sexta-feira, 28 de junho de 2013

27 de junho, nasce Helen Keller, a mulher que viu para além da cegueira


                     
Helen Adams Keller nasceu no Alabama, a 27 de junho de 1880. Foi escritora e ativista norte-americana, capaz de provar que as deficiências não impedem a obtenção de sucesso. Cega e surda, Keller conquistou sucesso, usando-o a favor da sua causa. Hoje é dia de recordar Helen Keller, norte-americana que ficou cega e surda, desde muito jovem, em virtude de uma doença que na época foi diagnosticada como ‘febre cerebral’ (acredita-se que tenha sido escarlatina).
Helen tornou-se célebre como escritora, filósofa e conferencista. Mas conquistou reconhecimento mundial pelo extenso trabalho que desenvolveu a favor das pessoas portadoras de deficiência.
“As coisas mais belas do mundo não podem ser vistas, nem tocadas. Apenas sentidas pelo coração”, dizia. Esta frase resume o seu conceito de vida, que ajudou centenas de pessoas a viver indiferentes à diferença.
A vida de Helen é marcada pela proximidade com Anne Sullivan, sua educadora, também pessoa com deficiência. Sullivan quase perdera a visão, aos 5 anos, que recuperou parcialmente depois de nove operações. Foi uma musa inspiradora para Helen Keller: da partilha de experiências, nasceu uma união para a vida.
A história do encontro das duas é contada na peça ‘The Miracle Worker’, de William Gibson, transportada para o cinema, com o ‘O Milagre de Helen Keller’, dirigido por Arthur Penn, em 1962.
São necessárias muitas linhas de texto para resumir as distinções honorárias que Helen Keller foi conquistando, como reconhecimento pelo seu trabalho, desde a Universidade de Harvard, às universidades da Escócia, Alemanha, Índia e África do Sul. Foi nomeada Cavaleiro da Legião de Honra da França, em 1952, e condecorada com a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil, com a Ordem do Tesouro Sagrado, no Japão. Helen Keller foi também membro honorário de várias sociedades científicas e organizações filantrópicas nos cinco continentes.
Hoje, no dia em que se assinala o seu nascimento, recorda-se a mulher que provou que o sucesso não depende de qualquer limitação física.
Nasceram a 27 de junho D. Luís XII de França (1462), D. Carlos IX de França (1550), Louis Guillaume Le Monnier, médico e botânico francês (1717), John Latham, ornitólogo britânico (1740), Charles Stewart Parnell, ativista da independência irlandesa (1846), Ivan Vazov, poeta búlgaro (1850), Jørgen Pedersen Gram, matemático dinamarquês (1850), Helen Keller, ativista dos direitos dos portadores de deficiências sensoriais (1880), Guilhermina Suggia, violoncelista portuguesa (1885), Pierre Montet, egiptólogo francês (1885), e Jeffrey J. Abrams, escritor, ator, compositor e produtor norte-americano (1966).
Morreram neste dia D. Afonso V de Aragão (1458), Giorgio Vasari, pintor e arquiteto italiano (1574), Sophie Germain, matemática francesa (n. 1776), Albert R. Broccoli, produtor de filmes norte-americano, um dos criadores de 007 (1996), George Papadopoulos, ex-ditador grego (1999) e Bruno Tolentino, poeta brasileiro (2007).

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Byron,o labrador



 
Kate Cross sofre de uma rara doença chamada Síndrome de Ehlers-Danlos. 
 
Isso faz com que as suas juntas fiquem tão fracas que até mesmo o acto de abrir uma porta pode deslocar seu ombro, cotovelo ou punho.
 
Realizar qualquer tarefa do dia a dia seria impossível para ela.
 
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Até que ela conheceu Byron, um labrador.
 
Ela não saia de casa sozinha por anos até receber a ajuda de Byron em 2007. Agora seu companheiro fiel.
 
Ele ajuda a atravessar a rua.
 
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Coloca as roupas na máquina de lavar.
 
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Faz a cama e ajuda a pegar algumas coisas na geladeira.
 
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Sabe sacar dinheiro, para que ela só precise digitar a senha.
 
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Ajuda nas compras.
 
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E até paga.
 
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Ajuda a lavar seu pratinho de comida.
 
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E depois ainda ajuda a dona a esticar as pernas no sofá.
 
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Kate Cross agora chama Byron de seu melhor amigo.
 
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Esta reportagem saiu no jornal inglês "Daily Mail"

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Prémio BPI Capacitar

Prémio BPI Capacitar
- candidaturas até 15 de Junho 2013-
 
BPI Capacitar 2013
No âmbito da sua política de Responsabilidade Social o BPI lança a 4.ª edição do Prémio BPI Capacitar, para as Instituições sem fins lucrativos, com sede em Portugal, que apresentem um projecto com a âmbito de integrar a diferença e contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência ou incapacidade permanente.
Um prémio que irá atribuir €500.000!

Um 1.º prémio cujo montante pode ascender até €200.000 e distinções até €50.000 cada, para as restantes candidaturas seleccionadas.

Submissão de candidaturas até 15 de Junho!

Saiba mais em:
http://www.bancobpi.pt/

Para mais informações:
info@anditec.pt

terça-feira, 4 de junho de 2013

Estar sentado muito perto da televisão prejudica os olhos?

 
imagem Expresso: Estar sentado muito perto da televisão prejudica os olhos?

Foi há mais de 70 anos que os aparelhos de televisão começaram a ser vendidos, e há alguma coisa que me diz que foi igualmente ao mesmo tempo que uma mãe cautelosa, ao reparar que um filho ou filha se pespegavam embasbacados em frente da nova invenção, dizia bruscamente as palavras que as crianças cresceram a ouvir dizer desde então: "Afasta-te do ecrã. Vais dar cabo dos olhos!" Alguma pequena diferença entre essa altura e agora?

Hoje os cientistas podem dizer com toda a certeza que o aviso é falso. Antes de 1950, os aparelhos de televisão emitiam níveis de radiação que, após exposição repetida e alargada, podiam ter um maior risco de problemas de olhos nalgumas pessoas.

Vários estudos levados a cabo antes de 1970 mostraram que os níveis de radiação emitidos pelas televisões eram perigosamente altos. Alguns até emitiam raios X. Uma pequena percentagem estava até acima do limite recomendado de cerca de 0,5 milirems por hora.

Mas as televisões modernas são máquinas bastante diferentes. Não só são feitas com melhores protecções, também usam voltagem mais baixa, por isso a radiação já não é um problema. Segundo alguns estudos, a dose de radiação média sofrida por uma pessoa que vê televisão regularmente e se senta a poucos metros do aparelho é de cerca de 1 milirem durante um ano - cerca de um décimo da quantidade de radiação que se sofre com uma única radiografia ao tórax.

"Isto não são histórias da avozinha, é uma história de tecnologia antiga", observou Norman Saffra, o director de oftalmologia do Maimonides Medical Center, em Nova Iorque. "No mundo onde viveram e cresceram as nossas avós, era uma recomendação apropriada".

Mas essa época já passou. Sinta-se à vontade para se sentar tão perto da televisão quanto queira - quer seja para ver melhor aqueles médicos fantásticos de 'Anatomia de Grey' quer para testar a teoria que, se se sentar suficientemente perto, será transportado lá para dentro.

Tenha em mente, porém, que apesar de a concentração num ecrã durante horas a fio possa não causar cegueira, pode dar tensão ocular. Manter a sala razoavelmente iluminada enquanto a televisão está acesa e tirar os olhos do ecrã de vez em quando pode ajudar a prevenir isto.

Os pais também deverão estar atentos à criança que se arrasta furtivamente para mais próximo do ecrã. Claro que não é pela radiação, mas porque é um sinal de que o seu filho poderá precisar de óculos.