Há mais de 300 anos, o cientista irlandês William Molyneux perguntou ao filósofo John Locke: se um cego de nascença que consegue distinguir pelo tacto as diferenças entre esferas e cubos, ao adquirir o sentido da visão conseguirá distinguir esses objectos apenas com esse sentido? Esta questão – conhecida como Problema de Molyneux – tem agora uma resposta: não.
Um grupo de investigadores do MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts, conseguiu responder a essa pergunta através de uma investigação feita com crianças cegas na Índia, que começaram a ver depois de intervenção cirúrgica. As crianças não foram capazes de relacionar diferentes tipos de informação sensorial, mas aprenderam a fazê-lo rapidamente, numa questão de dias.
Os investigadores, liderados por Pawan Sinha, professor no departamento de Ciências Cognitivas do MIT, estudaram cinco crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 17 anos e cegas de nascença, quatro com cataratas congénitas e uma com córnea opaca.
Construíram 20 pares de formas simples a partir de blocos e testaram as crianças 48 horas antes da cirurgia que lhes iria permitir ver pela primeira vez. As crianças não tinham tido contacto com estas formas antes e depois de ver também não foram capazes de as identificar só através da visão.
Este estudo, agora publicado na «Nature Neuroscience», decorreu no âmbito do Projecto Prakash (“luz”, em sânscrito), uma iniciativa que tem uma dupla missão: restaurar a visão a crianças com formas tratáveis de cegueira e investigar de que forma o cérebro aprende a processar a informação visual.
As causas da maioria dos casos de cegueira na Índia são a deficiência de vitamina A, cataratas, distrofias de retina ou microftalmia. Metade dos casos são tratáveis ou podem ser evitados, mas a maior parte das crianças não tem acesso a cuidados médicos, especialmente nas zonas rurais. O projecto já examinou mais de 24 mil crianças e conseguiu tratar 700.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Áreas do cérebro das pessoas cegas são redirecionadas para a audição
Cientistas descobriram que o cérebro de pessoas totalmente cegas reprograma a parte associada com a visão, para processar sons.
O Dr. Olivier Collignon e seus colegas da Universidade de Montreal, no Canadá, compararam a atividade cerebral de pessoas que podem ver com a atividade cerebral de pessoas que nasceram cegas.
Eles descobriram que a parte do cérebro que, normalmente, trabalha com os nossos olhos para o processo da visão e da percepção do espaço pode reinventar-se e passar a processar a informação sonora.
Percepção espacial
A pesquisa fundamentou-se em estudos anteriores, que mostram que os cegos têm uma maior capacidade para processar sons como parte da sua percepção espacial.
"Embora vários estudos tenham mostrado que as regiões occipitais de pessoas que nasceram cegas possam estar envolvidas no processamento não-visual, só recentemente começou-se a estudar se a organização funcional do córtex visual, observado em indivíduos com visão normal, é mantida na região occipital dos cegos", explica Collignon.
O córtex visual, como o próprio nome sugere, é responsável pelo processamento da visão. O hemisfério direito e o hemisfério esquerdo do cérebro têm cada um o seu córtex visual. Eles estão localizados na parte de trás do cérebro, que é chamado lóbulo occipital.
"Nossos estudos revelam que algumas regiões do fluxo dorsal occipital direito não requerem uma experiência visual para desenvolver uma especialização para o processamento da informação espacial, sendo funcionalmente integradas na rede cerebral preexistente dedicada a esta capacidade", diz o pesquisador.
Plasticidade do cérebro
Esses resultados são mais uma demonstração da incrível plasticidade do cérebro.
A plasticidade é um termo científico que se refere à capacidade do cérebro de se alterar organicamente como resultado de uma experiência. Mesmo a simples mentalização, por meio da meditação, pode alterar a estrutura do cérebro.
"O cérebro designa um conjunto específico de áreas para o processamento espacial mesmo quando o indivíduo é privado dos seus inputs naturais desde o nascimento", diz o pesquisador.
O cérebro que não recebe os sinais visuais é suficientemente flexível para usar os neurônios originalmente voltados para a visão para desenvolver e executar funções exigidas pelos sentidos remanescentes.
Mecanicismo
"Esta pesquisa demonstra que o cérebro deve ser considerado mais como uma máquina orientada por funções do que uma máquina sensorial pura", diz o pesquisador.
O Dr. Olivier Collignon e seus colegas da Universidade de Montreal, no Canadá, compararam a atividade cerebral de pessoas que podem ver com a atividade cerebral de pessoas que nasceram cegas.
Eles descobriram que a parte do cérebro que, normalmente, trabalha com os nossos olhos para o processo da visão e da percepção do espaço pode reinventar-se e passar a processar a informação sonora.
Percepção espacial
A pesquisa fundamentou-se em estudos anteriores, que mostram que os cegos têm uma maior capacidade para processar sons como parte da sua percepção espacial.
"Embora vários estudos tenham mostrado que as regiões occipitais de pessoas que nasceram cegas possam estar envolvidas no processamento não-visual, só recentemente começou-se a estudar se a organização funcional do córtex visual, observado em indivíduos com visão normal, é mantida na região occipital dos cegos", explica Collignon.
O córtex visual, como o próprio nome sugere, é responsável pelo processamento da visão. O hemisfério direito e o hemisfério esquerdo do cérebro têm cada um o seu córtex visual. Eles estão localizados na parte de trás do cérebro, que é chamado lóbulo occipital.
"Nossos estudos revelam que algumas regiões do fluxo dorsal occipital direito não requerem uma experiência visual para desenvolver uma especialização para o processamento da informação espacial, sendo funcionalmente integradas na rede cerebral preexistente dedicada a esta capacidade", diz o pesquisador.
Plasticidade do cérebro
Esses resultados são mais uma demonstração da incrível plasticidade do cérebro.
A plasticidade é um termo científico que se refere à capacidade do cérebro de se alterar organicamente como resultado de uma experiência. Mesmo a simples mentalização, por meio da meditação, pode alterar a estrutura do cérebro.
"O cérebro designa um conjunto específico de áreas para o processamento espacial mesmo quando o indivíduo é privado dos seus inputs naturais desde o nascimento", diz o pesquisador.
O cérebro que não recebe os sinais visuais é suficientemente flexível para usar os neurônios originalmente voltados para a visão para desenvolver e executar funções exigidas pelos sentidos remanescentes.
Mecanicismo
"Esta pesquisa demonstra que o cérebro deve ser considerado mais como uma máquina orientada por funções do que uma máquina sensorial pura", diz o pesquisador.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Serviço de atribuição de produtos de apoio (SAPA)
O serviço de atribuição de produtos de apoio (SAPA) tem como objectivo principal atribuir, de forma gratuita, a pessoas com deficiência ou com uma incapacidade temporária, produtos, equipamentos ou sistemas técnicos especialmente adaptados que previnam, compensem, atenuem ou neutralizem a sua limitação funcional.
O SAPA permite, por exemplo, que possa ser atribuída, de uma forma mais simples e menos burocrática, uma cadeira de rodas a uma pessoa com incapacidades a nível motor.
O regime do SAPA contribui, assim, por um lado, para a desburocratização do sistema de atribuição de apoios, uma vez que simplifica as formalidades exigidas pelos serviços prescritores e prevê a criação de uma base de dados de registo de pedidos com vista ao controlo dos mesmos, evitando, nomeadamente, a duplicação de financiamento ao utente. Por outro lado, contribui para a adopção de medidas que garantem a igualdade de oportunidades de todos os cidadãos e promove a integração e participação das pessoas com deficiência e em situação de dependência na sociedade...
Ver AQUI o Decreto-Lei na sua totalidade.
O SAPA permite, por exemplo, que possa ser atribuída, de uma forma mais simples e menos burocrática, uma cadeira de rodas a uma pessoa com incapacidades a nível motor.
O regime do SAPA contribui, assim, por um lado, para a desburocratização do sistema de atribuição de apoios, uma vez que simplifica as formalidades exigidas pelos serviços prescritores e prevê a criação de uma base de dados de registo de pedidos com vista ao controlo dos mesmos, evitando, nomeadamente, a duplicação de financiamento ao utente. Por outro lado, contribui para a adopção de medidas que garantem a igualdade de oportunidades de todos os cidadãos e promove a integração e participação das pessoas com deficiência e em situação de dependência na sociedade...
Ver AQUI o Decreto-Lei na sua totalidade.
sábado, 9 de abril de 2011
Portugal conquista medalha de ouro para atletas com deficiência visual
Lusa: O português Nuno Alves conquistou a medalha de ouro na categoria T11 - cegos totais nos 5000 metros dos Jogos Mundiais da IBSA, para atletas com deficiência visual, que decorrem na Turquia.
Nuno Alves, que pretende também apostar num bom resultado nos 1500, controlou a prova desde o princípio e, aos 2500 metros, já tinha quase uma volta de avanço sobre os adversários.
"Geri bem a prova em termos práticos, deu para controlar, agora é esperar pelos 1500", afirmou o atleta, que concluiu com o tempo de 16.59,39 minutos.
Nuno Alves, que pretende também apostar num bom resultado nos 1500, controlou a prova desde o princípio e, aos 2500 metros, já tinha quase uma volta de avanço sobre os adversários.
"Geri bem a prova em termos práticos, deu para controlar, agora é esperar pelos 1500", afirmou o atleta, que concluiu com o tempo de 16.59,39 minutos.
Prémio BPI Capacitar 2011 - candidaturas abertas
Estão abertas até 31 de Maio de 2011 as candidaturas ao Prémio BPI Capacitar, no valor global de 500 000 euros.
Este Prémio, instituído pelo BPI, no âmbito da sua política de responsabilidade social, visa apoiar projectos da sociedade civil portuguesa que promovam a melhoria da qualidade de vida e a integração social das pessoas com deficiência ou incapacidade permanente.
Todas as instituições privadas sem fins lucrativos com sede em Portugal, e cujos projectos envolvam intervenções em território nacional, poderão candidatar-se ao Prémio BPI Capacitar, que atribuirá um primeiro prémio até € 200.000 e distinções até € 50.000 cada, aos projectos que, pela sua inovação e intervenção na sociedade, mais se destacarem.
Candidatura
Guia do Formulário
Perguntas Frequentes
Contactos
Regulamento
Calendário
Este Prémio, instituído pelo BPI, no âmbito da sua política de responsabilidade social, visa apoiar projectos da sociedade civil portuguesa que promovam a melhoria da qualidade de vida e a integração social das pessoas com deficiência ou incapacidade permanente.
Todas as instituições privadas sem fins lucrativos com sede em Portugal, e cujos projectos envolvam intervenções em território nacional, poderão candidatar-se ao Prémio BPI Capacitar, que atribuirá um primeiro prémio até € 200.000 e distinções até € 50.000 cada, aos projectos que, pela sua inovação e intervenção na sociedade, mais se destacarem.
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Censos 2011 ignoram realidade das pessoas com deficiência
A Associação Portuguesa de Deficientes denunciou, terça-feira, que o país vai continuar sem conhecer a realidade das pessoas com deficiência porque os Censos 2011 têm várias "omissões graves", como deixar de fora os deficientes orgânicos.
"A nossa expectativa era que estes Censos pudessem ajudar a corrigir as deformações de informação que os Censos anteriores trouxeram, mas a forma como foram definidos não o vão permitir", defendeu Humberto Santos, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD).
"Não vamos saber o que são pessoas com deficiências e pessoas cuja fragilidade lhe traz um conjunto de limitações, deixando assim de poder contar com um instrumento fundamental como este pretenderia e deveria ser o Censos", acrescentou.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da APD criticou que "mais uma vez é feito um investimento considerável, sem que esse instrumento censitário permita apurar com clareza qual o universo das pessoas com deficiência em Portugal e qual o seu enquadramento".
De acordo com Humberto Santos, as perguntas existentes no Censos 2011 não vão permitir fazer a diferença entre as pessoas com deficiência e as pessoas que perderam capacidades devido à idade, seja visão, audição, mobilidade ou outra.
Em pior situação estão os deficientes orgânicos, cuja deficiência tem a ver com algum aspecto interno do organismo, como os doentes renais, os hemofílicos ou deficiências consequentes de doenças oncológicas.
O presidente da APD explicou que no decorrer de uma conferência internacional, realizada pela associação no final do ano passado, estavam presentes responsáveis do Instituto Nacional de Estatística (INE) que deram a conhecer a matriz das perguntas.
"Não há nenhuma pergunta sobre as questões das deficiências orgânicas e na altura foi-nos dito que era um facto, mas que era um facto irreversível porque já não havia nada a fazer", revelou.
Em comunicado, a APD acrescenta que "há mais omissões graves", como não ser possível saber quantas pessoas com deficiência estão ou não empregadas ou têm qualquer tipo de rendimento ou apoio social ou quantas vivem em instituições.
Humberto Santos acrescentou que a associação nunca foi ouvida para a formulação das perguntas, mesmo quando há dois ou três anos apresentou junto do INE as suas preocupações.
"Quando nós nos fizemos ouvir foi-nos dada informação que o assunto estava a ser tratado com o Instituto Nacional de Reabilitação. Infelizmente, no final do ano passado percebemos que não estava previsto a auscultação das associações representativas deste grupo", adiantou.
Como consequência, alertou Humberto Santos, Portugal vai continuar a ter "políticas e instrumentos que não estão devidamente fundamentados e sustentados no quadro real do país".
"Tudo é feito em bastidores herméticos onde a sensibilidade, a opinião, a experiência de um conjunto de actores sociais infelizmente não é minimamente tida em consideração", criticou, acrescentando que esta situação representa um défice de participação e de democracia.
Os Censos 2011 (XV Recenseamento Geral da População e V Recenseamento Geral da Habitação), que estão a decorrer, visam recensear os cidadãos, bem como os edifícios destinados a habitação.
"A nossa expectativa era que estes Censos pudessem ajudar a corrigir as deformações de informação que os Censos anteriores trouxeram, mas a forma como foram definidos não o vão permitir", defendeu Humberto Santos, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD).
"Não vamos saber o que são pessoas com deficiências e pessoas cuja fragilidade lhe traz um conjunto de limitações, deixando assim de poder contar com um instrumento fundamental como este pretenderia e deveria ser o Censos", acrescentou.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da APD criticou que "mais uma vez é feito um investimento considerável, sem que esse instrumento censitário permita apurar com clareza qual o universo das pessoas com deficiência em Portugal e qual o seu enquadramento".
De acordo com Humberto Santos, as perguntas existentes no Censos 2011 não vão permitir fazer a diferença entre as pessoas com deficiência e as pessoas que perderam capacidades devido à idade, seja visão, audição, mobilidade ou outra.
Em pior situação estão os deficientes orgânicos, cuja deficiência tem a ver com algum aspecto interno do organismo, como os doentes renais, os hemofílicos ou deficiências consequentes de doenças oncológicas.
O presidente da APD explicou que no decorrer de uma conferência internacional, realizada pela associação no final do ano passado, estavam presentes responsáveis do Instituto Nacional de Estatística (INE) que deram a conhecer a matriz das perguntas.
"Não há nenhuma pergunta sobre as questões das deficiências orgânicas e na altura foi-nos dito que era um facto, mas que era um facto irreversível porque já não havia nada a fazer", revelou.
Em comunicado, a APD acrescenta que "há mais omissões graves", como não ser possível saber quantas pessoas com deficiência estão ou não empregadas ou têm qualquer tipo de rendimento ou apoio social ou quantas vivem em instituições.
Humberto Santos acrescentou que a associação nunca foi ouvida para a formulação das perguntas, mesmo quando há dois ou três anos apresentou junto do INE as suas preocupações.
"Quando nós nos fizemos ouvir foi-nos dada informação que o assunto estava a ser tratado com o Instituto Nacional de Reabilitação. Infelizmente, no final do ano passado percebemos que não estava previsto a auscultação das associações representativas deste grupo", adiantou.
Como consequência, alertou Humberto Santos, Portugal vai continuar a ter "políticas e instrumentos que não estão devidamente fundamentados e sustentados no quadro real do país".
"Tudo é feito em bastidores herméticos onde a sensibilidade, a opinião, a experiência de um conjunto de actores sociais infelizmente não é minimamente tida em consideração", criticou, acrescentando que esta situação representa um défice de participação e de democracia.
Os Censos 2011 (XV Recenseamento Geral da População e V Recenseamento Geral da Habitação), que estão a decorrer, visam recensear os cidadãos, bem como os edifícios destinados a habitação.
Jantar de angariação de fundos para a Escola de cães-guia para cegos de Mortágua
Há pessoas cegas que precisam de um cão-guia para as suas deslocações.
A Escola de cães-guia para cegos de Mortágua precisa de amigos para a sua manutenção.
A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra é amiga e vai fazer, no dia 8 de Abril, um jantar de angariação de fundos para os nossos cachorros. Vai haver música e muita animação.
Gostaríamos muito de contar com a vossa presença.
Podem fazer a inscrição para os seguintes números:
917761274 - Ana Mafalda e 966807915 - Ana Guerra.
A Escola de cães-guia para cegos de Mortágua precisa de amigos para a sua manutenção.
A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra é amiga e vai fazer, no dia 8 de Abril, um jantar de angariação de fundos para os nossos cachorros. Vai haver música e muita animação.
Gostaríamos muito de contar com a vossa presença.
Podem fazer a inscrição para os seguintes números:
917761274 - Ana Mafalda e 966807915 - Ana Guerra.
Petição Clarificação do financiamento de Produtos de Apoio
Senhora Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social
Senhora Ministra da Saúde
Senhora Ministra da Educação
Excelências
Desde a aprovação do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de Abril, que criou o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio – SAPA, que se espera uma melhoria do sistema de prescrição e financiamento de Produtos de Apoio para pessoas com deficiência existente há mais de 20 anos.
Infelizmente, passados dois anos da aprovação do referido DL, constatamos que este continua incompreensivelmente por regulamentar e que se degradaram significativamente as práticas e o financiamento dos Produtos de Apoio desde 2010.
Desde 2010, deixou de ser transparente o financiamento anual de Produtos de Apoio. Suspendeu-se, sem justificação fundamentada, o financiamento de Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas Profissionais, que representavam cerca de 20% das verbas atribuídas pelo sistema supletivo, e desconhecem-se os montantes atribuídos anualmente pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, Saúde e Educação, sabendo-se apenas que foram globalmente reduzidos face a 2009.
Estamos certos que V. Exas têm consciência da enorme importância que este apoio do Estado tem para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vidas das pessoas com deficiência ou incapacidade, e que não desejam o actual retrocesso, pelo que, solicitamos a V. Exas que, com a máxima urgência:
1 - seja regulamentado o Decreto-Lei n.º 93/2009;
2 - haja uma clarificação do financiamento de Produtos de Apoio ocorrido em 2010 e do que está planeado para 2011, por parte dos Ministérios do Trabalho e Solidariedade Social, Saúde e Educação, tal como previsto no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 93/2009;
3 - se proceda à reposição do financiamento de Produtos de Apoio Profissionais para fins equivalentes aos estipulados no anterior sistema supletivo, bem como no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 93/2009;
4 - se inicie a implementação das medidas necessárias para a melhoria da qualidade do SAPA;
5 - se torne público um observatório com relatórios anuais de execução do financiamento dos Produtos de Apoio pelos três Ministérios, desde 2009.
Assinar a Petição AQUI.
Senhora Ministra da Saúde
Senhora Ministra da Educação
Excelências
Desde a aprovação do Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de Abril, que criou o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio – SAPA, que se espera uma melhoria do sistema de prescrição e financiamento de Produtos de Apoio para pessoas com deficiência existente há mais de 20 anos.
Infelizmente, passados dois anos da aprovação do referido DL, constatamos que este continua incompreensivelmente por regulamentar e que se degradaram significativamente as práticas e o financiamento dos Produtos de Apoio desde 2010.
Desde 2010, deixou de ser transparente o financiamento anual de Produtos de Apoio. Suspendeu-se, sem justificação fundamentada, o financiamento de Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas Profissionais, que representavam cerca de 20% das verbas atribuídas pelo sistema supletivo, e desconhecem-se os montantes atribuídos anualmente pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, Saúde e Educação, sabendo-se apenas que foram globalmente reduzidos face a 2009.
Estamos certos que V. Exas têm consciência da enorme importância que este apoio do Estado tem para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vidas das pessoas com deficiência ou incapacidade, e que não desejam o actual retrocesso, pelo que, solicitamos a V. Exas que, com a máxima urgência:
1 - seja regulamentado o Decreto-Lei n.º 93/2009;
2 - haja uma clarificação do financiamento de Produtos de Apoio ocorrido em 2010 e do que está planeado para 2011, por parte dos Ministérios do Trabalho e Solidariedade Social, Saúde e Educação, tal como previsto no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 93/2009;
3 - se proceda à reposição do financiamento de Produtos de Apoio Profissionais para fins equivalentes aos estipulados no anterior sistema supletivo, bem como no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 93/2009;
4 - se inicie a implementação das medidas necessárias para a melhoria da qualidade do SAPA;
5 - se torne público um observatório com relatórios anuais de execução do financiamento dos Produtos de Apoio pelos três Ministérios, desde 2009.
Assinar a Petição AQUI.
II Jornadas de Deficiência Visual e Intervenção Precoce
O Centro de Apoio à Intervenção Precoce na Deficiência Visual (CAFAP - CAIPDV), estrutura da ANIP que acompanha crianças com Deficiência Visual (DV) dos 0 aos 6 anos de idade, vai organizar no dia 11 de Maio de 2011 em Coimbra as II Jornadas de Deficiência Visual & Intervenção Precoce, com o tema “A criança com cegueira na primeira infância”. Estas jornadas têm como convidados profissionais conceituados na área da deficiência visual a nível nacional, bem como uma psicóloga de renome internacional – Mercê Leonhardt – com larga experiência no trabalho com deficiência visual em idades precoces.
Esta será uma oportunidade para aprofundar conhecimentos na área da deficiência visual, contactar com novas metodologias de trabalho e com a investigação mais recente nesta área.
Folheto com Programa e mais informação
Esta será uma oportunidade para aprofundar conhecimentos na área da deficiência visual, contactar com novas metodologias de trabalho e com a investigação mais recente nesta área.
Folheto com Programa e mais informação
Apresentação sobre serviços e produtos disponibilizados pela Vodafone Portugal para alunos com necessidades educativas especiais
A DRELVT vai realizar um Encontro em parceria com a Vodafone e a Associação Promotora de Ensino de Cegos:
No âmbito da especificidade das competências dos docentes em funções nos Centros de Recursos TTIC, e no sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nesta matéria, esta Direcção Regional, através da Equipa Multidisciplinar para a Inclusão e Sucesso Educativo, propõe-se realizar um encontro sobre serviços e produtos disponibilizados pela Vodafone Portugal para os alunos com necessidades educativas especiais, que complemente os já realizados sobre baixa visão e Ajudas Técnicas para Alunos com Deficiência Visual.
Para tal Encontro, contamos com a participação de técnicos da Vodafone Portugal e da Associação de Ensino de Cegos.
PLANO DO ENCONTRO
Designação: Apresentação sobre serviços e produtos disponibilizados pela Vodafone Portugal para alunos com necessidades educativas especiais
Organização: Equipa Multidisciplinar Para A Inclusão E Sucesso Educativo
Local: Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Praça de Alvalade nº 12, Lisboa
Data: 04 de Maio, Quarta-Feira
Horário: das 15 às 18 horas
Destinatários: Docentes em funções nos Crtic da Drelvt de Lisboa; docentes de apoio aos alunos com deficiência visual; docentes de outros Crtic
Dinamização: Vodafone Portugal Alexandre Coelho, Mauro Gonçalves; Associação Promotora de Ensino de Cegos Vítor Graça, Rogério Silva, Paula Calado
Apoio logístico: Agostinho Costa
Contactos: e-mail: agostinho.costa@drelvt.min-edu.pt
Tel: 218434628, 917551285
Telm: 917551285
No âmbito da especificidade das competências dos docentes em funções nos Centros de Recursos TTIC, e no sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nesta matéria, esta Direcção Regional, através da Equipa Multidisciplinar para a Inclusão e Sucesso Educativo, propõe-se realizar um encontro sobre serviços e produtos disponibilizados pela Vodafone Portugal para os alunos com necessidades educativas especiais, que complemente os já realizados sobre baixa visão e Ajudas Técnicas para Alunos com Deficiência Visual.
Para tal Encontro, contamos com a participação de técnicos da Vodafone Portugal e da Associação de Ensino de Cegos.
PLANO DO ENCONTRO
Designação: Apresentação sobre serviços e produtos disponibilizados pela Vodafone Portugal para alunos com necessidades educativas especiais
Organização: Equipa Multidisciplinar Para A Inclusão E Sucesso Educativo
Local: Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, Praça de Alvalade nº 12, Lisboa
Data: 04 de Maio, Quarta-Feira
Horário: das 15 às 18 horas
Destinatários: Docentes em funções nos Crtic da Drelvt de Lisboa; docentes de apoio aos alunos com deficiência visual; docentes de outros Crtic
Dinamização: Vodafone Portugal Alexandre Coelho, Mauro Gonçalves; Associação Promotora de Ensino de Cegos Vítor Graça, Rogério Silva, Paula Calado
Apoio logístico: Agostinho Costa
Contactos: e-mail: agostinho.costa@drelvt.min-edu.pt
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