A exclusão é uma das “questões centrais do nosso tempo” e, sendo-o, a responsabilidade da cultura no seu combate é “particularmente importante”. As palavras de António Pedro Pita, diretor regional da Cultura do Centro, entidade que tutela o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, enquadram da melhor forma o protocolo celebrado ontem com a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).
Assinado por António Pedro Pita e Rosa Esteves, da direção da Delegação de Coimbra da ACAPO, o documento cimenta uma parceria iniciada há cerca de um ano, cujo objetivo principal é o de integrar da melhor forma, em termos técnicos e humanos, um público particular, o dos deficientes visuais, entre os milhares de visitantes que o conjunto patrimonial regista anualmente.
Objetivo a concretizar, como salientou ontem Artur Côrte-Real, coordenador do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a dois níveis: o da visita – que será conduzida com as necessárias adaptações técnicas e humanas –, mas também o do desenvolvimento de atividades diversas, nomeadamente pedagógicas, que o conjunto patrimonial já oferece e de que são exemplo “Arqueólogos por num dia” ou a Horta Monástica.
Aliás, estas são atividades já disponibilizadas, entre outras especificamente pensadas, aos adultos e às crianças “chegadas” a Santa Clara-a-Velha por via dos protocolos celebrados nomeadamente com a Cardiologia, a Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra e o Agrupamento de Escolas Alice Gouveia. E agora também, ficou oficialmente registado, com a ACAPO.
Promover uma “cultura inclusiva”
Apostados em promover uma “cultura inclusiva”, os responsáveis por Santa Clara-a-Velha afirmaram ontem de novo, na cerimónia de assinatura do protocolo com a ACAPO, a intenção de levar o mais longe possível o projeto “Património para todos”. Desde logo, como salientou António Pedro Pita, levando à prática a “dupla” herança de “partilha” e “solidariedade” legada por Santa Clara e Isabel de Aragão, a Rainha Santa, ao monumento mais emblemático de entre todos os 27 tutelados pela DRCC.
Desta forma, prosseguiu o responsável, “queremos que em 2011 todos os cidadãos que o desejem possam usufruir – sem dificuldades que perturbem ou impeçam a visita – da riqueza patrimonial” de Santa Clara-a-Velha.
No caso dos sócios da ACAPO, recorrendo a novas metodologias de acesso às obras e ao projeto museológico, o que acontece já com outros públicos – de que são exemplo os deficientes motores –, com a eliminação de barreiras pensada logo desde o início da intervenção arquitetónica, arqueológica e museológica, como ontem destacou Artur Côrte-Real. Contribuindo, desta forma, “para alargar a todos o conceito de cidadania”, salientou António Pedro Pita.
Assinado por António Pedro Pita e Rosa Esteves, da direção da Delegação de Coimbra da ACAPO, o documento cimenta uma parceria iniciada há cerca de um ano, cujo objetivo principal é o de integrar da melhor forma, em termos técnicos e humanos, um público particular, o dos deficientes visuais, entre os milhares de visitantes que o conjunto patrimonial regista anualmente.
Objetivo a concretizar, como salientou ontem Artur Côrte-Real, coordenador do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a dois níveis: o da visita – que será conduzida com as necessárias adaptações técnicas e humanas –, mas também o do desenvolvimento de atividades diversas, nomeadamente pedagógicas, que o conjunto patrimonial já oferece e de que são exemplo “Arqueólogos por num dia” ou a Horta Monástica.
Aliás, estas são atividades já disponibilizadas, entre outras especificamente pensadas, aos adultos e às crianças “chegadas” a Santa Clara-a-Velha por via dos protocolos celebrados nomeadamente com a Cardiologia, a Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra e o Agrupamento de Escolas Alice Gouveia. E agora também, ficou oficialmente registado, com a ACAPO.
Promover uma “cultura inclusiva”
Apostados em promover uma “cultura inclusiva”, os responsáveis por Santa Clara-a-Velha afirmaram ontem de novo, na cerimónia de assinatura do protocolo com a ACAPO, a intenção de levar o mais longe possível o projeto “Património para todos”. Desde logo, como salientou António Pedro Pita, levando à prática a “dupla” herança de “partilha” e “solidariedade” legada por Santa Clara e Isabel de Aragão, a Rainha Santa, ao monumento mais emblemático de entre todos os 27 tutelados pela DRCC.
Desta forma, prosseguiu o responsável, “queremos que em 2011 todos os cidadãos que o desejem possam usufruir – sem dificuldades que perturbem ou impeçam a visita – da riqueza patrimonial” de Santa Clara-a-Velha.
No caso dos sócios da ACAPO, recorrendo a novas metodologias de acesso às obras e ao projeto museológico, o que acontece já com outros públicos – de que são exemplo os deficientes motores –, com a eliminação de barreiras pensada logo desde o início da intervenção arquitetónica, arqueológica e museológica, como ontem destacou Artur Côrte-Real. Contribuindo, desta forma, “para alargar a todos o conceito de cidadania”, salientou António Pedro Pita.
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