sexta-feira, 29 de abril de 2016

Projeto cria blocos de montar em braille para ajudar na alfabetização de crianças cegas


Em conjunto com a agência Lew’Lara\TBWA, a Fundação lançou a campanha Braille Bricksque transforma os blocos de montar em um alfabeto completo em braille. A ferramenta busca estimular a criatividade e auxiliar na alfabetização de crianças com deficiência visual.
Hoje, o brinquedo para alfabetização inclusiva já está sendo usado por cerca de 300 crianças na Fundação Dorina Nowill e em outras dezenas de instituições. Agora, a campanha busca convencer os fabricantes de brinquedos a produzir os Braille Bricks para crianças do mundo inteiro através da campanha #BrailleBricksForAll.
Espia só a ideia em funcionamento:
Para apoiar a campanha, basta acessar o site do projeto e enviar sua mensagem através das redes sociais no campo específico para isso. Você também pode acompanhar todas as novidades sobre o assunto através do Twitter e do Facebook da campanha.
BraileBricks 03
BrailleBricks Amizade
Braille Bricks Letra02
BrailleBricks01
Alfabeto Braille
Fotos: Divulgação
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Como se faz a VISÃO braille



Depois de uma interrupção de alguns anos, a VISÃO braille volta a circular e, desta vez, acompanhada da VISÃO JÚNIOR. Contámos-lhe aqui os processos, antigos e precisos, da transcrição do alfabeto romano para o braille.
Apesar de todas as inovações tecnológicas, que facilitaram o acesso dos invisuais á informação, o papel ainda é querido e procurado. Daí que tenha regressado a parceria da VISÃO com a Santa Casa da Misericórdia do Porto, para o regresso à circulação da edição em braille da revista.

“Recebíamos muitas solicitações para reativar esta publicação”, explicou João Belchior, diretor do CPAC - Centro Professor Albuquerque e Castro, onde funciona a gráfica especializada na produção de materiais braille. Debaixo da alçada da Misericórdia do Porto, este departamento tem já um longo espólio de edição e, nos últimos anos, tem investido também na produção de materiais infantis de dupla leitura, que podem ser usados por norma visuais e por cegos. Criaram também revistas próprias, como a Enigma, de passatempos para cegos.

E agora, de novo, a VISÃO, mais a sua extensão JUNIOR. A primeira terá 950 exemplares por edição e será de periodicidade mensal. A segunda andará pelos 750 exemplares e será publicada de dois em dois meses. A maioria estará disponível em várias instituições e bibliotecas nacionais. Mas cerca de um terço circulará por 34 países diferentes, nomeadamente os países de expressão portuguesa.

Bernardino Pacheco foi o nosso guia nesta viagem à gráfica que transcreve e imprime cerca de 80 páginas braille com oito artigos da VISÃO.


1. SELECIONAR OS ARTIGOS E TRANSCREVER
Há 27 anos que Teresa Mesquita faz a transcrição para os seis pontos do alfabeto braille, que conhece de cor e salteada. Vai teclando com as duas mãos, de modo a passar as palavras do papel para as placas de alumínio, já dobradas à medida. Socorre-se da ajuda de uma máquina muito antiga, que Bernardino Pacheco, o responsável gráfico, assegura ser única no país. Quando se engana, Teresa tem de apagar o erro com martelo e punção, duas ferramentas de apoio. Com este processo, a VISÃO demora oito ou nove horas a imprimir, quando através de um processo informático demoraria 15 dias.

2. REVISÃO
Já depois de transcrito, o artigo é lido várias vezes, corrigindo erros e omissões. Pelo menos uma vez, a revisão é feita em simultâneo a partir do papel e do braille, para que se faça o confronto e fique assegurado que não falta nada. Se houver correções a fazer, o processo volta à chapa de alumínio e de novo à revisão. António Santos, invisual, revê textos há 33 anos (tem 58). Dá-lhe gozo o que faz, porque sempre gostou muito de ler. Também já lê muito do que está no digital, com uma aplicação do telemóvel que lhe lê de viva voz os artigos.

3. IMPRESSÃO
A máquina, data de 1972, mas “continua a ser altamente funcional”, como diz Bernardino Pacheco. Foi adaptada para braille, com ausência de tinta, para que a pressão sobre as chapas consiga o relevo necessário do alfabeto braille no papel, sem furar. O papel é especial, com uma gramagem superior ao normal.

4. DOBRAGEM E MONTAGEM
As folhas são dobradas, manualmente. São depois colocadas numa mesa grande em montes que correspondem a um número de páginas. E, de seguida, ordenadas folha a folha, até ao nº 80, a totalidade de páginas que geralmente tem a VISÃO braille. Por vezes, é preciso uma dezena de pessoas para fazer este trabalho tão minucioso e cuidado, para que a VISÃO chegue aos seus leitores em condições impecáveis. Só depois é agrafado e devidamente embalado em plástico de bolhas, seguindo para a distribuição, feita gratuitamente pelos CTT.
fontesapo.pt
 

Cinco aplicativos inovadores para cegos | Mente e Cérebro | Editora Segmento

Cinco aplicativos inovadores para cegos | Mente e Cérebro | Editora Segmento

sábado, 23 de abril de 2016

180 alunos com Necessidades Educativas Especiais participaram em Mini-Olimpíadas

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Teve lugar hoje as mini-olimpíadas para alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) das escolas do 1º, 2º e 3º ciclo e secundário do concelho de Braga.
A iniciativa decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo da Universidade do Minho, no Campus de Gualtar, no âmbito da ‘Educação Inclusiva’. No decorrer da atividade, os alunos efetuaram seis provas: vaivém com obstáculos, lançamento de bola medicinal (2kgs), saltos steps, lançamento do peso, corrida de velocidade e estafetas.
Para além das referidas provas, os 180 alunos oriundos das escolas de Braga tiveram também a oportunidade de experimentar a modalidade do voleibol sentado, assistir a uma demonstração do grupo APD, bem como partilhar e auscultar o testemunho e as experiências do Embaixador e Campeão Mundial, Lenine Cunha, acompanhado pelo presidente do Comité Paralímpico, Humberto Santos.
Lídia Dias, vereadora da educação da Câmara Municipal de Braga, sublinhou que é essencial fomentar a inclusão e que a prática da atividade física é a ‘ferramenta ideal’ para esse feito. “Independentemente da complexidade das necessidades de cada um, todos são importantes e o respeito pela diversidade humana e pela individualidade de cada um são os alicerces de uma educação para todos”, afirmou, referindo ainda que a inclusão é um direito que possibilita que todos ocupem o seu espaço na sociedade.
O evento, de natureza lúdico-pedagógico e desportivo, é realizado pelo Município de Braga, em colaboração com os parceiros sociais, a Cooperativa para o Desenvolvimento Psicossocial de Crianças com Necessidades Educativas Especiais (Coop21) e o Instituto Nacional de Reabilitação (INR).

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Primeiro Balcão da Inclusão da Rede Nacional Inaugurado em Lisboa

Primeiro Balcão da Inclusão da Rede Nacional Inaugurado em Lisboa: As Secretárias de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, e da Segurança Social, Cláudia Joaquim, Inauguraram a Rede Nacional de Balcões da Inclusão, com a Abertura Do...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Descobrir a história e o património de Tentúgal pelo tacto




Foi uma experiência diferente, de descoberta e de emoções, para visitantes e também para os “guias”. «Um exercício que nos ajudou, a nós próprios, a fazer novas descobertas sobre Tentúgal», sintetiza Olga Cavaleiro, responsável da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal, a propósito da visita que um grupo de associados da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal efectuou a Tentúgal, com o propósito de descobrir a história, o património e a gastronomia da vila. Uma experiência pioneira, na cadência das visitas guiadas que a confraria iniciou há cerca de seis anos e que representou, salienta Olga Cavaleiro, um «desafio para os confrades», que se empenharam na sua preparação, «procurando valorizar todos os outros sentidos, além da visão». Um plano gisado para «um grupo pequeno», que começou na Igreja da Misericórdia.

O perfume do mar: a história de Toinho, um menino cego


Adoramossssss dar a dica desses livros pensados para crianças. Falar de forma simples e educativa sobre assuntos que são importantes, como as diferenças decorrentes de doenças e deficiências, é fundamental. Sempre aplaudimos e divulgamos essas iniciativas.
O livro que queremos mostrar para vocês hoje é “O perfume do mar” que conta a história de Toinho, um menino cego. 
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Sinopse: Para Toninho, cada som traz um perfume, cada emoção tem um perfume. Ele não enxerga com os olhos, mas vê o mundo de um jeito especial. Os pais de Toninho são separados e adoram surpreendê-lo com presentes imateriais. Uma história dividida em três partes: olhar de filho, olhar de mãe e olhar de pai. Uma história com o perfume e o tamanho do mar.
Para quem curtiu essa obra e quer comprar o seu: clica aqui.
Fizemos um sorteio de um exemplar dado pela Editora Elementar!!! Quem quiser ver o resultado clica aqui.
Recebemos essa indicação de uma leitora, Maria Antonia Silva. Obg, Maria!!! 
Título: O perfume do Mar | Autoria:  Jonas Ribeiro
Ilustrações: Mateus Rios| Editora: Editora Elementar

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Despacho normativo n.º 1-H/2016, o Ministério da Educação altera os artigos 3.º, 6.º, 8.º, 9.º, 18.º, 19.º, 20.º, 22.º, 23.º, 25.º e 26.º do Despacho Normativo n.º 7-B/2015, de 7 de maio de 2015, que determina os procedimentos da matrícula e respetiva renovação.

"as turmas com alunos com necessidades educativas especiais continuam a ser constituídas por 20 alunos, incluindo o máximo de dois com necessidades educativas especiais cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique. No entanto, acrescenta-se que a redução de grupo prevista acima fica dependente do acompanhamento e da permanência dos alunos com necessidades educativas especiais no grupo em pelo menos 60 % do tempo curricular (cf. n.º 3 dos art.º 18.º, 19.º e 20.º)."

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Governo vai criar balcões de atendimento só para pessoas com deficiência

Medida é uma entre várias que Portugal levou ao Comité das Nações Unidas dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que está a avaliar a situação portuguesa nesta área.
A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência chefiou a delegação portuguesa a Genebra DANIEL ROCHA (ARQUIVO)
A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência chefiou
a delegação portuguesa a Genebra DANIEL ROCHA (ARQUIVO)

A criação de balcões de atendimento especializados em questões de deficiência, contratação de intérpretes de língua gestual no Serviço Nacional de Saúde ou medidas fiscais mais vantajosas são algumas das propostas que o Governo quer implementar nos próximos anos.

As medidas surgem na sequência da primeira avaliação de Portugal pelo Comité das Nações Unidas dos Direitos das Pessoas com Deficiência à implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Portugal está sob avaliação e na terça-feira e hoje teve lugar, em Genebra, na Suíça, a primeira sessão de avaliação, já que esta é a primeira vez, desde a ratificação da convenção em 2009, que Portugal é submetido a este processo de monitorização.

A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, que chefiou a delegação portuguesa, anunciou que "Portugal está fortemente empenhado em garantir a mais elevada protecção de todos os direitos humanos".

Nesse sentido, sublinhou que é intenção do Governo lançar para os próximos anos uma série de medidas, sendo uma dessas medidas os Balcões da Inclusão, ou seja, postos de atendimento especializados em questões da deficiência que estarão disponíveis em todos os serviços da Segurança Social.

Por outro lado, pretende contratar intérpretes da língua gestual para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), bem como criar medidas fiscais mais vantajosas para as pessoas com deficiência, além do lançamento do sistema de apoio à vida independente.

De acordo com a secretária de Estado, outra das prioridades "para os próximos meses" é a regulamentação do Código do Trabalho, com vista a uma promoção da justiça no trabalho para as pessoas com deficiência.

Ana Sofia Antunes frisou que a inclusão de quotas para pessoas com deficiência na administração pública está regulamentada por lei desde 2001, faltando, no entanto, que seja uma realidade.

Defendeu, nesta matéria, que a administração pública seja um exemplo para que o regime de quotas possa ser alargado ao sector privado.

De acordo com a governante, a protecção das pessoas com deficiência é uma preocupação central do sistema de segurança social, frisando que existem várias prestações pecuniárias com vista a proteger crianças, jovens e adultos com deficiência, quer de carácter contributivo, quer não contributivo, que são complementadas por uma rede de estabelecimentos e serviços com respostas sociais dirigidas especificamente a estas pessoas.

Ana Sofia Antunes reafirmou que é intenção do Governo lançar várias medidas "verdadeiramente promotoras de inclusão", mas que para esse objectivo ser concretizado é preciso conhecer a realidade das pessoas com deficiência, saber onde estão e "o que é necessário para melhorar a sua situação".

Revelou que o Governo está a preparar um Livro Branco que faça um retrato da situação actual e do qual irá resultar a Agenda Nacional para as Pessoas com Deficiência, medida a implementar durante a actual legislatura.

Apesar das várias medidas anunciadas, a secretária de Estado admitiu que é necessário melhorar o regime de protecção, adiantando que este está em fase de revisão e tem três objectivos essenciais: melhorar a protecção social, retirar as pessoas com deficiência da situação de pobreza e promover a empregabilidade.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O regime de avaliação e certificação das aprendizagens e os alunos com necessidades educativas especiais

A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na redação atual, obedece ao disposto nos números anteriores, de acordo com a especificidade do currículo do aluno. Assim, os alunos com currículo específico individual a frequentarem o 1.º ciclo do ensino básico passam a ter uma informação da avaliação sumativa com uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente.
Os alunos com currículo específico individual a frequentarem os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico passam a ter uma informação da avaliação sumativa expressa numa escala de 1 a 5 em todas as disciplinas ou áreas disciplinares. 
Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, abrangidos pelo disposto nas alíneas a), b), c), d) e f), do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na redação atual, realizam as provas de aferição, as provas finais de ciclo e as provas de equivalência à frequência, podendo usufruir de condições especiais de realização de provas, ao abrigo da legislação em vigor.
Cabe igualmente ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de educação, decidir sobre a realização das provas de aferição pelos alunos  com currículo específico individual, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na redação atual.
Os alunos com currículo específico individual, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na redação atual, não realizam as provas de final de ciclo do 9.º ano de escolaridade.
Em benefício da integração do aluno e do seu progresso escolar, a escola pode promover outras ofertas específicas que apelem à diversidade, adaptadas ao perfil dos alunos, sem prejuízo da abertura de turmas de percursos curriculares alternativos, programas integrados de educação e formação e cursos de educação e formação. Para tal, devem os serviços de orientação vocacional acompanhar o aluno na seleção da oferta educativa mais adequada ao seu perfil.

Como disposição transitória, no ano letivo de 2015-2016, à avaliação das aprendizagens a realizar até ao final do 3.º período, aplica-se, com as devidas adaptações, o disposto no Despacho normativo n.º 17 -A/2015.
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terça-feira, 5 de abril de 2016

Facebook usa inteligência artificial para ajudar cegos a compreender fotos

O Facebook estreou hoje uma funcionalidade que produz legendas automaticamente para ajudar cegos compreenderem o que mostram as fotos inseridas na maior das redes sociais. Por enquanto, a ferramenta apenas funciona em inglês.

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Um cego não vê. Mas ouve. E é pelos ouvidos que poderá ter uma noção daquilo que não consegue ver. Há muito que é conhecido este princípio da compensação. O Facebook retomou-o e juntou-lhe inteligência artificial. Hoje, a a maior das redes sociais fez saber que as imagens dos utilizadores vão passar a conter legendas produzidas automaticamente por uma plataforma de inteligência artificial que permitirá a cegos ou com visão limitada ter uma ideia das imagens que não podem ver. Por enquanto, é apenas um exclusivo para utilizadores com dispositivos iOS. Em breve, deverá chegar ao Android.
A solução tem vindo a ser desenvolvida nos últimos cinco anos – e tem constado nos roadshows que a Facebook tem feito em diferentes eventos com o propósito de mostrar ferramentas vindouras.
Na Web Summit, realizada em novembro na Irlanda, foi possível ver como a plataforma da Facebook já reconhece, em frações de segundos, pessoas, animais, lugares, objetos ou situações e conceitos. De acordo com a The Verve, a nova ferramenta recorre a técnicas de aprendizagem máquina – e depois procede à leitura, em voz sintetizada, das legendas produzidas a partir da análise das imagens.
No iOS, é usada a funcionalidade VoiceOver para a leitura das legendas.
Os responsáveis do Facebook admitem que o projeto ainda pode beneficiar de algumas expansões. Por enquanto, a solução apenas funciona em inglês. As legendas apenas são publicadas quando há um grau de certeza acima de 80%

Professor cego mostra em livro como ensinar física para quem não enxerga


Eder Camargo pesquisa formas não visuais de ajudar no ensino da matéria.
Ele perdeu visão aos 9 anos e hoje tem pós-doutorado pela Unesp.


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Programador cego desenvolve app para ajudar invisuais



Saqib Shaikh, programador da Microsoft, é cego desde os sete anos. Agora, usou as suas competências para criar uma aplicação que ajuda pessoas com o mesmo problema de visão a interpretar o ambiente em seu redor.

Saqib, que reside em Londres e trabalha na Microsoft há 10 anos, é o mentor da Seeing AI, uma aplicação para smartphones e óculos inteligentes capaz de narrar ao utilizador aquilo que se passa à sua volta.

Através da Seeing AI, o utilizador pode identificar as pessoas com quem está a conversar, com a aplicação a revelar o sexo do interlocutor, sendo que a app também consegue ler as expressões faciais indicando o estado emocional das pessoas (se estão a sorrir ou se estão tristes, por exemplo).

A aplicação, que ainda não está disponível ao público, também guia, por exemplo, o utilizador na hora de fotografar o menu de um restaurante para, de seguida, ler em voz alta as opções disponíveis.
"Adoro fazer coisas que melhorem a vida das pessoas e sempre sonhei desenvolver uma aplicação que nos dissesse o que se passa à nossa volta", conta Saqib no vídeo divulgado pela Microsoft.

"Sei que esta solução parece ficção científica, eu nunca pensei que isto fosse possível, mas a inteligência artificial está cada vez mais evoluída e penso que isto é apenas o princípio", garante.

A aplicação foi desenvolvida com as ferramentas de inteligência artificial da Microsoft Cognitive Services, uma divisão da empresa que desenvolve "aplicações com algoritmos poderosos utilizando apenas algumas linhas de código. As aplicações são compatíveis com vários dispositivos e plataformas como iOS, Android e Windows", explica a empresa. E são mais fáceis de configurar.

domingo, 3 de abril de 2016

Estudantes criam aplicação para invisuais andarem de autocarro | P3

Estudantes criam aplicação para invisuais andarem de autocarro | P3: O objectivo é auxiliar as pessoas cegas e amblíopes na utilização nos vários percursos disponibilizados pelos autocarros urbanos no centro histórico de Viana do Castelo

sábado, 2 de abril de 2016


Hoje, dia da consciencialização para o autismo, é dia de vestir roupa azul. E azul porquê? Porque a maioria dos autistas são do sexo masculino, daí o azul.


A constituição de turmas e os alunos com necessidades educativas especiais

O Conselho Nacional de Educação publicou o relatório "Organização escolar: as turmas" onde, pelo meio de muita informação, se destaca o seguinte trecho sobre a problemática da constituição de turmas e da contingência do número de alunos com necessidades educativas especiais (NEE).

Estudantes criam aplicação para invisuais andarem de autocarro | P3

Estudantes criam aplicação para invisuais andarem de autocarro | P3: O objectivo é auxiliar as pessoas cegas e amblíopes na utilização nos vários percursos disponibilizados pelos autocarros urbanos no centro histórico de Viana do Castelo