 589 | E-mail: aleksandraewaberg@gmail.com | Sítio web: http://ces.uc.pt
A realidade das pessoas com deficiência em Portugal tem sido dominada por uma abordagem reabilitacional e individualizada da deficiência. Perante os constrangimentos que este quadro de abordagem coloca, afigura-se urgente a consolidação de um questionamento cultural e sociopolítico capaz de confrontar as condições estruturais que obstam a efectivos horizontes de inclusão social.
Contrariamente a outros contextos, onde os Estudos Deficiência se têm configurado como o ‘braço intelectual’ do movimento de pessoas com deficiência, em Portugal esta área de reflexão caracteriza-se pelo seu carácter embrionário e pela desarticulação com o activismo. Um tal quadro — em conjugação com a realidade das condições objectivas de existência das pessoas com deficiência em Portugal — tem coarctado a politização da questão da deficiência em Portugal e, crucialmente, tem impedido o movimento social de pessoas com deficiência de forjar uma política cultural de identidade com impacto mobilizador.
O presente colóquio, consagrado ao tema “Deficiência e a Transformação Social. Fronteiras e Futuros”, integra-se nas iniciativas que irão ser desenvolvidas pelo projecto ‘Da lesão vértebro-medular à inclusão social: a deficiência enquanto desafio pessoal e sociopolítico’, a decorrer no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Procurando articular uma reflexão sobre a sociedade portuguesa com a contribuição de Colin Barnes, renomado activista e académico nos Estudos da Deficiência, propomos uma reflexão em torno da investigação sobre deficiência em Portugal. Quais são as condições presentes para a consolidação de um campo de investigação académico alicerçado na emancipação das pessoas com deficiência? Qual a pertinência e actualidade do modelo social da deficiência no contexto português? Estas são algumas das questões a que procuramos responder num debate alargado em que contaremos com a voz das pessoas deficiência, com as organizações que as representam, com investigadores a fazer trabalho na área, com profissionais de reabilitação e com o público em geral.
Programa
14h15 – Abertura | Pedro Hespanha (CES/FEUC)
14h30 – "Deficiência e emancipação social: o lugar da investigação científica", Aleksandra Berg (CES), Bruno Sena Martins (CES) e Fernando Fontes (University of Leeds/ CES)
15h00 – Comentário | Paula Pinto (CAPP/ISCSP Universidade Técnica de Lisboa)
15h10 – Comentário | Isabel Freitas (Númena, Centro de Investigação em Ciências Sociais e Humanas)
15h20 – Debate
15h35 – Pausa para café
16h00 – "The Social Model of Disability and its impact on our Understanding of Disablement in the UK and Beyond", Colin Barnes (Centre for Disability Studies, University of Leeds)
16h30 – Comentário | Humberto Santos (Associação Portuguesa de Deficientes)
16h40 – Comentário | José Arruda (Associação dos Deficientes das Forças Armadas)
16h50 – Debate | Moderação: Adalberto Fernandes (Instituto Nacional da Reabilitação)
NOTA: O colóquio decorre em instalações acessíveis a cidadãos com deficiência. Existirá intérprete de Língua Gestual, assim como tradução simultânea. A entrada é livre.
Contactos:
Colégio de São Jerónimo, Apartado 3087 3001-401 Coimbra | Tel.: 239 855 570 | Fax: 239 855 589 | E-mail: aleksandraewaberg@gmail.com | Sítio web: http://ces.uc.pt
Encontro Tecnologias na Educação Especial
Os docentes de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Santa Iria, em Tomar, vão realizar, no próximo dia 30 de junho, o primeiro encontro sobre tecnologias e educação especial.
O evento decorre no Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, entre as 10:00 e as 15:30.
Este evento tem o apoio do Cnotinfor. Está prevista uma comunicação sobre “Tecnologia e Inclusão na Educação Especial“.
Nessa comunicação dará dado destaque à utilização dos Símbolos para a Literacia da Widgit (SLW), como um valioso auxiliar na Comunicação Aumentativa e Alternativa, na dislexia e na aprendizagem em geral.
Os mais de 10.000 símbolos SLW foram estudados durante vários anos com o objetivo de atender a públicos muito diversificados.
Égua cega tem como guias 5 ovelhas e 5 cabras
Sissy, uma égua cega, tem como guias cinco ovelhas e cinco cabras que a seguem para todo o lado, num centro privado de resgate de animais em Montana, Estados Unidos, onde vivem. As cabras e as ovelhas ajudam Sissy a encontrar alimento e a procurar abrigo, nos dias de chuva.
Através de email, Michelle Feldstein explicou ao Boas Notícias que, no Deer Haven Ranch, localizado em Montana, ela e o marido acolhem mais de 200 animais com problemas como patos que não voam, gatos sem garras ou lamas “sem abrigo”.
Michelle conta que "Sissy chegou, há uma semana, de uma ONG que fechou" no norte da região. O Deer Haven Ranch "acolheu a égua que chegou acompanhada das cinco cabras e ovelhas".
Segundo a proprietária do rancho, estes 10 animais nunca se afastam da égua branca. Conduzem Sissy até ao local onde pode comer e beber e guiam-na até ao estábulo, quando chove ou neva. Michelle acrescenta que há outro cavalo cego, no rancho, que tem como guia um velho cavalo de corrida.
Michelle e o marido dedicam os seus anos de reformados a este centro, onde recebem apenas animais que outros consideram “inúteis”. Chegam a gastar cerca de 50.000 dólares por ano em alimentação, serviços veterinários, aquecimento dos celeiros, entre outras despesas. A casa de hóspedes que funciona na quinta ajuda a tratar destes animais resgatados.
Através de email, Michelle Feldstein explicou ao Boas Notícias que, no Deer Haven Ranch, localizado em Montana, ela e o marido acolhem mais de 200 animais com problemas como patos que não voam, gatos sem garras ou lamas “sem abrigo”.
Michelle conta que "Sissy chegou, há uma semana, de uma ONG que fechou" no norte da região. O Deer Haven Ranch "acolheu a égua que chegou acompanhada das cinco cabras e ovelhas".
Segundo a proprietária do rancho, estes 10 animais nunca se afastam da égua branca. Conduzem Sissy até ao local onde pode comer e beber e guiam-na até ao estábulo, quando chove ou neva. Michelle acrescenta que há outro cavalo cego, no rancho, que tem como guia um velho cavalo de corrida.
Michelle e o marido dedicam os seus anos de reformados a este centro, onde recebem apenas animais que outros consideram “inúteis”. Chegam a gastar cerca de 50.000 dólares por ano em alimentação, serviços veterinários, aquecimento dos celeiros, entre outras despesas. A casa de hóspedes que funciona na quinta ajuda a tratar destes animais resgatados.
Abertas as inscrições para férias de mães de pessoas com deficiência
Já estão abertas as inscrições para férias de mães de pessoas com deficiência. Prazo termina a 30 de Junho.
A iniciativa decorre pelo sexto ano consecutivo e visa proporcionar às mães de pessoas com deficiência um tempo de descanso e de lazer. Durante uma semana, as mães podem dedicar-se a outras áreas da sua vida, deixando os seus filhos entregues aos cuidados do Santuário de Fátima. Nesta acção a cargo do Santuário de Fátima, a instituição conta com a colaboração de um grupo de voluntários, coordenados pelo Movimento da Mensagem de Fátima. Decorre no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, dos Silenciosos Operários da Cruz, instituição localizada Estrada de Torres Novas, adianta a Sala de imprensa do Santuário de Fátima.
As inscrições para participação estão abertas e têm como prazo limite o dia 30 de Junho. As famílias devem preencher um questionário e, conforme a idade do filho, candidatar-se a um de três períodos: De 1 a 7 de Agosto e de 24 a 30 de Agosto, para participação de pessoas com deficiência com idades entre os 7 e os 20 anos; e de 1 a 7 de Setembro, destinado a deficientes entre 21 e os 40 anos.
O Santuário aceita que algumas mães fiquem com os filhos neste período, ao invés de os deixar esta semana. O programa contempla momentos de celebração da fé e de formação sobre a Mensagem de Fátima e momentos lúdicos, de passeio e de confraternização, refere a Sala de imprensa. Para outras informações, deve ser contactado o Movimento da Mensagem de Fátima, pelo telefone 249 539 679 ou e-mail
A iniciativa decorre pelo sexto ano consecutivo e visa proporcionar às mães de pessoas com deficiência um tempo de descanso e de lazer. Durante uma semana, as mães podem dedicar-se a outras áreas da sua vida, deixando os seus filhos entregues aos cuidados do Santuário de Fátima. Nesta acção a cargo do Santuário de Fátima, a instituição conta com a colaboração de um grupo de voluntários, coordenados pelo Movimento da Mensagem de Fátima. Decorre no Centro de Espiritualidade Francisco e Jacinta Marto, dos Silenciosos Operários da Cruz, instituição localizada Estrada de Torres Novas, adianta a Sala de imprensa do Santuário de Fátima.
As inscrições para participação estão abertas e têm como prazo limite o dia 30 de Junho. As famílias devem preencher um questionário e, conforme a idade do filho, candidatar-se a um de três períodos: De 1 a 7 de Agosto e de 24 a 30 de Agosto, para participação de pessoas com deficiência com idades entre os 7 e os 20 anos; e de 1 a 7 de Setembro, destinado a deficientes entre 21 e os 40 anos.
O Santuário aceita que algumas mães fiquem com os filhos neste período, ao invés de os deixar esta semana. O programa contempla momentos de celebração da fé e de formação sobre a Mensagem de Fátima e momentos lúdicos, de passeio e de confraternização, refere a Sala de imprensa. Para outras informações, deve ser contactado o Movimento da Mensagem de Fátima, pelo telefone 249 539 679 ou e-mail
Pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm a visão periférica maior
Cientistas identificam pela 1.ª vez diferenças no desenvolvimento da retina.
Cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, descobriram por que pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm a visão periférica maior. Em artigo publicado no periódico PLoS One, os pesquisadores encontraram em deficientes auditivos diferenças na distribuição das células do nervo da retina. De acordo com a equipe britânica, é o que lhes permite enxergar mais objetos nos extremos do campo visual e, assim, ter uma melhor percepção do ambiente que os rodeia.
Pesquisas anteriores já haviam constatado que deficientes auditivos enxergam melhor, o que vinha sendo explicado por fatores relacionados ao córtex visual, a região do cérebro que processa a visão. Os pesquisadores de Sheffield são os primeiros a explicar o ganho de visão a partir de diferenças no desenvolvimento da retina.
Para chegar a este resultado, os cientistas analisaram as pupilas de voluntários usando uma técnica chamada Tomografia de Coerência Ótica, que permite estudar as menores estruturas do olho. Com isso, conseguiram perceber diferenças entre a formação da retina de pessoas com e sem deficiência auditiva. Os pesquisadores também avaliaram o campo visual e compararam os resultados com as análises das retinas. Os autores esperam que o estudo ajude no tratamento de deficientes auditivos.
Cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, descobriram por que pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm a visão periférica maior. Em artigo publicado no periódico PLoS One, os pesquisadores encontraram em deficientes auditivos diferenças na distribuição das células do nervo da retina. De acordo com a equipe britânica, é o que lhes permite enxergar mais objetos nos extremos do campo visual e, assim, ter uma melhor percepção do ambiente que os rodeia.
Pesquisas anteriores já haviam constatado que deficientes auditivos enxergam melhor, o que vinha sendo explicado por fatores relacionados ao córtex visual, a região do cérebro que processa a visão. Os pesquisadores de Sheffield são os primeiros a explicar o ganho de visão a partir de diferenças no desenvolvimento da retina.
Para chegar a este resultado, os cientistas analisaram as pupilas de voluntários usando uma técnica chamada Tomografia de Coerência Ótica, que permite estudar as menores estruturas do olho. Com isso, conseguiram perceber diferenças entre a formação da retina de pessoas com e sem deficiência auditiva. Os pesquisadores também avaliaram o campo visual e compararam os resultados com as análises das retinas. Os autores esperam que o estudo ajude no tratamento de deficientes auditivos.
O MOLinsight é um portal web que integra software de fonte livre, bem como software de acesso livre aos estudantes, inclui também o NavMol e outros softwares que permitem a interconversão de formatos moleculares para a transformação de estruturas moleculares por utilizadores cegos. O programa NavMol é um novo editor molecular para utilizadores com deficiência visual desenvolvido na FCT-UNL.
Este portal enquadra-se no objectivo de promover o ensino das ciências a alunos cegos e grandes e amblíopes e no âmbito do projecto CHEM4ALL -TIC no ensino da química a alunos cegos e grandes e amblíopes.
http://www.molinsight.net/
http://www.facebook.com/pages/Molinsight/108129132599290
Este portal enquadra-se no objectivo de promover o ensino das ciências a alunos cegos e grandes e amblíopes e no âmbito do projecto CHEM4ALL -TIC no ensino da química a alunos cegos e grandes e amblíopes.
http://www.molinsight.net/
http://www.facebook.com/pages/Molinsight/108129132599290
850 atletas vão fazer de Coimbra a capital do desporto adaptado durante dois dias
Coimbra vai receber, nos próximos dias 10 e 11, a 1.ª edição dos Jogos de Portugal, destinados a pessoas portadoras de deficiência.
A realização de uma prova é como a concretização de um sonho para a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD). Depois de, no ano passado, ter sido impossível realizar o evento, devido a limitações organizativas, a federação quer, este ano, dar um passo em frente no que diz respeito à evolução do desporto adaptado.
A competição vai trazer à cidade cerca de 850 atletas que, pela primeira vez, vão participar numa prova nacional que concentra 15 modalidades de desporto adaptado, 11 delas destinadas à competição (atletismo, basquetebol para atletas com deficiência intelectual, basquetebol em cadeira de rodas, boccia, ciclismo, futsal para atletas com deficiência intelectual, futsal para atletas surdos, futebol de sete, goalball, natação e ténis de mesa) e as outras quatro (andebol em cadeira de rodas, judo e tricicleta) vão marcar presença como demonstração.
A realização de uma prova é como a concretização de um sonho para a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD). Depois de, no ano passado, ter sido impossível realizar o evento, devido a limitações organizativas, a federação quer, este ano, dar um passo em frente no que diz respeito à evolução do desporto adaptado.
A competição vai trazer à cidade cerca de 850 atletas que, pela primeira vez, vão participar numa prova nacional que concentra 15 modalidades de desporto adaptado, 11 delas destinadas à competição (atletismo, basquetebol para atletas com deficiência intelectual, basquetebol em cadeira de rodas, boccia, ciclismo, futsal para atletas com deficiência intelectual, futsal para atletas surdos, futebol de sete, goalball, natação e ténis de mesa) e as outras quatro (andebol em cadeira de rodas, judo e tricicleta) vão marcar presença como demonstração.
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