sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Cegos ainda se debatem com muitos obstáculos"

Quatro perguntas:
1. O que levou a ACAPO a aderir a este projecto?
Para a ACAPO, tudo o que são projectos que ajudem a melhorar a mobilidade e segurança dos cegos e das pessoas com baixa visão são para nós muito importantes. Daí, também, termos aderido a este projecto.

2. Que problemas têm, ao nível da mobilidade, no dia-a-dia?
Hoje em dia, os cegos ainda se debatem com inúmeros problemas. Desde postes no meio do passeio a caixotes do lixo que parecem colocados de forma quase aleatória, os buracos e os carros em cima do passeio, a falta de mais sinalização sonora, passeios rebaixados nas passadeiras. São muitos os problemas.

3.Com que outras dificuldades se deparam diariamente?
Desde logo o acesso aos programas de televisão, era preciso mais audiodescrição e tradução, nos noticiários, por exemplo, das declarações em línguas estrangeiras. Depois, e isso é cada vez mais importante, as boxes de cabo, que são inacessíveis para os cegos. Além disso, há ainda muitos sítios da própria administração pública que ainda não cumprem as regras de acessibilidade.
4. Ainda falta muita informação para cegos?
Sim... Outra das questões que temos levantado é junto das editoras, que não publicam livros acessíveis a cegos.

GPS-áudio vai ajudar cegos a guiarem-se nas ruas


Equipa de investigadores juntou várias tecnologias num único projecto e quer criar guia computorizado a baixo preço
Pequenos avisos sonoros ou curtas mensagens vocais que avisam da presença de uma passadeira, de um buraco no passeio ou da aproximação a um edifício público. Estas são algumas utilizações do Blavigator, um sistema portátil de auxílio à deslocação na rua de cegos que está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores do Grupo de Investigação em Engenharia do Conhecimento e Apoio à Decisão (GECAD), do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), provenientes de várias outras unidades de investigação (ver texto secundário).
O sistema funciona como um misto de GPS e avisos sonoros de aproximação a obstáculos - semelhantes aos que existem em alguns veículos. Orçado em 80 mil euros, financiados pela Fundação Ciência e Tecnologia, "o Blavigator será um dispositivo de pequena dimensão, uma espécie de PDA, que permitirá dar informação aos cegos, em áudio se a pessoa assim o pedir". Segundo João Barroso, um dos elementos da equipa, "o sistema pode também emitir vibrações que darão indicação ao utilizador sobre para onde deve virar ou se está a sair do percurso estabelecido".
O desenvolvimento e construção do interface arranca em Janeiro de 2011 e a equipa conta "ter um primeiro protótipo um ano depois, no início de 2012". "É um auxílio barato e fiável para a navegação dos cegos" e que "poderá ser facilmente montado por um técnico", salienta João Barroso. "O sistema será muito leve, robusto, fácil de colocar e transportar e nunca se tornará um obstáculo na locomoção", assegura.
O Blavigator é o resultado de vários módulos desenvolvidos no âmbito do GECAD. Segundo João Barroso, "o que está a ser feito agora é a integração num único protótipo". O projecto terá várias tecnologias, como o sistema de informação geográfica, GPS, identificação por rádio frequência (RFID) e a visão por computador, com o intuito de detectar obstáculos e transmitir essa informação ao utilizador.
As informações são provenientes de autarquias, entidades públicas e privadas, e serão carregadas para um sistema gerido centralmente. O utilizador apenas terá de as descarregar para o seu interface. Entre as informações encontram-se as localizações de passadeiras, edifícios e respectivos serviços, ajudando à detecção de obstáculos a uma distância de dois ou três metros. "Ao chegar junto à entrada de um edifício, por exemplo, o cego pode solicitar a listagem dos serviços ali instalados", salienta João Barroso.
Embora não seja um projecto inédito, a equipa ressalva que o equipamento terá uma grande vantagem: o preço. "Um dos objectivos é que chegue ao mercado com um custo inferior a 400 euros", diz o também docente na Universidade de Trás- -os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Embora o objectivo seja construir um aparelho que guie os cegos nas suas deslocações diárias, João Barroso frisa que o sistema não se pode tornar ele próprio um obstáculo. Assim, a interacção com o utilizador será baseada num mínimo de perguntas e instruções simples de forma a não perturbar a navegação com a bengala, nem distrair a atenção do som ambiente. "É preciso não esquecer que os cegos têm os outros sentidos mais desenvolvidos e, por isso, o Blavigator não o pode distrair do que o rodeia", conclui João Barroso.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Candidaturas abertas - Prémio BPI Capacitar


Estão abertas até 8 de Abril de 2010 as candidaturas ao Prémio BPI Capacitar, no valor global de 500 000 euros.

Este Prémio foi instituído pelo BPI, no âmbito da sua política de responsabilidade social, que visa apoiar projectos da sociedade civil portuguesa que promovam a melhoria da qualidade de vida e a integração social das pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade permanente.

Todas as instituições privadas sem fins lucrativos com sede em Portugal, e cujos projectos envolvam intervenções em território nacional, poderão participar no Prémio BPI Capacitar, que atribuirá um primeiro prémio até € 200.000 e distinções até € 50.000 cada, aos projectos que pela sua inovação e intervenção na sociedade mais se destacarem.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fenprof responsabiliza ex-ministra da Educação:Docentes colocados sem nexo


Há professores sem especialização e outros que nunca deram aulas a serem colocados pelo Ministério da Educação no acompanhamento de alunos com necessidades educativas especiais. A denúncia é da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que responsabiliza a ex-Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, por ter adoptado a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, afastando dessa forma cerca de 16 mil alunos da Educação Especial. Para Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, é urgente a alteração da lei, bem como do regime de colocação de professores da Educação Especial.
"Na oferta de escola há muitos professores colocados sem qualquer tipo de experiência com alunos, que nunca deram aulas, e muitos sem qualquer tipo de formação para a Educação Especial", afirmou Mário Nogueira, dando conta de que os professores existentes nos quadros "apenas permitem dar resposta a metade das necessidades, levando a que as escolas recorram a destacamentos e ofertas da escola". Segundo a principal estrutura sindical dos professores, em 2008/09 foram afastados da Educação Especial cerca de 16 mil alunos com necessidades educativas especiais. "A responsabilidade é toda da antiga equipa ministerial, que entendeu que a Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF) é a única forma de sinalizar estes miúdos", acusou Mário Nogueira.
O secretário-geral da Fenprof alertou ainda para o facto de nas escolas secundárias não existirem quadros para a Educação Especial, problema que urge resolver e para o qual o gabinete de Isabel Alçada deve encontrar uma solução, alterando a legislação em vigor e realizando um novo concurso de colocação de professores no próximo ano.
"Este decreto-lei não pode voltar a ser aplicado no próximo ano lectivo", afirmou Mário Nogueira, reconhecendo, porém, que a CIF "possa ser utilizada como uma das formas de sinalização de alunos".
PORMENORES
FORMAÇÃO PRIVILEGIADA
O Ministério da Educação garante que na colocação de professores para apoiar alunos com necessidades especiais é privilegiada a experiência na área, quando não existam docentes com formação.
MENOS 16 MIL ALUNOS
Quase 50 mil alunos do básico (49 877) – 3,9% de um universo de 1,28 milhões – frequentavam o Ensino Especial em Junho de 2008. O balanço mais recente dá conta de apenas 33 891 (2,85%) entre 1,24 milhões.
SÓ DOIS POR CENTO
Portugal só dá apoio a dois por cento dos alunos, quando a média internacional varia entre 8 e 12 por cento. Dos alunos que frequentam o ensino especial, 31 776 estão integrados em escolas normais e 2115 são em estabelecimentos públicos especializados.
4779 DOCENTES
Este ano lectivo existem 4779 docentes do grupo de recrutamento da Educação Especial, além de 1289 técnicos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Workshop Inclusão e Acessibilidade"

O CRTIC promove em conjunto com a CNOTINFOR o "Workshop Inclusão e Acessibilidade" no dia 3 de Março na EB 2,3 Aranguez em Setúbal.Agradecemos a divulgação do Workshop junto dos interessados.
O link para a formalização das inscrições é: http://formacao.cnotinfor.pt;
A inscrição só estará completa após o pagamento da inscrição de 25,00 € e envio à Cnotinfor do respectivo comprovativo (devidamente identificado).
As inscrições estão abertas até dia 26 de Fevereiro.

4º Sábado especial "Orientação e Mobilidade:da linha ao espaço"

O Gabinete de Acompanhamento à Educação Especial da DREN continua a desenvolver o programa de formação ‘Sábados Especiais’ para responder às necessidades especiais de encontro, partilha e reflexão de todos os que se envolvem na Educação Especial.
O próximo Sábado Especial é dedicado ao domínio sensorial da visão, sob o título «Orientação e Mobilidade:Da linha ao espaço» a decorrer na Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, no Porto, no dia 13 de Março de 2010. A formação será da responsábilidade de Filipe Soares.
As inscrições estão abertas até 7 de Março, sujeitas ao número limite de 20 participantes e aos critérios divulgados.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Estrabismo afecta 3% das crianças


As crianças e jovens até aos 20 anos estão impedidos de colocar lentes intra-oculares: "Os problemas de olhos, como a miopia, costumam aparecer entre os 6 e os 16 anos, na idade escolar, altura em que a graduação vai aumentando. Só começa a estabilizar na idade adulta", explica a oftalmologista Conceição Lobo Fonseca.
A miopia é, aliás, a par do astigmatismo e da hipermetropia, a disfunção ocular mais comum na infância. No entanto, existem doenças do foro oftalmológico que aparecem quase em exclusivo nas crianças. É o caso do estrabismo, ou desalinhamento dos olhos , que atinge cerca de 3% das crianças portuguesas.
Outro problema são as cataratas hereditárias ou congénitas, a principal causa de cegueira nas crianças até aos dois anos. Na origem desta problema podem estar traumatismos no olho, diabetes, insuficiência renal, intoxicações, alguns medicamentos ou doenças durante a gravidez, como a rubéola.
O glaucoma congénito também tem uma incidência especial entre os mais novos. É um problema raro, que pode ser hereditário, e é causado pelo desenvolvimento incorrecto do sistema de drenagem do olho antes do nascimento, que leva ao aumento da pressão intra-ocular e provoca danos no nervo óptico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% das crianças a nível mundial têm problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos, que podem tornar-se irreversíveis e afectar a aprendi- zagem, a integração e até mesmo o comportamento. Os médicos aconselham, por isso, os pais a levar os filhos a uma consulta de oftalmologia logo nos primeiros anos de vida.
Semicerrar os olhos, tonturas, enjoos, olhos vermelhos e dores de cabeça poderão ser alguns dos sinais de que a criança está a precisar de óculos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

ENCONTROS DE PAIS 2010

Este é já o terceiro ano em que se realizam os Encontros de Pais que se dirigem a pais de crianças/jovens com problemas de comportamento ou que sintam dificuldade em gerir o comportamento dos seus filhos.
Segundo os questionários de avaliação dos encontros anteriores os pais consideraram que os aspectos mais positivos foram a troca de experiências com outros pais e o aprofundamento do seu conhecimento em relação à temática, através de momentos práticos onde puderam aprender a lidar melhor com alguns dos comportamento dos seus filhos.
Mais uma vez estes três encontros têm como objectivo:
1) Esclarecer questões sobre a Perturbação de Hiperactividade e de Défice de Atenção e os comportamentos-tipo nas diferentes fases de desenvolvimento.
2) Apresentar e treinar estratégias a serem utilizadas em contexto Familiar.
3) Apresentar e treinar estratégias a serem utilizadas em contexto Escolar e na gestão em casa de tarefas escolares.

Datas dos Encontros:
1º Encontro: 27 de Fevereiro de 2010 -14H–17h - “Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção (PHDA) e problemas de comportamento.”
2º Encontro: 27 de Março de 2010- 9h30–13h - “PHDA e intervenção em contexto familiar.”
3º Encontro: 24 de Abril de 2010- 9h30-13h - “PHDA e intervenção em contexto escolar.”

Local: Auditório CADIn- Edifício CADIn- Estrada da Malveira – 2750-782 Cascais
Dinamizadores: Técnicos do Núcleo dos Défices de Atenção/Hiperactividade e Problemas do Comportamento (CADIn).

Preços de inscrição:
1- Por cada Encontro:
1.1- Pais de (ou) utentes do CADIn – 30 Euros (preço por pessoa); Preço por casal - 50 Euros.
1.2 - Pais em geral – 45 euros (preço por pessoa); Preço por casal - 80 euros.
2- Para os três Encontros:
2.1- Pais de (ou) utentes do CADIn – 75 euros (preço por pessoa); Preço por casal – 135 euros.
2.2 - Pais em geral – 120 euros (preço por pessoa); Preço por casal – 225 euros.

Mais informações:www.cadin.net
214 858 241; 912540412
Inscrição através de congressos@cadin.net preenchendo a ficha de inscrição

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PALESTRA “O Autismo e as Tecnologias de Apoio”

Organização conjunta Centro de Recursos TIC para a Educação Especial de Mirandela e Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Foz Côa.
Data: 4/3/2010
Horário: 14:30 às 18:3
Local: Auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, Avanida Cidade Nova, 5150-564 Vila Nova Foz Côa.
A inscrição é gratuita e terá que ser feitas até ao dia 26/02/2010, enviada por E-mail para o CRTIC Mirandela; pode ainda ser entregue directamente neste Centro ou no Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Foz Côa.
A selecção far-se-á por ordem de chegada das respectivas inscrições.
Escola EB1 / JI Carvalhais – Localização do CRTIC –
Telefone: 278257059 – E-mail: crticmirandela@gmail.com

Lentes dentro dos olhos para deixar os óculos de vez


As lentes intra-oculares estão cada vez mais na moda, seja por razões de saúde ou de imagem. Utilizam-se nos casos mais graves, quando o laser não resolve.
Reinaldo Bartolomeu, de 31 anos, estava farto das lentes de contacto. "Colocá-las todos os dias de manhã e tirá-las à noite era um grande incómodo", explica. Mas sem elas, ou sem os óculos que usava quando chegava a casa, perdia grande parte da visão devido à miopia grave de que sofria desde criança. Há cinco anos pôs fim ao problema e a hábitos de toda a vida. Procurou um oftalmologista que lhe colocou dentro dos olhos lentes definitivas. "Hoje não me preocupo mais com o assunto. Ganhei qualidade de vida, além de melhorar a minha imagem", garante Reinaldo.
A colocação de lentes intra-oculares (através de uma pequena cirurgia que não exige internamento) pode ser feita em Portugal desde há 15 anos. Inicialmente era usada para tratar as cataratas e tornou-se também procurada para corrigir miopias graves, astigmatismo e hipermetropias elevadas - que não podem ser tratadas com laser (ver caixa ao lado). Mas, hoje, é cada vez mais usada por pessoas com problemas menos graves, para se verem livres de vez dos incómodos óculos. Os materiais mais compatíveis e maleáveis, com os preços a descer, devido à concorrência, têm ajudado ao aumento da procura.
"Estas lentes são seguras, adaptam-se a cada caso, e oferecem uma excelente qualidade de vida aos pacientes. São o futuro", admite Joaquim Murta, director do Serviço de Oftalmologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Este é dos poucos hospitais do País onde só muito recentemente se começou a fazer este tipo de intervenções comparticipadas para os casos de erros refractivos - as cirurgias às cataratas já se fazem nesta unidade de saúde há cerca de 15 anos. "Começámos há um ano a adquirir este tipo de lentes. Já colocámos algumas, mas ainda estão a decorrer concursos públicos para aumentarmos o stock", explica o responsável. Entretanto, a lista de espera aumenta, diz, sem, querer revelar números. "Há muitas pessoas que precisam ou querem colocar estas lentes", sublinha.
Há quem o faça por questões de saúde, mas muitos procuram este tipo de intervenção nas clínicas privadas por razões estéticas. "Há pessoas que colocam estas lentes quando têm pouca graduação, há quem o faça com menos de três dioptrias, não é por necessidade premente", admite. "O laser pode não ser recomendado nesses casos por razões médicas, mas a pessoa pode viver perfeitamente com os óculos", explica Joaquim Murta.
Nos casos graves em que as lentes são recomendadas - pessoas com intolerância às lentes de contacto ou que usam óculos com graduação muito elevada, esta solução "melhora significativamente a qualidade de vida".
Mas nem todos as podem colocar. A primeira condição é ter mais de 20 anos (ver texto ao lado). "Temos de ter a garantia de que a graduação está estável", explica a oftalmologista Conceição Lobo Fonseca, autora de alguns estudos sobre o assunto, acrescentando: "É necessário esperar dois a três anos e ver se as dioptrias não aumentam."
Já a idade-limite "pode ser estabelecida aos 60, quando se começa a ter outro tipo de problemas oculares como as cataratas", completa o oftalmologista Francisco Versteeg, da clínica I-Qmed, onde se fazem em média 20 intervenções destas por mês. Contudo, diz o clínico, a pessoa não pode ter problemas de saúde, como diabetes, ou outras patologias oculares mais graves.
A cirurgia a laser ainda é a primeira opção dos médicos, por ser "mais fácil e barata". A colocação das lentes é escolhida sobretudo para casos em que o laser não resulta. "O problema é que o laser tem limites, depende da espessura da córnea. É como se fosse uma escavação, e só posso escavar até certo limite, caso contrário fura-se o olho", explica Adriano Aguilar, da clínica oftalmológica ALM, que, enquanto faz dez cirurgias a laser por semana, põe dez lentes intra- -oculares por mês.
Uma cirurgia a laser a um olho custa perto de 600 euros numa clínica privada, mas uma lente intra--ocular pode chegar ao triplo: entre 1300 e 1600, dependendo se é progressiva ou não (tal como acontece com as lentes vulgares).
"Pode-se colocar-se uma lente monofocal, para corrigir a visão ao longe, mas neste caso a pessoa teria sempre de usar óculos para ver ao perto. Já as lentes progressivas, ou bifocais, são mais caras, mas permitem ver ao longe e ao perto", salienta Conceição Lobo Fonseca.
Depois de colocadas, são raros os casos em que são substituídas: "Só quando são substituídas por lentes para as cataratas. Se a graduação do olho aumentar, resolve--se com o laser", conclui Adriano Aguilar.

III Congresso Internacional de Literatura Infantil

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) – Pólo de Chaves, o Observatório de Literatura Infanto-Juvenil (OBLIJ) e a Câmara Municipal de Chaves vão realizar nos dias 14, 15 e 16 de Maio de 2010, o III Congresso Internacional de Literatura Infantil, subordinado ao tema “Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano”, conforme o folheto promocional que segue em anexo.O seu grande objectivo é promover uma reflexão pluridisciplinar no sentido de encontrar e fortalecer rumos conceptuais em relação às lendas e à sua reinterpretação junto das crianças, de forma a estimular nelas não só o gosto pela leitura, mas também pelo seu património cultural imaterial.
Tratando-se de uma acção acreditada pelo CONSELHO CIENTÍFICO - PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA para os Professores dos Grupos 100, 110, 200, 210, 220, 300, 320 e 330 (Nº de créditos: 1 [25 horas]; Registo nº CCPFC/ACC-57990/09),

Para mais informações clica aqui!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Divulgação - Acções de Formação ESE Porto

A Unidade de Apoio à Escola Inclusiva (UAEI) da ESE- Porto irá desenvolver, a partir de final do mês de Fevereiro, acções de formação em horário pós laboral.

Oficina de Formação (25 horas)Elaboração de Programas Educativos Individuais com base na avaliação por referência à CIF. Destinada a docentes de educação especial e outros profissionais da educação, do ensino regular e directores de turma, nesta oficina serão abordadas as novas exigências na elaboração dos Programas Educativos Individuais de acordo com o decreto-lei 3/2008.
Data de início: 22 de Fevereiro de 2010Data de fim: 10 de Maio de 2010Acção creditada com 2 créditos


Oficina de Formação (25 horas)Avaliação Transdisciplinar de Crianças. Destinada a educadores de infância, professores, e profissionais ligados à educação, esta oficina de formação visa desenvolver uma visão holística da criança (características, forças e necessidades) tendo em consideração a articulação entre os domínios cognitivo, sócio-emocional, sensório-motor e da comunicação/ linguagem.
Data de início: 13 de Abril de 2010Data de fim: 29 de Junho de 2010 Acção creditada com 2 créditos


Aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)Curso de formação (30 horas), destinado a profissionais da educação.
Data de início: 3 de Maio de 2010Data de fim: 28 de Junho de 2010Acção creditada com 1,2 créditos.

Nota: As datas propostas estão sujeitas a confirmação.
Para qualquer esclarecimento,via e mail ou pelo telefone 22 507 34 92.

Exposições


Recebi este convite do Centro Integrado de Apoio à Defeciência da Misericórdia do Porto que partilho com vocês.

A cerimónia decorrerá na Galeria dos Benfeitores, na Sede da Misericórdia do Porto, Rua das Flores n.º5, no dia 9 de Fevereiro, pelas 18 horas.


"O Braille em Portugal" - Biblioteca Nacional de Portugal
"O Braille na Misericórdia do Porto" - Centro Prof. Albuquerque e Castro - Edições Braiile.

Programa:
18h00 Cerimónia de abertura com a presença do Secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Prof. Valter Lemos. Breve alocução de:


Dr. Filipe Macedo
Provedor SCMP
Secretário de Estado
18h30 Momentos musicais da época de Louís Braille por Músicos Amigos do CIAD.