quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
“Lente de contacto especial” desenvolvida com ajuda da UMinho reduziu progressão de miopia em crianças
Uma equipa internacional, que inclui cientistas da Universidade do Minho (UMinho), conseguiu reduzir em 59% a progressão da miopia em crianças dos oito aos 12 anos através de uma “lente de contacto especial”, anunciou hoje a academia.
Em comunicado enviado à Lusa, a UMinho explica que o ensaio clínico com uma nova lente de contacto decorreu desde 2012 e concluiu que o uso daquela lente na infância “traz benefícios claros para a saúde pública, porque é na infância que os valores da miopia mais agravam, podendo disparar na fase adulta a probabilidade de problemas severos de visão”.
A miopia consiste em ver mal ao longe e deve-se ao crescimento excessivo do olho, sendo que a cada milímetro que este aumenta, ganha-se três dioptrias de miopia. A equipa internacional mostrou que, após três anos, as crianças com as lentes de contacto especiais tiveram 0,5 milímetros de crescimento ocular, isto é, menos de metade face às outras crianças do estudo.
“É possível atrasar o crescimento do olho humano com dispositivos óticos”, aponta no texto diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, José González-Méijome, que trata esta linha de estudo precursora há 15 anos.
Estas lentes de contacto “distinguem-se pela distribuição específica da potência, o seu desenho ótico, que vai alterar a imagem que se forma na retina, estimulando menos o crescimento do olho”, refere o investigador.
Segundo a UMinho, “a miopia em menores de dez anos costuma alcançar valores elevados na idade adulta e pode levar a doenças da retina e nervo ótico, como glaucoma, desprendimento da retina, mácula e mesmo a cegueira”, sendo que “a probabilidade de ter estas doenças é dez vezes maior em míopes com mais de três dioptrias e até cem vezes maior para aqueles com cinco ou mais dioptrias”.
Aquela “anomalia visual” tornou-se uma pandemia em diversas partes do mundo e, refere o comunicado, “prevê-se que em 2050 mais de 50% da população mundial tenha este defeito ocular, 10% da qual com miopia alta”.
A UMinho salienta que as Ciências da Visão são uma área de “importância extrema a nível social e científico”, referindo que CEORLab tem em curso vários estudos epidemiológicos, ensaios e parcerias.
Por exemplo, enumera, “concluiu recentemente que a miopia afeta um terço dos que ingressaram no ensino superior de 2015 a 2017, com base numa amostra a 2.000 jovens da UMinho”, uma proporção que quase duplicou nos últimos 15 anos.
A equipa liga também a investigação às neurociências, entendendo melhor os processos de crescimento e controlo do globo ocular e os mecanismos de ação destes e outros tratamentos, para desenvolver dispositivos mais eficazes.
A UMinho explica ainda que “é a única instituição em Portugal e das raras da Europa com formação de licenciatura, mestrado, doutoramento e ensino a distância em Optometria e Ciências da Visão, em particular na área da miopia”.
O ensaio clínico com a nova lente de contacto envolveu ainda as universidades de Aston (Reino Unido), de Waterloo (Canadá) e o Hospital Universitário de Singapura.
fonte
Em comunicado enviado à Lusa, a UMinho explica que o ensaio clínico com uma nova lente de contacto decorreu desde 2012 e concluiu que o uso daquela lente na infância “traz benefícios claros para a saúde pública, porque é na infância que os valores da miopia mais agravam, podendo disparar na fase adulta a probabilidade de problemas severos de visão”.
A miopia consiste em ver mal ao longe e deve-se ao crescimento excessivo do olho, sendo que a cada milímetro que este aumenta, ganha-se três dioptrias de miopia. A equipa internacional mostrou que, após três anos, as crianças com as lentes de contacto especiais tiveram 0,5 milímetros de crescimento ocular, isto é, menos de metade face às outras crianças do estudo.
“É possível atrasar o crescimento do olho humano com dispositivos óticos”, aponta no texto diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, José González-Méijome, que trata esta linha de estudo precursora há 15 anos.
Estas lentes de contacto “distinguem-se pela distribuição específica da potência, o seu desenho ótico, que vai alterar a imagem que se forma na retina, estimulando menos o crescimento do olho”, refere o investigador.
Segundo a UMinho, “a miopia em menores de dez anos costuma alcançar valores elevados na idade adulta e pode levar a doenças da retina e nervo ótico, como glaucoma, desprendimento da retina, mácula e mesmo a cegueira”, sendo que “a probabilidade de ter estas doenças é dez vezes maior em míopes com mais de três dioptrias e até cem vezes maior para aqueles com cinco ou mais dioptrias”.
Aquela “anomalia visual” tornou-se uma pandemia em diversas partes do mundo e, refere o comunicado, “prevê-se que em 2050 mais de 50% da população mundial tenha este defeito ocular, 10% da qual com miopia alta”.
A UMinho salienta que as Ciências da Visão são uma área de “importância extrema a nível social e científico”, referindo que CEORLab tem em curso vários estudos epidemiológicos, ensaios e parcerias.
Por exemplo, enumera, “concluiu recentemente que a miopia afeta um terço dos que ingressaram no ensino superior de 2015 a 2017, com base numa amostra a 2.000 jovens da UMinho”, uma proporção que quase duplicou nos últimos 15 anos.
A equipa liga também a investigação às neurociências, entendendo melhor os processos de crescimento e controlo do globo ocular e os mecanismos de ação destes e outros tratamentos, para desenvolver dispositivos mais eficazes.
A UMinho explica ainda que “é a única instituição em Portugal e das raras da Europa com formação de licenciatura, mestrado, doutoramento e ensino a distância em Optometria e Ciências da Visão, em particular na área da miopia”.
O ensaio clínico com a nova lente de contacto envolveu ainda as universidades de Aston (Reino Unido), de Waterloo (Canadá) e o Hospital Universitário de Singapura.
fonte
Voto em braille estará disponível em breve
Jornal i
A proposta prevê que existam boletins de voto com matriz em braille.
O voto em braille poderá ser uma realidade já em 2019. António Costa assegurou que só falta a Assembleia da República aprovar a proposta “em tempo útil” para que o voto em braille esteja disponível já no próximo ano.
Caso a proposta seja aprovada a tempo, haverá “condições para, no próximo ano, poder ter eleições legislativas e europeias com o boletim de voto com a matriz em braille”, garantiu o primeiro-ministro no debate quinzenal desta terça-feira.
André Silva, deputado do PAN, pediu ainda a presença de intérpretes de língua gestual nos serviços do Serviço Nacional de Saúde para que os pacientes surdos se possam expressar.
Tipografia de 1956 não deixa morrer o braille com produção industrial
O Centro Professor Albuquerque e Castro, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, funciona desde 1956.
Concurso para atribuição de bolsa no âmbito das TIC
O Fórum Europeu das Pessoas com Deficiência e a Oracle promovem um concurso para a atribuição de uma bolsa no âmbito das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para pessoas com incapacidade, que estejam inscritos num programa de ensino superior desta área.
A bolsa será atribuída com base num projeto (ou tese) onde as necessidades de pessoas com incapacidade, em termos de acessibilidade às TIC, sejam tidas em consideração e onde sejam promovidas soluções inovadoras para melhorar o seu acesso.
As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 31 de janeiro e cumprir os seguintes critérios de elegibilidade:
• Ser cidadão da União Europeia e residente na UE;
• Estar matriculado numa universidade da UE durante o ano letivo 2017-2018, incluindo universidades virtuais;
• Estudar Ciências Informáticas, Engenharia Informática, Experiência do Utilizador ou algo relacionado;
• Manter um registo académico forte;
• Ter uma incapacidade.
Para mais informação visite a página da Eurocid.
Fonte: INR
Lentes de contacto inovadoras travam a miopia das crianças
Uma equipa internacional, que inclui o Centro de Física da Universidade do Minho, conseguiu reduzir em 59% a progressão da miopia em crianças dos 8 aos 12 anos. O ensaio clínico com uma nova lente de contacto decorreu desde 2012 e envolveu ainda as universidades de Aston (Reino Unido), de Waterloo (Canadá) e o Hospital Universitário de Singapura. O trabalho traz benefícios claros para a saúde pública, porque é na infância que os valores da miopia mais agravam, podendo disparar na fase adulta a probabilidade de problemas severos de visão.
A miopia consiste em ver mal ao longe e deve-se ao crescimento excessivo do olho. Por cada milímetro que este aumenta, ganha-se três dioptrias de miopia. A equipa internacional mostrou que, após três anos, as crianças com as lentes de contacto especiais tiveram 0.5 milímetros de crescimento ocular, isto é, menos de metade face às outras crianças do estudo. “É possível atrasar o crescimento do olho humano com dispositivos óticos”, diz José González-Méijome, diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, que trata esta linha de estudo precursora há 15 anos. Estas lentes de contacto “distinguem-se pela distribuição específica da potência, o seu desenho ótico, que vai alterar a imagem que se forma na retina, estimulando menos o crescimento do olho”, vinca.
A miopia em menores de 10 anos costuma alcançar valores elevados na idade adulta e pode levar a doenças da retina e nervo ótico, como glaucoma, desprendimento da retina, mácula e mesmo a cegueira. A probabilidade de ter estas doenças é dez vezes maior em míopes com mais de três dioptrias e até cem vezes maior para aqueles com cinco ou mais dioptrias. Esta anomalia visual tornou-se uma pandemia em diversas partes do mundo. Prevê-se que em 2050 mais de 50% da população mundial tenha este defeito ocular, 10% da qual com miopia alta.
Projeto pioneiro
Esta área é de uma importância extrema a nível social e científico. O CEORLab tem em curso vários estudos epidemiológicos, ensaios e parcerias. Por exemplo, concluiu recentemente que a miopia afeta um terço dos que ingressaram no ensino superior de 2015 a 2017, com base numa amostra a 2000 jovens da UMinho. Essa proporção quase duplicou nos últimos 15 anos. A equipa liga também a investigação às neurociências, entendendo melhor os processos de crescimento e controlo do globo ocular e os mecanismos de ação destes e outros tratamentos, para desenvolver dispositivos mais eficazes. A UMinho é a única instituição em Portugal e das raras da Europa com formação de licenciatura, mestrado, doutoramento e ensino a distância em Optometria e Ciências da Visão, em particular na área da miopia.
José González-Méijome, Optometrista Internacional do Ano 2016, refere que todas as crianças devem realizar consultas de Optometria e Oftalmologia antes dos 6 anos e avaliações visuais periódicas desde essa idade. Já os pais e professores devem estar “especialmente atentos” para possíveis dificuldades de visão em casa e na sala de aula. Os filhos de pais míopes ou que passam pouco tempo em atividades ao ar livre podem ter um maior risco de aparecimento e desenvolvimento da miopia, realça o professor catedrático da Escola de Ciências da UMinho.
Fonte: Boas Notícias
A miopia consiste em ver mal ao longe e deve-se ao crescimento excessivo do olho. Por cada milímetro que este aumenta, ganha-se três dioptrias de miopia. A equipa internacional mostrou que, após três anos, as crianças com as lentes de contacto especiais tiveram 0.5 milímetros de crescimento ocular, isto é, menos de metade face às outras crianças do estudo. “É possível atrasar o crescimento do olho humano com dispositivos óticos”, diz José González-Méijome, diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, que trata esta linha de estudo precursora há 15 anos. Estas lentes de contacto “distinguem-se pela distribuição específica da potência, o seu desenho ótico, que vai alterar a imagem que se forma na retina, estimulando menos o crescimento do olho”, vinca.
A miopia em menores de 10 anos costuma alcançar valores elevados na idade adulta e pode levar a doenças da retina e nervo ótico, como glaucoma, desprendimento da retina, mácula e mesmo a cegueira. A probabilidade de ter estas doenças é dez vezes maior em míopes com mais de três dioptrias e até cem vezes maior para aqueles com cinco ou mais dioptrias. Esta anomalia visual tornou-se uma pandemia em diversas partes do mundo. Prevê-se que em 2050 mais de 50% da população mundial tenha este defeito ocular, 10% da qual com miopia alta.
Projeto pioneiro
Esta área é de uma importância extrema a nível social e científico. O CEORLab tem em curso vários estudos epidemiológicos, ensaios e parcerias. Por exemplo, concluiu recentemente que a miopia afeta um terço dos que ingressaram no ensino superior de 2015 a 2017, com base numa amostra a 2000 jovens da UMinho. Essa proporção quase duplicou nos últimos 15 anos. A equipa liga também a investigação às neurociências, entendendo melhor os processos de crescimento e controlo do globo ocular e os mecanismos de ação destes e outros tratamentos, para desenvolver dispositivos mais eficazes. A UMinho é a única instituição em Portugal e das raras da Europa com formação de licenciatura, mestrado, doutoramento e ensino a distância em Optometria e Ciências da Visão, em particular na área da miopia.
José González-Méijome, Optometrista Internacional do Ano 2016, refere que todas as crianças devem realizar consultas de Optometria e Oftalmologia antes dos 6 anos e avaliações visuais periódicas desde essa idade. Já os pais e professores devem estar “especialmente atentos” para possíveis dificuldades de visão em casa e na sala de aula. Os filhos de pais míopes ou que passam pouco tempo em atividades ao ar livre podem ter um maior risco de aparecimento e desenvolvimento da miopia, realça o professor catedrático da Escola de Ciências da UMinho.
Fonte: Boas Notícias
Atribuição e financiamento de produtos de apoio no âmbito do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA)
Havendo diferentes entendimentos por parte das escolas, sobre o procedimento a adotar nas situações de alunos a quem, no âmbito do SAPA, foram atribuídos produtos de apoio e que, por razões de mudança de escola ou término da escolaridade obrigatória, deixam de frequentar a escola que os adquiriu, prestamos o seguinte esclarecimento:
1. O Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril criou o Sistema de Atribuição de Produtos de apoio (SAPA) enquadrado por objetivos (artigo 5º), consistentes com a realização de uma política global, integrada e transversal de resposta às pessoas com deficiência ou com incapacidade temporária, de forma a compensar e atenuar as limitações de atividade e restrições de participação decorrentes da deficiência ou incapacidade temporária através, designadamente:
i. da atribuição de forma gratuita e universal de produtos de apoio (alínea a);
ii. da gestão eficaz da sua atribuição, designadamente, a simplificação de procedimentos exigidos pelas entidades e a implementação de um sistema informático centralizado (alínea b);
iii. do financiamento simplificado dos mesmos (alínea c).
2. Na prossecução do estabelecido na Lei, o Estado através dos seus Ministérios - Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Saúde – tem procurado garantir a atribuição, de forma gratuita e universal, de produtos de apoio à pessoa com deficiência ou com uma incapacidade temporária, a fim de compensar ou atenuar as limitações decorrentes dessa deficiência ou incapacidade, no sentido de promover a autonomia, a qualidade de vida e a inclusão de estas pessoas ao longo do seu percurso de vida.
3. No que respeita aos alunos com deficiências e incapacidades, em termos práticos, o acima referido concretiza-se, na possibilidade de os mesmos comunicarem, realizarem aprendizagens e terem pleno acesso e elevados níveis de atividade e participação nos diversos contextos de aprendizagem.
Em face de todo o exposto, e atenta a especificidade dos produtos de apoio e a singularidade dos seus destinatários, os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas deverão garantir que, aquando da mudança de escola ou no termo da escolaridade obrigatória, se o produto prescrito ao aluno continuar a ser essencial no sentido de prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar a limitação decorrente da deficiência ou incapacidade do mesmo, apenas seja devolvido quando terminar a sua necessidade, salvaguardando-se assim a inclusão destas crianças e jovens.
O Diretor-Geral da Educação
1. O Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril criou o Sistema de Atribuição de Produtos de apoio (SAPA) enquadrado por objetivos (artigo 5º), consistentes com a realização de uma política global, integrada e transversal de resposta às pessoas com deficiência ou com incapacidade temporária, de forma a compensar e atenuar as limitações de atividade e restrições de participação decorrentes da deficiência ou incapacidade temporária através, designadamente:
i. da atribuição de forma gratuita e universal de produtos de apoio (alínea a);
ii. da gestão eficaz da sua atribuição, designadamente, a simplificação de procedimentos exigidos pelas entidades e a implementação de um sistema informático centralizado (alínea b);
iii. do financiamento simplificado dos mesmos (alínea c).
2. Na prossecução do estabelecido na Lei, o Estado através dos seus Ministérios - Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Saúde – tem procurado garantir a atribuição, de forma gratuita e universal, de produtos de apoio à pessoa com deficiência ou com uma incapacidade temporária, a fim de compensar ou atenuar as limitações decorrentes dessa deficiência ou incapacidade, no sentido de promover a autonomia, a qualidade de vida e a inclusão de estas pessoas ao longo do seu percurso de vida.
3. No que respeita aos alunos com deficiências e incapacidades, em termos práticos, o acima referido concretiza-se, na possibilidade de os mesmos comunicarem, realizarem aprendizagens e terem pleno acesso e elevados níveis de atividade e participação nos diversos contextos de aprendizagem.
Em face de todo o exposto, e atenta a especificidade dos produtos de apoio e a singularidade dos seus destinatários, os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas deverão garantir que, aquando da mudança de escola ou no termo da escolaridade obrigatória, se o produto prescrito ao aluno continuar a ser essencial no sentido de prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar a limitação decorrente da deficiência ou incapacidade do mesmo, apenas seja devolvido quando terminar a sua necessidade, salvaguardando-se assim a inclusão destas crianças e jovens.
O Diretor-Geral da Educação
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
Tipografia de 1956 não deixa morrer o braille com produção industrial
▶ Vídeo: Tipografia de 1956 não deixa morrer o braille com produção industrial: No Dia Mundial do Braille, fomos conhecer a única imprensa neste código do país. O Centro Professor Albuquerque e Castro, da Santa Casa da Misericórdia do Porto, funciona desde 1956.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Movimento Bengala Verde em Portugal
A Associação de Retinopatia Portugal (ARP) promove em Portugal o Movimento Bengala Verde, uma iniciativa que tem como objetivo identificar as pessoas com baixa visão através da utilização de uma bengala verde.
Com este movimento, a ARP pretende facilitar a identificação das pessoas com baixa visão promovendo, por sua vez, a inclusão social e a consciencialização da sociedade para esta problemática.
Assim, pelo simbolismo de que se reveste esta iniciativa, foi escolhido o dia 13 de dezembro para fazer o lançamento deste movimento em Portugal, dado tratar-se do Dia de Santa Luzia.
A bengala é um importante instrumento para a orientação e mobilidade, determinante na autonomia das pessoas que têm visão reduzida (ou ausência dela). Este movimento está já implantado no Brasil e em quase toda a América Latina, sendo Portugal o primeiro país da Europa a fazê-lo.
Fonte: INR
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
4 de Janeiro é o Dia Mundial do Braille
4 de Janeiro é a data de nascimento de Louis Braille. O vídeo 'Jovens Heróis' dramatiza a vida de Louis Braille, incluindo o acidente que causou a sua cegueira. Ilustra a sua criação e desenvolvimento do sistema Braille, com a idade de 15 anos, e como começou por ser rejeitado no Instituto Real dos Jovens Cegos em Paris, onde estudou quando criança e mais tarde foi professor.
Especialistas defendem nova lei para inclusão de deficientes no ensino superior
É uma mudança alargada a que é proposta pelo Grupo de Trabalho para as Necessidades Especiais, nomeado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), para garantir as condições para a inclusão dos alunos com deficiência no ensino superior. A equipa, que inclui especialistas e representantes do setor, propõe a criação de uma lei específica para regular as condições de acolhimento destes estudantes, bem como mudanças no acesso, no financiamento e até na acreditação dos cursos.
A principal alteração proposta no relatório final do grupo de trabalho, que foi tornado público no site do Governo, passa pela criação de uma lei específica que assegure a inclusão dos estudantes com necessidades especiais no ensino superior. Este novo diploma deveria contemplar a regulação das estruturas de acolhimento e acompanhamento destes alunos nas universidades, definindo também as medidas de apoio à frequência do ensino.
As alterações legais devem estender-se ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior para que este diploma passe a consagrar os apoios aos estudantes com necessidades especiais. Os peritos nomeados pelo MCTES defendem ainda que, nessa lei, sejam alterados os requisitos de funcionamento das instituições de ensino superior de modo a garantir que estas criam as condições necessárias de acessibilidade para os alunos.
Relatório com 67 recomendações
O documento vai ao ponto de recomendar que o cumprimento dos planos estratégicos das instituições para a integração dos estudantes com necessidades especiais passe a integrar os parâmetros do processo de avaliação e acreditação dos cursos pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
Este relatório foi tornado público no final da semana passada e inclui um total de 67 recomendações. No grupo de trabalho – nomeado no início do ano, ainda que a sua constituição só tenha sido formalizada este mês – têm assento representantes do Governo, técnicos e dirigentes das instituições de ensino superior públicas e privadas, elementos das associações académicas e de estudantes e ainda entidades como o Comité Paralímpico de Portugal, a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social e o Observatório da Deficiência e Direitos Humanos.
As mudanças defendidas no relatório final passam ainda pelo financiamento, com a recomendação de que uma percentagem específica do orçamento do MCTES seja destinada à adoção de medidas que assegurem o acesso das pessoas com necessidades especiais ao ensino superior, e pelas próprias regras de acesso às universidades e politécnicos. Para o grupo de trabalho é necessário criar um estatuto para estudantes com necessidades especiais à semelhança do estatuto do trabalhador-estudante e mudar o concurso nacional de acesso.
Atualmente, o concurso de acesso ao superior contempla um contingente especial para estudantes com deficiência física ou sensorial. É composto por 2% das vagas fixadas para a 1.ª fase ou por duas vagas por curso. Atendendo ao número de lugares disponíveis no ensino superior no início de cada ano letivo — acima dos 50 mil — há cerca de 1000 lugares em cada ano disponíveis para estudantes com deficiência. No último ano letivo, a taxa de ocupação foi de apenas 14%. O grupo de trabalho quer que o contingente especial seja aplicado a todas as fases de ingresso do concurso nacional e concursos especiais e que a respetiva percentagem seja alterada.
O relatório do grupo de trabalho vai agora ser discutido com os parceiros do setor, antes de serem tomadas decisões quanto à forma como podem ser implementadas as várias recomendações que são feitas, fez saber o gabinete de comunicação do ministério.
Fonte: Público
A educação inclusiva nas Grandes Opções do Plano para 2018
A Lei n.º 113/2017, de 29 de dezembro, determina as Grandes Opções do Plano para 2018. Da uma análise superficial, retiram-se as seguintes referências relacionadas com a educação inclusiva.
O Governo continuará, em 2018, a intensificar um conjunto de políticas transversais que procuram promover, a curto prazo, uma efetiva igualdade de oportunidades e garantir o exercício pleno de direitos nas áreas da mobilidade, da aprendizagem ao longo da vida, do combate à violência e discriminação e o acesso à saúde:
- Definindo uma estratégia de emprego e trabalho para todos, envolvendo os diferentes atores, que aposte em ações de formação profissional no sistema regular de formação, no aumento da oferta de estágios profissionais em empresas e organizações do setor público e solidário e na implementação de quotas específicas para o emprego de pessoas com deficiência ou incapacidade;
- Apostando numa escola inclusiva de 2.ª geração, que deverá intervir no âmbito da educação especial e da organização dos apoios educativos às crianças e aos jovens que deles necessitem, reforçando a aplicação que Portugal faz do espírito e da letra da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas;
- Promovendo o reforço das acessibilidades ao edificado público, atribuindo uma nova centralidade à ação do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., na promoção, sensibilização e fiscalização no domínio da adaptação de instalações, edifícios, estabelecimentos, equipamentos públicos e de utilização pública e via pública, com as normas técnicas de acessibilidade;
- Desenvolvendo, em articulação com os municípios, um programa «Territórios Inclusivos», que assegure as acessibilidades físicas e comunicacionais.
Assim, prevê o reforço dos mecanismos de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, com a adoção das novas orientações nesta matéria, que complementam as medidas orientadas para o aumento da presença dos alunos nas atividades de turma e o reforço da formação de técnicos e docentes neste domínio.
Pretende-se, ainda, prosseguir a implementação do Programa Inclusão para o Conhecimento, dirigido a minorias e a cidadãos com necessidades educativas especiais que frequentam instituições científicas e de ensino superior, universitário e politécnico.
O Governo continuará, em 2018, a intensificar um conjunto de políticas transversais que procuram promover, a curto prazo, uma efetiva igualdade de oportunidades e garantir o exercício pleno de direitos nas áreas da mobilidade, da aprendizagem ao longo da vida, do combate à violência e discriminação e o acesso à saúde:
- Definindo uma estratégia de emprego e trabalho para todos, envolvendo os diferentes atores, que aposte em ações de formação profissional no sistema regular de formação, no aumento da oferta de estágios profissionais em empresas e organizações do setor público e solidário e na implementação de quotas específicas para o emprego de pessoas com deficiência ou incapacidade;
- Apostando numa escola inclusiva de 2.ª geração, que deverá intervir no âmbito da educação especial e da organização dos apoios educativos às crianças e aos jovens que deles necessitem, reforçando a aplicação que Portugal faz do espírito e da letra da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas;
- Promovendo o reforço das acessibilidades ao edificado público, atribuindo uma nova centralidade à ação do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., na promoção, sensibilização e fiscalização no domínio da adaptação de instalações, edifícios, estabelecimentos, equipamentos públicos e de utilização pública e via pública, com as normas técnicas de acessibilidade;
- Desenvolvendo, em articulação com os municípios, um programa «Territórios Inclusivos», que assegure as acessibilidades físicas e comunicacionais.
Assim, prevê o reforço dos mecanismos de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, com a adoção das novas orientações nesta matéria, que complementam as medidas orientadas para o aumento da presença dos alunos nas atividades de turma e o reforço da formação de técnicos e docentes neste domínio.
Pretende-se, ainda, prosseguir a implementação do Programa Inclusão para o Conhecimento, dirigido a minorias e a cidadãos com necessidades educativas especiais que frequentam instituições científicas e de ensino superior, universitário e politécnico.
Seminário “Literacia Braille no Século XXI”
O Núcleo para o Braille e Meios Complementares de Leitura, coordenado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leria convidam a participar no Seminário de celebração do dia Mundial do Braille, a 4 de janeiro de 2018 (quinta-feira), no auditório da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Leiria.
Este seminário, ao reunir a comunidade académica, visa promover a reflexão sobre o ensino/aprendizagem do braille e suas grafias, bem como sobre a sua importância na construção da identidade das pessoas cegas e com baixa visão.
Consulte o programa e efetue a inscrição até ao dia 2 de janeiro.
Fonte: INR
Visita para pessoas cegas ou com baixa visão sobre Teatro e Dança
O Museu Nacional do Teatro e da Dança, em Lisboa, promove no dia 6 de janeiro, pelas 10h30, uma visita para pessoas cegas ou com baixa visão sobre teatro e dança.
Trata-se de uma visita multissensorial, em que se exploram tatilmente 12 objetos, relacionados com diferentes aspetos das artes do palco, e se escutam músicas de bailados e gravações de voz de atores portugueses.
A visita é gratuita, contudo, requer marcação prévia.
Brincar na rua pode proteger as crianças de doenças de visão
O seu filho tem problemas de visão? Leve-o para a rua! De forma a combater os efeitos negativos que os aparelhos tecnológicos têm nos olhos, os médicos aconselham as crianças a duas, três horas de luminosidade solar.
As crianças brincam cada vez menos na rua e estão cada vez mais presas a jogos eletrónicos e smartphones, com que se entretêm dentro de casa. A rua esvazia-se de brincadeiras e isso pode ter consequências negativas inesperadas.
Além dos efeitos prejudiciais no sono, parece existir uma relação entre esta tendência e patologias oculares, como a miopia. Se tem vindo a aumentar o número de crianças com necessidade de usar óculos, isso deve-se em grande parte a passarem demasiado tempo expostos a ecrãs e cada vez menos horas fora de casa.
A miopia é um defeito na convergência dos raios luminosos, ou seja, os objetos formam-se à frente da retina em vez de no seu interior. O resultado é a perda de capacidades de visão em profundidade, tornando-se desfocada como uma névoa sem forma.
Daí que, além dos óculos ou lentes de contacto, o tempo passado ao ar livre seja importante. «Passar tempo na rua e absorver a luminosidade solar pode ser a solução para recuperar ou prevenir doenças de visão», diz Annegret Dahlmann-Noor, oftalmologista do Moorfields Eye Hospital em Londres, numa entrevista dada à BBC Health.
O seu filho está cada vez mais viciado em tecnologia e isso está a prejudicar-lhe a visão? O professor Chris Hammond, do King’s College London, diz que a resolução do problema passa por «levar os filhos para o exterior, praticarem algum desporto ou qualquer atividade à luz do dia». Para o britânico «duas, três horas na rua é a fórmula perfeita de afastar a miopia dos olhos das crianças».
O oftalmologista Pedro Pacheco explicou à Noticias Magazine as razões que levam à perda da visão do que está distante «o ser humano foi concebido para viver no ambiente de rua e ver ao longe. Ao utilizar aparelhos de perto e de luz artificial inverte a tendência natural das coisas». Tudo indica que «a miopia é um processo de adaptação da visão humana».
Além do ar livre, Pedro Pacheco referiu que «a alimentação também é importante na saúde dos olhos». Devemos ingerir produtos ricos em ómega 3, vitamina A, C e E, que regeneram a composição ocular.
Fonte: Notícias Magazine
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