quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Voluntários procuram-se para combater o insucesso escolar no ensino básico

Voluntários procuram-se para combater o insucesso escolar no ensino básico: Estão abertas as candidaturas ao projeto “Voluntariado Estudantil” que todos os anos coloca dezenas de estudantes da U.Porto a apoiar alunos do ensino básico nos seus estudos.

sábado, 24 de setembro de 2016

V Jornadas Deficiência Visual & Intervenção Precoce – Literacia Emergente para a Cegueira -

Org.: Associação Nacional de Intervenção Precoce em
colaboração com a Consulta de Baixa Visão do Hospital Pediátrico de Coimbra
28 de Outubro 2016
 
capa do livro 'O que vês, o que vejo' de Inês Mota Marques

local:
Auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra
Av. Afonso Romão - Hospital Pediátrico de Coimbra (Piso 0)
3000-602 COIMBRA

PROGRAMA
28 de Outubro 2016
09:00 > Abertura do Secretariado
09:30 > PAINEL 1 | A GIGANTESCA PEQUENA COISA
A literacia emergente como direito fundamental de todas as crianças
Moderador: António Nogueira [Coordenador da Formação em Bibliotecas Escolares - Rede de Bibliotecas Escolares]
  • Fernanda Leopoldina Viana [Prof.Associada - Instituto de Educação Univ. Minho]
  • Serafim Queirós [Direção Geral dos Estabelecimento Escolares | DSR Norte]
  • OLEC [Equipa Técnica - CAIPDV | ANIP]
10:30 > Apresentação do Livro Infantil: “O QUE VÊS, O QUE VEJO…”
Moderadora: Leonor Carvalho [Diretora de Serviços - ANIP]
  • Phillipe Claudet [Diretor - Les Doigts Qui Rêvent (LDQR) | Talant - FRANÇA]
  • Viviana Ferreira [Diretora Técnica - CAIPDV | ANIP]
  • Inês Mota Marques [Autora - CAIPDV | ANIP]
  • Madalena Moniz [Ilustradora]

11:15 > Intervalo | Coffee-break
11:30 > SESSÃO SOLENE
  • Luís Borges [Presidente da ANIP]
  • Representante do BPI
  • Ana Sofia Antunes [Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência]
  • Jorge Alves [Vereador da Câmara Municipal de Coimbra]
  • José Francisco Caseiro [Presidente da Delegação de Coimbra da ACAPO]
12:00 > PAINEL 2 | TUDO É SEMPRE OUTRA COISA
Ilustrações hápticas: adaptação de livros infantis para a cegueira
Moderadora: Alice Liberto [Professora Especializada no domínio Visão - Agrupamento de Escolas Grão Vasco de Viseu]
CONFERÊNCIA - Phillipe Claudet [Diretor - Les Doigts Qui Rêvent (LDQR) | Talant - FRANÇA]
13:00 > ALMOÇO
14:00 > PAINEL 2 | TUDO É SEMPRE OUTRA COISA (CONT)
CONFERÊNCIA (cont.) - Phillipe Claudet [Diretor - Les Doigts Qui Rêvent (LDQR)]
16:00 > Intervalo

16:15 > PAINEL 3 | COM O TEMPO
A literacia emergente nos contextos naturais
Moderadora: Catarina Paiva [Oftalmologista Pediátrica, Responsável pela Consulta de Baixa Visão do Hospital Pediátrico de Coimbra | CHUC]
  • Alice Henriques [Educadora de Infância - ELI Tondela] e Paula Silva [Educadora de Infância - Santa Casa da Misericórdia de Tondela]
  • Pais participantes nos Ateliers: “Seis Pontos a Dançar, Contos vão Contar“
  • Perspectiva das Crianças acompanhadas pelo CAIPDV [Projeto OLEC]
17:00 > ENCERRAMENTO
Viviana Ferreira [Diretora Técnica do CAIPDV]
*
As V Jornadas de Deficiência Visual & Intervenção Precoce dirigem-se a: Famílias, Profissionais de Intervenção Precoce, Educadores de Infância, Profissionais a trabalhar na área da Deficiência Visual e Terapeutas.

secretariado:
ANIP - Departamento de Formação Av Afonso Romão
Hospital Pediátrico de Coimbra (Piso 0)
3000-602 COIMBRA -  Tel: 239 483 288 | Tlm: 965 224 960
formacao@anip.net
www.anip.net
www.facebook.com/ANIP.pt

Escolas públicas perderam 70% de técnicos para educação especial


Resultado de imagem para Escolas públicas perderam 70% de técnicos para educação especial
Entre 2010 e 2015 verificou-se uma diminuição do pessoal
especializado nos estabelecimentos de ensino.
 
As escolas públicas perderam quase 70% dos técnicos para trabalho com alunos com necessidades educativas especiais (NEE) entre 2010 e 2015, revela o relatório do Estado da Educação 2015, do Conselho Nacional de Educação (CNE), divulgado neste sábado.

Segundo o relatório, a maior diminuição foi no número de psicólogos, que de 1584 em 2010-2011 passaram a 489 em 2014-2015. De uma forma geral, entre terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, fisioterapeutas, psicólogos e intérpretes e formadores de língua gestual, as escolas públicas do território continental perderam em cinco anos quase 70% de técnicos especializados no trabalho com alunos com NEE, passando de 2988 para 931 profissionais.

"Apesar do número de alunos com NEE ter aumentado no ensino regular, o número de técnicos afetos à educação especial [...] tem vindo a diminuir significativamente todos os anos", nota o relatório do CNE.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

é errado utilizar a palavra "invisual"?

Mas afinal, linguisticamente, é errado utilizar a palavra "invisual"? Manuel Monteiro, autor do "Dicionário de erros frequentes da Língua", explica.



terça-feira, 20 de setembro de 2016

Muitos parabéns aos nossos atletas!

Terminaram os Jogos Paralímpicos 2016 no Rio e Portugal está de parabéns, com 4 medalhas!


Muitos parabéns aos nossos atletas!

domingo, 18 de setembro de 2016

Manuel Mendes conquista medalha de bronze na maratona

O português Manuel Mendes conquistou, este domingo, a medalha de bronze na maratona, na categoria T46, para deficientes motores, dos Jogos Paralímpicos Rio2016.

sábado, 17 de setembro de 2016

Messi joga futebol de olhos tapados


fonte: Goal.com


Por iniciativa da Unicef, Messi enfrentou jogadores especiais antes do início dos Jogos Paralímpicos 2016.
Os Jogos Paralímpicos 2016 começaram nesta quarta-feira, 7, e a palavra superação é um vocábulo constante na vida desses atletas. Mas enfrentar o melhor jogador de futebol do mundo não é uma tarefa que aconteça todos os dias.
Embaixador da Boa Vontade da Unicef, o craque do Barcelona recebeu os jogadores do team espanhol de futebol para cegos e encarou o desafio de jogar como os visitantes.
Messi e os seus companheiros do Barça - Busquets, Masip, Rakitic e Sergi Roberto - jogaram uma partida com os jogadores da seleção espanhola de futebol para cegos. Duas equipas, um duelo. De um lado o Barcelona, com os jogadores de olhos vendados. Do outro a seleção paralímpica espanhola de futebol para cegos.
 

BARCELONA X SELEÇÃO ESPANHOLA DE FUTEBOL PARAOLIMPICO DE CEGOS

Atenta Inquietude: A NORMALIDADE NO INÍCIO DO ANO LECTIVO. E OS FUNCI...

Atenta Inquietude: A NORMALIDADE NO INÍCIO DO ANO LECTIVO. E OS FUNCI...: Ao que se lê no JN existem escolas que ainda não funcionam regularmente por falta de funcionários . Os directores escolares estimam que fal...

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

José Macedo medalha de bronze no boccia

Portugal conquistou a terceira medalhas nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.



Parabéns!! 







terça-feira, 13 de setembro de 2016

LIVRO / DVD: O BEBÉ PERFEITO

Título: "O Bebé Perfeito"
Autora: Isabel Correia
Ilustradora: Bolota
Era uma vez, um bebé perfeito! Era uma vez, uma mãe com mãos que luziam como pirilampos!
Uma história de amor que valoriza a diferença, fazendo-nos repensar e redescobrir o significado de perfeição.
Este livro contém um DVD com narração em língua gestual portuguesa e locução em português. Pela primeira vez em Portugal, uma história foi transcrita em signwriting, um sistema de escrita das línguas gestuais, criado por Valerie Sutton nos anos 70, que permite escrever qualquer língua gestual através de símbolos que respeitam a organização gramatical, sintática e semântica dos gestos. O DVD contém um ficheiro em signwrinting (SW) que torna a história legível e que desmistifica a efemeridade e o estatuto de "língua ágrafa" da LGP.

Handbook of Early Childhood Special Education

Handbook of Early Childhood Special Education

Editors: Reichow, B., Boyd, B.A., Barton, E.E., Odom, S.L. (Eds.)

Deficientes visuais nos jogos paralímpicos

O atleta checo Petr Novak correndo cara a cara com seu script NICK LAHAM / GETTY IMAGESPETR NOVAK
Durante os Jogos Paralímpicos do Rio – realizados de 7 a 18 de setembro – muitos atletas não estarão sozinhos durante as provas. Com eles estão os guias: atletas e técnicos que os acompanham em determinados momentos da competição.

Natação
Abaixo, um resumo das técnicas utilizadas para ajudar os atletas com deficiências visuais.
No caso da natação, os atletas com problemas de visão competem com o auxílio do tapper na beira na piscina, a pessoa que os avisa quando estão prestes a chegar ao final, para que girem e finalizem a prova.
De acordo com a explicação da Federação Espanhola de Esportes para Cegos à Verne, esse papel costuma ser exercido pelos técnicos e treinadores de cada atleta, que com uma ferramenta personalizada dão leves toques na cabeça dos nadadores. Existem diversos dispositivos para o tapping. O mais comum é o bastão com espuma sintética em um dos lados. Para aperfeiçoar a técnica, o norte-americano Tharon Drake disse, por exemplo, que testou até mesmo uma vara de pescar com isca artificial.
Dentro da piscina, para não sair de suas raias, os nadadores com deficiência visual encostam nas cordas que separam as balizas. Além disso, o regulamento obriga todos os nadadores que competem na categoria S11 a levar óculos escuros. Dessa forma, os que têm certo grau de percepção competem nas mesmas condições dos que perderam completamente a visão.

Ciclismo

Os atletas com deficiência visual competem na modalidade tandem com um guia com visão na categoria B dos Jogos Paralímpicos. O piloto com visão fica na parte da frente e como copiloto, na parte de trás da bicicleta, fica a pessoa com deficiência visual.
No site Alto Rendimento, Pedro García – preparador físico e competidor no tandem com Fernando Pérez Hornero – explica que nessa modalidade é fundamental trabalhar durante os treinamentos com a coordenação e a confiança entre os dois corredores. Os dois ciclistas não só devem pedalar na mesma sintonia, como também devem sair da bicicleta, virar e manter o equilíbrio ao mesmo tempo em situações complicadas.
Os representantes espanhóis Joan Font e Ignacio Ávila, que competirão no tandem no Rio, costumam contar em suas respectivas contas do Instagram como realizam os treinamentos e as provas que disputam juntos.

Atletismo

De acordo com a Federação, só existem três provas que os atletas com deficiência visual não podem competir: as de obstáculos, as corridas com barreiras e o salto em altura. Podem competir nas outras provas de atletismo adaptando-se às modificações previstas no regulamento.
Nessa categoria existem dois tipos de acompanhantes: os guias atletas, que entram na pista durante as corridas, e os guias indicadores, que orientam os atletas nas provas de salto e nos lançamentos de disco e pelo.
Pedro Maroto, técnico responsável pelo atletismo paralímpico, conta ao EL PAÍS por e-mail do Rio de Janeiro que os guias hoje em dia são “quase profissionais. Precisam ter uma marca melhor que o atleta e se o atletismo sobe o nível, os guias também precisam fazê-lo”. Os treinamentos, diz Maroto, são realizados de forma conjunta e “a coordenação entre ambos é essencial, sendo até mesmo interessante que tenham as mesmas medidas antropométricas”.
Os guias atletas utilizam uma corda para competir unidos pela mão. Segundo Maroto as cordas devem respeitar duas regras: “Não serem elásticas e não medirem mais de um metro”. Além disso, guia e atleta “devem sempre correr juntos e os guias não podem impulsionar e empurrar seu atleta”. Nesse vídeo é possível acompanhar a ação do jovem velocista Gerard Descarrega e seu acompanhante Marcos Blanquiño.
Na prova de Maratona a regulamentação do Comitê Paralímpico Internacional permite que cada deficiente visual leve dois guias, que podem revezar nas quilometragens 10, 20 e 30.
Os guias indicadores, por sua vez, avisam o momento exato em que o atleta deve realizar um salto ou lançamento para orientá-lo na zona regulamentar e evitar que pise, por exemplo, nas linhas de penalização. Maroto explica que isso é feito “com palmas, vozes ou outra orientação acústica”. Nas provas de salto em distância, a tábua de impulsão é substituída por uma marca de cal que permite medir o salto do ponto exato em que se produz a última pegada.
O russo Sevostianov inicia carreira antes de escutar as indicações de seu treinador para pular 
O arremessador de disco e peso David Casinos, tetracampeão nos Jogos Paralímpicos, tem um canal do YouTube em que explica as normas seguidas por ele e sua treinadora. No seu caso, conta ele, além das indicações do guia, é fundamental a orientação da cabeça e o trabalho de pernas para arremessar o objeto na direção desejada.

Triatlo (Categoria: PT5)

Diferentemente de outras corridas de fundo como a maratona, onde os paralímpicos cegos contam com dois guias – que se revezam na metade da prova –, na categoria PT5 de triatlo os competidores levam um único guia para as três modalidades, como explica o regulamento da Federação Internacional de Triatlo. Guia e competidor devem ser do mesmo sexo e nacionalidade.
Héctor Catalá, campeão da Espanha e da Europa de triatlo PT5, explica em seu blog como trabalha com seu guia durante a corrida: “Na natação vamos unidos pela cintura ou perna, e é o guia que nos dirige para as boias”, conta. “No ciclismo é onde mais nos diferenciamos, já que usamos uma bicicleta de dois lugares. Por sermos duas pessoas fazendo força sobre a mesma transmissão, em circuitos planos, voamos. Na subida, a vantagem já não é tão evidente”. Depois, na corrida, “há duas opções, amarrados pelo cinto portadorsal ou com uma corda, segurando uma ponta cada um”.
Os Jogos Paralímpicos do Rio serão os primeiros da história em que haverá competição de triatlo.

Golbol

O golbol é um esporte criado especificamente para esportistas com deficiência visual e, portanto, não é necessário utilizar guias externos. Nessa modalidade “participam duas equipes de três jogadores cada uma”, explica a Federação Espanhola de Esportes para Cegos em seu site. “Vale-se principalmente da audição para detectar a trajetória da bola em jogo (que tem guizos em seu interior) e requer, além disso, uma grande capacidade espacial para saber se posicionar, a cada momento, no local mais apropriado, com o objetivo de interceptar ou lançar a bola”.
Todas as linhas do campo, um retângulo de 18 metros de comprimento por 9 de largura, são marcadas em relevo para que sejam reconhecíveis ao tato.

Futebol

Nos jogos do Rio existem duas modalidades de futebol: o futebol de 7, para diferentes graus de deficiência, e o futebol de 5, exclusivo para deficientes visuais. Esta modalidade, conforme explica o regulamento da Federação Internacional de Esportes para Cegos, é jogada em terreno descoberto para permitir uma acústica ideal. Os três terços do campo são demarcados e, atrás dos gols, encontra-se a área de guias.
As funções do guia, conforme explica o pesguisador Guido Gastón Suárez em seu artigo Importância do papel de guia no futebol para deficientes visuais, são: orientar aos jogadores no terço ofensivo do campo, indicar a distância de um jogador até o gol, informar do número de defensores que um jogador tem entre o gol adversário e ele mesmo, ajudar a saber o ângulo do gol, indicar a posição dos companheiros e orientar os jogadores quando devem ir para a defesa.
Assim como no golbol, a bola é equipada com guizos para que os jogadores saibam sua posição e trajetória.

Judô

O judô é, conforme explica o site da Federação Espanhola de Esportes para Cegos, uma das modalidades com menos modificações em relação à olímpica. “Existe somente uma modificação do regulamento, que determina que as provas devem começar com os dois esportistas agarrados”, descreve. “Se os judocas se soltarem em algum momento, o árbitro interromperá a prova para que voltem a se agarrar”.
Além dos gestos convencionais com que os juízes se comunicam, o judô para deficientes visuais inclui novos sinais auditivos e táteis para transmitir as decisões aos esportistas. Por exemplo, o regulamento de judô da Federação Internacional de Esportistas Cegos determina que “cada vez que o árbitro anunciar um ponto ou penalidade, além de utilizar o termo e o gesto convencionais, deverá anunciar ao (azul) ou shiro (branco), em função do atleta em questão”.
No judô paralímpico competem somente atletas com deficiência visual. Não há categorização e os competidores são divididos por peso, da mesma maneira que os atletas não deficientes.
A yudoca Mónica Merenciano agarrada a sua oponente antes de iniciar seu combate em Londres 2012

Remo

No remo olímpico não existe, por enquanto, uma categoria só para pessoas cegas, mas na modalidade LTA4+, de embarcações de quatro atletas, podem participar até dois atletas com deficiência visual. O regulamento de remo paralímpico detalha que, devido à inclusão dos para-atletas, “o juiz de saída dará às tripulações uma indicação verbal adicional” além da bandeira ou do sinal luminoso.

Uma ideia para iniciar este ano letivo.

Filme conta a história do primeiro dia de aula de uma menina com paralisa cerebral e provoca debate sobre inclusão


Tudo começou com um livro. Por que Heloísa narra a primeira infância de uma menina que tem paralisia cerebral. Na obra, a autora Cristiana Soares aborda as dificuldades que uma criança com deficiência enfrenta – em casa e na escola. A trajetória de Heloísa é baseada em uma história real e agora virou um filme de animação. O curta tem o mesmo nome e foco no primeiro dia de aula de uma pessoa com paralisia cerebral em uma escola comum.
O projeto Por que Heloísa tomou corpo, ainda, com um blog. Outro exemplo é o documentário Todos com Todos, que registra experiências de inclusão de crianças com deficiência em escolas da rede pública e privada. O livro, o blog e os filmes são oportunidades de professores e instituições adotarem a tecnologia a favor da inclusão. Todos os materias estão disponíveis na internet e são gratuitos.

Muitos parabéns! Que orgulho!


Parabéns Portugal!
Equipa BC1-BC2 ganha medalha de bronze. E deste modo conseguimos a segunda medalha para Portugal nesta edição dos Jogos Paralímpicos de 2016

Prémio Champalimaud


fonte: Público

 


Três dos premiados 2016

Um milhão de euros para distribuir por quatro cientistas que querem manter, regenerar e reparar as ligações no complexo circuito entre os nossos olhos e o cérebro. Christine Holt, Carol Mason, John Flanagan e Carla Shatz são os premiados.

Para que consiga ver estas palavras, algo de muito complexo acontece no seu cérebro numa fracção de segundo. É preciso que um complicado sistema com ligações, células, neurónios, proteínas funcione. Alguns estudos, desenvolvidos nas últimas duas décadas, têm conseguido explicar certos momentos desta enigmática viagem no cérebro que começa nos olhos e podem ser essenciais para novas terapias para problemas de visão e também para doenças neurodegenerativas. Quatro cientistas que conseguiram avanços importantes nesta área recebem esta terça-feira o Prémio António Champalimaud de Visão 2016 de um milhão de euros.

No desenvolvimento do embrião há células especializadas nos olhos que começam a enviar um fino cabo a partir do olho até ao cérebro que, no final, formará o nervo óptico. Quando falamos em nervo óptico parece que é uma só estrutura mas, na verdade, este nervo é feito de milhões de minúsculos axónios, os “cabos” nos neurónios que transmitem os impulsos nervosos a outros neurónios. Essas são as estruturas que levam a informação visual dos olhos até ao cérebro e que fazem com que sejamos capazes de ver.

A incrível viagem dos axónios
Durante a “instalação” deste complexo sistema de cabos e ligações, ainda no útero, os axónios passam por várias regiões cerebrais, viram à direita e à esquerda, passam por cruzamentos e rotundas até à meta – os alvos (sinápticos) no nosso cérebro.

“Uma enorme façanha de navegação” feita com muita precisão e que nos faz pensar que estes axónios têm uma espécie de GPS, como sublinha Christine Holt, investigadora na Universidade de Cambridge, do Reino Unido, e agora premiada. “O que estamos a tentar descobrir é como se orientam, o que é que guia estes axónios e os mantém no caminho certo para os alvos correctos”, resume a investigadora que adianta ainda que nos últimos 20 anos já se percebeu, por exemplo, que nesta viagem há algumas zonas importantes que atraem ou repelem os axónios. A investigação de Christine Holt debruça-se sobre os mecanismos (que podem ser moléculas) existentes nestas zonas e que guiam os axónios. “Se aquela molécula não estiver lá ou existir numa quantidade reduzida temos um problema grave de visão”, explica. A cientista também percebeu que o axónio é capaz de sintetizar novas proteínas em resposta a alguns sinais, revelando “uma impressionante capacidade de adaptação destas estruturas”.

Para já, os cientistas tentam perceber os mecanismos deste complexo sistema. Mas o objectivo é depois podermos interferir neste emaranhado de cabos e fios para corrigir problemas. “Se não soubermos como funciona o motor do carro não podemos repará-lo. Estamos a tentar perceber como tudo está montado e só depois vamos conseguir intervir. Esperamos que a nossa investigação venha a ter um impacto na reparação de danos causados por trauma, por exemplo. Outro aspecto será a possibilidade de intervir no campo da neuro-regeneração para doenças neurodegenerativas porque percebemos que alguns destes mecanismos que estamos a estudar são importantes para manter o axónio a funcionar depois de ele estar instalado e ligado”, refere Christine Holt ao PÚBLICO.

Os “semáforos”
Carol Mason, outra das vencedoras do prémio, também investiga o desenvolvimento do sistema visual na Universidade de Columbia, Estados Unidos. O seu trabalho centra-se sobretudo num momento especial da instalação deste sistema chamado “quiasmo óptico” e que, de forma simplista, consiste numa zona em que os axónios formam umas rotundas e um cruzamento no nosso cérebro.

“Para conseguirmos ver todo o campo visual, metade das células nervosas de um olho passam para o outro lado do cérebro no quiasmo óptico e a outra metade cresce para o mesmo lado do cérebro. O que estudamos é a forma como as células nervosas fazem esta navegação dual, ou seja, cruzam ou não cruzam o quiasmo óptico. Percebemos que há sinais no quiasmo óptico que funcionam quase como semáforos (que neste caso são moléculas) que dizem às células para atravessar ou não e que as células também têm receptores (moléculas) que interpretam estes sinais”, explicou ao PÚBLICO.

Em doenças como o glaucoma, em que assistimos à morte ou graves danos de células nervosas ou mesmo outro tipo de casos, como lesões traumáticas, acidentes vasculares cerebrais ou doenças neurodegenerativas, a grande questão é como fazer com que as células regenerem. “Uma maneira de estimular o crescimento de células nervosas no cérebro adulto poderá passar por restaurar a acção dos receptores identificados na fase de desenvolvimento embrionário [e que nessa etapa ajudam os neurónios a crescer]”, explicou ao PÚBLICO. “Conseguir que as células nervosas regenerem e restaurem as ligações no cérebro adulto é o sonho”, resume.

A maquinaria molecular

John Flanagan, que trabalha na Universidade de Oxford, em Inglaterra, também está empenhado em esclarecer como todo o sistema é criado e ligado no cérebro durante o desenvolvimento embrionário. “Conseguimos identificar alguns mecanismos moleculares importantes que “dizem” às células quando crescer e que podem servir para resolver problemas no cérebro adulto”, diz ao PÚBLICO, adiantando que estes mecanismos são sinais extracelulares e que o próprio axónio da célula tem uma “maquinaria” que responde a esses sinais.

Carla Shatz é outra das cientistas premiadas mas que não está presente na entrega do milhão de euros do Instituto Champalimaud pois esta terça-feira recebe também o Prémio Kavli de Neurociência, ou seja, mais uma milhão de euros mas a dividir por três investigadores. A cientista da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que soma prémios e milhões, passou a carreira a tentar decifrar o que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, particularmente na região que recebe informação dos olhos. Entre outros avanços, descobriu que os neurónios expressam genes que antes se pensava serem exclusivos de células do sistema imunitário. A investigação de Carla Shatz e da sua equipa será relevante para esclarecer o funcionamento do cérebro e perturbações do desenvolvimento como o Autismo e a Esquizofrenia, mas também para perceber como é que o sistema nervoso e imunitário interagem.

Christine Holt, Carol Mason, John Flanagan e Carla Shatz têm muito em comum. Querem esclarecer o que se passa no cérebro durante o seu desenvolvimento para conseguirmos ver e, assim, perceber como podemos intervir quando surgem problemas na idade adulta. Escolheram o caminho feito de um emaranhado de "cabos" que parte dos olhos. Têm o mesmo sonho, a mesma visão. E agora têm também um milhão de euros para dividir.


 

Boas Notícias - Software português ajuda deficientes a usar computador

Boas Notícias - Software português ajuda deficientes a usar computador

domingo, 11 de setembro de 2016

Olá!
Desde já importa desejar a todos um bom ano de trabalho com todos os sucessos!
Beijinhos
Clara Monteiro


palavras de Alice Vieira...
"ELAS CHEGARAM agora junto de ti.
Elas pensavam que o mundo cabia inteiro nas paredes da sua casa, e que quem lá vivia eram os seus únicos habitantes. Terás de mostrar-lhes que não é verdade.
Elas têm poucas palavras para nomear o que as rodeia. Terás de as ajudar a encontrar as que faltam.
Elas vão ver o mundo com as cores que tu puseres em cada som e em cada gesto....
Elas vão olhar para ti, aprender o teu nome, chamar-te por tudo e por nada, geralmente por nada. Que é sempre tudo.
Vais mostrar-lhes como se vive com os outros, como se aceita quem não é igual a nós, tal como se aceita um desenho pintado com todas as cores do arco-íris.
Vais aprender a ter de lhes dizer muitas vezes “ não”, sem te deixares levar pelo seu beicinho irresistível.
Mas vais também dizer-lhes muitas vezes “sim” e sentir que é para ti que elas sorriem e estendem as mãos.
Vais levá-las ao jardim quando há sol, vais empurrar baloiços que chegam ao céu, vais assoar narizes cem vezes ao dia, vais fazê-las aprender a gostar de sopa, vais ler-lhes histórias e ensinar-lhes que todas as meninas têm direito a ser princesas, e todos os meninos têm direito a ser piratas das Caraíbas.
Elas vão ser, naquele pequeno universo diário, os filhos que tens em casa, ou na escola, ou não tens, ou esperas vir a ter mais tarde.
E por vezes podes sentir uns ligeiros remorsos por teres para elas o tempo que não tens para os teus.
Elas levam-te nos olhos quando à tarde as vêm buscar. E esperas que te levem também no coração.
Elas vão acreditar em ti como acreditam nas fadas e no Pai Natal.
Elas vão pôr-te os nervos à flor da pele e fazer-te esquecer, por vezes, o que aprendeste, e perder a paciência que sempre julgaste inesgotável.
Elas vão fazer-te suspirar pela hora do regresso a casa, vão fazer-te levar muitas vezes as mãos à cabeça e proferir intimamente palavras impronunciáveis. Porque elas são crianças. E porque tu és humana.
Resumindo: elas vão-te fazer feliz para o resto da tua vida."
Alice Vieira

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Despacho n.º 10909/2016 - financiamento dos produtos de apoio a pessoas com deficiência.

Despacho n.º 10909/2016, de 8 de setembro, determina o financiamento dos produtos de apoio a pessoas com deficiência.
São considerados produtos de apoio os produtos, dispositivos, equipamentos ou sistemas técnicos de produção especializada ou disponível no mercado destinados a prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar limitações na atividade ou as restrições na participação das pessoas com deficiência.

Novo ano letivo: saiba o que vai mudar

O ano letivo arranca esta sexta-feira, embora a maioria das escolas só receba os alunos na próxima semana. Tutores, provas de aferição e inglês no 4.º ano são algumas das novidades deste ano.

http://observador.pt/2016/09/08/novo-ano-letivo-saiba-o-que-vai-mudar/

"Construir um currículo que potencia a inclusão"

Secretário de Estado da Educação diz ao DN que prioridade do governo é Plano para a promoção do Sucesso Escolar. Fala também da colocação de professores e de alunos com necessidades especiais

http://www.dn.pt/portugal/interior/joao-costa-construir-um-curriculo-que-potencia-a-inclusao-5379705.html