A Casa Pia de Lisboa, através do Centro de Educação e Desenvolvimento (CED) António Aurélio da Costa Ferreira, tem vindo a disponibilizar - às pessoas surdocegas - um conjunto de respostas específicas e respostas especializadas de apoio à participação social e comunitária. No domínio das respostas específicas o CED no âmbito da Educação, Reabilitação e Inserção apoia 30 pessoas surdocegas visando promover a sua autonomia, qualidade de vida e inserção social.
Enquanto serviço especializado de apoio à participação social e comunitária são disponibilizadas as seguintes respostas:
Apoio especializado a pessoas surdocegas adultas nas suas comunidades e espaços de vida, suas famílias e organizações locais, visando a manutenção da inserção social, profissional e comunitária, designadamente das pessoas que adquiriram surdocegueira na vida adulta. Neste âmbito são apoiadas cerca de 45 pessoas adultas a nível nacional.
Atendimento avaliação e encaminhamento de pessoas com deficiência sensorial e problemas graves de comunicação que necessitem de intervenções específicas e especializadas visando melhorar a sua atividade, participação e inserção social. Esta resposta destina-se a crianças jovens e adultos que, inseridas nas suas comunidades, necessitem de apoio complementar especializado.
Informação sobre os produtos de apoio (Ajudas Técnicas) necessários à sua funcionalidade e participação, promover a sua utilização e apoiar o acesso à informação, disponibilizando-a sempre que necessário em suporte e formato acessível.
Estimulação sensorial e cognitiva visando potenciar o desenvolvimento utilizando, designadamente a sala de snoozleen.
Reconhecimento, Validação e Certificação Competências para pessoas com deficiências sensoriais, limitações de atividade e restrições de participação (surdas, cegas ou com baixa visão e surdocegas), assegurando que todas as pessoas maiores de 18 anos tenham possibilidade de elevar os seus níveis de qualificação, com vista à obtenção de uma certificação de nível básico ou secundário.
Apoio familiar, destinada a apoiar pais e familiares de pessoas surdocegas quer no domínio da organização dos espaços familiares de molde a que promovam a autonomia da pessoa surdocega quer através do funcionamento de grupos de suporte e apoio ou dotando os familiares de adequados códigos e modos de comunicação.
Residência de Apoio ou acolhimento destinada a acolher crianças, jovens e adultos surdocegos que necessitem de frequentar estruturas de acolhimento especializado afastadas da sua residência habitual, ou que, por comprovadas necessidades familiares precisem de resposta substitutiva da família.
Uma resposta nacional às pessoas surdocegas, considerando as suas diferentes características e necessidades de apoio, é ainda claramente insuficiente e sobretudo desarticulada. As pessoas surdocegas, para além da Casa Pia de Lisboa, vão encontrando respostas no âmbito do Ministério da Educação, no contexto das respostas existentes para a multideficiência, e em algumas organizações locais da área da deficiência e da reabilitação e do apoio social.
Urge, por isso, definir um modelo de intervenção articulado que potencie as várias sinergias existentes a nível nacional de modo a desenvolver e implementar um conjunto de resposta de qualidade para as pessoas surdocegas no contexto das mais recentes orientações internacionais sobre a deficiência e a reabilitação, designadamente a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU e os princípios subjacentes à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde das Nações Unidas.
domingo, 29 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Livros falados acessíveis através da Internet
Navegar na Internet não é tarefa fácil para quem tem deficiências visuais. Também o acesso à Cultura nem sempre é simples quando se fala de cidadãos cegos ou amblíopes. Para facilitar o acesso a obras literárias por parte deste tipo de utilizadores, a Biblioteca Pública Municipal do Porto resolveu colocar on-line a Biblioteca Sonora Digital.
Lançada no final do ano passado, a Biblioteca Sonora Digital é um novo serviço on-line, disponível através do site do Catálogo Público de Acesso em Linha das Bibliotecas Municipais do Porto, exclusivo para cidadãos com deficiências visuais. Neste site, estes cibernautas podem aceder a um repositório electrónico que inclui diversas obras em formato áudio livro existentes no acervo da Biblioteca Sonora da Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP).
Segundo explicou ao iGOV o responsável da Biblioteca Sonora da BPMP, Júlio Costa, este projecto foi lançado com o intuito de contribuir «para a modernização do serviço existente nesta área (Biblioteca Sonora), facilidade de pesquisa e acesso aos conteúdos por parte do público-alvo, redução de custos de contexto, preservação de conteúdos áudio e fomentar a inclusão nas bibliotecas municipais».
A iniciativa pode ser considerada como um passo em frente da Biblioteca Sonora, um serviço da BMPB criado em 1972 destinado a ser uma alternativa de acesso a documentos e obras literárias, que passaram a estar disponíveis também em formato áudio, para que quem não pudesse ler não ficasse sem acesso a esses conteúdos. Tal como na altura a Biblioteca Sonora foi considerada pioneira no país, também hoje a Biblioteca Sonora Digital é vista por Júlio Costa da mesma forma, ao afirmar que «esta valência de disponibilização de livros falados em suporte eletrónico, designadamente na integração com o sistema integrado de gestão das bibliotecas, é, tanto quanto sabemos, pioneira em bibliotecas públicas portuguesas, constituindo mais um passo na interação com os utilizadores e garantindo bibliotecas municipais inclusivas».
Cerca de 500 obras disponíveis até Março
Baseado em SQL e num Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas Horizon, módulos Horizon Information Portal e Arquivo Digital, este serviço on-line permite aos utilizadores registados fazerem o download de «algumas dezenas de obras em suporte digital», revelou na altura da apresentação do projecto a autarquia portuense. Com actualizações semanais em curso, a meta traçada pela instituição é ter na Biblioteca Sonora Digital cerca de 500 obras até ao final de Março, o correspondente a mais de 2.500 horas de gravações.
Segundo Júlio Costa, durante o processo de implementação ainda surgiram algumas dificuldades, nomedamente «as decorrentes do pioneirismo e inovação da solução desenvolvida e adoptada, designadamente no que concerne à articulação com o SIGB Horizon», explica.
Mesmo com esses percalços iniciais, para o responsável pela Biblioteca Sonora já é possível apontar alguns aspectos positivos deste projecto, desde a «comodidade e facilidade de acesso remoto a conteúdos áudio digital/livros falados em modo transacional» à «redução da chamada pegada ecológica, evitando a repetição de trabalhos e custos (administrativos, de gravação e duplicação de suportes, portes de correio, etc.) e reforço da coesão e inclusão proporcionando a cidadãos deficientes visuais o acesso e fruição de leitura gravada», sublinha.
Quanto ao futuro do serviço, ainda há algum trabalho pela frente e os próximos passos já foram definidos, revela o responsável: «várias funcionalidades e aperfeiçoamentos complementares estão ainda em estudo, tendo sido já equacionada uma evolução futura no sentido da implementação das Directivas para a acessibilidade do conteúdo Web - 2.0 do W3C».
Projecto:Biblioteca Sonora Digital
Entidade: Câmara Municipal do Porto
Responsável pelo projecto:Pelouro do Conhecimento e Coesão Social - Direcção Municipal de Cultura / Departamento Municipal de Bibliotecas; Direcção Municipal de Sistemas de Informação / Departamento Municipal de Desenvolvimento de Aplicações
Tempo de Implementação: Dezembro de 2011
Tipo de Desenvolvimento: Interno e Externo (aquisição de serviços)
Parceiros de desenvolvimento: Novabase, S.A.
Contactos - Tel: 225 193 480; E-mail: bpmp@cm-porto.pt
Lançada no final do ano passado, a Biblioteca Sonora Digital é um novo serviço on-line, disponível através do site do Catálogo Público de Acesso em Linha das Bibliotecas Municipais do Porto, exclusivo para cidadãos com deficiências visuais. Neste site, estes cibernautas podem aceder a um repositório electrónico que inclui diversas obras em formato áudio livro existentes no acervo da Biblioteca Sonora da Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP).
Segundo explicou ao iGOV o responsável da Biblioteca Sonora da BPMP, Júlio Costa, este projecto foi lançado com o intuito de contribuir «para a modernização do serviço existente nesta área (Biblioteca Sonora), facilidade de pesquisa e acesso aos conteúdos por parte do público-alvo, redução de custos de contexto, preservação de conteúdos áudio e fomentar a inclusão nas bibliotecas municipais».
A iniciativa pode ser considerada como um passo em frente da Biblioteca Sonora, um serviço da BMPB criado em 1972 destinado a ser uma alternativa de acesso a documentos e obras literárias, que passaram a estar disponíveis também em formato áudio, para que quem não pudesse ler não ficasse sem acesso a esses conteúdos. Tal como na altura a Biblioteca Sonora foi considerada pioneira no país, também hoje a Biblioteca Sonora Digital é vista por Júlio Costa da mesma forma, ao afirmar que «esta valência de disponibilização de livros falados em suporte eletrónico, designadamente na integração com o sistema integrado de gestão das bibliotecas, é, tanto quanto sabemos, pioneira em bibliotecas públicas portuguesas, constituindo mais um passo na interação com os utilizadores e garantindo bibliotecas municipais inclusivas».
Cerca de 500 obras disponíveis até Março
Baseado em SQL e num Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas Horizon, módulos Horizon Information Portal e Arquivo Digital, este serviço on-line permite aos utilizadores registados fazerem o download de «algumas dezenas de obras em suporte digital», revelou na altura da apresentação do projecto a autarquia portuense. Com actualizações semanais em curso, a meta traçada pela instituição é ter na Biblioteca Sonora Digital cerca de 500 obras até ao final de Março, o correspondente a mais de 2.500 horas de gravações.
Segundo Júlio Costa, durante o processo de implementação ainda surgiram algumas dificuldades, nomedamente «as decorrentes do pioneirismo e inovação da solução desenvolvida e adoptada, designadamente no que concerne à articulação com o SIGB Horizon», explica.
Mesmo com esses percalços iniciais, para o responsável pela Biblioteca Sonora já é possível apontar alguns aspectos positivos deste projecto, desde a «comodidade e facilidade de acesso remoto a conteúdos áudio digital/livros falados em modo transacional» à «redução da chamada pegada ecológica, evitando a repetição de trabalhos e custos (administrativos, de gravação e duplicação de suportes, portes de correio, etc.) e reforço da coesão e inclusão proporcionando a cidadãos deficientes visuais o acesso e fruição de leitura gravada», sublinha.
Quanto ao futuro do serviço, ainda há algum trabalho pela frente e os próximos passos já foram definidos, revela o responsável: «várias funcionalidades e aperfeiçoamentos complementares estão ainda em estudo, tendo sido já equacionada uma evolução futura no sentido da implementação das Directivas para a acessibilidade do conteúdo Web - 2.0 do W3C».
Projecto:Biblioteca Sonora Digital
Entidade: Câmara Municipal do Porto
Responsável pelo projecto:Pelouro do Conhecimento e Coesão Social - Direcção Municipal de Cultura / Departamento Municipal de Bibliotecas; Direcção Municipal de Sistemas de Informação / Departamento Municipal de Desenvolvimento de Aplicações
Tempo de Implementação: Dezembro de 2011
Tipo de Desenvolvimento: Interno e Externo (aquisição de serviços)
Parceiros de desenvolvimento: Novabase, S.A.
Contactos - Tel: 225 193 480; E-mail: bpmp@cm-porto.pt
Produtos de apoio para pessoas com deficiência (ajudas técnicas)
Pela publicação do Despacho n.º 894/2012, de 23 de janeiro, o Diretor do Instituto Nacional para a Reabilitação determina e regulamenta a atribuição de produtos de apoio para pessoas deficientes (tecnologias de apoio).
Formação nas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação, Braile, Orientação e Mobilidade
A ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, através do Departamento de Apoio ao Emprego e Formação Profissional (DAEFP), vai promover no 1º semestre de 2012, diversos cursos de formação, nas áreas das Tecnologias da Informação e Comunicação, Braile, Orientação e Mobilidade dirigidos à comunidade em geral, nas cidades de Braga, Coimbra, Lisboa e Porto.
Os programas dos cursos e outras informações adicionais podem ser consultados através do link
Os programas dos cursos e outras informações adicionais podem ser consultados através do link
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Cientistas encontram células-tronco atrás da retina do olho
Cientistas encontram células-tronco atrás da retina do olho, que têm potencial para tratar doenças visuais. Descoberta pode ajudar no combate à cegueira.
Cientistas norte-americanos descobriram que uma finíssima camada de células, atrás da retina do olho, tem potencial para tratar doenças que levam à cegueira. O anúncio foi feito por uma equipe do Instituto de Células - Tronco Neurais, em Ressenler, no Estado de Nova York.
Conhecida como epitélio pigmentar da retina, essa camada guarda um grupo especial de células-tronco, que pode se transformar em coisas tão variadas quanto gordura e neurônios.
No futuro, de acordo com o trabalho, ela poderia servir como reservatório de células-tronco para muitas outras terapias - incluindo problemas do sistema nervoso.
Ao contrário de algumas outras fontes de células-tronco, a possibilidade de coleta ou sua capacidade de diferenciação não se alteram com a idade dos pacientes.
De acordo com a líder do estudo, Sally Temple, essas células poderiam ser retiradas até de um paciente de 99 anos de idade.
Cientistas norte-americanos descobriram que uma finíssima camada de células, atrás da retina do olho, tem potencial para tratar doenças que levam à cegueira. O anúncio foi feito por uma equipe do Instituto de Células - Tronco Neurais, em Ressenler, no Estado de Nova York.
Conhecida como epitélio pigmentar da retina, essa camada guarda um grupo especial de células-tronco, que pode se transformar em coisas tão variadas quanto gordura e neurônios.
No futuro, de acordo com o trabalho, ela poderia servir como reservatório de células-tronco para muitas outras terapias - incluindo problemas do sistema nervoso.
Ao contrário de algumas outras fontes de células-tronco, a possibilidade de coleta ou sua capacidade de diferenciação não se alteram com a idade dos pacientes.
De acordo com a líder do estudo, Sally Temple, essas células poderiam ser retiradas até de um paciente de 99 anos de idade.
Curso de Formação em Boccia
Miguel Neiva criou um sistema universal de identificação de cores que permite aos daltónicos superar as dificuldades do dia a dia
São essencialmente homens. Veem a cores, mas com as suas cores. Têm dificuldades em conjugar roupa e até uma partida de Uno pode ser um problema. A disfunção que têm é conhecida por daltonismo e, apesar de não ter cura, os daltónicos podem agora respirar de alívio. Em causa está uma invenção portuguesa que atribui um símbolo a cada uma das cores primárias, e as restantes são etiquetadas com símbolos que resultam da mistura dos símbolos primários.
A empresa responsável por esta inovação é a Coloradd e os resultados foram já aplicados em alguns dos piores quebra-cabeças para daltónicos. O sistema de triagem do Hospital de São João que é feito por cores, as linhas do metro do Porto ou até mesmo os lápis de cor da Viarco são alguns desses exemplos de aplicação do sistema universal de identificação de cores.
Para Miguel Neiva, designer e criador deste novo código, o sucesso da ideia está para além do esperado. "Como designer, procurei apenas um tema para a tese de mestrado que pudesse contribuir para o conceito de design inclusivo e por isso lembrei-me destas pessoas que são discriminadas diariamente por algo que não é visível a olho nu e de que não têm culpa", adverte.
A ideia é simples: cada uma das cores primárias - amarelo, vermelho e azul - tem um símbolo próprio. As imagens que identificam as restantes cores provêm da junção dos símbolos das cores primárias que lhes dão origem. Na prática, o verde é identificado por uma imagem que corresponde à junção do símbolo do amarelo com o do azul.
Ainda que em muitos casos os daltónicos não sintam grande discriminação, este designer diz ter conhecimento de histórias terríveis a esse nível.
"Não podemos esquecer que este problema, que atinge cerca de 10% da população masculina, significa em alguns casos muita violência psicológica", diz, adiantando que quem vê um cego mal vestido atribui o episódio ao seu problema visual mas quem vê um daltónico mal vestido justifica-o com "o mau gosto daquela pessoa".
"Num dos muitos depoimentos que recebi, um padre contou-me que só passou a ter paz quando começou a usar a batina, porque assim deixou de correr o risco de andar mal vestido e de ser gozado pelos outros", revelou o criador deste código universal.
Esta disfunção, vulgarmente conhecida por daltonismo - alusão a John Dalton, o ciêntista que estudou o porquê de confundir as cores -, por motivos genéticos, raramente atinge mulheres. Estima-se que só 2% do total de daltónicos sejam mulheres.
Apesar da pouca expressão percentual, existem no mundo inteiro milhões de daltónicos que poderão ser beneficiados com este código. Para o autor deste sistema o exemplo mais flagrante é o mercado de roupa no Brasil, onde todos os anos saem dos bolsos de daltónicos cerca de 13 milhares de milhões de reais, mais de cinco mil milhões de euros.
É por isso que Miguel Neiva ganhou o reconhecimento da comunidade científica, que até hoje havia sido incapaz de arranjar uma solução para quem confunde as cores.
O estudo durou cerca de oito anos e houve desde o início uma grande preocupação com a universalidade do código.
Por oposição a sistemas como o braille, este novo código será igual em todos os países. "Há já interesse de alguns grupos em que este código de cores seja utilizado pelos cegos visto que, em braille, as cores se escrevem de forma diferente de país para país. O objetivo do também sócio maioritário da Coloradd é que cada peça de roupa, cada sinal de trânsito, cada lápis de cor seja acompanhado deste código. A partir daí, basta que os daltónicos conheçam os símbolos para que possam começar a ver as tonalidades que deveriam ver no dia a dia, mas que, dado o seu problema, lhes passam ao lado.
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Fonte DN
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
4 de Janeiro - Dia Mundial do Braille
Hoje é um dia muito importante, 4 de Janeiro, data de nascimento de Louis Braille e Dia Mundial do Braille
Luís Braille nasceu em Coupvray, França, a 4 de Janeiro de
1809. Aos 3 anos de idade, quando brincava na oficina de seu pai, feriu‐se num
dos olhos, e em consequência de uma infecção que progrediu e se alastrou ao
outro olho, levando a que, pouco tempo
depois, Luís Braille
viria a ficar completamente cego. Mais tarde, quando tinha cerca 10 anos de
idade, ingressou na Escola de cegos Valentin Hay onde se destacou na
aprendizagem de órgão. Inspirando‐se no código, inventado pelo Capitão de
artilharia do exército francês, Charles Barbier de la Serre ‐ que o utilizou
para comunicar com os seus soldados em tempo de guerra ‐ Luís Braille concebeu
um sistema ao qual foi atribuído o seu próprio nome.
A todos os que me pedem que lhes ensine Braille.
Aqui vai o Braille Virtual que é um curso on-line aberto, público e gratuito, destinado à difusão e ensino do sistema Braille a pessoas que vêem.
Este curso é orientado especialmente a pais, crianças, professores, ...para todos os que queiram aprender.
Clique aqui para aprender Braille
Aproveitem!
"O Dia Mundial do Braille é uma efeméride que pretende sensibilizar para os problemas dos cidadãos invisuais e para a responsabilidade que nos envolve, a todos, nesta problemática", lê-se num comunicado da Câmara da Mealhada que acrescenta: "Ou seja, procura-se alcançar a união de esforços para que se eliminem a discriminação e as diversas barreiras que os invisuais encontram no quotidiano".
Transplante dá visão a bebé britânica cega
Uma bebé britânica que nasceu cega consegue agora ver graças a um transplante de córnea, que a transformou na mais jovem paciente a ser sujeita a este tipo de intervenção no Reino Unido, conta o Daily Mail.
Eva Joyce, de quatro meses de idade, veio ao mundo com Síndrome de Peter, um problema congénito que torna a córnea nublada e que impossibilita a visão.
"Quando a Eva nasceu apercebemo-nos de que havia algo de errado com os olhos dela. Disseram-nos que provavelmente não haveria nada a fazer. Ficámos devastados, pensámos que ela nunca conseguiria ver", admite a mãe, Harriet Joyce.
Porém, especialistas do Hospital Pediátrico de Birmingham apontaram uma eventual solução: um transplante de córnea. Eva foi, então, submetida a duas cirurgias com a duração de três horas que permitiram remover as áreas nubladas de cada um dos olhos e substituí-las por córneas saudáveis de um dador.
A primeira intervenção cirúrgica aconteceu quando a bebé tinha apenas duas semanas e meia de vida, seguindo-se-lhe uma segunda cirurgia às quatro semanas, ambas bem-sucedidas.
Manoj Parulekar, um dos oftalmologistas envolvidos nos transplantes, mostrou-se muito satisfeito com os resultados das intervenções e disse ao Daily Mail que a equipa está "desejosa de a ver crescer e fazer tudo o que os seus amigos e a sua irmã mais velha conseguem fazer".
Devido à idade, Eva terá que continuar a tomar fármacos com o objetivo de evitar a rejeição dos novos órgãos e será acompanhada até aos 16 anos, mas, embora curta, a sua vida já começou a mudar para melhor e a menina até pôde passar o Natal em casa com a família.
"Sentimo-nos muito sortudos por alguém ter tomado, provavelmente em condições extremamente tristes, a decisão de doar órgãos para ajudar pessoas como a Eva", concluiu Harriet Joyce.
Eva Joyce, de quatro meses de idade, veio ao mundo com Síndrome de Peter, um problema congénito que torna a córnea nublada e que impossibilita a visão.
"Quando a Eva nasceu apercebemo-nos de que havia algo de errado com os olhos dela. Disseram-nos que provavelmente não haveria nada a fazer. Ficámos devastados, pensámos que ela nunca conseguiria ver", admite a mãe, Harriet Joyce.
Porém, especialistas do Hospital Pediátrico de Birmingham apontaram uma eventual solução: um transplante de córnea. Eva foi, então, submetida a duas cirurgias com a duração de três horas que permitiram remover as áreas nubladas de cada um dos olhos e substituí-las por córneas saudáveis de um dador.
A primeira intervenção cirúrgica aconteceu quando a bebé tinha apenas duas semanas e meia de vida, seguindo-se-lhe uma segunda cirurgia às quatro semanas, ambas bem-sucedidas.
Manoj Parulekar, um dos oftalmologistas envolvidos nos transplantes, mostrou-se muito satisfeito com os resultados das intervenções e disse ao Daily Mail que a equipa está "desejosa de a ver crescer e fazer tudo o que os seus amigos e a sua irmã mais velha conseguem fazer".
Devido à idade, Eva terá que continuar a tomar fármacos com o objetivo de evitar a rejeição dos novos órgãos e será acompanhada até aos 16 anos, mas, embora curta, a sua vida já começou a mudar para melhor e a menina até pôde passar o Natal em casa com a família.
"Sentimo-nos muito sortudos por alguém ter tomado, provavelmente em condições extremamente tristes, a decisão de doar órgãos para ajudar pessoas como a Eva", concluiu Harriet Joyce.
domingo, 1 de janeiro de 2012
Porto tem livros falados para deficientes visuais
Está agora disponível no Porto um serviço
que promete facilitar a vida dos cidadãos portadores de deficiência visual.
Trata-se da Biblioteca Sonora Digital, um repositório eletrónico, acessível online, de livros falados ou áudio livros.
Os livros são produzidos e disponibilizados
pela Biblioteca Sonora, parte integrante da Biblioteca Pública Municipal da
cidade invicta, e o acesso a eles é totalmente gratuito, embora seja restrito a invisuais e amblíopes, nos termos da lei.
Em comunicado divulgado no seu site oficial, a autarquia frisa que "esta valência de disponibilização de livros falados em suporte eletrónico, designadamente na interação com o sistema integrado de gestão das bibliotecas, é pioneira em bibliotecas públicas portuguesas".
De acordo com a Câmara Municipal, este é "mais um passo na modernização dos serviços e na aproximação aos utilizadores, garantindo bibliotecas municipais inclusivas".
A pesquisa das obras disponibilizadas em formato áudio digital pode ser realizada através do catálogo público de acesso online das Bibliotecas Municipais do Porto, mais especificamente no separador de "Braille e Áudio", criado de acordo com as diretivas para a acessibilidade do conteúdo na Web.
Os utilizadores podem aceder diretamente aos conteúdos áudio existentes tendo a oportunidade de descarregar, de forma imediata, o ficheiro áudio e de guardá-lo para o ouvirem em qualquer
momento.
O projeto, promovido pelo Pelouro do Conhecimento e Coesão Social do município, conta já com algumas dezenas de obras em suporte digital. Porém, a Biblioteca Sonora é atualizada semanalmente e, até Março de 2012, estima-se que possam ser disponibilizados cerca de 500 títulos, o que corresponde a um total de mais de 2.500 horas de gravação.
Clique AQUI para aceder ao catálogo público das Bibliotecas Municipais do Porto.
que promete facilitar a vida dos cidadãos portadores de deficiência visual.
Trata-se da Biblioteca Sonora Digital, um repositório eletrónico, acessível online, de livros falados ou áudio livros.
Os livros são produzidos e disponibilizados
pela Biblioteca Sonora, parte integrante da Biblioteca Pública Municipal da
cidade invicta, e o acesso a eles é totalmente gratuito, embora seja restrito a invisuais e amblíopes, nos termos da lei.
Em comunicado divulgado no seu site oficial, a autarquia frisa que "esta valência de disponibilização de livros falados em suporte eletrónico, designadamente na interação com o sistema integrado de gestão das bibliotecas, é pioneira em bibliotecas públicas portuguesas".
De acordo com a Câmara Municipal, este é "mais um passo na modernização dos serviços e na aproximação aos utilizadores, garantindo bibliotecas municipais inclusivas".
A pesquisa das obras disponibilizadas em formato áudio digital pode ser realizada através do catálogo público de acesso online das Bibliotecas Municipais do Porto, mais especificamente no separador de "Braille e Áudio", criado de acordo com as diretivas para a acessibilidade do conteúdo na Web.
Os utilizadores podem aceder diretamente aos conteúdos áudio existentes tendo a oportunidade de descarregar, de forma imediata, o ficheiro áudio e de guardá-lo para o ouvirem em qualquer
momento.
O projeto, promovido pelo Pelouro do Conhecimento e Coesão Social do município, conta já com algumas dezenas de obras em suporte digital. Porém, a Biblioteca Sonora é atualizada semanalmente e, até Março de 2012, estima-se que possam ser disponibilizados cerca de 500 títulos, o que corresponde a um total de mais de 2.500 horas de gravação.
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